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Doenças Parasitárias

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Parasitologia II 
 Pediculose 
 
É uma infestação por piolhos (insetos hematófagos- se alimentam de sangue), doença parasitária, contagiosa que 
pode surgir na cabeça, corpo, cílios, sobrancelhas ou na região dos pêlos pubianos. 
Como ectoparasitas os piolhos podem viver no exterior do hospedeiro, utilizando do sangue humano como fonte de 
nutrição, causando sensação de coceira e formigamento. 
O piolho é pequeno e sem asas, pode ser visto a olho nú e sua infestação ocorre do contato direto com o cabelo de 
uma pessoa infectada ou através de objetos compartilhados (pente, escova de cabelo). 
Nos últimos 30 anos observou-se um aumento significativo na incidência de casos devido a multiplicação rápida do 
parasita, que ao longo de sua curta vida de 34 dias, é capaz de depositar mais de duzentos ovos. 
Doença parasitária causada por piolhos: seres sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície da 
pele e dos pelos. Pode ser confirmada pela presença de lêndeas ou piolhos no couro cabeludo. As lêndeas são mais 
comuns e fáceis de achar e representam os ovos dos piolhos – aqueles pontinhos brancos que ficam agarrados aos 
fios dos cabelos. Já o piolho é o parasita, correspondendo aos bichinhos pretos que ficam caminhando pelo couro 
cabeludo, porém são mais difíceis de serem detectados. Há também mais 2 tipos: a pediculose do corpo e a 
pediculose do púbis (“chato”). 
 
Mecanismo de transmissão: 
Contato próximo ao indivíduo parasitado, como por exemplo: transporte coletivo, salas de aulas, contato sexual (para 
os piolhos pubianos) e fômites (roupas e objetos contaminados); 
Piolhos de humanos são incapazes de infectar animais de estimação ou serem transmitidos por eles, sendo parasita 
estenoxeno; 
Piolhos capilares não são sinais de falta de higiene, pois são contraidos a partir do contato próximo independente dos 
cuidados com o cabelo; 
A transmissão da infestação se dá por meio de contato direto, destacando-se as situações de aglomeração infantil, 
como escolas e creches. A pediculose do corpo é adquirida pelo uso compartilhado de roupas. Já a pubiana pode 
ser adquirida por via sexual. 
 
Tipos de piolhos no ser humano: 
Piolhos pubianos: popularmente conhecidos como “chatos”, são causados pelo Pthirus pubis e atingem tanto homens 
como mulheres a partir da puberdade, agarrando-se aos pêlos da região genital o que faz com que a doença seja 
considerada uma DST. O parasita pode viver também nos pêlos das coxas, nádegas e parte inferior do abdômen. 
Piolhos corporais: causados pelo Pediculus humanus humanus frequentes em locais onde os hábitos de higiene são 
precários, ficam nas roupas do corpo e de cama, infectam o hospedeiro a partir do tecido. 
Piolhos capilares: causados pelo Pediculus humanus capitis são os mais comuns e vivem agarrados aos cabelos e 
atacam o couro cabeludo, especialmente atrás das orelhas. 
 
Lêndea: 
As lêndeas consistem nos ovos do piolho depositados pelas fêmeas próximo ao couro cabeludo. Sua cor é 
semelhante a minúsculos pontos amarelos e brancos, visualmente parecida com a casca capilar, porém mais 
agregadas aos cabelos. São depositadas cerca de dez por dia, com o tempo médio de 8 para o nascimento de um 
novo piolho. Após a eclosão, a casca permanece presa ao couro cabeludo. 
 
Piolhos adultos e ninfa: 
Os piolhos adultos vivem cerca de 3 a 4 semanas, enquanto as ninfas se tornam adultas em cerca de uma semana a 
duas semanas após saírem do ovo. Os piolhos são pequenos (do tamanho de semente de gergelim), possuem a cor 
acastanhada ou preta e gostam de se reproduzir em áreas quentes, podem sobreviver até dois dias fora do cabelo. 
 
Patogenia e sintomatologia: 
A picada do inseto provoca: dermatites (patologia) e prurido muito intenso leva o paciente a se arranhar; 
 
 
Principais sintomas: 
Cócegas (pela sensação de algo se movendo acima da pele), coceiras intensas (reação da saliva liberada quando o 
parasita se alimenta do hospedeiro). Pode gerar dificuldade para dormir e manchas vermelhas provenientes dessas 
coceiras. 
É mais comum de surgir em crianças, sobretudo as do sexo feminino e de cabelos longos. O principal sintoma é a 
coceira que de tão intensa pode provocar pequenos ferimentos na cabeça, atrás das orelhas e nuca. Ainda é possível 
visualizar o parasita e seus ovos (lêndeas) no couro cabeludo do paciente acometido. Na pediculose do corpo são 
encontradas escoriações, pápulas (“bolinhas”), pequenas manchas hemorrágicas e pigmentação, principalmente no 
tronco, na região glútea e abdome. Na pediculose pubiana (chamada de chato, pois o parasita responsável tem forma 
achatada) há prurido e são encontradas manchas violáceas, escoriações e crostas hemorrágicas na região. Pode 
ocorrer também infecção secundária em qualquer região. Na pediculose do couro cabeludo é comum o aparecimento 
de ínguas atrás das orelhas e nuca. 
Obs: pode ocorrer casos sem sintomas. 
 
Locais preferenciais das lesões: couro cabeludo, região pubiana e superfície do corpo; 
 
Diagnóstico: 
Com o uso de um pente fino e boa iluminação é possível detectar a existência de piolhos, devendo estar alerta 
mesmo com uma lêndea encontrada. O diagnóstico de uma infestação de piolhos deverá ser confirmado após 
encontrar uma ninfa ou piolho adulto vivo, caso contrário, provavelmente a infestação não está mais ativa e não 
precisará ser tratada. 
 
Tratamento: 
Pode ser feito a partir de shampoos, cremes e loções inseticidas. Métodos caseiros podem ser aplicados, por não 
serem tóxicos são indicados para as crianças. 
O tratamento deve ser feito até ter eliminando todos os piolhos e lêndeas. 
Independente do método de tratamento escolhido deve-se seguir as seguintes orientações: remoção da lêndea com 
pente fino ou uma pinça; nunca estourar nas unhas piolhos ou lêndeas, pode-se contrair algum tipo de doença. 
Roupas e utensílios pessoais de pano usados nas últimas 48 horas devem ser lavados com água em temperatura 
acima de 50 graus Celsius e/ou secados em máquinas de secar roupas nas mais altas configurações de calor. 
Pediculicidas tópicos constituem o método mais efetivo, sendo a permetrina a mais usada. 
Pentear o cabelo molhado com pente fino. 
Medicação oral (ivermectina). 
É fundamental o tratamento dos familiares ou comunicantes do doente. Raramente é necessário o corte de cabelos 
de crianças acometidas. 
 
Medicamentos: 
Ivermectina: antiparasitário 
Dimeticona: silicone que imobiliza o piolho, não é eficaz para lêndea 
Octano-1,2 diol: secam os piolhos 
Óleo de coco: bloqueia a respiração do piolho 
Deixar o shampoo agindo por 10 minutos 
Shampoos: Deltacid e Scabin repetir a operação após 1 semana caso haja lêndea ou piolho 
 
Remédios caseiros: 
Vinagre e azeite: ajudam na remoção de lêndeas e piolhos 
Chá de arruda: elimina o piolho e acalma a coceira do couro cabeludo 
Citronela: o aroma intenso do spray afasta os insetos (piolho) 
Álcool canforado: aplicar em todo o cabelo para evitar infestação de piolho 
 
Profilaxia: 
Evitar o contato com indivíduos parasitados e objetos contaminados (pentes e escovas). 
Tratar indivíduos parasitados e proceder a higienização correta dos cabelos e corpo. 
Deve-se lavar roupas e outros pertences pessoais do infectado separadamente. 
Pentes, escovas, presilhas e outros acessórios de cabelo devem ser mergulhados em água com a temperatura de 60 
graus com sabão por 10 minutos. 
Evitar secar os fios de cabelo com secador durante o tratamento. 
Aos piolhos pubianos evitar relações sexuais durante o tratamento. 
Evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como 
evitar o contato direto cabeça com cabeça ou cabelo com cabelo de pacientes infestados. 
Obs:Limpeza exagerada e uso de inseticidas no ambiente domiciliar são desnecessários. 
 
 
 Carrapato 
 
São parasitas externos hematófagos, artrópodes, pertencentes a ordem Acarina, classificadonas famílias Ixodidae 
ou Argasidae, responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças. 
Os carrapatos não são insetos. São artrópodes pertencentes à classe Arachinida, como as aranhas e escorpiões. 
Os carrapatos ocorrem em quase todos os continentes. São ectoparasitos (parasitas externos) de vertebrados 
(mamíferos, répteis, aves e anfíbios), ocorrendo em animais silvestres, domésticos e mesmo o homem, alimentando-
se do sangue (hematófagos). 
Existem 2 fases de vida: fase de parasitismo (no hospedeiro) e fase de vida livre (solo, tocas, buracos, ninhos e 
vegetação) 
 
Carrapatos mais comuns no Brasil: 
Carrapato-de-cavalo ou Carrapato Estrela (Amblyomma cajennense) é o que mais comumente parasita o homem. 
Também infesta mamíferos domésticos e silvestres e aves, sendo parasita eurixeno. Em sua forma adulta, ele é 
conhecido como carrapato estrela. Fica grande, do tamanho de um feijão verde, ou até maior. A sua forma larval, o 
micuim, está nos pastos no período de março a julho. Este tipo de micuim, que pode ficar até 24 meses sem se 
alimentar, esperando um hospedeiro, no homem causa terrível coceira e inflamação que pode durar mais de um mês. 
É o principal vetor da Febre Maculosa. 
Carrapato-de-galinha (Argas miniatus), que transmite aos galináceos a bouba, doença infecciosa semelhante à sífilis. 
Carrapato-vermelho-do-cão (Rhipicephalus sanguineus), típico de cães e gatos. Os adultos preferem instalar-se na 
pele, entre o coxim plantar e as orelhas do cão. Sobem pelas cercas, muros, e espalham-se pelo canil, casa, etc. É 
de difícil controle. 
Carrapato-de-boi (Boophilus microplus) que transmite ao gado a babesiose. 
 
Obs:Os Makuxi da região do rio Branco e rio Rupununi, compreendendo Brasil e Guiana, eram grandes apreciadores 
de carrapatos como alimento. 
 
 
Danos ao hospedeiro: 
Natureza espoliativa  pela quantidade de sangue que podem retirar no ato de sugar, o que é diretamente 
proporcional não só a quantidade de carrapatos presentes sobre o hospedeiro, como também à sua voracidade e 
tamanho; 
Ação tóxica  causada pela natureza da saliva dos carrapatos, que para sugarem sangue por assim dizer injetam 
sua própria saliva no ponto em que introduzem seu aparelho sugador, para impedir a coagulação do sangue de suas 
vítimas, e essa saliva muitas vezes pode causar ação não apenas irritante como também tóxica ou alérgica; 
Ação patogênica  consequente à possibilidade que existe de se encontrarem infectados por outros agentes 
causadores de enfermidades, tais como vírus, riquetzias e então transmitirem junto à picada também outras 
moléstias. 
 
Ciclo biológico: 
O carrapato começa a sua vida como um ovo. Quando o ovo se abre uma larva de seis patas surge. Apesar da falta 
de duas patas, a larva se parece muito com um carrapato adulto. Seu primeiro hospedeiro costuma ser um mamífero 
pequeno ou um lagarto, e ela precisa encontrar um hospedeiro para crescer. Depois de se alimentar, a larva volta 
para o chão para digerir a comida e começar a crescer. Depois de uma a três semanas, a larva faz a muda e se torna 
uma ninfa. 
Uma ninfa tem oito patas e parece uma versão pequena de um carrapato adulto. Ela tem de se alimentar de novo, 
geralmente de um outro mamífero pequeno, pássaro ou lagarto, antes que possa fazer a muda mais uma vez. Depois 
que a ninfa terminou de se alimentar, ela volta para o solo e continua o seu desenvolvimento. Algumas espécies de 
carrapatos moles fazem a muda várias vezes, consumindo sangue antes de cada uma delas. Depois de fazer a 
última muda, o carrapato se torna um adulto. 
 
Os carrapatos possuem ciclo de vida que inclui as fases de: ovo - larva - ninfa e adulto. 
Após ingerir sangue de um hospedeiro, a fêmea se desprende do mesmo e deposita milhares de ovos, geralmente no 
ambiente, morrendo em seguida. 
Em condições satisfatórias de temperatura e umidade, ocorre a incubação (entre 30 a 40 dias aproximadamente) e 
após este período as larvas eclodem. 
As larvas oportunamente fixam-se em um hospedeiro (normalmente de pequeno porte), realizam repasto sanguíneo, 
desprendem-se deste, caem no ambiente e após 10 dias, em média realizam a ecdise (muda) para o estágio de 
ninfa. 
Após cerca de 3 semanas, as ninfas já estão prontas para alimentação em hospedeiro de pequeno porte. 
Quando alimentadas, estas ninfas caem no solo e realizam ecdise transformando-se em adultos. 
Em um hospedeiro (normalmente de grande porte), macho e fêmea adultos acasalam e a fêmea alimenta-se de 
sangue, iniciando um novo ciclo. 
 
 
 
Como remover um carrapato: 
Use uma pinça para segurar o carrapato pela extremidade onde ele se fixa à pele. Se você passa muito tempo em 
áreas sujeitas a ter carrapatos, é bom manter algumas pinças à mão somente para removê-los. Sempre desinfete as 
pinças depois de usá-las. 
Puxe o carrapato para fora, com um movimento lento e firme, e não sacuda ou gire o carrapato. Tenha cuidado para 
não espremer o abdômen dele. 
Lave toda a área com água e sabão. 
Se possível, guarde o carrapato. Ele pode ajudar os médicos a fazer um diagnóstico mais preciso em caso de 
doença. 
Nunca: queimar com fósforo ou por gelo ou outras alternativas, elas podem na verdade estimular a liberação de 
líquidos contaminados (linfa) pelos carrapatos. 
 
Cuidados pessoais: 
Para evitar possibilidade de contaminação pela Febre Maculosa Bovina alguns cuidados devem ser tomados visando 
reduzir a possibilidade de picada e fixação dos carrapatos nos humanos: 
1 - Uso de roupas claras, camisa de manga comprida e botas de cano longo com a proteção de fita adesiva entre a 
calça e a bota. 
2 - Vistoriar o corpo e retirar os carrapatos imediatamente após terminar a atividade de campo. 
3 - Matar os carrapatos com fogo, água fervente ou álcool e não esmagar entre as unhas para não correr o risco de 
contaminação. Para retirar os carrapatos da roupa pode ser usada fita adesiva e, em seguida, ferver as roupas antes 
de lavar. 
Se dias após o contato com carrapatos aparecerem sintomas como gripe forte (febre, desânimo, dores no corpo), 
falta de apetite ou manchas na pele, deve-se procurar um médico imediatamente e informar sobre o contato com 
carrapato. É importante lembrar que as larvas e ninfas são os principais responsáveis pela transmissão da febre 
maculosa brasileira. 
 
Controle: 
As galinhas podem ser usadas para controle de carrapatos, uma vez que se alimentam deles. 
 
Agravos á saúde: 
Os carrapatos hospedam e transmitem diversos agentes patogênicos (vírus, bactérias, riquétsias e protozoários) ao 
homem (hospedeiro acidental) e aos animais. 
Os microrganismos são transmitidos através da saliva dos carrapatos, que é injetada no local da picada, que por sua 
vez apresenta toxinas, substâncias anestésicas e anticoagulantes. 
Entre as doenças transmitidas ao homem, podemos citar: febre maculosa brasileira e borreliose de Lyme. 
Existem outras doenças transmitidas por carrapatos, que só atingem animais. 
 
Medidas preventivas: 
Aparar e cortar a vegetação rasteira, utilizando roupas de mangas longas, botas, calça comprida com a parte inferior 
dentro das botas. As roupas devem ser claras para facilitar a visualização dos carrapatos; 
Vistoriar o corpo após frequentar áreas de mata ou conhecidamente infestadas por carrapatos; 
Evitar caminhar ou frequentar áreas infestadas por carrapatos; 
Remover o lixo ou restos alimentares expostos, a fim de evitar que estes sirvam de alimento para animais; 
Os animais devem ser vistoriados semanalmente e quando apresentarem carrapatos devem ser tratados com 
indicação de médico veterinário e mantidos em local restrito; 
Quando for retirar carrapatos, não se deve utilizar fósforo acesso ou outros objetos aquecidos, bem como produtos 
químicos. 
 
Doenças transmitidas por carrapatos: 
Encefalites 
Febres hemorrágicas 
Febres maculosas (Febre das Montanhas Rochosas) 
Erliquioses 
Doença de Lyme (lesão característica:lesão erupção cutânea olho-de-boi) 
Febres recorrentes 
Babebioses

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