Buscar

Resumo ovogênese

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RE����
GA����GÊNE�� (OV��ÊNE��)
Introdução
Gametogênese é o nome dado ao
processo de formação de células
especializadas para produção de
gametas. Durante o processo, o
número de cromossomos é reduzido
pela metade, e tanto a forma quanto o
conteúdo da célula são alterados. Já a
ovogênese é a denominação de uma
sequência de eventos pelos quais se
formam os Gametas Femininos
(ovócitos), a partir das ovogônias
(células germinativas precursoras).
Sistema reprodutor feminino
Para melhor compreensão de tais
processos, é necessário o
conhecimento do sistema reprodutor
feminino. Este é composto por 2 (dois)
ovários, 2 (duas) tubas uterinas, útero,
vagina, genitália externa e glândulas
mamárias, no geral sua função está
relacionada a ovogênese e a produção
de hormônios esteróides (estrógeno e
progesterona), que por sua vez tem
como incumbência a regulação da
maturação do ovócito, ajudar a manter
a função reprodutiva do SRF e
características sexuais secundárias.
Fragmentando o sistema reprodutor,
encontra-se em todas as suas partes
peculiaridades específicas, as quais
irão ser apresentadas. A começar
pelos ovários, estes medem cerca de
3 a 5 cm, ambos são diferenciados em
esquerdo e direito, são cobertos por
uma cápsula de tecido conjuntivo
denso chamada Túnica albugínea. Em
sua região cortical observa-se os
folículos ovarianos com ovócitos e em
sua região medular tem-se tecido
conjuntivo frouxo - vascularizado.
As tubas uterinas, que medem cerca
de 10 a 18 cm de comprimento, são
compostas por quatro segmentos:
Intramural, istmo, ampola e
infundíbulo.
Em seguida, vê-se o útero, medindo
cerca de 7 a 8 cm, formado por 3
partes: Fundo, corpo e colo. No ser
humano e demais primatas, seu corpo
possui um formato semelhante ao de
uma pêra e é dividido em: Perimétrio,
miométrio e endométrio (que sofre
alterações durante o ciclo menstrual).
Pode assumir formatos diversos de
acordo com a espécie, pode ser duplo
ou bipartido em coelho e bicórneo em
porcas, vacas e éguas por exemplo.
Seguido do útero temos a vagina, um
órgão externo, composta pelo monte
de vênus (monte púbico), vulva
(grandes lábios e pequenos lábios) e
clitóris. A vagina possui o pH em 5,7 (
ruim para os espermatozóides) e o
líquido seminal alcalino, onde 90% dos
espermatozóides morrem.
E por último observa-se as glândulas
mamárias, que são exclusivas dos
mamíferos e possuem uma estrutura
de ramificação mais complexa do que
as demais glândulas da pele.
Ovogênese
Partindo então para a ovogênese, que
ocorre no ovário e é divida em três
períodos: Germinativo, de crescimento
e de maturação. O período
germinativo, nos vertebrados, ocorre
durante o período embrionário,
terminando logo depois no nascimento
(terceiro mês de vida). O período de
multiplicação é onde o epitélio
germinativo do ovário promove
sucessivas mitoses das ovogônias
(2n). No período de crescimento as
ovogônias (2n) aumentam de
tamanho, sofrem a primeira divisão da
meiose (Prófase I) e originam os
ovócitos I ou ovócitos primários. E por
fim, no período de maturação, que
geralmente acontece no início da
puberdade (Entre 11 e 15 anos),
ocorre a meiose I dos ovócitos
primários e dão origem a duas células,
uma maior (n) - ovócito II ou
secundário- e outra menor (n) (1º
glóbulo polar).
Durante a ovulação o ovócito II é
liberado e envolvido por uma capa de
material amorfo, a zona pelúcida, e por
uma camada de células foliculares, a
coroa radiada. Neste estágio o ovócito
secundário é liberado no estágio de
metáfase I e de meiose I, o ovócito II é
grande o suficiente para ser visível a
olho nu.
Os ovários de uma recém-nascida
contém até dois milhões de ovócitos
primários, durante a infância regridem,
de modo que, na puberdade, não
restam mais de 40 mil ovócitos I.
Desses, somente cerca de 400
passam pelo processo de maturação,
transformando-se em ovócitos
secundários e sendo liberados na
ovulação. Caso ocorra fecundação, o
ovócito II é fecundado e se torna um
óvulo, a meiose II se completa e um
segundo corpúsculo se forma.
Desenvolvimento dos folículos
ovarianos
Há cinco folículos ovarianos:
Folículos primordiais
São os mais abundantes, formados na
vida embrionária, localizados no córtex
do ovário e a cada ciclo menstrual um
entra em desenvolvimento.
Folículo primário
Ovócito I com apenas uma camada de
células foliculares pavimentosas, 25 a
30 folículos começam seu crescimento
e possui células foliculares cúbicas.
Folículo secundário
Possui uma camada granulosa e a
zona pelúcida.
Folículo terciário
Possui o Antro, Teca interna e Teca
externa.
Folículo maduro ou de Graaf
Já integra o Cumulus oophorus e a
Corona radiata.
Quando não ocorre a fecundação, o
corpo lúteo sobrevive entre 10 e 14
dias apenas, persistindo durante a
segunda metade do ciclo menstrual.
Por falta do LH, degenera e
desaparece por autólise, sendo seus
restos celulares fagocitados por
macrófagos. O local é, então, ocupado
por uma cicatriz de tecido conectivo
denso - o corpo Albicans.
Já quando ocorre a fecundação, o
corpo lúteo aumenta drasticamente, e
só entrará em regressão após o 5º ou
6º mês, e secreta progesterona até o
final da gravidez. No final da gestação
a placenta produz aproximadamente
10x mais progesterona que o corpo
lúteo.
Ciclo menstrual
O controle do ciclo menstrual é um
controle hormonal do hipotálamo, da
hipófise e do ovário. E integra três
ciclos: Ovariano, uterino e cervical.
Função dos Hormônios
I. FSH- Estimula o crescimento de
folículos ovarianos e a secreção
de estrógenos.
II. LH - Promove a formação do
corpo lúteo.
III. Estrógeno - Inibe a secreção
do FSH e estimula a secreção
do LH.
IV. Progesterona - Inibe a
produção do LH.
Ciclo ovariano
Compreende o desenvolvimento dos
folículos ovarianos, a maturação dos
ovócitos e a liberação do ovócito II.
Ciclo Uterino
Ocorre o aumento de estrógeno - Fase
proliferativa e primeira fase do ciclo
menstrual. E o aumento de
progesterona -Fase secretora e
segunda fase do ciclo menstrual.
Ciclo Cervical
Há controle do muco cervical, das
glândulas cervicais uterinas e ocorre a
mudança da viscosidade ao longo do
ciclo menstrual.
Ciclo estral
Mamíferos domésticos e silvestres não
apresentam menstruação (a cadela
apresenta esse tipo de ciclo). O ciclo
estrial pode ser classificado em
Monoestrial e Poliestrial. Este possui
diversas fases, sendo estas:
Fase folicular
Pró-Estro: Crescimento folicular
acelerado (FSH) > Estrógeno
Estro: Folículo atinge maturidade > LH
> Ovulação
Fase Luteal
Metaestro: Formação do corpo lúteo
Diestro: Involução do corpo lúteo e sua
degeneração (Corpo Albicans)-
Involução uterina.
Anestro: Período estacionário de
tempo variável entre as espécies.

Continue navegando