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Relatório de Estágio - Análises Clínicas

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FACULDADE DE CIÊNCIAS MEDICAS DE CAMPINA GRANDE – FCM
CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFACISA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
Andreza Estéphany Cantalice de Lima
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS
Campina Grande
1
Dezembro de 2021
Andreza Estéphany Cantalice de Lima
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS
Relatório de estágio curricular supervisionado apresentado ao Centro universitário – UNIFACISA, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Farmácia
Local de estágio: Laboratório Prosangue Diagnóstico – Unid. Hospital Antônio Targino 
Supervisor de estágio: Drª Deysiane Brandão e Drº Fernando José 
Campina Grande
1
Dezembro de 2021
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Tubos de coleta............................................................................................... 11
Figura 2 – Esfregaço ....................................................................................................... 13
Figura 3 – Tiras teste de urina ......................................................................................... 15
Figura 4 – Endolimax nana.............................................................................................. 16
Figura 5 – Entamoeba histolytica..................................................................................... 16
Figura 6 – Iodomoeba butschili........................................................................................ 16
Figura 7 – Giardia lamblia ............................................................................................... 17
Figura 8 – Placas de semeio.............................................................................................. 18
Figura 9 – Antibiograma .................................................................................................. 18
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................5
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃ .....................................................................7
3 OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADE .........................................................................9
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................................11
4.1 COLETA DE MATERIAL..................................................................................................11
4.2 HEMATOLOGIA ...............................................................................................................12
4.3 BIOQUIMICA ...................................................................................................................14
4.4 URANÁLISE .....................................................................................................................14
4.5 PARASITOLOGIA ............................................................................................................15
4.5 MICROBIOLOGIA ...........................................................................................................17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................19
 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................20
1 INTRODUÇÃO
O Laboratório e Centro médico Prosangue, fundada em 1991, oferece atendimento médico e laboratorial de qualidade para a população de Campina Grande e região. Tem como compromisso contribuir para a promoção da saúde do ser humano com qualidade e responsabilidade. Presta serviços médicos e laboratoriais com alto rigor técnico e científico, focando na humanização do atendimento, respeito as pessoas, investimento em tecnologia avançada, e sustentabilidade nas suas ações. Compromisso em oferecer um serviço de excelência, exames de alta qualidade, uma equipe dedicada a atender e colaborar para o bem estar de todos os pacientes. 
Esse relatório apresenta as observações e atividades desenvolvidas durante o estágio de análises clínicas do curso de graduação de Farmácia pela Centro Universitário – Unifacisa, realizado pela acadêmica Andreza Estéphany Cantalice de Lima, no Laboratório e Centro médico Prosangue, localizado na Rua Delmiro Gouveia, 349, Centenário, Campina Grande/PB, onde o mesmo foi supervisionado pela preceptora Natália Mayanna da Paz Silva e também por Maria Clara Neri Bezerra de Almeida. O estágio iniciou-se no dia 29 de abril de 2021 e seu término foi no dia 10 de julho de 2021, totalizando 160 horas, sendo 40 horas remoto e 120 horas práticas.
O Estágio Supervisionado em Análises Clínicas para o curso de Farmácia é uma atividade acadêmica de caráter obrigatório, está inserida na carga horária total do plano curricular e a sua execução. É uma estratégia de profissionalização que complementa o processo de ensino/aprendizagem, no intuito de enriquecer o grau de conhecimento e experiência, desenvolvendo ações que integram a formação acadêmica do aluno com atividade prático-profissional. 
No estágio foi desenvolvido práticas que contribuíram para minha capacitação e aprendizagem, o que só engradece esta experiência e contribui para formação de profissionais mais aptos. 
A experiência do estágio é de fundamental importância para a formação integral de todos os profissionais, haja vista a necessidade das instituições, a cada dia maior, de profissionais dotados de habilidades e bem preparados. A prática do estágio consolida o conhecimento teórico adquirido pelo aluno(a) na universidade, permite o esclarecimento de dúvida além de facilitar a inserção do futuro profissional no mercado de trabalho. (BERNADY; PAZ; 2011)
A área das Análises Clínicas está em constante expansão e desenvolvimento e constitui uma das áreas fundamentais dentro das ciências da saúde. As técnicas utilizadas têm cada vez mais tendência para eficácia, garantindo assim a qualidade dos resultados. (Rosário, 2012)
2 CONTEXTUALIZAÇÃO da instituição
O estágio ocorreu no Laboratório e Centro médico Prosangue, fundada em 1991, que oferece atendimento médico e laboratorial de qualidade para a população de Campina Grande e região. O Centro médico Prosangue conta com Núcleos de Excelência Médica nas seguintes especialidades: Patologia clínica e Medicina laboratorial (PROSANGUE DIAGNÓSTICO), Endocrinologia (CENTRO DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA), Angiologia e cirurgia vascular, (PROVASC) Ginecologia e Obstetrícia (FEMINI) e Dermatologia (PROPELLE) , Cardiologia (PROCOR), cirurgia Pediátrica (UNICIPE), Anatomia patológica (PROPATH), assim como Psiquiatria, Hematologia, Infectologia, Cirurgia de cabeça e pescoço e Reumatologia.
Essa unidade do laboratório da Prosangue é dividida em setor técnico, NTO (núcleo técnico operacional), lavagem e esterilização, depósito, copa, triagem, parasitologia e urianalise e microbiologia. 
O Laboratório e Centro médico Prosangue localizado no Hospital Antônio Targino, na Rua Delmiro Gouveia, 349, Centenário, Campina Grande/PB, o estágio iniciou-se no dia 29 de abril de 2021 e seu término foi no dia 10 de julho de 2021, totalizando 160 horas, sendo 40 horas remoto e 120 horas práticas. Devido ao momento de pandemia que ainda estamos vivendo, optei por começar o estágio somente após a primeira dose da vacina contra o COVID-19, portanto iniciei o estágio no dia 16/06 (quarta-feira) e permaneci repondo os dias de estágio que faltei durante as quartas e quintas-feiras, somando 8hrs, e como estabelecido aos sábados de 8 as 12hrs e de 13 as 17hrs, totalizando 16 horas de prática de estágio por semana. 
Tive como preceptora Natália Mayanna da Paz Silva, com formação como Biomédica pela faculdade Unifacisa, habilitada em Patologia Clínica, atualmente atua no setor de Biologia Molecular trabalhando como RT-PCR para diagnóstico da COVID-19 e também Maria Clara Neri Bezerra de Almeida, possuindo formação como Biomédica pelafaculdade Unifacisa, Pós Graduanda em Microbiologia Laboratorial e atua principalmente no setor de Microbiologia.
As experiências práticas ocorreram nos seguintes setores: hematologia, bioquímica, uroanálise, parasitologia e microbiologia. Houve acompanhamento em cada um desses setores, com explicação por parte das preceptoras e exames realizados bem como a interpretação e análise dos mesmos, o quadro de funcionários é composto por farmacêuticos e bioquímicos, responsáveis por validar e liberar os laudos, e de técnicos de laboratório, que realizam a parte operacional dos exames.
3 OBJETIVOS E plano de atividades
Proporcionar ao aluno do curso de Farmácia uma interação com as práticas e conhecimentos laboratoriais, bem como mostrar o funcionamento de um laboratório de Análises Clínicas e aplicar o conhecimento adquirido nas aulas teóricas, orientando assim o aluno quanto ao exercício profissional do farmacêutico neste âmbito de trabalho. 
As experiências práticas ocorreram nos setores: 
1. Hematologia
2. Bioquímica e Imunologia
3. Uranálise
4. Parasitologia 
5. Microbiologia.
 Seguindo um cronograma entre os setores e atividades realizadas, como mostra a tabela abaixo:
	Data
	Observações diárias
	16/06
	Apresentação geral do laboratório; introdução bioquímica; coleta de amostra
	17/06
	Bioquímica (diluição + teste rápido para COVID-19 + tipagem sanguínea)
	19/06
	Introdução a uranálise e parasitologia (preparação de amostra e identificação microscópica); apresentação dos tubos de coleta
	23/06
	Introdução a microbiologia (apresentação dos meios de semeio; coloração de gram; antibiograma; provas bioquímicas)
	24/06
	Folga de São João 
	26/06
	Uranálise; Parasitologia; Produção de lâminas; Hematologia (liberação de laudo)
	30/06
	Hematologia (identificação das células e contagem de lâmina)
	01/07
	
	03/07
	Hematologia (desvio a esquerda; hemograma) e Microbiologia (revisão)
	05/07
	Bioquímica (revisão; VDRL; diluição; diferença dos soros)
	07/07
	Parasitologia (revisão + análise microscopia + espermograma)
	08/07
	Uranálise (revisão + análise microscopia)
	10/07
	Contagem diferencial; série vermelha e Bioquímica
4 atividades desenvolvidas
Atualmente, o profissional farmacêutico pode atuar em diversas áreas, abrangendo 73 atividades regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), e dentre elas está a área de análises clínicas que pode ser definida como um conjunto de exames e testes laboratoriais, que visa o diagnóstico ou confirmação de uma doença. E foi na década do século XX, que foram realizados os primeiros exames, onde os processos para obtê-los, pode ser dividido em 3 fases: pré-analítica, analítica e pós-analítica. (COSTA,2010). 
A fase pré-analítica consiste no pedido do exame, na preparação e coleta de amostra do paciente. Na segunda fase, denominada como fase analítica, ocorre a análise do material coletado e na fase pós-analítica os exames são devidamente interpretados para o diagnóstico e tratamento. (LIMAOLIVEIRA,2011) 
As atividades realizadas foram voltadas aos setores técnicos do laboratório, como coleta, triagem, hematologia, bioquímica, parasitologia, microbiologia, uranálise. Durante o período foram acompanhados procedimentos operacionais padrão que orientam as etpas envolvidas no laboratório e também foram executadas técnicas laboratoriais visando sempre a qualidade dos resultados.
No início da rotina laboratorial havia o processo de paramentação a partir do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) obrigatórios, utilizando-se principalmente de jaleco, luvas, touca e máscara. Além disso, para poder realizar qualquer tipo de atividade no âmbito laboratorial era necessário que estivéssemos utilizando calça comprida e sapato fechado, para garantir maior proteção frente a possível contaminação com material biológico. 
7
4.1. Coleta do material
O sistema de coleta a vácuo é o mais utilizado no mundo todo, devido a sua facilidade e também segurança. Os tubos são projetados para realizar a coleta, transporte e processamento da amostra. A maioria dos tubos de coleta de sangue contém aditivo que acelera a coagulação do sangue (ativador de coágulos) ou evita a coagulação (anticoagulante). Isso preserva a amostra garantindo o processamento adequado para cada exame. Um tubo que contém ativador de coagulo produzirá uma amostra de soro quando o sangue for separado por centrifugação, já um tubo que contenha um anticoagulante irá produzir uma amostra de plasma após centrifugação. Por isso é de extrema importância seguir a ordem correta dos tubos na hora da coleta (figura 1), porque qualquer alteração na sequência, pode gerar uma contaminação dos tubos subsequentes pelos aditivos presentes nos tubos anteriores, levando a resultados incorretos. 
 
(figura 1 – tubos para coleta)
O material colhido deve ser identificado na presença do paciente. Nos sistemas manuais, isto pode ser feito pela colocação, nos tubos de coleta, de etiquetas com o nome do paciente, a data da coleta e o número sequencial de atendimento. Após realizada a coleta, é feita a inspeção dos materiais para conferência dos exames pedidos, se está de acordo com os que foram realizados no ato do recebimento do material e na coleta. 
Em seguida, as amostras são encaminhadas para triagem. Na rotina de triagem é realizada a separação das amostras, como dos tubos de sangue, os quais são centrifugados quando necessário, amostras de fezes, urina e alguns tipos de secreções e depois encaminhados aos seus respectivos setores como hematologia, bioquímica, uranalise, parasitologia e microbiologia para realização dos exames. 
4.2. Hematologia
No setor de hematologia, foram desempenhadas atividades distensão sanguínea em lâmina (esfregaço) (figura 2), contagem de células e interpretação de resultados. A distensão era realizadas colocando um gota de sangue que era distendida com o auxilio de outra lamina, necessariamente precisa apresentar cabeça, corpo e calda para melhor analise no microscópio, essa lamina era corada e levada ao microscópio para a contagem de células utilizando a objetiva de imersão de 100x. 
(figura 2 – Esfregaço)
	A leitura das lâminas no microscópio nos proporcionou diferenciar as series vermelhas, brancas e plaquetárias, com identificação dos eritrócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos, monócitos e bastonetes. Já a interpretação de resultados nos proporcionou a contagem de hemácias, concentração de hemoglobina (Hb), hematócrito ou volume globular (Ht), hemoglobina corpuscular média (HCM), volume corpuscular médio (VCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e coeficiente de variação de volume do glóbulo vermelho ao redor da media (RDW) prestando atenção aos valores de referencia para poder relatar, caso presente, alterações nesses valores e alterações eritrocitárias. 
4.3. Bioquímica e Imunologia
Para iniciar a rotina de bioquímica é necessário começar pelo controle interno. No setor da bioquímica vimos os reagentes mono e bireagentes, reagentes que são armazenados na geladeira, e os de porta (temperatura ambiente).
Em bioquímica podemos realizar os exames de glicose, colesterol total, triglicerídeos, HDL, acido úrico, proteínas totais e frações (albumina), creatinina, ureia, amilase, transaminases (TGO e TGP), fosfatases (acidas e alcalina), ferro, cloreto, GGT e VDRL.
	O teste de VDRL é utilizado para identificação de sífilis, para a realização deste teste é feita agitação por 4 minutos e se der positivo é feita a diluição 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e assim sucessivamente. 
	Determinação de grupo sanguíneo A, B e O e fator Rh. O mecanismo de identificação dos grupos sanguíneos baseia-se no fato que os indivíduos tem anticorpo (aglutininas) contra os antígenos (aglutinogênios) que não possuem. Os principais antígenos eritrocitários e seus anticorpos correspondentes mais utilizados nas avaliações de imuno-hematologia de rotina são o sistema ABO e o fator Rh porque tem maior probabilidade do queos outros grupos de provocar reação transfusional. Por consequente utiliza-se para a classificação do sistema ABO, o soro anti-A e anti-B e o soro anti-D para a classificação dos grupos Rh positivo e negativo. 
	Os ensaios bioquímicos eram realizados pelo método automatizado, as amostras eram previamente centrifugadas e as analises ocorriam com o soro do paciente. Verifica-se na requisição qual exame deveria ser realizado e essa informação juntamente com os dados do paciente eram “lançadas” na maquina que para cada exame possui um reagente especifico, essa era pipetado na amostra e o resultado obtido através de uma reação fotocolorimetrica. 
4.4. Uranálise
	O setor de uranálise é responsável por realizar o exame de urina/sumário de urina. A análise da urina era realizada em 3 etapas: análise física, química e microscópica. A analise física trata-se da verificação do aspecto (límpida, semi-turva, turva), depósito (escasso, moderado, abundante), odor e cor da urina. Enquanto que a análise química era feita realizada através do teste de tiras de urina (figura 3), onde é possível analisar o urobilinogênio, glicose, corpos cetônicos, proteína, bilirrubina, nitrito, pH, sangue/hemoglobina, densidade e leucócitos. Qualquer alteração colorimétrica observada na tira-teste é anotada/computadorizado, contudo o pH e a densidade eram sempre anotados. 
 Em seguida, as amostras de urina eram centrigugadas e depois desprezava-se o sobrenadante. O sedimento era transferido para uma lâmina e depois adicionava-se uma lamínula para dar início a analise microscópica. 
 Na análise microscópica utilizavam-se as objetivas de 10x e 40x, onde era possível observar se presente, hemácias, piócitos, mucos, células epiteliais de descamação, leveduras, cilindros e cristais de urina. 
 Enfatizando que quando o nitrito positivar devemos nos atentar a presença de bactérias e nem toda bactéria positiva nitrito, quando a hemoglobina reagir (hemoglobinúria) indica presença de hemácias, reação de proteínas (proteinúria), presença de glicose (glicosúrica) e corpos cetônicos (cetonuria) indicativo de diabetes descompensada. 
(figura 3 – Tiras teste de urina)
4.5. Parasitologia
Na rotina de parasitologia, as amostras eram processadas através do método de 
Hoffmann (sedimentação espontânea), esse método permite encontrar ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários. Para o preparo da amostra utiliza-se um palito de picolé, copo descartável, água destilada e uma peneira. Dilui uma pequena amostra de fezes em água destilada e depois transfere para um tubo com a ajuda de uma peneira. Deixa sedimentar por 1hr, mas o ideal seria 24hrs, despreza o sobrenadante e analisa o sedimento. Para preparar a lâmina, coloca uma gota do sedimento com lugol e analisa no microscópio. Pelo método microscópico, foi possível identificar parasitas como Entamoeba coli, Endolimax nana (figura 4), Entamoeba histolytica (figura 5), Iodomoeba butschili (figura 6) e Giardia Lamblia (figura 7).
 (figura 4) (figura 5) (figura 6) 
 (figura 7)
 
4.6. Microbiologia
No setor de microbiologia, aprendemos sobre os meios de cultura (Cled, Agar sangue,
EMB e MacConkey) (figura 8), como fazer a semeadura nos meios de cultura especifico e coloração de gram. Na urocultura, a urina era semeada com alça descartável de 0,0001 mL, era feito uma linha reta no centro e em seguida espalhava a amostra em meio CLED (para o crescimento de todas os microorganismos) e em meio MacConkey (seletivo para bactérias gram negativas). Após esse processo de semeadura, as placas eram incubadas e depois feito a contagem de colônias. 
(figura 8 – placas de semeio)
	 Aprendemos a realizar a coloração de gram, que é feita em 4 etapas com violeta (por 1 minuto), lugol (por 1 minuto), álcool (por 30 segundos) e fuxina (por 30 segundos), espera secar e observa no microscópio. E também a realizar o Antibiograma, que é um exame que identifica a sensibilidade da bactéria aos antibióticos, onde adicionava-se discos contendo fármacos em diferentes localidades da placa de Petri, seguido de incubação a 37ºC por cerca de 24hrs. Depois fazia-se a analise através da medicação do halo formado e a partir dai determinava a sensibilidade dos microorganimos ao(s) fármaco(s) em questão. (figura 9).
(figura 9 – Antibiograma)
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o cumprimento do estágio foi possível compreender, de uma maneira geral, o funcionamento e a rotina do laboratório de análises clínicas. O estágio realizado trouxe, não só conhecimentos técnicos, mas também crescimento pessoal, principalmente por possibilitar aprender a trabalhar em equipe e com responsabilidades e assim compreender o exercício do farmacêutico na área de Análises Clínicas. 
Tive a sorte desta experiência ser realmente enriquecedora, tendo trabalhado com uma equipe de profissionais sempre a prontos a ensinar-me. É certo que nem sempre foi perfeito, houve momentos mais difíceis de gerir. Foram surgindo dúvidas, identificações no microscópio que não consegui realizar com tanta facilidade. Apesar de tudo no decorrer do estágio as inseguranças foram dando lugar à confiança e as dificuldades foram ultrapassadas pela prática e o estudo. Agora o mais importante é saber que aprendi e acredito que daqui para a frente tenho as bases necessárias para ser um bom professional.
O estágio me proporcionou ver na prática os conhecimentos adquiridos posteriormente em sala e uma visão melhor sobre o trabalho de um laboratório e confirmar como as análises clínicas é uma área fascinante onde tanto se pode aprender e tanto conhecimento se pode aplicar. 
REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO PARÁ. Área de atuação. 2010. Disponível em: http://www.crfpa.org.br/sitesed/crfpa/?tipo=diversos&tipo_conteudo=canal_cientifico&id=21122395693 31709. Acesso em: 08/jul/2021.
LIMA-OLIVEIRA, Gabriel. GESTÃO DA QUALIDADE LABORATORIAL. 2011. Disponível em: http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/132/encarte_analises_clinicas.pdf. Acesso em: 08/jul/2021.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Teste de sensibilidade aos antimicrobianos. 2008. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo5/gram_negativos8.htm . Acesso em: 08 jul. 2021.

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