Prévia do material em texto
AULA 3- 23/08 Atenção: cheque a oclusão antes de iniciar os preparos cavitários; O paciente não acostuma com restaurações altas, podendo levar a dores na ATM dentre outros; Não deixar sem os pontos de contato, mas sim distribui-los melhor; Forma de retenção Configuração dada a cavidade para prevenir que uma restauração se desloque. Existindo três tipos: · Atrito: restauração de coroa, atritando o material; · Mecânicas adicionais: coloca um pino na cavidade e o material restaurador por cima; · Micromecânicas: sistema adesivo, penetra entre as fibrilas de colágeno · Profundidade: quando a profundidade de uma cavidade for igual ou maior que sua largura vestíbulo-lingual, por si só ela será retentiva; Conformação das paredes circundantes: Paredes convergentes: cavidade retentiva (para restauração direta) Paredes paralelas: cavidade não retentiva, (para restauração direta) Paredes divergentes: cavidade expulsiva: (para restaurações indiretas e próteses) Determinada por: · Inclinação das paredes · Profundidade cavitária · Retenção friccional do material restaurador; · Retenções adicionais · Adesão micromecânica (resina) · Varia de acordo com o material restaurador podendo ser adesivo ou não; Forma de retenção amálgama: Profundidade cavitária: profundidade igual ou maior que a largura vestíbulo-lingual e espessura mínima de 2mm (preparo retentivo) Retenções mecânicas adicionais: para cavidades compostas e ou/ complexas retenções adicionais podem ser necessárias: · Canaletas · Sulcos · Orifícios · Pinos Forma de conveniência Artifícios para facilitar o acesso e visão durante a realização do preparo e restauração; Depende: · Material restaurador · Localização e extensão da cárie Técnicas alternativas de acesso a lesão cariosa: · Slot horizontal: tem que adentrar na cavidade pela proximal, devendo separar um dente do outro com as borrachinhas; · Slot vertical: cárie progredida, acometendo a proximal e crista marginal; · Túnel: cárie começa na proximal e progride até formar esse “túnel” · Separação mecânica Interdentária mediata (necessário para o acesso a cárie) · Separação mecânica Interdentária imediata: separadores mecânicos interdentais; · Isolamento absoluto campo operatório · Proteção do dente vizinho Matriz de aço+ cunha pré fabricada de madeira · Afastamento gengival podendo ser: Mecânico : utilizados fios, afastadores ou grampos; Químico: através de vasos constritores Mecânico- Químico: fios embebidos em vasos construtores ou substancias adstringentes; Evitado na Dentística pois o uso de substancias adstringentes e vasoconstritores pois atrapalha a adesão do material; Remoção do tecido cariado A permanência da cárie após as etapas prévias do preparo cavitário deve ser removida; A dentina cariada pode se apresentar de duas formas: Dentina infectada: amolecida, então consegue ser retirada sem o menor esforço; Dentina afetada: ela apresenta uma rigidez portanto pode ser remineralizada e deve ser preservada; Depressões nas paredes de fundo podem surgir após este procedimento, Elas deveram ser preenchidas com material base para permitir uma melhor distribuição das forças que incidem na restauração; Acabamento das paredes de esmalte Objetivos: · Remover prismas de esmalte fragilizados · Regularizar o ângulo Cavossuperficial · Remoção das irregularidades das paredes internas; · Facilita adaptação do material restaurador; · Melhor vedamento marginal Amálgama Ângulo Cavossuperficial nítido e sem bisel; Resina Composta Ângulo Cavossuperficial nítido e com bisel Para melhor estética e selamento marginal; Somente em dentes anteriores Podendo ser utilizados : Limpeza da cavidade Remover quaisquer debris do preparo cavitário para que o material restaurador em qualquer superfície; Pode lavar com algodão, mas jamais secar com o mesmo, apenas com papel absorvente (filtro de café); Proteção complexo DENTINO-PULPAR “A polpa vive para dentina e a dentina vive das graças da polpa” Desafios clínicos: entrou por slot horizontal pois já havia comprometido a crista e houve uma exposição pulpar. Substrato Dental Dentina: 45% de hidroxiapatita (mineral responsável pela composição inorgânica, desordenado devido a matriz colágena; Esmalte: 92% de hidroxiapatita se rearranjam em prismas ordenados; Dentina A dentina é um tecido de suporte físico do dente; para adesão de materiais é mais complexa; 70% matéria inorgânica (fibrilas de colágeno que pode ser degradado) 2% matéria orgânica 10% água (vem da polpa) Densidade tubular Funciona como um aro de pneu de bicicleta, os filetes metálicos representam os túbulos dentinário; A importância de saber a profundidade de uma cavidade pois isso tem ligação direta com a polpa; · Dentina superficial: 10.000 (poucas embocaduras de tubos) · Dentina média: 30.000 · Dentina profunda: 50.000 A maior complexidade da dentina acarreta em maiores cuidados na obtenção de uma adesão mais efetiva; · Dentina peritubular · Dentina intertubular · Túbulos dentinários · Prolongamento odontoblásticos dentro dos túbulos; · Espaço periodontoblástico Polpa · É um tecido conjuntivo frouxo altamente especializado, (capacidade de dar um STAR nas células odontoblasticas para produzir mais dentina frente a uma agressão) · Ricamente vascularizado, · Inervado · Responsável pela formação e manutenção de dentina · Permite a vitalidade ao dente; Tipos de dentina: · Dentina primaria: constituída anteriormente á erupção do dente · Dentina secundária: constituída após a erupção do dente · Dentina esclerosada: maior mineralização de dentina pré-formada; Houve uma mineralização da dentina pela polpa, fechou os túbulos então houve uma diminuição da permeabilidade e aumento da dureza impedindo que sintam dor e atinjam a polpa; Aspecto mais amarelado porem extremamente dura; Causas de injurias a polpa · Lesão cariosa: substâncias tóxicas atingem a polpa · Preparo cavitário: devido ao calor produzido pela broca, gera pressão se a broca não tiver cortando e a vibração; Para amenizar: brocas e pontas diamantadas com corte se estiver sem trocar; Refrigeração constante em ALTA rotação; · Trauma oclusal: lado direito a cúspide reta por atrição, DR: onde era pra estar o corno pulpar; Zonas de profundidades das Cavidades Cavidade superficial: lesões incipientes: camada mais superficial comprometendo apenas o esmalte Cavidade rasa: já está em dentina, 0,5 a 1mm da JAD (junção amelodentinária) Cavidade média: até ½ da dentina Cavidade profunda: + da ½ da dentina; Cavidade muito profunda: 0,5 mm da polpa Fatores associados Fatores importantes, pois, associados levarão ao melhor material restaurador de abordagem; Idade do paciente: esquerda: paciente mais jovem e direito mais velho Condição pulpar: Profundidade de cavidade: quanto mais profunda uma cavidade, maior será o risco de injúria pulpar provocada por substâncias tóxicas sejam aquelas provenientes dos materiais restauradores ou oriundas de bactérias; Material restaurador Materiais protetores · Possuem potencial terapêutico; · Biocompatibilidade · Recuperação das funções biológicas · Bactericida e bacteriostático; · Vedamento de margens · Adesão · Resistencia mecânica · Isolante térmico e elétrico; · Insolúvel no meio bucal; Hidróxido de cálcio · Formas: pó, pasta, cimento, solução; · Ph entre 12,5 e 12,8 · Pouco solúvel em água · Neutraliza a acidez cavitária · Ação bacteriostática · Estimula a formação de dentina esclerosa ou reparadora Pó de Ca (OH)² · Proteção pulpar direta (expos a polpa) · Reparo da polpa exposta · Todas as profundidades · Casos de exposição acidental, curetagem pulpar e pulpotomia · Pasta = pó + soro fisiológico ou água destilada; Solução de Ca (OH) ² · Solução alcalina · Limpeza da cavidade · Todas as profundidades Cimento de Ca (OH)² · Produzem uma camada cauterizada mais delgada; · Maior resistência mecânica · Maior isolamento térmico e elétrico; · Menor solubilidade · Ação impermeável aos monômerosdas RC e CIV; Cimento de Ionômero de Vidro · Adesividade as estruturas dentárias · Ação anticariogêninca · Coeficiente de expansão térmica linear · Biocompatibilidade · Resistência mecânica; Forrador : não pode estar nas margens cavitarias; Restaurador: função de restaurar, pode estar nas margens cavitarias; Materiais protetores: Seringa centrix, aplicador de hidróxido de cálcio e porta amalgama micro; Proteção pulpar Indireta: coloca sobre a dentina na parede de fundo para permear e chegar a polpa; Tratamento expectante: coloca-se Ionômero na intenção de estimular a remineralizarão da dentina Direta: lida diretamente com a polpa Capeamento pulpar direto: houve exposição da polpa e coloca-se o Hidróxido de Calcio em cima da polpa; Curetagem pulpar: parte exposta é removida; Pulpotomia: remove a polpa da câmara pulpar; Indireta Procedimento de forramento em cada cavidade: Aplicação de: Adesivo para resina e Verniz para amalgama;