Buscar

ARTIGO ROBENITA BEXIGA HIPERATIVA ATUAL (1)

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO CBM – UNICBE CURSO: FISIOTERAPIA 
ROBENITA BRITO DA FONSECA 
 
 
 
 
 
A FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA NO SEXO 
FEMININO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 2021 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CBM – UNICBE CURSO: FISIOTERAPIA 
ROBENITA BRITO DA FONSECA 
 
A FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA NO SEXO 
FEMININO 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao Centro Universitário 
CBM – UNICBE como requisito á 
obtenção do título de Graduado em 
Fisioterapia. 
 
Orientador: João Víctor Moreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
FONSECA, Robenita Brito da 
A fisioterapia no tratamento da bexiga hiperativa no sexo feminino 
 
Centro Universitário CBM – UNICBE 
Orientação: Prof. 
Número de páginas: 27 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro 
Universitário CBM – UNICBE como requisito à obtenção do 
título de Graduada em Fisioterapia. 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CBM – UNICBE 
ROBENITA BRITO DA FONSECA 
 
 
 
A FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA NO SEXO 
FEMININO 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
 
________________________________________________ 
Prof. 
Orientadora 
 
 
 
________________________________________________ 
Coorientador 
 
 
________________________________________________ 
Coordenador (a) do Curso 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 2021 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Quero agradecer a Deus pela oportunidade que tive em fazer essa graduação 
tão importante para mim, por ter me dado a vida e forças para trilhar o meu caminho. 
 
Quero agradecer a minha mãe Maria do Carmo Brito da Fonseca, você é 
minha proteção e exemplo de mulher. 
 
Agradecer ao meu marido Gilberto Magalhães, o meu amor e parceiro de 
caminhada, você faz os meus dias mais felizes. 
 
Agradecer em especial a minha irmã Joseli Brito, aquela que Deus permitiu 
ser minha amiga e irmã. 
 
Um muito obrigada aos meus professores, que deram todo o incentivo 
durante o curso e ao meu orientador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"A fisioterapia como um outro método de 
tratamento não deve ser somente um meio de 
alívio da dor, mas também de restauração da 
função e de estilos de vida funcionais, 
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida 
dos indivíduos com fibromialgia. É importante que 
o indivíduo seja um elemento ativo em seu 
tratamento e que metas mútuas sejam 
estabelecidas entre o fisioterapeuta e o indivíduo 
logo no início do tratamento (CHAITOW, 2002). 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Robenita Brito da Fonseca1 
 2 
 
 
O problema de saúde que persiste nas mulheres independente da faixa etária e em 
qualquer momento de vida de uma mulher, é a urgência miccional, essa doença traz 
uma série de problemas físicos atingindo a área econômica, emocional, psicológica, 
social e sexual, que chega a tingir drasticamente a qualidade de vida. Os sintomas 
mais comuns são incontinência urinária por bexiga imperativa (BH) e a infecção do 
trato urinário (ITU), dentre essas doenças seus tratamentos podem ser 
conservadores dentro do tratamento fisioterapêutico. O objetivo dos estudos da 
função da fisioterapia no tratamento da urgência miccional feminina é compreender 
a atuação efetiva desse profissional na prática, onde esse mesmo tratamento tem 
sido de extrema importância nos últimos tempos utilizando formas variadas no 
tratamento. A cura ou a melhora no tratamento da urgência miccional tem tido uma 
repercussão a nível nacional e internacional, baseando-se na atuação do 
fisioterapeuta, sendo esse profissional fundamental para o tratamento dele. 
Utilizando o tratamento com o profissional da fisioterapia não será necessário 
procedimentos cirúrgicos ou medicamentosos, e assim o custo será baixo em 
relação a outros métodos de tratamento. 
Palavras-chave: Bexiga urinária hiperativa Modalidades de fisioterapia 
Estimulação elétrica Nervo tibial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Aluna do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário CBM – UNICBE. 
 
2 Professor Orientador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário CBM – UNICBE. 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The health problem that persists in women regardless of age group and at any time 
in a woman's life, regardless of age group, is voiding urgency, this disease brings a 
series of physical problems affecting the economic, emotional, psychological, social 
areas and sexual, which drastically affects the quality of life. The most common 
symptoms are urinary incontinence by imperative bladder (BH) and urinary tract 
infection (UTI), among these diseases their treatments can be conservative within 
the physical therapy treatment. The objective of studies on the role of physiotherapy 
in the treatment of female voiding urgency is to understand the effective role of this 
professional in practice, where this same treatment has been extremely important in 
recent times, using various forms of treatment. The cure or improvement in the 
treatment of voiding urgency has had a national and international repercussion, 
based on the role of the physiotherapist, who is a fundamental professional for his 
treatment. Using the treatment with the physiotherapy professional will not require 
surgical or drug procedures, and thus the cost will be low compared to other 
treatment methods. 
 
Keywords: Overactive urinary bladder Physical therapy modalities Electrical 
stimulation Tibial nerve 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................... 10 
2. MATERIAIS E MÉTODOS................................................................... 10 
3. RESULTADOS.................................................................................... 12 
4. DISCUSSÃO....................................................................................... 14 
5. CONCLUSÃO..................................................................................... 21 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH) caracteriza-se por polacúria e 
noctúria, pode ocorrer a (SBH) com ou sem incontinência. O diagnóstico clínico 
define a forma e a presença dos reais sintomas, fazendo com que os exames sejam 
facultativos, pois geralmente os custos são altos quando se fazem os exames. A 
(SBH) pode ocasionar problemas de saúde nas mulheres como adversidades 
relacionadas ao psicológico, emocional, físico, social e sexual. 
Haverá 500 milhões de indivíduos até 2018 sofrendo com os sintomas de 
(SBH), e esses dados vem dos pesquisadores norte-americanos, nos dando dados 
de prevalência dentro de uma porcentagem de 16% em sua efetiva ação nas 
mulheres idosas. 
Os resultados encontrados nos estudos das pesquisas realizadas em outros 
países, não nos permitem fazer comparações assertivas devido a diversidade das 
metodologias aplicadas. 
Porém é de suma importância colocar limites nos grupos de riscos para se 
ter um diagnóstico eficiente e apurado em relação ao conhecimento da (SBH). 
 
 
 
 
 
 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
A metodologia do estudo baseou-se em uma revisão bibliográfica, na medida 
em que foi realizado um levantamento nas bases de dados acadêmico para compor 
a base teórica do trabalho, procedeu-se a uma busca da literatura, por meio da 
consulta aos indexadores de pesquisa nas bases de dados eletrônicas (Medline, 
LILACS e Scielo). O levantamento foi realizadocom os seguintes descritores: 
Bexiga urinária hiperativa Modalidades de fisioterapia Estimulação elétrica Nervo 
tibial e buscas em inglês Overactive urinary bladder Physical therapy modalities. 
Definiram-se como critérios de inclusão: artigos de língua inglesa e 
portuguesa, realizados com mulheres idosas publicados no período de 2003 a 2014 
em periódicos especializados e indexados nas bases de dados consultadas. Foram 
encontrados pouquíssimos artigos com esses títulos sendo assim, ao final, foram 
selecionados 05 artigos que foram lidos na íntegra e incluídos na revisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. RESULTADOS 
 
 Os resultados encontrados nessa pesquisa sobre o levantamento dos dados 
foram recrutadas 372 voluntárias, tivemos um total de 292 estudos elegíveis, 172 
paciente no grupo e 120 no grupo de controle. 
 Nos aspectos sociodemográficos e clínicos foram investigadas a maior 
frequência de hipertensão, os históricos de cirurgias abdominais ou 
uroginecológicas no grupo, tendo demais características bem parecidas. 
 Se observarmos os grupos foram comparando as variáveis que forma 
também analisadas dentro de suas peculiaridades, e essa peculiaridades que 
também podemos chamar de diferenças significativas de HAS eram relacionadas 
as cirurgias abdominais e cirurgia pélvica. As diferenças foram gritantes e 
significativas. 
 Apontamentos sobre o IMC marcaram o diagnóstico de HAS, foi uma forma 
de fazer uma análise regressiva logística, assim houve uma pesquisa prévia sobre 
cirurgias abdominais, uroginecológicas, quantidades de abortos etc., dessa forma 
os questionários eram avaliados com pontuações EGD-16 e EAB, e esses fatores 
eram analisados de forma isolada `SBH, veja a tabela abaixo: 
Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 
Comparação das características 
demográficas e clínicas nos dois 
grupos de estudo, grupo caso e 
grupo controle de idosas da 
comunidade (n= 292). DF, 2016 
 
Regressão logística univariada 
para verificar os fatores 
associados à síndrome de bexiga 
hiperativa. DF, 2016. 
Na análise de regressão logística 
multivariada, utilizou-se as 10 
variáveis que apresentaram como 
resultado um p-valor menor que 
0,20 na análise univariada. Assim, 
mantiveram-se, no modelo final, 
como variáveis associadas 
 
Regressão logística multivariada 
para verificar os fatores de risco 
associados à síndrome de bexiga 
hiperativa. DF, 2016. 
Estes resultados apontam que 
manter vida sexual ativa e o 
diagnóstico de diabetes reduzem 
em 70,8% e 65,2% as chances de 
ter SBH, respectivamente, 
enquanto apresentar histórico de 
 
 Todas as demais variáveis analisadas não tiveram associação com a SBH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
independentes à SBH, apenas o 
diagnóstico de diabetes, o 
histórico de cirurgia 
uroginecológica e a manutenção 
de vida sexual ativa. 
cirurgia uroginecológica aumenta 
em 3,098 vezes mais o risco de ter 
SBH. 
 
4. DISCUSSÕES 
AUTORES ANO TÍTULO 
Ikeda Y, Nakagawa H, Ohmori-
Matsuda K, Hozawa A, Masamune Y, 
Nishino Y, et al.. 2011;18(3):212-8. 
Coyne KS, Margolis MK, Kopp ZS, 
Kaplan SA. 
2011 Risk factors for overactive bladder in 
the elderly population: a community-
based study with face-to-face 
interview. Int J Urol 
Racial differences in the prevalence of 
overactive bladder in the United 
States from the Epidemiology of LUTS 
(EpiLUTS) study. Urology 
 Wen JG, Li JS, Wang ZM, Huang CX, 
Shang XP, Su ZQ, et al. 
2014;33(4):387-91.,1818 Ikeda Y, 
Nakagawa H, Ohmori-Matsuda K, 
Hozawa A, Masamune Y, Nishino Y, 
et al. 2011;18(3):212-8.. Brown et 
al2020 Brown JS, Seeley DG, Fong J, 
Black DM, Ensrud KE, Grady D. 
2011 The prevalence and risk factors of 
OAB in middle-aged and old people in 
China. Neurourol Urodyn SBH 
Risk factors for overactive bladder in 
the elderly population: a community-
based study with face-to-face 
interview. Int J Urol.. 
Urinary incontinence in older women: 
who is at risk? Study of Osteoporotic 
Fractures Research Group. Obstet 
Gynecol 
 Ikeda Y, Nakagawa H, Ohmori-
Matsuda K, Hozawa A, Masamune Y, 
Nishino Y, et al.. 2011;18(3):212-8.. 
Brown et al2020 Brown JS, Seeley 
DG, Fong J, Black DM, Ensrud KE, 
Grady D. 
2014 The prevalence and risk factors of 
OAB in middle-aged and old people in 
China. Neurourol Urodyn. 
Risk factors for overactive bladder in 
the elderly population: a community-
based study with face-to-face 
interview. Int J Urol 
Urinary incontinence in older women: 
who is at risk? Study of Osteoporotic 
Fractures Research Group. Obstet 
Gynecol 
 Hirayama A, Torimoto K, Mastusita 
C, Okamoto N, Morikawa M, Tanaka 
N, et al.;80(1):71-6 
2012 Risk factors for new-onset overactive 
bladder in older subjects: Results of 
the Fujiwara-kyo study. Urology. 
Dos Reis RB, Cologna AJ, Martins 
ACP, Paschoalin EL, Tucci Jr S, 
Suaid HJ..;18(Supl 5):47-51. 
2003 Incontinência urinária no idoso. Acta 
Cir Bras 
 
O presente estudo encontrou uma alta prevalência de SBH em idosas da 
comunidade estudada (58,9%), assim como outros autores, Franco MDM, Souza 
FDO, Cristine E, Mateus L. trataram sobre a avaliação da qualidade de vida e da 
perda urinária de mulheres com bexiga hiperativa tratadas com eletroestimulação 
transvaginal ou do nervo tibial. Já Ikeda Y, Nakagawa H, Ohmori-Matsuda K, 
 
Hozawa A, Masamune Y, Nishino Y, et al. Risk factors for overactive bladder in the 
elderly population: a community-based study with face-to-face interview. Int J Urol. 
2011;18(3):212-8.-1919 Coyne KS, Margolis MK, Kopp ZS, Kaplan SA. Racial 
differences in the prevalence of overactive bladder in the United States from the 
Epidemiology of LUTS (EpiLUTS) study. Urology [Internet]. 2012 [acesso em 20 jun. 
2016];79(1):95-101. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055692 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2205... . 
Os fatores de risco avaliados foram: idade; IMC; paridade (gestações, partos 
vaginais, partos cesáreos e abortos), escolaridade, cirurgias abdominais e 
uroginecológicas prévias, prática de atividade física, tabagismo, hipertensão, 
depressão, ansiedade, diabetes mellitus e constipação. O presente estudo 
observou que o grupo caso apresentou IMC superior em relação ao grupo controle, 
todavia, essa diferença não foi significativa (p=0,05). Muitos estudos afirmam que o 
IMC elevado é um fator associado à SBH ,Wen JG, Li JS, Wang ZM, Huang CX, 
Shang XP, Su ZQ, et al. The prevalence and risk factors of OAB in middle-aged and 
old people in China. Neurourol Urodyn. 2014;33(4):387-91., Ikeda Y, Nakagawa H, 
Ohmori-Matsuda K, Hozawa A, Masamune Y, Nishino Y, et al. Risk factors for 
overactive bladder in the elderly population: a community-based study with face-to-
face interview. Int J Urol. 2011;18(3):212-8.. Brown et al2020 Brown JS, Seeley DG, 
Fong J, Black DM, Ensrud KE, Grady D. Urinary incontinence in older women: who 
is at risk? Study of Osteoporotic Fractures Research Group. Obstet Gynecol 
afirmaram que a obesidade está diretamente associada com a IU e com sintomas 
urinários como a urgência miccional, polaciúria e noctúria, fato esse que também foi 
observado por outros autores como Alves AT, Jácomo RH, Gomide LB, Garcia PA, 
Bontempo APS, Karnikoskwi MGO. Relationship between anxiety and overactive 
bladder syndrome in older women. Rev Bras Ginecol Obstet . Siegel S, Noblett K, 
Mangel J, Giebling T, Sutherland SE, Bird ET. Results of a prospective, randomized, 
multicenter study evaluating sacral neuromodulation with Interstim therapy 
compared to standard medical therapy at 6 monts in subjects with mild symptoms of 
overactive bladder. Neurourol Urodyn. 2015;34(3):224-30.. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2205...
 
No entanto, no presente estudo, ao comparar o grupo de idosas com SBH e 
as idosas sem SBH, não houve diferença significativa, apesar da análise de 
regressão logística univariada apresentar associação entre oIMC e a SBH, 
separadamente. A relação entre SBH e IMC não está bem definida na literatura, 
uma vez que autores como Oliveira et al. Oliveira E, Zuliani LMM, Ishicava J, Silva 
SV, Albuquerque SSR, De Souza AMB, et al. Avaliação dos fatores relacionados à 
ocorrência da incontinência urinária feminina. Cheung et al. Cheung WW, Blank W, 
Borawski D, Tran W, Bluth MH. Prevalence of overactive bladder, its under-
diagnosis, and risk factors in a male urologic veterans population. Int J Med Sci. 
2010;7(6):391-4. afirmaram não terem observado tal associação, assim faz-se 
necessário mais estudos sobre o assunto. 
O diagnóstico de HAS foi mais frequente entre as idosas do grupo caso e a 
análise de regressão logística univariada, do presente estudo, apontou que esse 
diagnóstico seria um fator associado à SBH. Isso foi observado no estudo de 
Hirayama et al.Hirayama A, Torimoto K, Mastusita C, Okamoto N, Morikawa M, 
Tanaka N, et al. Risk factors for new-onset overactive bladder in older subjects: 
Results of the Fujiwara-kyo study. Urology., realizado no Japão, com 1.410 homens 
e 1.546 mulheres, maiores de 65 anos, em que o diagnóstico de HAS foi igualmente 
e significativamente maior nos indivíduos que apresentavam sintomas de SBH. 
Ekundayo realizaram uma revisão considerando SBH em pacientes hipertensos e 
observaram que houve associação entre o uso de diuréticos e ao aumento da 
frequência e urgência urinária, mas não com a IU. Esses autores afirmam que 
alterações miccionais podem estar relacionadas com tratamentos para HAS, uma 
vez que medicações anti-hipertensivas e os diuréticos aumentam o débito urinário 
o que agrava os sintomas em pacientes com disfunções miccionais. Reis et al.2525 
Dos Reis RB, Cologna AJ, Martins ACP, Paschoalin EL, Tucci Jr S, Suaid HJ. 
Incontinência urinária no idoso, citam em seu estudo que alguns medicamentos, 
dentre eles, os diuréticos e outros utilizados no tratamento da HAS, são possíveis 
causadores de IU em idosos. No entanto, Jardim et al.2626 Jardim ADI, Mazzo A, 
Girão FB, Sonobe HM, Souza MC. Hipertensão arterial e incontinência urinária no 
 
idoso: revisão integrativa da literatura, realizaram uma revisão integrativa sobre 
HAS e IU nos idosos e não encontraram evidências da relação entre eles. 
Conforme os resultados aqui apresentados observou-se que o grupo caso 
obteve pontuação maior no questionário EGD, o que sugere que esse grupo, 
possivelmente, apresente mais sintomas depressivos que o grupo controle. Tal 
resultado também foi observado por outros autores como Ikeda et al Ikeda Y, 
Nakagawa H, Ohmori-Matsuda K, Hozawa A, Masamune Y, Nishino Y, et al. Risk 
factors for overactive bladder in the elderly population: a community-based study 
with face-to-face interview. Int J Urol, que realizaram um estudo no Japão, com 414 
homens e 419 mulheres, idosos, cujo objetivo era mensurar a prevalência e os 
fatores de risco para a SBH em idosos por meio de questionários. 
Como limitação deste trabalho, é possível citar a dificuldade em encontrar 
estudos que fazem referência a fatores associados à SBH, principalmente realizado 
com idosas. O que se tornou um incentivo a novas pesquisas por haver ainda muitas 
questões a serem respondidas. Outro fator limitador foi o alto número de exclusões 
devido a dados faltosos nos questionários, o que limitou a amostra. 
Um provável viés que deve ser considerado no presente estudo é o uso de 
questionários por meio de entrevista. Os questionários são instrumentos 
importantes na coleta de dados, tanto para o diagnóstico quanto para estudos 
epidemiológicos, todavia, não há um consenso sobre a melhor maneira de utilizá-
los. Não é possível prever como o paciente recebe/percebe os questionamentos ou 
como irá respondê-los. Desta forma, a rotina empregada durante o preenchimento 
desse instrumento implica diretamente na qualidade dos dados coletados. Bowling 
Bowling A. Mode of questionnaire administration can have serious effects on data 
quality. J Public Health, após realizar uma revisão sistemática, afirmou que 
diferentes maneiras de aplicação dos questionários afetam a qualidade dos dados 
coletados. Esse autor afirma não haver um padrão ouro para o uso desse 
instrumento e que todas as formas apresentam vantagens e vieses. Contudo, 
apesar da possibilidade do viés de método empregado, é pouco provável que o uso 
 
de outra técnica possa alterar de modo significativo a qualidade e os resultados aqui 
apresentados. 
A incontinência urinária determina problemas econômicos, físicos, sociais e 
psicológicos, alterando de forma importante a saúde da mulher. A terapêutica 
conservadora para a IU, utilizando recursos fisioterapêuticos, pode reforçar o 
controle esfincteriano através do fortalecimento da musculatura do assoalho 
pélvico, reduzindo assim os sintomas da perda urinária e consequentemente a 
melhora da qualidade de vida. 
Ao avaliar os fatores de risco para a IU, um estudo constatou que o parto 
vaginal está associado com o aumento de casos de IU quando comparado com o 
parto cesáreo; no entanto, o parto vaginal isoladamente não é o causador da IU e 
sim, quando associado às lesões, traumas do assoalho pélvico e a outros fatores 
de risco. Tais achados coincidem com nossa amostra, onde foi observada uma 
média de 5,09 no número de partos normais.22 
No presente estudo, a maioria das pacientes (6) foi acometida por IUM, 
baseado nas queixas clínicas, assim como no estudo que, ao correlacionar a queixa 
clínica com os achados urodinâmicos de 114 mulheres portadoras de IU, 
constataram que 52,6%, de acordo com a queixa clínica, eram portadoras de IUM.23 
Observa-se como uma das limitações deste estudo a falta de dados de exame 
urodinâmico para uma avaliação mais precisa, visto que as pacientes eram 
portadoras de diferentes tipos de IU. 
Como já descrito em pesquisas, o desconhecimento sobre como funciona a 
musculatura do assoalho pélvico pode ser um fator precipitante para IU, pois o 
desconhecimento da função muscular pode levar a uma hipotrofia e fraqueza. Esse 
dado foi encontrado em 100% das participantes do nosso estudo.24 
No presente estudo, observou-se melhora acentuada das pacientes, na 
perda de urina diária e no alívio dos sinais e sintomas referidos, onde a média da 
frequência de micções noturnas na presença de noctúria e do número de situações 
 
de perda urinária aos esforços foi menor que a anterior ao tratamento com a 
cinesioterapia. Houve ainda redução no número de pacientes com dificuldade de 
retenção e perda involuntária de urina ao primeiro desejo forte de urinar e no número 
de absorventes diários utilizados. 
Os resultados obtidos neste estudo estão concordes com outros estudos que 
demonstram melhora significativa dos sinais e sintomas da IU em mulheres 
incontinentes quando submetidas a tratamento conservador através da 
cinesioterapia do assoalho pélvico. 25-27 
Segundo Mouritsen, estudos mostraram conclusivamente que os exercícios 
do assoalho pélvico têm melhor prognóstico em casos de incontinência moderada 
e de curta duração. Pacientes mais jovens, que são pré-menopáusicas ou 
recebendo estrógenos, com peso normal e sem cirurgias prévias para incontinência, 
e que tenham demonstrado alguma conscientização e função de sua musculatura 
do assoalho pélvico, têm o melhor prognóstico.28 Contudo, nesta pesquisa 
observou-se boa resposta ao tratamento, tanto nas pacientes que desenvolveram 
os sintomas entre um a três anos quanto nas pacientes que notaram os primeiros 
sintomas há mais de dez anos. 
O impacto que a incontinência causa na vida social provoca restrições quanto 
a frequentar lugares públicos, viajar, dormir fora de casa e até fazer visitas aos 
amigos. Isto está relacionado ao fato de as mulheres evitarem sair de casa, pois 
além de ficarem envergonhadas e com medo de cheirarem a urina, não sabem se 
encontrarão um local adequado para realizar suas micçõese sua higiene pessoa.10 
A partir da análise do questionário de qualidade de vida Kings Health 
Questionnaire (KHQ) nas pacientes estudadas, foi possível observar uma melhora 
aparentemente significativa da qualidade de vida no pós-tratamento com a 
cinesioterapia do assoalho pélvico. Corroborando nosso estudo, o autor, ao avaliar 
qualidade de vida de mulheres após tratamento da IUE com fisioterapia, observou 
melhora significativa da qualidade de vida dessas mulheres.29 
 
Outra pesquisa enfatiza a importância do impacto prejudicial da IU na 
qualidade de vida e afirma ainda que apenas a depressão tem impacto maior 
quando comparada a pacientes portadores de diabetes, hipertensão ou IU.30 
Assim, este estudo vem confirmar que a cinesioterapia do assoalho pélvico, 
como tratamento conservador para incontinência urinária em mulheres idosas, é um 
método efetivo, seguro e de baixo custo, que contribui para ampliar as 
possibilidades terapêuticas desta enfermidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Neste estudo foi identificado como fator de auxílio para a síndrome da bexiga 
hiperativa a cirurgia uroginecológica, foi detectado também a diabetes como a vilã 
e nesse mesmo diagnóstico a prática sexual como proteção as mulheres idosas 
nesse grupo estudado. Mas é necessário adicionar estudos para testificar e 
comprovar os devidos resultados. 
A síndrome da bexiga hiperativa pode ser considerada como uma pauta urgente 
para os hospitais públicos e a saúde pública, pois o alto índice de mulheres idosas 
e pacientes nesse quadro é grande o seu número. As estratégias e planejamentos 
com ações envolvendo profissionais de assistência social podem desenvolver 
projetos e programas para atenderem mulheres e permitir que elas tenham uma 
velhice com qualidade de vida e um envelhecimento mais saudável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
Haylen BT, Freeman RM, Swift SE, Cosson M, Davila GW, Deprest J, et al. An 
International Urogynecological Association (IUGA)/International Continence Society 
(ICS) joint terminology and classification of the complications related directly to the 
insertion of prostheses (meshes, implants, tapes) and grafts in female pelvic floor 
surgery. Neurourol Urodyn [Internet]. 2011 [acesso em 20 jun. 2016];30(1):2-12. 
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21531195 » 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21531195 
Bartoli S, Aguzzi G, Tarricone R. Impact on Quality of Life of Urinary Incontinence 
and Overactive Bladder: a Systematic Literature Review. Urology. 2010;75(3):491-
500. 
Coyne KS, Sexton CC, Kopp ZS, Ebel-Bitoun C, Milsom I, Chapple C. The impact 
of overactive bladder on mental health, work productivity and health-related quality 
of life in the UK and Sweden: results from EpiLUTS. BJU Int. 2011;108(9):1459-71. 
Milsom I, Coyne KS, Nicholson S, Kvasz M, Chen CI, Wein AJ. Global prevalence 
and economic burden of urgency urinary incontinence: a systematic review. Eur Urol 
[Internet]. 2014 [acesso em 22 jun. 2016];65(1):79-95. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24007713 
» https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24007713 
Kwon BE, Kim GY, Son YJ, Roh YS, You MA. Quality of life of women with urinary 
incontinence: a systematic literature review. Int Neurourol J. 2010;14(3):133-8. 
Alves AT, Jácomo RH, Silva RCM, Gomide LB, Bontempo APS, Garcia PA. 
Association between overactive bladder syndrome and depression among older 
women. Top Geriatr Rehabil [Internet]. 2016 [acesso em 02 jan. 2017];32(4):258-63. 
Disponível em: 
http://journals.lww.com/topicsingeriatricrehabilitation/Abstract/2016/10000/Associati
on_Between_Overactive_Bladder_Syndrome.5.aspx»http://journals.lww.com/topics
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24007713
http://journals.lww.com/topicsingeriatricrehabilitation/Abstract/2016/10000/Association_Between_Overactive_Bladder_Syndrome.5.aspx
 
ingeriatricrehabilitation/Abstract/2016/10000/Association_Between_Overactive_Bla
dder_Syndrome.5.aspx 
Irwin D, Kopp Z, Agatep B, Milsom I, Abrams P. Worldwide prevalence estimates of 
lower urinary tract symptoms, overactive bladder, urinary incontinence and bladder 
outlet obstruction. BJU Int [Internet]. 2011 [acesso em 22 jun. 2016];108(7):1132-9. 
Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21231991»https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pub
med/21231991 
Moroni RM, Magnani PS, Rodrigues HLP, Barrilari SEG, Dos Reis FJC, Brito LGO. 
Treatment of idiopathic refractory overactive bladder syndrome. Feminina. 
2013;41(3):147-54. 
Oliveira E, Zuliani LMM, Ishicava J, Silva SV, Albuquerque SSR, De Souza AMB, et 
al. Avaliação dos fatores relacionados à ocorrência da incontinência urinária 
feminina. Rev Assoc Med Bras. 2010;56(6):688-90. 
Ikeda M, Nozawa K. Prevalence of overactive bladder and its related factors in 
Japanese patients with diabetes mellitus. Endocr J [Internet]. 2015 [acesso em 20 
jun. 2016];62(9):847-54. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26166691»https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pub
med/26166691 
Hirayama A, Torimoto K, Mastusita C, Okamoto N, Morikawa M, Tanaka N, et al. 
Risk factors for new-onset overactive bladder in older subjects: Results of the 
Fujiwara-kyo study. Urology. 2012;80(1):71-6. 
Wen JG, Li JS, Wang ZM, Huang CX, Shang XP, Su ZQ, et al. The prevalence and 
risk factors of OAB in middle-aged and old people in China. Neurourol Urodyn. 
2014;33(4):387-91. 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2000 - 
Características Gerais da População. Resultados da Amostra [Internet]. Rio de 
http://journals.lww.com/topicsingeriatricrehabilitation/Abstract/2016/10000/Association_Between_Overactive_Bladder_Syndrome.5.aspx
http://journals.lww.com/topicsingeriatricrehabilitation/Abstract/2016/10000/Association_Between_Overactive_Bladder_Syndrome.5.aspx
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21231991
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21231991
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26166691
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26166691
 
Janeiro: IBGE; 2010 [acesso em 15 out. 2015]. Disponível em 
http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/ 
Acquadro C, Kopp Z, Coyne KS, Corcos J, Tubaro A, Choo MS. Translating 
overactive bladder questionnaires in 14 languages. Urology. 2006;67(3):536-40. 
 
Almeida OP, Almeida SA. Reliability of the Brazilian version of the geriatric 
depression scale (GDS) short form. Arq Neuropsiquiatr. 1999;57(2 B):421-6. 
Wolitzky-Taylor KB, Castriotta N, Lenze EJ, Stanley MA, Craske MG. Anxiety 
disorders in older adults: a comprehensive review. Depress Anxiety. 
2010;27(2):190-211. 
Franco MDM, Souza FDO, Cristine E, Mateus L. Avaliação da qualidade de vida e 
da perda urinária de mulheres com bexiga hiperativa tratadas com 
eletroestimulação transvaginal ou do nervo tibial. Fisioter Pesqui. 2011;18(2):145-
50. 
Ikeda Y, Nakagawa H, Ohmori-Matsuda K, Hozawa A, Masamune Y, Nishino Y, et 
al. Risk factors for overactive bladder in the elderly population: a community-based 
study with face-to-face interview. Int J Urol. 2011;18(3):212-8. 
Coyne KS, Margolis MK, Kopp ZS, Kaplan SA. Racial differences in the prevalence 
of overactive bladder in the United States from the Epidemiology of LUTS (EpiLUTS) 
study. Urology [Internet]. 2012 [acesso em 20 jun. 2016];79(1):95-101. Disponível 
em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055692»https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pub
med/22055692 
Brown JS, Seeley DG, Fong J, Black DM, Ensrud KE, Grady D. Urinary incontinence 
in older women: who is at risk? Study of Osteoporotic Fractures Research Group. 
Obstet Gynecol [Internet]. 1996 [acesso em 20 jun. 2016];87(5 Pt 1):715-21. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055692
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22055692
 
Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Urinary+incontinence+in+older+wome
n%3A+who+is+at+risk%3F+Study+of+Osteoporotic+Fractures+Research+Group»https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Urinary+incontinence+in+older+wome
n%3A+who+is+at+risk%3F+Study+of+Osteoporotic+Fractures+Research+Group 
Alves AT, Jácomo RH, Gomide LB, Garcia PA, Bontempo APS, Karnikoskwi MGO. 
Relationship between anxiety and overactive bladder syndrome in older women. Rev 
Bras Ginecol Obstet [Internet]. 2014 [acesso em 03 jul. 2016];36(7):310-4. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
72032014000700310»http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010
0-72032014000700310 
Siegel S, Noblett K, Mangel J, Giebling T, Sutherland SE, Bird ET. Results of a 
prospective, randomized, multicenter study evaluating sacral neuromodulation with 
Interstim therapy compared to standard medical therapy at 6 monts in subjects with 
mild symptoms of overactive bladder. Neurourol Urodyn. 2015;34(3):224-30. 
Cheung WW, Blank W, Borawski D, Tran W, Bluth MH. Prevalence of overactive 
bladder, its under-diagnosis, and risk factors in a male urologic veterans population. 
Int J Med Sci. 2010;7(6):391-4. 
Ekundayo OJ. The association between overactive bladder and diuretic use in the 
elderly. Curr Urol Rep. 2009;10(6):434-40. 
Dos Reis RB, Cologna AJ, Martins ACP, Paschoalin EL, Tucci Jr S, Suaid HJ. 
Incontinência urinária no idoso. Acta Cir Bras. 2003;18(Supl 5):47-51. 
Jardim ADI, Mazzo A, Girão FB, Sonobe HM, Souza MC. Hipertensão arterial e 
incontinência urinária no idoso: revisão integrativa da literatura. Cuid Enferm. 
2011;5(1):38-43. 
Lai HH, Rawal A, Shen B, Vetter J. The Relationship Between Anxiety and 
Overactive Bladder or Urinary Incontinence Symptoms in the Clinical Population. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Urinary+incontinence+in+older+women%3A+who+is+at+risk%3F+Study+of+Osteoporotic+Fractures+Research+Group
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Urinary+incontinence+in+older+women%3A+who+is+at+risk%3F+Study+of+Osteoporotic+Fractures+Research+Group
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Urinary+incontinence+in+older+women%3A+who+is+at+risk%3F+Study+of+Osteoporotic+Fractures+Research+Group
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032014000700310
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032014000700310
 
Urology [Internet]. 2016 [acesso em 15 ago. 2016];98:50-7 Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27450939» 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27450939 
Knight S, Luft J, Nakagawa S, Katzman WB. Comparisons of pelvic floor muscle 
performance, anxiety, quality of life and life stress in women with dry overactive 
bladder compared with asymptomatic women. BJU Int. 2012;109(11):1685-9. 
Abraham N, Vasavada S. Urgency After a Sling: Review of the Management 
[abstract]. Curr Urol Rep [Internet]. 2014 [acesso em 15 ago. 2016];15(4):400. 
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24515329 
» https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24515329 
Duru C, Jha S, Lashen H. Urodynamic Outcomes After Hysterectomy for Benign 
Conditions. Obstet Gynecol Surv. [Internet]. 2012 [acesso em 10 ago. 
2016];67(1):45-54. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22278078»https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pub
med/22278078 
Coyne KS, Sexton CC, Thompson C, Kopp ZS, Milsom I, Kaplan SA. The impact of 
OAB on sexual health in men and women: results from EpiLUTS. J Sex Med 
[Internet]. 2011 [acesso em 20 jun. 2016];8(6):1603-15. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21492396 » 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21492396 
Chen J, Sweet G, Shindel A. Urinary disorders and female sexual function. Curr Urol 
Rep. 2013;14(4):298-308. 
Bowling A. Mode of questionnaire administration can have serious effects on data 
quality. J Public Health. 2005;27(3):281-91. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27450939
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27450939
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24515329
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22278078
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22278078
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21492396
	RIO DE JANEIRO 2021
	BANCA EXAMINADORA
	AGRADECIMENTOS
	RESUMO
	6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................... 22
	1 INTRODUÇÃO
	2. MATERIAIS E MÉTODOS
	3. RESULTADOS
	4. DISCUSSÕES
	5. CONCLUSÃO

Continue navegando