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HOSPITAL GERAL BRAGANÇA - RELATORIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

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UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III
Nome: Paulo Vitor Torres da Silva 
Turma: 10NMA
Curso: Farmácia 
Matrícula: 04067433
10/2021
UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III 
Relatório desenvolvido e apresentado ao Professor Rayanne Rocha Pereira para cumprir exigência parcial da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III.
Nome: Paulo Vitor Torres da Silva
Turma: 10NMA
Curso: Farmácia 
Matrícula: 04067433
10/2021
Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO	4
2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	5
2.1. Identificação da empresa	5
2.2. Área na empresa onde foi realizado o estágio	5
3. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS	6
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES	6
4. MERCADO DE TRABALHO	12
5. TEORIA E PRÁTICA	12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO 
· Aluno
· Nome: Paulo Vitor Torres da Silva
· Curso: Farmácia
· Habilitação: Generalista
· Matrícula: 04067433
· Semestre: 2021.2
· Turma: 10NMA 
· Ano previsto para o Término do Curso: 2021.2
· Ano Ingresso: 2017.1
2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
2.1. Identificação da Empresa: 
· Nome: Hospital Geral de Bragança
· Endereço: Av. Nazeazeno Ferreira, 500
· Bairro: Centro
· Cidade: Bragança
· Telefone: 91-34252162
2.2 Área na empresa onde foi realizado o estágio: Laboratório de Analises Clínicas 
· Data do início: 01/09/2021 
· Data de término: 30/09/2021
· Duração em horas: 100h
Estágio Supervisionado para o curso de Farmácia é uma atividade acadêmica de caráter obrigatório, está inserido na carga horária total do plano curricular e a sua execução é condição indispensável para a obtenção do grau de farmacêutico, estando regulamentado pela Lei de estágios nº 11.788 de 25 de setembro de 2008.
Isto posto, as atividades da disciplina de Estagio Supervisionado III iniciaram-se em setembro de 2021.2. Inicialmente, os alunos tiveram aulas e palestras expositivas remotamente na plataforma digital Teams com profissionais que estão atuando na área, abordando temas relacionado a atuação do profissional farmacêutico dentro do laboratório de analises clínicas. Posteriormente, os alunos foram encaminhados para os locais de estagio para a realização. O local de atuação foi no laboratório de analises clinicas do Hospital geral de Bragança-Pa, sendo um dos hospitais referencias no município, por meio de captação de vaga. Esse estabelecimento está localizado Av. Nazeazeno Ferreira, no bairro centro, Bragança-Pa.
3. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS 
O Laboratório Clínico desempenha um dos papéis mais importantes no processo de diagnóstico. Atualmente, os resultados analíticos são utilizados na confirmação de diagnósticos, mas também servem para alertar para a possibilidade de determinadas alterações ou patologias. Deste modo, uma boa interpretação dos exames laboratoriais tornou-se uma das principais ferramentas utilizadas pelo clínico no diagnóstico, prognóstico e monitorização de patologias. 
Os laboratórios encontram-se cada vez mais automatizados, fornecendo resultados mais rápidos e menos sujeitos ao erro humano. Tendo a responsabilidade de garantir resultados precisos e exatos, assegurando sempre a qualidade dos serviços prestados. A quantidade de análises que se podem determinar uma amostra de sangue é muito variada, por isso é necessário uma boa relação entre os testes analíticos, a sua utilidade em cada situação clínica e os custos monetários.
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
O laboratório de analises clinicas do Hospital Geral de Bragança está dividido em diferentes setores, no 1° andar encontra-se a recepção e sala de coleta, no 2° andar os setores são divididos nas seguintes áreas: hematologia, bioquímico/imunológico, parasitológico, uruoanalise, microbiológico e sala de esterilização.
4.1 SISTEMA ADOTADO PELO LABORATÓRIO
O SAR é um sistema de informações laboratoriais do Hospital Geral. O sistema é uma ferramenta essencial para agilizar o resultado dos exames, uma vez que estes devem ser seguros e de qualidade. O sistema permite que todo o material recebido, processado e liberado possa ser rastreado, criando um banco de dados que possa ser consultado pelos profissionais prescritores sobre cada paciente. 
4.2 Coleta 
A coleta das amostras é dividida pelos técnicos laboratoriais, onde dois profissionais ficam responsável pela coleta dos internos (pacientes internados) e externos (pacientes marcados para realizar a coleta no laboratório). Ao chegar, são recolhidas amostras de fezes e urina dos pacientes para a realização dos exames parasitológicos e de uroanalise, amostras que o paciente traz de casa, sendo orientado previamente sobre os cuidados de coleta, armazenamento e transporte. 
As amostras de sangue são coletadas no local, feitas pelos técnicos de laboratório, essas amostras eram transferidas para diferentes tubos, de acordo com os exames do paciente demonstrados na figura 1. 
Tampa vermelha: chamado de tubo seco, utilizado para sorologia, não contem anticoagulante, porém alguns possuem gel separador e partículas de sílica que aumentam a superfície de contato. Esses tubos geralmente são usados para dosagens bioquímicas para obtenção do soro. 
Tampa Roxa: usados para exames hematológicos e podem conter EDTA-K2, EDTA-K3 OU EDTA 8%. Destinados a exames de hematológicos, contagem de plaquetas, hemoglobinas e entre outros.
Tampa azul: usados para realização de coagulograma, possui citrato trissodico 3,2 a 3,8% sendo uma parte de citrato para nove parte de amostra. Tubo esse utilizado para realizar exames de tempo de atividade da protrombina, tempo de tromboplastina e antitrombina III.
Tampa cinza: esse tubo contem oxalato de potássio, estabilizador ou fluoreto de sódio, EDTA, usado para testes de tolerância da glicose, prova de sobrecarga de lactose, testes de tolerância a insulina. 
Figura 1: Tubos para coleta de sangue
4.3 Setor de Bioquímica/Imunologia
Inicialmente, antes de iniciar as atividades neste setor visualizava as geladeiras onde estavam acondicionados os reagentes que precisavam ser guardados nesse local sob a temperatura de 2 a 8°C, parâmetro esse, estabelecidos pela legislação. Posteriormente, eram ligados os aparelhos para realização dos testes bioquímicos como o Prime 300 e Bioplus 2000 descritos nas figuras 2 e 3 abaixo.
Figura 2: Bioplus 2000
Figura 3: Prime 300
As amostra dos pacientes internos e externos eram levadas primeiramente para o banho maria, com o intuito da sedimentação do sangue e posteriormente para a centrifuga por 5 minutos para obtermos o soro, procedimento esse descritos no POP do laboratório.
Após obtenção do soro das amostras, era realizado o cadastramento dos pacientes no Prime 300 de acordo com o manual do equipamento para a realização dos exames. O Bioplus 2000 era utilizado com o intenção de fazer uma comparação dos testes já realizado no Prime 300, quando as amostras possuíam resultados alterado, ou se o teste fosse financeiramente mais em conta e devido a falta de reagente do outro aparelho. Esses testes realizados nesses equipamentos durante o estagio estão descritos na tabela 1.
Testes como bilirrubina direta e total mostravam uma incoerência nos resultados feitos no Prime 300, possuindo uma maior precisão no Bioplus 2000, logo os técnicos preferiam esse aparelho para a sua realização, sendo feito de acordo com o manual descrito pelo fornecedor do reagente.
Tabela 1: Teste realizados nos respectivos aparelhos de Bioquímica durante o estágio.
	PRIME 300
	BIOPLUS 2000
	COLESTEROL TOTAL, HDL E LDL
	CREATITINA 
	GLICOSE
	CREATINOQUINASE
	TGO
	CREATINOQUINASE MB
	TGP
	UREIA 
	ALBUMINA
	BILIRRUBINAS 
	SÓDIO
	MICROALBUMINUARIA 
	AMILASE 
	MAGNESIO 
	LIPASE 
	HEMOGLOBINAGLICADA 
	GAMA – GT
	
	TRIGLICÉRIDEOS 
	
	ÁCIDO URICO 
	
	PÓTASSIO 
	
 
Os testes imunológicos são realizado no mesmo setor de bioquímica, antes da realização da técnica é obrigatório a leitura do manual descrita dentro da caixa do reagente, verificando se não ouve mudançase devido a técnica ser diferente quando muda o fornecedor. O laboratório do Hospital geral conta com os seguintes exames imunológicos: Beta HCG, PSA Teste rápido, ASO, Látex, PCR, VDRL e HBsAg.
4.4 Setor de Hematologia 
Nesta área são realizados os exames como: hemograma, VHS e fator Rh. O Hemograma é feito em duas etapas, através de um aparelho automatizado chamado SAD-20 Labstest descrito na figura 4, que faz a contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito, plaquetas e até mesmo o número total de leucócitos e de forma manual no microscópio, fazendo a contagem de eosinófilo, neutrófilos, segmentados, linfócitos e monócitos através do esfregaço da lâmina. Ao iniciar o aparelho para a realização de hemograma, é realizado a limpeza com as soluções yellow e sdh diluente e o controle do equipamento descritos no POP do laboratório. Logo após, iniciamos o cadastramento dos pacientes no aparelho de hemograma para a realização do teste, feito através do sangue total do paciente, coletado no tubo de EDTA e após sua homogeneização de no mínimo 03 (três) minutos no homogeneizador. .
A segunda etapa do hemograma é realizado de forma manual no microscópio. Inicialmente, é realizado o esfregaço do sangue na lâmina e depois realizamos a sua coloração. Os pacientes que não são urgentes, a coloração das laminas são feitas pelo método de Leishmann e os pacientes internados que são urgente utilizamos o método de Instant prov, pois é mais rápido de ser feito.
Figura 4: SDH-20 Labtest
O VHS é realizado com o sangue total do paciente em um suporte de Westergreen exemplificado na figura 5 durante 1 hora e ao final verifica-se o quanto o sangue sedimentou. Esse exame é muito utilizado para verificação do grau de infecção do paciente.
Figura 5: Suporte de Westergreen
Tipagem ABO ou tipagem sanguínea que é executado através do princípio da aglutinação observada a olho nu, logo pode sendo feita de modo direto, assim pode se observar se haverá aglutinação na amostro com o soro anti A ou B, assim determinará se o sangue é tipo A, B, AB ou em caso de ambos não aglutinarem serão do tipo O. Fator RH tem o processo similar, só que a amostra receberá soro anti D, se aglutinar será positivo, caso não, será negativo.
4.5 Setor de Uroanálise 
A urinálise é indicado para identificar problemas já existentes, como infecções por bactérias, protozoários e fungos, também para verificar de forma superficial proteinuria, e de forma evidente hematúria, corpos cetonicos, nitrito, até mesmo a presença de cristais e cilindros, isso pode mostrar o que está resultando alguma sintomatologia e apontar o que está causando a enfermidade ou até mesmo indicar problemas futuros que podem ser remediados e revertidos ou controlados de forma satisfatória.
A analise da urina é realizada em três etapas sendo na forma física, química e microscópica. Inicialmente a urina é separada e identificada em um tubo e depois fazemos a analise físico-química através da observação dos aspectos físicos e reações químicas que ocorrem numa fita (figura 6) na presença de determinados componentes na urina indicativos de alterações como hemoglobina, nitrito, corpos cetônicos entre outros. Vale ressaltar que eram registrados apenas os parâmetros que sofreram alteração, contudo o pH e densidade eram sempre anotados.
 Posteriormente, levamos as amostras para a centrifuga por 05 (cinco) minutos, depois é desprezado o liquido e realizamos a leitura da urina com que ficou sedimentado no fundo do tubo. Essa analise microscópica será feita de forma complementar e confirmatória, analisando o que foi encontrado na forma física e química. 
Figura 6: Fita para análise química da urina
A análise da urina pode fornecer informações importantes sobre a presença e a evolução de diversas doenças sistêmicas, a avalição de certos tratamentos e sobre o estado funcional dos rins, desse modo é fundamental a análise dessa amostra biológica no laboratório de análises clinicas.
4.6 Setor de Parasitologia 
Nesse setor as amostras eram processadas através do método de Hoffman ou sedimentação espontânea, sendo assim, era feita a diluição dos mesmos em água destilada e após 2h eram preparadas as laminas com uma alíquota da amostra com uma gota de lugol. Esse método é muito utilizado na maioria dos laboratórios, por ser simples e viável financeiramente.
4. MERCADO DE TRABALHO
O Estágio é entendido como uma estratégia de profissionalização que complementa o processo de ensino/aprendizagem. Consiste também na fase de preparação do aluno para o seu ingresso no mercado de trabalho, desenvolvendo ações que integram a formação acadêmica do aluno com a atividade prático-profissional.
5. TEORIA E PRÁTICA
O estágio supervisionado em analises clínicas é uma etapa de grande importância para a formação do farmacêutico, pois faz com que o aluno relacione o conteúdo teórico obtido em aula como Bioquímica clínica, Imunologia clinica, Hematologia, Uroanalise, Parasitologia Microbiologia, Citologia e Deontologia sendo as principais matérias que o aluno irá precisar dentro do laboratório de analises clinicas, com a prática da profissão. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Aisla Mércia Lazaro. RELATORIO FINAL. Relatorio de estagio supervisionado I, Universidade Católica do Salvador, 2017.
SANTOS, John Lennon Cirino Dos. Trabalho de conclusão de curso, relatando o observado no estágio supervisionado de análises clínica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 05, Vol. 09, pp. 149-160. Maio de 2019. ISSN: 2448-0959.
LOPES, Vera Lúcia da Silva Fragoso. RELATORIO DE ESTÁGIO. Mestrado em Analises Clinicas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, Lisboa, 2010.
MINISTERIO DA SAÚDE. Resolução N° 302, de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gabinete do Ministro, 21 set. 2021. Disponível: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0302_13_10_2005.html
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