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4º Caso Disparado

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nome: leonardo augusto felipe
Ra: 41912110
Hipóteses 1
O uso excessivo ou inadequado de antibióticos causa uma
resistência bacteriana prejudicial, podendo favorecer o
agravamento destes casos na saúde pública comprometendo a
ecácia da mesma, em termos econômico e epidemiológicos
para saúde da população.
R; Sim esta hipotese está correta, assim como discutido na questão 2. O uso em excesso faz com que as bactérias sofram alterações e os antibióticos perdem o poder de ação sobre elas. Isso também pode causar o surgimento de “superbactérias”, que são resistentes a vários antibióticos e têm poucas opções de medicamentos para o tratamento e em hospitais, especialmente, os que possuem unidade de terapia intensiva (UTI), centro cirúrgico, unidades de pediatria, berçário neonatal, clínica médica e/o cirúrgica, em que os pacientes são tratados com antibióticos, representam um "habitat" que alberga bactérias que podem tornar-se resistentes àquelas drogas.
Hipótese 2
As orientações feitas por farmacêuticos devem ser seguidas a
risca para não agravar o quadro clínico do paciente.
R: sim, pois uma orientação farmaceutica é essencial para o não agravo da doença, devido á interações medicamentosas, doses erradas entre outras coisas, como a intoxicação que pode acontecer, quando não seguida a risca as orienentações dadas.
Objetivos de Aprendizagem
1. Defina as medidas de prevenção que devem ser adotadas pelo
farmacêutico com ingestão acidental de medicamentos por
crianças e cite as orientações que o farmacêutico pode dar aos
pais para evitar a ingestão acidental de medicamentos e
produtos químicos.
Crianças são naturalmente curiosas e colocar objetos na boca ou tentar pegar frascos com líquidos coloridos são comportamentos característicos dessa fase, mas que podem colocar os pequenos em grande risco de envenenamento e intoxicação não intencional.Crianças podem ser envenenadas por muitos produtos domésticos comuns, como produtos de limpeza, cosméticos, bebidas alcoólicas, plantas, corpos estranhos, brinquedos, pesticidas, produtos de arte, tintas, álcool, medicamentos e vitaminas.Quando exposta ao veneno, a criança sofre consequências mais sérias do que um adulto, pois possui uma estrutura corporal menor, seu metabolismo é mais rápido e seus órgãos internos são mais vulneráveis a danos quando atacados por toxinas.
A intoxicação ou envenenamento é a quinta maior causa de internação por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, 3.876 meninos e meninas dessa faixa etária foram hospitalizados por esse motivo
Dicas de prevenção:
· Guarde todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos trancados, em lugar alto e fora do alcance das crianças;
· Mantenha os produtos tóxicos em suas embalagens originais para não confundir as crianças;
· Informe-se sobre quais produtos domésticos podem ser tóxicos. Itens comuns, como, por exemplo, enxaguantes bucais, podem ser nocivos se a criança os ingerir em grande quantidade;
· Sempre preste atenção em onde deixa os produtos tóxicos enquanto os usa e mantenha supervisão constante sobre ele;
· Dê preferência por produtos cujas embalagens possuam tampas de segurança a prova de abertura por crianças;
· Quando adquirir um brinquedo ou qualquer outro produto para a criança, certifique-se que ele é atóxico, ou seja, que não contenha componentes tóxicos;
· As tintas do berço e da parede de sua casa podem conter substâncias tóxicas, como chumbo e monóxido de carbono, que fazem mal à saúde da criança. Por isso, preste atenção à composição das tintas utilizadas em sua residência;
· Mantenha os números dos telefones de emergência (SAMU: 192; Corpo de Bombeiros: 193) próximos aos aparelhos de telefone de sua casa.
Medicação:
· Jogue fora medicamentos com data de validade vencida e outros venenos potenciais. Procure por produtos de limpeza que você não utiliza mais e desfaça-se deles de maneira adequada;
· Sempre leia os rótulos e bulas e siga corretamente as instruções ao dar remédios às crianças, baseando-se em seu peso e idade. Use apenas o medidor que acompanha as embalagens de medicamentos infantis;
· Nunca se refira a um medicamento como “doce”. Isso pode levar a criança a pensar que o remédio não é perigoso ou que é agradável de comer. Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas;
Produtos químicos e de limpeza:
· Não misture produtos químicos ou de limpeza. Essa nova mistura pode ser nociva e mais tóxica do que os itens sozinhos;
· Evite o uso de produtos de limpeza sem qualquer garantia de qualidade e segurança.
Referências: "Como prevenir envenenamento e intoxicação". 2020
Link: https://criancasegura.org.br/aprenda-a-prevenir/como-prevenir-envenenamento-e-intoxicacao/
Acesso: 10/04/2021
2. Relacione o uso inadequado de antibióticos com a resistência
bacteriana e o possível surgimento de superbactérias.
Bactérias que se tornam mais fortes por causa do uso de antibióticos de forma errada. O que pode parecer uma profecia alarmista é, na verdade, uma realidade nos sistemas de saúde de todo o mundo. A resistência aos antimicrobianos, especialmente a resistência aos antibióticos, é um tema que preocupa tanto os países desenvolvidos como os países em desenvolvimento. O problema é mais sério em locais onde o consumo de antibióticos não é bem controlado nem orientado.
A explicação para o surgimento de bactérias mais resistentes está na teoria da seleção natural das espécies, elaborada por Charles Darwin. Quando são expostas aos antibióticos, um grupo pequeno de bactérias mais fortes pode sobreviver e posteriormente se reproduzir. Isso significa que, a cada geração, as bactérias mais resistentes dão origem a outras bactérias que também são resistentes.
Quando o microrganismo é resistente a um ou mais antimicrobianos de três ou mais categorias, dizemos que ele é multirresistente. Essa resistência pode surgir por uma mutação que dá ao microrganismo condições de resistir ao medicamento. Também pode acontecer pela troca de material genético entre microrganismos comuns e microrganismos resistentes.O problema é mais frequente com antibióticos, mas também afeta antivirais, antifúngicos e antiparasitários. Antimicrobiano é o nome comum para todos estes medicamentos. Por isso, o uso de antibióticos adequados para o tipo de infecção, no tempo correto e na dosagem correta é fundamental para evitar a sobrevivência de bactérias mais resistentes.
 Além disso, outros fatores também contribuem para o surgimento de superbactérias. Conheça os principais:
· Tratamento de maior ou menor duração do que recomendado pelo médico.
· Uso de antibióticos para tratar doenças que não são infecções bacterianas, como a gripe, por exemplo.
· Uso de antibiótico não indicado para o tipo de bactéria que está causando a infecção.
· Uso inadequado de antibióticos na área veterinária, especialmente em animais utilizados para o consumo humano.
· Falta de um bom controle de infecções nos serviços de saúde.
Os serviços de saúde são locais de preocupação das autoridades de saúde quando o assunto é resistência aos antibióticos. Isto porque são locais com alta concentração de microrganismos que causam doenças e também de antibióticos de diferentes tipos.
O impacto das bactérias-resistentes, e o uso indiscriminado de antibióticos no meio hospitalar é um problema mundial que vem preocupando o meio científico. Esta problemática tem intensificado estudos na busca de viabilizar efetivamente, junto aos profissionais de saúde entre eles, médicos e enfermeiros, o uso correto e eficaz das medidas de controle da infecção hospitalar - como a lavagem das mãos - como também conscientizá-los da importância e necessidade do uso prudente de antibióticos como medida para minimizar a emergência de bactérias antibiótico-resistentes no ambiente hospitalar.
Hospitais, especialmente, os que possuem unidade de terapia intensiva (UTI), centro cirúrgico, unidades de pediatria, berçário neonatal, clínica médica e/o cirúrgica, em que os pacientessão tratados com antibióticos, representam um "habitat" que alberga bactérias que podem tornar-se resistentes àquelas drogas. Alguns fatores que influenciam a seleção de mutantes antibióticos resistentes incluem o estado imunológico do paciente, o número de bactérias no sítio de infecção, o mecanismo de ação do antibiótico e o nível da droga que atinge a população bacteriana.
 
Referências: ANVISA. "Superbactérias: de onde vêm, como vivem e se reproduzem". 29/11/2018 00:04
Santos,Neusa de Queiroz. "A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar". Enferm. vol.13 no.spe Florianópolis 2004.
Links: http://antigo.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=5097813&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=superbacterias-de-onde-vem-como-vivem-e-se-reproduz-1&inheritRedirect=true
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072004000500007
 Acesso: 10/04/2021
3. Explique as diferenças farmacocinéticas e farmacodinâmicas
dos medicamentos para crianças em relação aos medicamentos
para adultos.
A farmacodinâmica é o estudo geral do mecanismo de ação do fármaco, e a farmacocinética é o estudo do processo do fármaco que passa pelo corpo, ou seja, o processo de liberação, absorção, distribuição, metabolismo e excreção. Mudanças nesses processos podem alterar a segurança e a eficácia das opções de tratamento que ocorrem nessa idade. Durante o processo de desenvolvimento das crianças, existem diferenças significativas em seu metabolismo. Portanto, além da orientação dos pais ou cuidadores, os pacientes pediátricos devem ser tratados de forma diferenciada no tratamento medicamentoso. No planejamento de medicamentos, deve-se levar em consideração as características fisiológicas dessa faixa etária, principalmente nos primeiros anos de vida. Além disso, a falta de cooperação com medicamentos orais deve ser elogiada. Ao monitorar pacientes pediátricos, os farmacêuticos devem lembrar que a colaboração dos pais e responsáveis ​​é essencial. O objetivo deste trabalho é analisar a variação dos parâmetros farmacocinéticos durante o processo de desenvolvimento de pacientes pediátricos e como isto pode afetar o modo de administração dos fármacos.
O primeiro parâmetro a ser analisado é a absorção. A absorção é a transferência do fármaco do local de administração para o compartimento central, de onde terá seu local de destino de ação do fármaco. Um dos fatores que mais interferem na eficácia de um fármaco é a via de administração, podendo influenciar a taxa e a extensão da biodisponibilidade de um fármaco. A administração oral é a forma mais utilizada, sempre que houver possibilidade. Nesta forma de administração, deve-se levar em conta diversos fatores como o pH gástrico, o esvaziamento gástrico, trânsito intestinal, dentre outros. Na absorção, o fluxo sanguíneo interfere no caso de uma administração parenteral, dependente do estado fisiológico da criança. O pH gástrico sofre consideráveis alterações desde o nascimento. Ao nascer, o pH é praticamente neutro caindo para 1-3 nas próximas 24 horas após o nascimento e voltando à neutralidade por volta do décimo dia de vida. O volume de ácido gástrico excretado torna-se semelhante ao de um adulto por volta dos 3 anos de idade. Essas alterações de pH podem afetar a absorção de alguns fármacos, como por exemplo a amoxicilina, um fármaco ácido que é mais facilmente absorvidas em crianças do que em adultos .Vários estudos demonstram que o esvaziamento gástrico é lento e linear nos primeiros 8 meses de vida. Sendo assim, é esperada uma maior taxa de absorção, porém certas drogas, como a amoxicilina, demonstram retardo e diminuição da absorção em crianças pequenas. Outro fator que interfere é o peristaltismo, sendo este irregular e lento, o que torna imprevisível a quantidade de fármaco absorvida no intestino delgado e tem sido bem demostrado com a administração de teofilina. Também é importante nesse parâmetro a baixa atividade das enzimas gastrintestinais, diminuindo assim a absorção dos fármacos lipossolúveis, como as vitaminas D e E. Após a absorção, o fármaco é distribuído por vários compartimentos corporais de acordo com as suas propriedades físico-químicas, tais como o tamanho molecular, a constante deionização, lipossolubilidade e, principalmente, a composição aquosa.
A quantidade de água em um recém-nascido é de 70 a 75% do peso corporal, enquanto um adulto possui de 50 a 60%. Em relação à gordura corporal, um adulto apresenta cerca de 15%, enquanto um recém-nascido apenas 1%. Esses valores alteram a concentração dos fármacos nos sítios receptores, tanto de fármacos hidrossolúveis quanto de lipossolúveis. Estas modificações resultam em um volume elevado de distribuição de fármacos solúveis em água nesta população, como a gentamicina e o fenobarbital, e igual ou inferior aos adultos em relação aos lipossolúveis, como o diazepam .As ligações às proteínas plasmáticas podem ser consideradas como um aspecto essencial para a distribuição, pois é dependente da quantidade de proteínas de ligação disponíveis, do número de locais de ligação disponíveis e da constante de afinidade do fármaco para a proteína. Em geral, os fármacos ácidos se ligam à albumina, enquanto que os básicos se ligam
à globulina e lipoproteínas. As crianças têm menor concentração dessas proteínas e, consequentemente, isso aumenta a taxa de droga livre no plasma. O fígado é o órgão mais importante para o metabolismo de fármacos. O principal objetivo
do metabolismo é de transformar os fármacos mais solúveis em água, para facilitar a sua excreção. Este processo ocorre principalmente nos hepatócitos, que produzem metabólitos inativos e relativamente não-tóxicos. Este mecanismo pode ser dividido em duas fases: as reações de fase I, que envolvem a alteração estrutural do fármaco, e as reações de fase II, que consiste em conjugação com outra estrutura química que seja mais solúvel em água.
As reações de fase I são, basicamente, oxidação, redução e hidrólise. No nascimento, ambas as fases podem ser reações imaturas devido à menor atividade das enzimas do citocromo P450 e das enzimas de conjugação, que são cerca de 50 a 70% menores em relação a um indivíduo adulto. Portanto, a dose de administração dos fármacos que passam por essas reações deve ser corrigida a fim de diminuir os efeitos tóxicos dos metabólitos em recém-nascidos. 
 
Referências : TEDESCO, Karina Oliveira, and Gustavo Galvão FRANÇA. "PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS E ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA." ano 2, n.7 julho-setembro 2015 ISSN 2357-8173
link: http://revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Edicao_07_Karina_tedesco.pdf Acesso: 13/04/2021

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