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ATLAS PARASITOLOGIA

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PARASITOLOGIA CLINICA 
1 
 
 
 
 
 
 
Faculdade FAG - Unidade Guarulhos. 
Nome : Erika Cassia da Silva 
RA: 2019104461 
Curso: Farmácia 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
2 
 
Sumario 
 
O que são helmintos?.........................................................................................04 
O que são platelmintos?.....................................................................................04 
O que são Nemathelminthes?............................................................................05 
Cestoides 
Taenia sp ...........................................................................................................07 
Hymenolepis nana .............................................................................................10 
Hymenolepis diminuta........................................................................................12 
Echinococcus granulosus..................................................................................14 
Diphyllobothrium latum.......................................................................................18 
Trematódeos 
Schistosoma mansoni........................................................................................21 
Fascíola hepática...............................................................................................26 
Nematelmintos 
Ascaris lumbricoides..........................................................................................28 
Trichuris trichiura................................................................................................31 
Ancylostoma duodenale.............................................................................................34 
Strongyloides stercoralis....................................................................................36 
Enterobius vermicularis......................................................................................40 
Protozoários 
Giardia lamblia...................................................................................................45 
 
Entamoeba.........................................................................................................47 
Entamoeba histolytica........................................................................................48 
Entamoeba coli..................................................................................................52 
Entamoeba polecki.............................................................................................55 
Entamoeba hartmanni........................................................................................58 
Endolimax nana.................................................................................................60 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
3 
 
Iodamoeba buetschlii.........................................................................................64 
Coccideos 
Cryptosporidium sp............................................................................................68 
Cyclospora cayetanensis...................................................................................71 
Isospora belli......................................................................................................74 
 
Agradecimentos ................................................................................................77 
 
Referencias Bibliograficas.................................................................................78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
4 
 
O que são helmintos? 
O parasitismo é uma interação ecológica em que uma espécie parasita se associa a um ou 
vários indivíduos hospedeiros, causando-lhes prejuízos. Organismos parasitas podem viver na 
superfície externa do hospedeiro, sendo conhecidos por ectoparasitas (do grego ectos, fora), 
ou no interior do corpo do hospedeiro, sendo chamados de endoparasitas (do grego endos, 
dentro). Dentre esses parasitas, existem aqueles que possuem importância médica para o 
homem uma vez que causam doenças, como os protozoários e os helmintos. Os helmintos 
constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e também de 
vida parasitária, sendo classificados em dois grandes filos: Platyhelminthes e Nemathelminthes 
 
 
O que são platelmintos? 
 
Phatyhelminthes 
O filo dos Platelmintos é composto por vermes que apresentam simetria bilateral e corpo 
achatado dorso-ventralmente. Podem ser de vida livre, ectoparasitos ou endoparasitos. Estes 
vermes possuem algumas características gerais: presença de sistema digestivo incompleto, de 
modo que a digestão é feita de forma intra e extracelular; ausência de sistema circulatório e 
respiratório, e presença de sistema excretor com protonefrídeos e células flamas. Os 
representantes deste filo são divididos em duas classes: a classe Cestoda e a 
classe Trematoda. 
Os vermes da classe Cestoda são conhecidos como vermes cestóides. São endoparasitos 
desprovidos de epiderme, cavidade geral e sistema digestório, apresentando o corpo 
segmentado. Os vermes mais estudados da classe Cestoda pertencem ao gênero Taenia 
sp, possuindo duas espécies: A Taenia saginata, verme que infecta bovinos causando 
a teníase, e também a Taenia solium, que infecta suínos, podendo causar teníase 
e cisticercose. A Taenia sp, é um parasita conhecido popularmente como solitária, devido ao 
fato deste parasita ser competitivo pelo seu habitat, ser monóico (não possuindo sexos 
separados), e por possuir estruturas para autofecundação. 
https://www.infoescola.com/relacoes-ecologicas/parasitismo/
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios/
https://www.infoescola.com/animais/platelmintos/
https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/
https://www.infoescola.com/platelmintos/cestoda/
https://www.infoescola.com/platelmintos/trematoda/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/epiderme/
https://www.infoescola.com/platelmintos/taenia-saginata/
https://www.infoescola.com/doencas/teniase/
https://www.infoescola.com/platelmintos/taenia-solium/
https://www.infoescola.com/suinos/
https://www.infoescola.com/doencas/cisticercose/
https://www.infoescola.com/biologia/autofecundacao/
PARASITOLOGIA CLINICA 
5 
 
Já os vermes da classe Trematoda são conhecidos como trematódeos, e diferentemente dos 
vermes cestóides, não apresentam segmentação no corpo e apresentam sistema 
digestório incompleto (ausência de ânus). Um dos representantes da classe trematoda é o 
verme Schistosoma mansoni, causador da Esquistossomose, doença popularmente conhecida 
como barriga d’água. A esquistossomose pode ser contraída principalmente em lagos 
contaminados, e o verme necessita de um hospedeiro intermediário (caramujos, caracóis ou 
lesmas) para atingir seu hospedeiro definitivo, o homem. 
 
O que são Nematelmintos ? 
Nemathelminthes 
O filo dos Nematelmintos é composto por vermes que apresentam simetria bilateral, corpo 
arredondado não segmentado, três folhetos germinativos durante o desenvolvimento 
embrionário e sistema digestivo completo com presença de boca e ânus. Além disso são 
exclusivamente dióicos, ou seja, os vermes adultos possuem sexos separados de modo que o 
macho é menor que a fêmea. Não há presença de sistema circulatório ou sistema vascular. O 
sistema nervoso varia em complexidade dependendo da espécie, normalmente sendo 
composto por um cérebro formado por gânglios nervosos interligados por fibras nervosas. O 
sistema excretor é simples, e a excreção é feita através do aparelho excretor desprovida de 
células flama. Os nematódeos de importância médica mais conhecidos são: Ascaris 
lumbricoides, parasita conhecido popularmente como lombriga, e que causa a doença 
chamada ascaridíase; Trichuris trichiura, causador da tricuríase; Enterobius vermiculares, 
causador da enterobiose ou oxiuríase; Strongyloides stercoralis, causador da 
estrongiloidose; Wuchereriabancrofti, causador da filariose linfática; e Ancylostoma 
duodenale e Necator americanus: causadores da ancilostomíase, doença conhecida 
popularmente como amarelão. 
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/sistema-digestorio/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/sistema-digestorio/
https://www.infoescola.com/doencas/esquistossomose/
https://www.infoescola.com/biologia/hospedeiro-intermediario/
https://www.infoescola.com/biologia/hospedeiro/
https://www.infoescola.com/biologia/nematelmintos-nematoda/
https://www.infoescola.com/histologia/fibras-nervosas/
https://www.infoescola.com/doencas/ascaridiase-lombriga/
https://www.infoescola.com/doencas/tricuriase/
PARASITOLOGIA CLINICA 
6 
 
 
 
Cestoides 
 
Cestoda é uma classe do filo Platyhelminthes que se caracterizam pela ausência do sistema 
digestório. Os alimentos são absorvidos pela pele que tem revestimento semelhante aos 
dos trematódeos. Todos os representantes desta classe são parasitas internos. 
Os adultos habitam o intestino de vertebrados, enquanto as larvas instalam-se em 
outros hospedeiros. Possuem o corpo dividido em três regiões: escólex, colo e proglotes. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Platyhelminthes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_digest%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_digest%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tremat%C3%B3deos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebrados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Larva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hospedeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%B3lex
https://pt.wikipedia.org/wiki/Colo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Proglote&action=edit&redlink=1
PARASITOLOGIA CLINICA 
7 
 
 
 
Taenia sp 
É um cestódeo causador da teníase. O adulto não possui ganchos no escólex, apenas 
ventosas. Possui mais de um metro e meio de comprimento, podendo atingir até doze metros. 
 Há eliminação de proglotes nas fezes da pessoa contaminada, cada uma possuindo vinte 
a setenta mil ovos . O hospedeiro intermediário (boi) ingere os ovos e desenvolve o cisticerco 
nos músculos. Depois, o homem pode ingerir carne contaminada e mal cozida, levando ao 
desenvolvimento da tênia adulta no intestino. O período pré-patente é de sessenta a setenta 
dias. 
Doença 
 A teníase e uma infecção intestinal que leva à inflamação crônica eosinofílica da mucosa 
intestinal; manifesta-se por dor abdominal, sensação de fome, astenia, perda de peso mesmo 
na vigência de bom apetite, náuseas, diarréia. 
Prevenção 
 A prevenção inclui saneamento básico e cozimento adequado da carne. O congelamento e 
o resfriamento da carne permitem a viabilidade dos cisticercos por alguns dias. O homem é o 
grande agente de contaminação do ambiente e por isso deve ser tratado adequadamente com 
medicação tenicida. 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Taenia%20saginata.htm#2
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Taenia%20saginata.htm#4
PARASITOLOGIA CLINICA 
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PARASITOLOGIA CLINICA 
9 
 
Ovos Taenia sp. 
 
 
 
Ciclo biológico 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
10 
 
Hymenolepis nana 
Helminto cestódeo conhecido como "tênia anã" do homem. 
 Possui ciclo mais comum do tipo monoxênico, mas pode ter como hospedeiros 
intermediários alguns insetos (pulgas). 
 Os ovos são a forma infectante, sendo ingeridas pelo homem; é comum a transmissão de 
homem a homem e auto-infecção. No intestino (jejuno), as larvas invadem a mucosa e 
assumem a forma de larva cisticercóide; os adultos, que medem de 2 a 4 cm, passam a 
maturar sexualmente e a formar proglotes. Os proglotes, contendo ovos, são eliminados nas 
fezes. 
Doença 
 A infecção se dá por reinfecção externa (comum em crianças) ou interna (ovos não são 
eliminados e continuam infectantes). Infecções moderadas são assintomáticas; as 
manifestações clínicas comuns em crianças são: anorexia, perda de peso, inquietação, prurido; 
ocorre ainda eosinofilia variável. Casos mais graves produzem um estado toxêmico. O 
diagnóstico é feito pela visualização dos ovos nas fezes. 
Prevenção 
 As medidas de prevenção são importantes onde há crianças e incluem : higiene pessoal 
adequada (lavar as mãos), lavagem e cozimento dos alimentos, tratamento coletivo de doentes 
e combate a insetos existentes no ambiente doméstico. 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Hymenolepis%20nana.htm#1
PARASITOLOGIA CLINICA 
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Hyminolepis nana 
 
Ciclo biológico 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
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Hymenolepis diminuta 
Helminto cestódeo conhecido como "tênia do rato", infecta comumente roedores e sua forma 
adulta mede de 10 a 60 cm. 
 Os ovos se desenvolvem no intestino de artrópodes (principalmente pulgas); os artrópodes 
são ingeridos pelos ratos (e acidentalmente pelo homem). 
Doença 
 A infecção humana é geralmente assintomática, mas pode ocorrer diarréia em crianças. 
Prevenção 
 As medidas de prevenção incluem a proteção dos alimentos contra ratos e insetos e o 
cozimento adequado dos alimentos. 
 
 
 
 
 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Hymenolepis%20diminuta.htm#2
PARASITOLOGIA CLINICA 
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Forma Adulta 
Ciclo Biológico. 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
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Echinococcus granulosus 
 
 É um helminto cestódeo, agente da hidatidose. O parasito adulto, mede de 3 a 6 mm e está 
presente apenas no intestino do cão. A larva se encontra no interior dos cistos, que possuem 
um tamanho de aproximadamente 2 a 5 cm. 
 O hospedeiro intermediário (ovelha) ou o acidental (homem) se contamina ao ingerir os 
ovos liberados no ambiente pelo cão (hospedeiro definitivo, elimina nas fezes os proglotes 
contendo ovos). Os ovos se rompem no intestino e liberam a larva, que perfura a mucosa e 
atinge a circulação sanguínea, chegando ao fígado. Em 70% dos casos, forma um cisto nesse 
local, mas pode invadir o tecido pulmonar ou ainda outros órgãos. O ciclo no homem termina 
com a formação do cisto hidático no fígado e/ou pulmão e não há eliminação de formas de 
contágio. A contaminação é sempre acidental, do cão para o homem. 
 Pode haver compressão dos tecidos pelo crescimento do cisto ( cerca de 1 cm por ano, 
podendo chegar a 10 cm), causando dor abdominal, crises semelhantes à colelitíase e 
distúrbios digestivos variados. Dentro do cisto encontra-se a areia hidática, formada por 
escóleces isolados e por fragmentos da membrana prolígera e das vesículas prolígeras. Com 
frequência, se desenvolve hipersensibilidade, provocando crises alérgicas e, com a ruptura do 
cisto e a liberação da areia hidática na circulação, até o choque anafilático. 
 As medidas de prevenção incluem o cozimento das vísceras de ovelhas antes de oferecê-
las para os cães; tratamento dos cães parasitados; inibir o carnivorismo por parte dos cães; 
evitar a proximidade de cães a matadouros. No homem, o tratamento é preferencialmente 
cirúrgico, com a remoção do cisto. Esta infecção é mais frequente no Rio Grande do Sul. 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Echinococcus%20granulosus.htm#1
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Echinococcus%20granulosus.htm#2
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Echinococcus%20granulosus.htm#3
PARASITOLOGIA CLINICA 
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Forma Larvaria 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
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PARASITOLOGIA CLINICA 
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PARASITOLOGIA CLINICA 
18 
 
Ciclo biológico 
 
 
Diphyllobothrium latum 
 
 É a "tênia do peixe", causadora da difilobotriose ou esparganose. 
 Os ovos, na água limpa, liberam coracídios que são ingeridos porpequenos artrópodes; os 
artrópodes são ingeridos por peixes, e as larvas procercóides infestam o organismo do peixe e, 
se esse for ingerido por um peixe maior, o maior infestar-se-á. A infecção humana se dá pelo 
consumo de peixe cru contendo esparganos. No homem, o verme adulto se localiza no jejuno, 
e mede entre 3 a 15 metros de comprimento (é o maior cestódeo que pode parasitar o 
homem). 
 Entre as manifestações clínicas, pode ocorrer dor epigástrica, dor de fome, anorexia, 
náuseas, vômitos, astenia, perda de peso, eosinofilia. Uma complicação peculiar dessa 
helmintose é a anemia perniciosa (anemia hipercromia microcítica), pois o parasito adulto tem 
a capacidade de absorver intensamente a vitamina B12 no intestino do hospedeiro. Contudo, 
está infecção pode ser assintomática. O diagnóstico consiste em observação dos ovos nas 
fezes do paciente. 
 A prevenção se faz pelo cozimento adequado dos peixes, dar destino higiênico aos 
excretos humanos, inspeção do pescado e congelamento adequado dos peixes nos frigoríficos. 
PARASITOLOGIA CLINICA 
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PARASITOLOGIA CLINICA 
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Ciclo de biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
21 
 
Trematódeos 
Os trematódeos são vermes parasitas pertencentes ao filo Platyhelminthes (platelmintos). São 
classificados cientificamente como Classe Trematoda. 
Características principais dos trematódeos 
Possuem corpo simples. 
São vermes acelomados (cavidade embrionária revestida por mesoderme). 
Possuem corpo com formato achatado. 
São animais parasitas de seres humanos e outros animais. 
Tem duas ventosas (uma ao redor da boca e outra no ventre), usadas para fixar seu corpo no 
hospedeiro. 
Possuem simetria bilateral. 
Não possuem sistema circulatório e respiratório. 
Presença de película protetora na epiderme. 
Possuem sistema digestório incompleto. 
Ciclo de vida (exemplo: Schistosoma mansoni) 
Os trematódeos adultos (fêmeas) produzem ovos que são colocados no hospedeiro definitivo 
(homem). 
Os ovos se misturam as fezes no intestino humano. Estes, ao serem eliminados com as fezes e 
entrarem em contato com a água, eclodem, fazendo nascerem larvas. 
As larvas podem entrar em caramujos (gênero biomphalaria) e se reproduzirem, dando origem 
a milhares de outras larvas chamadas de cercárias. Estas podem sair do caramujo (hospedeiro 
intermediário) e penetrar na pele humana, atingindo a corrente sanguínea e o sistema hepático, 
aonde vão se desenvolver até a fase adulta e sexuada. 
 
 
Schistosoma mansoni 
 
 Helminto trematódeo causador da esquistossomose, popularmente conhecida no Brasil como 
"Barriga d'água", "Xistose" ou "Bilharziose". A Esquistossomose é um indicativo sócio-
econômico importante, estando relacionada à pobreza. No Brasil, ocorre nas regiões Norte, 
Nordeste, e no norte das regiões Sudeste e Sul. Há aproximadamente 150 milhões de 
PARASITOLOGIA CLINICA 
22 
 
infectados por esquistossomatídeos no mundo, sendo 5 milhões só no Brasil. 
 O ciclo é do tipo heteroxênico. O ovo do S. mansoni mede 150 micrômetros e é eliminado 
nas fezes do homem, sendo a forma diagnóstica de esquistossomose encontrada no Exame 
Parasitológico de Fezes. Eliminados e alcançando a água, os ovos eclodem originando 
miracídios, que medem 0,15 mm, e vão parasitar o hospedeiro intermediário: um caramujo do 
gênero Biomphalaria . No caramujo, o miracídio se desenvolve, dando origem a cercárias . Um 
miracídio pode dar origem a 100.000 cercárias. Na água, as cercárias parasitam o homem, 
penetrando-lhe a pele. Depois da penetração, as cercárias passam a se chamar 
esquistossômulos. Esses ganham a circulação venosa, chegam ao pulmão, coração, artérias 
mesentéricas e sistema porta. A maturação sexual ocorre nesse local após cerca de 30 dias da 
penetração, originado machos e fêmeas de 1 a 1.5 cm de comprimento. Há reprodução e 
ovipostura. Os ovos, após passarem da submucosa para a luz intestinal, são eliminados nas 
fezes. O tempo entre a penetração cutânea e o aparecimento dos ovos nas fezes é de 3 a 4 
semanas. 
 Na fase aguda da infecção, ocorre a dermatite cercariana (inflamação aguda da pele no 
local da penetração da cercária). Na fase crônica, ocorre embolia pulmonar; hepatite 
granulomatosa (infiltrado mononuclear, gigantócitos, eosinófilos) provocada pela presença dos 
ovos; fibrose do sistema porta, com consequente ascite e hepatoesplenomegalia. 
 Provou-se que evitar banhos em locais onde possa existir o hospedeiro intermediário 
(especialmente no crepúsculo), erradicar o caramujo hospedeiro, elaborar campanhas de 
conscientização, investir em saneamento básico, destinar adequadamente as fezes, além de 
tratar corretamente os doentes é suficiente para controlar tanto a proliferação como a 
cronificação da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Schistosoma%20mansoni.htm#1
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Schistosoma%20mansoni.htm#4
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Schistosoma%20mansoni.htm#5
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Schistosoma%20mansoni.htm#6
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Schistosoma%20mansoni.htm#7
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Schistosoma%20mansoni.htm#7
PARASITOLOGIA CLINICA 
23 
 
Schistossoma mansoni - ovos. 
 
 Schistossoma mansoni - extremidade anterior do macho; notar as ventosas. 
 
Schistossoma mansoni - fêmea. 
 
Schistossoma mansoni - fêmea dentro do canal ginecóforo do macho. 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
24 
 
 
Schistossoma mansoni - granuloma schistossomótico em fígado, causado pela presença de 
ovos do parasito (setas). 
 
Schistossoma mansoni - verme dentro de vaso no fígado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
25 
 
Ciclo Biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
26 
 
Fascíola hepática 
 
Helminto trematódeo causador da fasciolose, uma zoonose pouco comum no homem. 
 Os ovos eliminandos pelas fezes, liberam na água miracídios, que infectarão caramujos 
do gênero Lymnaea (hospedeiros intermediários); no interior do molusco, o miracídio (100 mm) 
transforma-se em esporocistos e, depois, em rédias. Essas produzirão as cercárias (200 mm) 
que serão liberadas na água. As cercárias fixam-se à vegetação aquática das margens de rios 
e lagos e perdem a cauda, originando as metacercárias. O hospedeiro definitivo (ruminantes ou 
o homem) infecta-se ao ingerir as metacercárias presentes nessa vegetação e, eventualmente, 
livres na água. No intestino, ocorre desencistamento das metacercárias e liberação das larvas 
que migram até os canalículos biliares. Nesse local, evoluem até vermes adultos, com cerca de 
3 cm de comprimento. Os ovos produzidos pelas fêmeas são eliminados pelo ducto colédoco e 
liberados no ambiente através das fezes. 
 A fasciolose consiste em infecção inicial do fígado, com formação de lesões necróticas e 
fibrosas; posteriormente ocorre hipertrofia dos canalículos biliares, com necrose de lóbulos 
hepáticos, distensão da cápsula hepática, colecistite, litíase e cirrose biliares. Na fase aguda, 
manifesta-se com febre, eosinofilia, aumento doloroso do fígado, leucocitose e diarréia; 
cronicamente ocorrem dor abdominal, diarréia, hepatomegalia, eosinofilia, anemia, perda de 
peso e complicações da cirrose. O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização dos ovos 
nas fezes. 
 A prevenção da transmissão ao homem se faz pelo cuidado com a água ingerida, que 
pode estar contaminada; com o tratamento dos animais parasitados e com o controle dos 
hospedeiros intermediários. 
 
Ovos de Fascíola hepática. 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Fasciola%20hepatica.htm#1
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Fasciola%20hepatica.htm#2PARASITOLOGIA CLINICA 
27 
 
Fascíola hepática - Verme Adulto 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
28 
 
Ciclo Biológico 
 
 
Nematelmintos 
Ascaris lumbricoides 
 
 É um nematódeo, considerado o mais "cosmopolita" dos parasitos humanos. É a décima 
sétima causa mundial de morte. O macho adulto pode atingir entre quinze a vinte e cinco 
centímetros, e a fêmea de vinte a quarenta centímetros. Uma vez fecundadas, as fêmeas 
produzem ovos que são liberados com as fezes para o ambiente. No ambiente, ocorre a 
maturação das larvas no interior do ovo. O desenvolvimento da larva completa-se em até três 
semanas, quando o ovo passa a ser infectante para o homem. Segue-se, então, a ingestão dos 
ovos pelo hospedeiro. No interior do intestino, as larvas rompem os ovos e penetram na 
mucosa, seguindo dois caminhos: circulação sanguínea ou migração visceral, ambos até os 
pulmões. Nos pulmões provocam lesões que podem causar manifestações respiratórias, além 
de febre e eosinofilia (Síndrome de Loefller); dos pulmões, as larvas desenvolvidas migram até 
a orofaringe para a deglutição. No trato gastrointestinal, localizam-se principalmente no jejuno, 
onde há acasalamento de adultos e ovipostura. O período pré-patente é de cinco a sete 
semanas. 
 Nos pulmões, ocorre bronquite e pneumonite, acompanhada de infiltração eosinofílica, 
pela presença das larvas jovens em migração. No TGI, pode haver obstrução, torção intestinal 
e localizações erráticas, como no apêndice. Os sinais e sintomas incluem os da Síndrome de 
Loeffler, astenia, prurido e coriza nasal, emagrecimento, dor e aumento do volume abdominal. 
 Hábitos de higiene e preparação adequada de alimentos (limpeza, fervura, cozimento) são 
medidas de prevenção. 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ascaris%20lumbricoides.htm#2
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ascaris%20lumbricoides.htm#3
PARASITOLOGIA CLINICA 
29 
 
 
 
Fêmea - Ascaris lumbricoides 
 
 
 
Ovos férteis e inférteis de Ascaris lumbricoides 
PARASITOLOGIA CLINICA 
30 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
31 
 
 
 
 
Trichuris trichiura 
 É um nematódeo geralmente associado a infecções pelo Ascaris lumbricoides. O verme 
adulto é facilmente identificado pela extremidade anterior afilada. Seu tamanho varia de três a 
cinco centímetros. 
 Ocorre ingestão dos ovos infectantes, que são larvados. Eclodem no intestino e as larvas 
se desenvolvem nas criptas cecais. Há acasalamento e liberação dos ovos (operculados). Eles 
ficam mergulhados na mucosa e podem causar reação inflamatória. O período pré-patente é de 
cinco a sete semanas. 
 Há ação tóxica/irritativa dos tecidos, podendo levar a necroses focais. Em geral a infecção 
é assintomática, mas pode haver febre, náuseas, dor abdominal e prolapso retal (grave em 
crianças com grande número de parasitos). 
 Alta prevalência em locais quentes e peridomicílio sendo causador de tricuríase. 
 A prevenção é feita através de cuidados na preparação de alimentos, higiene corporal e 
tratamento dos doentes. 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ascaris%20lumbricoides.htm
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Trichuris%20trichiura.htm#2
PARASITOLOGIA CLINICA 
32 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
34 
 
Ciclo Biológico 
 
 
Ancylostoma duodenale 
 É um dos nematódeos causadores da ancilostomose no homem. Seu tamanho varia de 0,8 
a 1,3 cm. Quando eliminados nas fezes são avermelhados por causa da hematofagia e 
histiofagia que fazem no trato gastrintestinal dos hospedeiros. O Ancylostoma duodenale tem 
bolsa copuladora e cápsula bucal com dois pares de dentes. Os ovos são liberados no 
ambiente e tornam-se larvados. A larva rabditóide leva por volta de uma semana para tornar-se 
larva filarióide . Essa penetra a pele do homem e o contamina. A infecção ocorre 
preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. A larva atinge a circulação linfática ou 
vasos sangüíneos, passando pelos pulmões e retornando até a faringe para a deglutição (Ciclo 
de Looss). O local preferencial de instalação no intestino é no final do duodeno, mas 
ocasionalmente pode atingir o íleo ou ceco (em infecções maciças), onde torna-se o verme 
adulto. O período pré-patente varia de cinco a sete semanas. 
 A penetração da larva causa dermatite, que pode variar de intensidade. Nos pulmões, 
pode haver bronquite/alveolite. O intestino é acometido pela hisitiofagia e hematofagia dos 
parasitos. Esta atividade dos vermes adultos pode provocar formação de úlceras intestinais, 
anemia microcítica e hipocrômica e até hipoproteinemia. 
 O uso de calçados, hábitos de higiene corporal, fervura da água a ser ingerida e cuidados 
na preparação de alimentos são medidas preventivas importantes. 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20duodenale.htm#1
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20duodenale.htm#2
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20duodenale.htm#3
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20duodenale.htm#4
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20duodenale.htm#4
PARASITOLOGIA CLINICA 
35 
 
ovos - Ancylostoma duodenale 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Larvas - Ancylostoma duodenale 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
36 
 
 
Ciclo Biológico 
 
Strongyloides stercoralis 
 É o menor dos nematódeos que parasitam o homem em nosso meio (2 a 3 mm, quando 
parasitando o intestino humano). 
 Os ovos são eliminados nas fezes da pessoa contaminada, mas a eclosão e liberação das 
larvas é muito rápida, podendo haver auto-infecção. As larvas liberadas são rabditóides, 
podendo tornar-se larvas filarióides e fazer a penetração na mucosa intestinal, ainda no 
intestino do homem. Em seguida, iniciam o ciclo de Looss até o duodeno (ciclo direto por 
autoinfecção) onde a única forma adulta parasitária é a fêmea partenogenética. No entanto, as 
larvas rabditóides podem ser eliminadas com as fezes, transformarem-se em filarióides no 
ambiente e infectarem o homem por penetração cutânea e realizarem o ciclo de Looss (ciclo 
direto com infecção externa). As larvas rabditóides no ambiente também podem transformar-se 
em machos ou fêmeas adultos de vida livre, realizando vários ciclos no solo até produzirem 
larvas filarióides de penetração cutânea (ciclo indireto). O período pré-patente é de quinze a 
vinte e cinco dias. 
 A penetração cutânea pode causar inflamação local e hipersensibilidade após várias 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Strongyloides%20stercoralis.htm#1
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Strongyloides%20stercoralis.htm#2
PARASITOLOGIA CLINICA 
37 
 
infecções. Pode haver Síndrome de Loeffler, caracterizada por bronquite/pneumonite e 
eosinofilia. No intestino, ocorre inflamação da mucosa, mais severa em indivíduos 
imunocomprometidos. Os parasitos podem perfurar a parede intestinal e localizarem-se em 
sítios ectópicos, assim como causar peritonite. 
 Possui distribuição mundial, acompanhando os ancilostomídeos, mas sempre em menor 
incidência. 
 O uso de calçados e hábitos de higiene corporal são medidas de prevenção importantes 
da estrongiloidose. 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
39 
 
Ciclo Biológico 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
40 
 
Enterobius vermicularis 
 É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm, conhecido como oxiúrus. Morfologicamente, 
apresenta como característica do verme adulto um par de asas cefálicas. 
 Após o acasalamento, o macho é eliminado com as fezes e a fêmea adulta se dirige até o 
ânuspara fazer a ovipostura, principalmente à noite. Com freqüência, não consegue retornar 
para a ampola retal, morrendo nesse local. Os ovos maturam rapidamente na pele da região 
perianal ou no solo, apresentando larvas infectantes. Então, os ovos maduros devem ser 
ingeridos pelo hospedeiro para a continuidade do ciclo. 
 Os ovos ingeridos eclodem no intestino delgado. As larvas migram pela mucosa intestinal 
até o ceco e intestino grosso, onde atingem a maturidade. O período pré-patente é de um a 
dois meses. 
 Provocam poucas lesões significativas na mucosa. Na região perianal e períneo, pode 
haver laceração da pele, com hemorragia, dermatite e infecções secundárias. Localizações 
ectópicas podem se manifestar como uretrite e vaginite. As manifestações incluem prurido anal 
intenso, especialmente à noite; náuseas, dor abdominal, emagrecimento, diarreia. 
 A contaminação entre pessoas da mesma casa é comum. Hábitos de higiene corporal e 
limpeza de roupas íntimas, toalhas e lençóis previne a infecção. 
Ovos - Enterobius vermicularis 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Enterobius%20vermicularis.htm#1
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Enterobius%20vermicularis.htm#2
PARASITOLOGIA CLINICA 
41 
 
 
Femea - Enterobius vermicularis 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
43 
 
Ciclo Biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
44 
 
Protozoários. 
Protozoários ou Protozoa (do latim proto "primeiro" e zoon "animal") 
são microorganismos eucarióticos unicelulares e heterotróficos (não possui a capacidade de 
produzir seu próprio alimento, e por isso se alimenta de seres vivos). Sua classificação é 
controversa, pois inclui diversos seres semelhantes que não possuem relação evolutiva, sendo 
assim um grupo polifilético (grupo que não inclui o ancestral comum de todos os indivíduos) 
que une diferentes tipos de organismos microscópicos que não se encaixam no reino Metazoa. 
Segundo Brusca & Brusca, protozoários são os seres eucariontes que não apresentam nível de 
organização tecidual como as plantas e os animais e não passam pelo processo de formação 
dos folhetos embrionários que ocorre nesses grupos.[1] Fazem parte do reino Protista, junto 
com as algas unicelulares crisófitas, euglenófitas e pirrófitas de acordo com suas semelhanças 
mais evidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eucari%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unicelular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterotr%C3%B3fico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polifil%C3%A9tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metazoa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio#cite_note-brusca-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protista
PARASITOLOGIA CLINICA 
45 
 
Giardia lamblia 
 
Introdução 
 
 É o protozoário flagelado causador da giardíase. Essa doença possui distribuição mundial, 
porém é mais comum em climas temperados e em crianças nos primeiros anos de vida. 
 
Biologia do parasito 
 
 A Giardia é um parasito que se apresenta em duas formas: cisto 
e trofozoíto. Ambas formas podem ser eliminadas nas fezes, sendo que nas fezes diarréicas 
são encontrados trofozoítos, e nas formadas são encontrados cistos. O cisto constitui a forma 
infectante. Os cistos ou trofozoítos são ingeridos pelo homem através da água ou de alimentos 
contaminados, e a ação das enzimas digestivas provoca o desencistamento, dando origem aos 
trofozoítos, que podem ficar livres na luz intestinal ou se fixarem na parede duodenal pelo 
disco suctorial. Se o protozoário aderir à mucosa intestinal, a absorção de nutrientes fica 
comprometida, principalmente de gorduras e de vitaminas lipossolúveis. 
 O parasito se multiplica por divisão binária no intestino delgado, sendo que a gravidade 
da doença é proporcional ao número de parasitos. Os trofozoítos vivem no duodeno e nas 
primeiras porções do jejuno, e a atividade dos flagelos lhes confere rápido e irregular 
deslocamento. Quando vai ocorrer o encistamento, o trofozoíto reduz o seu metabolismo e o 
seu tamanho, fica globoso, perde o disco suctorial e os flagelos e secreta uma parede cística 
ao seu redor. Dentro do cisto o núcleo se duplica, por isso quando o homem ingere um cisto, 
infecta-se com dois trofozoítos. 
 
Patogenia e prevenção 
 
O intervalo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas de giardíase costuma ser 
de duas semanas, mas pode durar vários meses. As manifestações clínicas variam, mas 
aqueles que são observados mais freqüentemente são: evacuações líquidas ou pastosas, 
número aumentado de evacuações, mal estar, cólicas abdominais e perda de peso. Além das 
formas agudas, a giardíase pode evoluir para formas subagudas ou crônicas. O diagnóstico é 
feito por visualização de cistos ou trofozoítos nas fezes, sendo que para a detecção da 
parasitíase devem ser feitas três coletas de fezes com intervalo de dois a três dias, pois na 
fase aguda a eliminação de cistos é menor e resultado pode ser falso negativo. 
 A prevenção se faz pela higiene pessoal e dos alimentos, pelo saneamento básico e 
pela fervura ou filtração da água, pois ela é o principal veículo da Giardia (sua cloração não 
inativa os cistos). 
 
 
Cistos de Giardia lamblia 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
46 
 
Trofozoitos de Giardia lamblia 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
47 
 
 Ciclo Biológico 
 
 
 
 Entamoeba 
 
Entamoeba é um protozoário que pertence ao filo Sarcomastigophora, sub-filo Sarcodina onde 
se incluem as amibas. Várias amibas (Entamoeba histolytica, E. coli, E. hatmanni, Endolimax 
nana, Iodamoeba butschlii e Dientamoeba fragilis) podem colonizar o cego e o colón humano, 
no entanto apenas E. 
PARASITOLOGIA CLINICA 
48 
 
 
 
Entamoeba histolytica 
 
Introdução 
 
Esse protozoário, habitante do intestino grosso humano, pertence ao sub-
filo Sarcodina, tendo forma amebóide e locomovendo-se através de pseudópodos. Caracteriza-
se por apresentar uma fase de vida comensal, por isso 90% dos casos de amebíase são 
assintomáticos, entretanto o parasito pode ser tornar patogênico, provocando quadros 
disentéricos de gravidade variável. A amebíase assintomática costuma ocorrer mais no centro-
sul do país, enquanto a sintomática ocorre com mais freqüência na região amazônica. 
 
Biologia do parasito 
 
 Seu ciclo evolutivo é monoxeno, ou seja, a Entamoeba histolytica completa seu ciclo em 
apenas um hospedeiro, e o modo de infecção é fecal-oral, ou seja, o homem se infecta ao 
ingerir cistos presentes na água ou nos alimentos contaminados. O desencistamento ocorre na 
porção final do intestino delgado, liberando os trofozoítos que passam a viver como comensais 
e a reproduzir-se por divisão binária. Através de mecanismos ainda desconhecidos, mas 
possivelmente relacionados com a ruptura do equilíbrio intestinal (baixa de imunidade local, 
alteração da flora intestinal, lesões de mucosa, etc.), os trofozoítos tornam-se patogênicos e 
invadem a parede intestinal, alimentando-se de células da mucosa e de hemácias. Em casos 
PARASITOLOGIA CLINICA 
49 
 
de infecção crônica podem invadir outros órgãos através da circulação sangüínea, 
especialmente ao fígado. 
Os trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma comensal reduzem o seu 
metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, 
formando os cistos, que são eliminados através das fezes. Dentro do cisto o parasito realiza 
divisão binária formando quatro novos indivíduos que desencistam quando chegam ao intestino 
de um novo hospedeiro. Os cistos podem permanecer viáveis fora do hospedeiro por cerca de 
20 dias, caso as condições de temperatura e umidade não sejam adequadas, logo eles são as 
formas de resistência do parasito no ambiente. Os trofozoítos, entretanto, sãolábeis no 
ambiente. 
 
Patogenia e prevenção 
 
O ciclo não-patogênico, na luz do intestino grosso, e o ciclo patogênico, que se realiza 
na parede intestinal, no fígado e em outros órgãos, podem ocorrer simultaneamente. Com a 
mucosa intestinal inflamada, o paciente manifesta febre, dor abdominal prolongada, diarréia 
com posterior disenteria (fezes com muco, pus e sangue), distensão abdominal e flatulência. 
Em casos mais graves, pode ocorrer anemia, necroses extensas da mucosa, colite ulcerativa, 
apendicite, perfuração intestinal e peritonite. Os trofozoítos podem chegar a outros órgãos 
através da circulação, especialmente ao fígado, onde provocam a formação de abcessos e o 
desenvolvimento de um quadro freqüentemente fatal. 
O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização de trofozoítos com 
hemácias fagocitadas, presentes com maior freqüência em fezes diarréicas. O cisto 
de Entamoeba histolytica é bastante semelhante aos cistos de espécies comensais 
de Entamoeba sp., e a identificação, feita através da morfologia e do número de núcleos, torna 
o diagnóstico complexo. Atualmente, a detecção de anticorpos ou antígenos é uma importante 
ferramenta para o diagnóstico da amebíase e pode ser associado ao diagnóstico de imagem 
e histopatológico. 
A prevenção da amebíase se faz pela higiene pessoal e alimentar, pela melhoria de 
condições sanitárias, com destino adequado das fezes, pelo tratamento dos doentes e pelo 
consumo de água fervida ou filtrada, lembrando que a cloração da água não inativa os cistos. 
 
Trofozoítos de Entamoeba histolytica 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
50 
 
Cisto de Entamoeba histolytica 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
51 
 
 
Ciclo Biológico 
PARASITOLOGIA CLINICA 
52 
 
Entamoeba coli 
 
Introdução 
 
 É uma ameba comensal não patogênica, que vive no intestino grosso humano e se 
locomove por pseudópodos. 
 
Biologia do parasito 
 
Tanto os cistos quanto os trofozoítos podem ser encontrados nas fezes, sendo que os 
primeiros, conforme o grau de desenvolvimento, contêm de um a oito núcleos e, à medida que 
o número de núcleos aumenta, o diâmetro nuclear e a quantidade de cromatina do cisto 
reduzem . 
Devido à semelhança existente entre os cistos de E. histolitica e os de E. coli, é preciso 
fazer o diagnóstico diferencial através da morfologia e do número de núcleos do organismo, 
entretanto a diferenciação de cistos nem sempre é conclusiva. 
 
Patogenia e prevenção 
 
É uma ameba comensal, ou seja, não causa doenças. 
 
Cisto de Entamoeba coli 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
53 
 
Trofozoíto de Entamoeba coli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
54 
 
Ciclo Biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
55 
 
Entamoeba polecki 
Entamoeba polecki é um parasita intestinal do gênero Entamoeba . E. polecki é encontrada 
principalmente em porcos e macacos e é amplamente considerada não patogênica em 
humanos, embora tenha havido alguns relatos sobre infecções sintomáticas em humanos 
prevalência está concentrada na Nova Guiné , com distribuição também registrada em áreas 
do sudeste da Ásia , França e Estados Unidos . 
Os trofozoítos maduros de E. polecki têm geralmente 10-20 μm de diâmetro. Os trofozoítos são 
de formato irregular e possuem pseudópodes para motilidade. Eles têm um único núcleo com 
um pequeno cariossomo central e cromatina periférica finamente dispersa, semelhante à 
da Entamoeba histolytica. Os conteúdos citoplasmáticos são semelhantes aos de 
outras Entamoeba sp. e são geralmente granulares e vacuolados. Os cistos de E. polecki são 
morfologicamente únicos, contendo apenas um núcleo, barras cromatoides de tamanhos 
variados e uma grande massa de inclusão. 
 
 
 
 
 
https://en.wikipedia.org/wiki/Parasitism
https://en.wikipedia.org/wiki/Entamoeba
https://en.wikipedia.org/wiki/New_Guinea
https://en.wikipedia.org/wiki/Asia
https://en.wikipedia.org/wiki/France
https://en.wikipedia.org/wiki/United_States
https://en.wikipedia.org/wiki/Trophozoites
https://en.wikipedia.org/wiki/Pseudopodia
https://en.wikipedia.org/wiki/Karyosome
https://en.wikipedia.org/wiki/Entamoeba_histolytica
PARASITOLOGIA CLINICA 
56 
 
 
Trofozoíto- Entamoeba polecki 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
57 
 
Ciclo Biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
58 
 
Entamoeba hartmanni 
 
Entamoeba hartmanni é uma ameba (filo Amoebozoa ) de distribuição mundial, freqüentemente 
encontrada como comensal nos intestinos de alguns animais, incluindo o homem. Seu ciclo de 
vida é semelhante ao da E. histolytica, mas não é patogênico, não possui estágio invasivo e 
não ingere hemácias . Os trofozoítos são semelhantes aos de E. histolytica , embora menores 
(5-12 µm versus 10-60 µm), apresentando um cariossoma pequeno,muitas vezes 
excêntrico. Os cistos são pequenos (7-10 μm) comum a quatro núcleos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://es.wikipedia.org/wiki/Amoebozoa
https://es.wikipedia.org/wiki/Amoebozoa
https://es.wikipedia.org/wiki/Comensalismo
https://es.wikipedia.org/wiki/Entamoeba_histolytica
https://es.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%B3bulo_rojo
https://es.wikipedia.org/wiki/Trofozo%C3%ADto
https://es.wiktionary.org/wiki/cariosoma
https://es.wikipedia.org/wiki/Quiste_(biolog%C3%ADa)
PARASITOLOGIA CLINICA 
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PARASITOLOGIA CLINICA 
60 
 
Endolimax nana 
 
A Endolimax nana é um protozoário saprófita que não causa danos ao seu hospedeiro. Apesar 
de fazer parte da família da Entamoeba histolytica, a Endolimax nana raras vezes pode 
causar diarreia, cólicas e enjoos; e não oferece risco real à vida humana. 
A Entamoeba coli e a Endolimax nana são protozoários comensais não patogênicos do 
intestino humano. São encontrados em praticamente todos os países do mundo, mais 
frequentemente em regiões tropicais e subtropicais onde a população apresenta baixo nível 
socio-econômico e higiênico-sanitário. 
Morfologia: 
Endolimax nana 
- Trofozóito de 10 a 12m é a menor das amebas que vivem no homem; 
- Cisto oval de 8m; 
- Membrana celular fina e sem grãos de cromatina; 
Transmissão: Ocorre com a ingestão de cistos maduros, encontrados na água não tratada, em 
frutas contaminadas mal lavadas e qualquer outro utensílio levado a boca, que esteja 
contaminado pelo cisto. Há uma outra possibilidade onde insetos serviriam como pontes e 
levariam as amebas para alimentos e outro. 
Manifestações clinicas: Pelos dados do Comitê de Peritos da OMS, em 1969, estas 
manifestações são de classificação difícil e arbitrária: 
Formas sintomáticas; - Amebíase intestinal: a) disentérica; b) colites não disentéricas; c) 
amebomas; d) apendicite amebiana. Complicações e seqüelas da amebíase intestinal: 
perfurações, peritonite, hemorragia, invaginação, colites pós-disentéricas e estenoses. - 
Amebíase extra-intestinal Amebíase hepática: a) aguda não supurativa; b) abscesso hepático 
ou necrose coliquativa. - Amebíase cutânea; - Amebíase em outros órgãos: pulmão, cérebro, 
baço, rim e etc. 
Infecções assintomáticas: Quase 90% dos casos são assintomáticos e a infecção é detectada 
pelo encontro de cistos no exame de fezes. 
Infecções sintomáticas: É detectada uma colite disentérica que se manifesta de 2 a 4 
evacuações, diarreicas ou não, por dia, com fezes pastosas ou moles, podendo conter sangue 
ou mucos. Cólicas e desconforto abdominal podem surgir, mas dificilmente febre. Esta infecção 
é caracterizada por alternância entre períodos silenciosos e manifestação clínica. 
Diagnostico Clinico: Os sintomas são comuns a outros tipos de doenças, portanto é incerto. Na 
grande maioria dos casos, especialmente na fase aguda, a amebíase pode ser facilmente 
confundida com disenteria bacilar, salmoneloses, síndrome de cólon irritado e 
esquistossomose. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1riohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sapr%C3%B3fita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Entamoeba_histolytica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diarreia
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lica
PARASITOLOGIA CLINICA 
61 
 
 
 
Trofozoitos de Endolimax nana 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
62 
 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
63 
 
 
 
Ciclo Endolimaax nana 
 
 
 
PARASITOLOGIA CLINICA 
64 
 
Iodamoeba buetschlii 
 
Iodamoeba buetschlii é uma espécie de ameba. Ela recebe o nome de sua aparência quando 
manchada com iodo . 
Batizada com o nome de Otto Bütschli por Prowazek em 1912, a Iodamoeba buetschlii é uma 
ameba parasita não patogênica, comumente encontrada no intestino grosso de pessoas, 
porcos e outros mamíferos. 
A distribuição de I. buetschlii é mundial. Com maior probabilidade de ser o hospedeiro original, 
os porcos costumam ser alvos de I. buetschlii. I. buetschlii é identificado como um parasita não 
patogênico. Frequentemente, esse parasita é confundido como um parasita patogênico porque 
os parasitas patogênicos e não patogênicos têm as mesmas características. Em termos de 
doenças, os humanos apresentam uma baixa prevalência de I. buetschlii (4-8%). I. buetschlii é 
um indicador de contaminação fecal-oral e os humanos podem ter diarreia. 
Os trofozoítos têm 9–14 micrômetros de diâmetro. Os trofozoítos são uma das duas formas 
de I. buetschlii . Esta forma possui um pseudópode para locomoção. O pseudópodo é curto e 
rombudo. Ele se move de maneira lenta. O trofozoíto possui um único núcleo, proeminente 
pelo endossomo nuclear e muitos vacúolos citoplasmáticos. O ectoplasma e o endoplasma 
granular costumam ser difíceis de distinguir. O núcleo é bastante grande e vesicular, contendo 
um grande endossomo, circundado por grânulos de coloração clara a meio caminho entre ele e 
a membrana nuclear. Os filamentos acromáticos estendem-se entre o endossoma e a 
membrana nuclear sem quaisquer grânulos periféricos. Vacúolos alimentares são comumente 
preenchidos com bactérias e fermento. Os trofozoítos são frequentemente identificados por um 
esfregaço de fezes, encontrados nas fezes amolecidas. 
Os cistos têm de 8 a 10 micrômetros de diâmetro, com uma parede espessa e um 
grande vacúolo de glicogênio que se tinge de forma escura com iodo. Geralmente inofensivo, 
pode causar amebíase em indivíduos imunologicamente comprometidos. 
Como a segunda forma de I. butschlii , os cistos têm uma forma oval - núcleo único com um 
endossomo nuclear proeminente. Essa forma também é um vacúolo grande, único e cheio de 
glicogênio, denominado vacúolo iodinófilo (o glicogênio cora com iodo). Os cistos são o estágio 
infeccioso de I. buetschlii . Ao contrário dos trofozoítos, cistos são frequentemente encontrados 
nas fezes formadas. 
Tratamento: Tem um estudo de pesquisa, amebas foram vistas em amostras de fezes de um 
paciente e identificadas como I. buetschlii . O paciente foi tratado 
com desidroemetina e cloroquina . Após o tratamento, eles notaram que o título 
de fixação do complemento do paciente diminuiu para 1: 2 em uma amostra de soro, obtida 
dois meses depois. 
 
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PARASITOLOGIA CLINICA 
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Ciclo Biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Coccideos 
Coccidiasina é uma sub-classe de protistas apicomplexos. Os coccídeos são geralmente 
parasitas intestinais, que tem como 
hospedeiro aves, bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos e coelhos. 
Se localizam nas células epiteliais do intestino, e duas espécies no rim e fígado. Seu ciclo 
reprodutivo divide-se em três fases: esporulação; infecção e esquizogonia; gametogonia e 
formação de oocisto. 
 
Cryptosporidium sp. 
 
Introdução 
 
Protozoário coccídio, sem organelas de locomoção por ser intracelular. É o parasito 
causador da criptosporidíase, que constitui uma das principais causas de diarréia em crianças 
pré-escolares e pacientes com imunodeficiência por vírus HIV, não possuindo esquema 
terapêutico definido. 
 
Biologia do parasito 
 
O oocisto constitui a forma infectante da criptosporidíase, pois é eliminado nas fezes e 
possibilita a infecção por via fecal-oral. O ciclo assexuado tem início quando o oocisto é 
formado e eliminado, sendo que após a sua eliminação se dá a esporulação. A esporulação é 
caracterizada pelo aumento de volume do parasito e pela produção de esporozoítos no seu 
interior. Após a ingestão, o oocisto esporulado rompe no intestino liberando 
os esporozoítos que invadem os enterócitos. No fim do crescimento do esporozoíto o núcleo 
começa a se dividir várias vezes, de forma assexuada, o que resulta em uma forma 
multinucleada, o esquizonte. Depois da formação do esquizonte, ocorre uma repetição da 
etapa anterior, processo que passa a se denominar esquizogonia. Sua função é 
produzir merozoítos, permitindo a invasão de novas células hospedeiras. A partir 
desses merozoítos pode recomeçar outro ciclo assexuado ou iniciar um processo de 
reprodução sexuada (esporogonia). 
O ciclo sexuado tem início quando os merozoítos se diferenciam em gametócitos no 
interior do enterócito, sendo que aqueles que se destinam a produzir gametas masculinos são 
os microgametócitos, e os que se transformarão em gametas femininos são 
os macrogametócitos. Quando o microgametócito é liberado do enterócito, invade a célula 
onde está o macrogametócito formando o zigoto, que logo se encista, e por isso passa a se 
chamar oocisto. O tempo da esporulação depende das condições ambientais do solo onde está 
o oocisto. A esporulação só estará completa quando cada esporoblasto formar esporozoítas, 
que é o que caracteriza o oocisto infectante. No caso do cryptosporidium, o processo de 
esporulação deve produzir, no interior do oocisto, quatro esporozoítos. 
 
Patogenia e prevenção 
 
A criptosporidíase é uma zoonose que tem sua fonte de infecção no gado, nos animais 
domésticos e nos de laboratório. Em pessoas saudáveis, a patogenia 
provoca enterocolite aguda e autolimitada, ou seja, que se cura espontaneamente e 
em imunocomprometidos, como aidéticos, ela se torna importante, visto que as evacuações 
provocadas pelo parasito tornam-se freqüentes e volumosas, causando considerável perda de 
peso. A infecção dura de poucos dias a duas semanas em imunocompetentes e pode se tornar 
crônica em estados de imunodeficiência. Há casos de portadores 
de Cryptosporidium assintomáticos, embora isso seja menos freqüente em aidéticos. 
O diagnóstico é feito através da visualização do oocisto nas fezes, através de coloração por 
álcool-ácido resistência, ou imunofluorescência. Sorologia por métodos imunoenzimáticos pode 
ser realizada concomitantemente. 
 A prevenção se dá, principalmente, com cuidados com a qualidade da água bebida, 
usando a fervura ou a filtração como forma de inativar os oocistos, e também através da 
higiene pessoal e dos alimentos (oocistos resistentes a desinfetantes nas condições atuais). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apicomplexa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ave
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bovino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ovino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caprino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%ADno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rimhttps://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
PARASITOLOGIA CLINICA 
69 
 
Além disso, profissionais da área da saúde devem ter cuidados especiais quando lidam com 
pacientes aidéticos que têm criptosporidíase, pois eles são grandes eliminadores de oocistos. 
 
 
 
 
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Ciclo de Biológico 
 
 
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Cyclospora cayetanensis 
 
Cyclospora cayetanensis é um protozoário parasita humano, pertencente ao filo Apicomplexa. 
Casos de ciclosporose humana já foram descritos na América do Norte, Central, e Sul, Caribe, 
África, Bangladesh, Sudeste da Ásia, Austrália, Inglaterra e Leste Europeu. Seres humanos 
parecem ser os únicos hospedeiros de Cyclospora cayetanensis. 
Sinais Clínicos: O início dos sinais de contaminação é abrupto na maioria dos casos. Parecem 
os sintomas da criptosporodiose, onde se incluem diarreia aquosa, cólicas 
abdominais, anorexia e náusea severa. No tratamento utiliza-se trimetoprim-sulfametazole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apicomplexa
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ciclosporose&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Criptosporodiose&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diarreia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anorexia
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A1usea
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Trimetoprim-sulfametazole&action=edit&redlink=1
PARASITOLOGIA CLINICA 
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Ciclo Biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Isospora belli 
 
Introdução 
 
Protozoário coccídeo causador da isosporíase, doença rara que tem sido registrada em 
países das mais diversas regiões do mundo. 
 
Biologia do parasito 
 
O oocisto constitui a forma infectante da isosporíase, pois é eliminado nas fezes e 
possibilita a infecção por via fecal-oral. O ciclo assexuado tem início quando o oocisto é 
formado e eliminado, sendo que após a sua eliminação se dá a esporulação. A esporulação é 
caracterizada pelo aumento de volume do parasito e pela produção de esporozoítos no seu 
interior. Após a ingestão, o oocisto esporulado rompe no intestino liberando 
os esporozoítos que invadem os enterócitos. No fim do crescimento do esporozoíto o núcleo 
começa a se dividir várias vezes, de forma assexuada, o que resulta em uma forma 
multinucleada, o esquizonte. Depois da formação do esquizonte, ocorre uma repetição da 
etapa anterior, processo que passa a se denominar esquizogonia. Sua função é 
produzir merozoítos, permitindo a invasão de novas células hospedeiras. A partir 
desses merozoítos pode recomeçar outro ciclo assexuado ou iniciar um processo de 
reprodução sexuada (esporogonia). 
O ciclo sexuado tem início quando os merozoítos se diferenciam em gametócitos no 
interior do enterócito, sendo que aqueles que se destinam a produzir gametas masculinos são 
os microgametócitos, e os que se transformarão em gametas femininos são 
os macrogametócitos. Quando o microgametócito é liberado do enterócito, invade a célula 
onde está o macrogametócito formando o zigoto, que logo se encista, e por isso passa a se 
chamar oocisto. O tempo da esporulação depende das condições ambientais do solo onde está 
o oocisto. A esporulação só estará completa quando cada esporoblasto formar esporozoítas, 
que é o que caracteriza o oocisto infectante. 
 
Patogenia e prevenção 
 
 As infecções humanas são geralmente assintomáticas. No entanto, nos demais casos, 
há febre, diarréia e cólicas abdominais, sendo que quando a isosporíase ocorre em aidéticos 
essas manifestações tornam-se crônicas. 
O diagnóstico laboratorial é feito através da visualização de oocistos (álcool-ácido-
resistentes) nas fezes. 
A prevenção se faz com adequada higiene pessoal e alimentar, evitando a 
contaminação do meio ambiente por fezes humanas, fervendo a água e realizando a cocção 
dos alimentos. 
 
 
 
 
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Agradecimentos 
 
Agradeço primeiramente a minha família, meus amigos e ao professor Josue pela 
oportunidade de desenvolver um trabalho que modifica seu habito de vida e que faz você 
entender um pouco mais sobre a aimportancia de um saneamento básico e boas condições de 
vida. 
Trabalhar neste assunto, foi um enorme prazer. 
Obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/doencas/helmintoses/esquistossomiase/
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