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Contabilidade_Financeira_

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Atividade individual
	Matriz de atividade individual
	Disciplina: Contabilidade Financeira
	Módulo:
	Aluno: Igor Sanches
	Turma: 3
	Tarefa: Atividade Individual
	Introdução 
	
O presente trabalho tem como objetivo a análise das demonstrações contábeis da empresa Natura S.A. Sabe-se que a análise contábil é um instrumento de grande importância para a tomada de decisão dentro das empresas, uma vez que fornece as informações financeiras e econômicas necessárias para isso. Segundo Costa (2010), as demonstrações contábeis fornecem uma série de dados sobre a empresa, e a análise dos demonstrativos é responsável por converter esses dados em informações. Existem dois documentos fundamentais e que são base para uma adequada análise contábil: o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 
O BP é um relatório de contabilidade gerado após o registro de todas as movimentações financeiras de uma empresa em um determinado período. Essa demonstração fornece informações sobre a situação patrimonial da empresa, ou seja, seus bens, direitos e obrigações. Além disso, é possível identificar todos os investimentos e suas fontes de recursos. (SODRÉ, 2013)
A DRE é um documento contabilístico que fornece um resumo financeiro dos resultados das operações financeiras da empresa durante um determinado período específico, é utilizada para relatar a situação econômica da empresa, relacionando despesas e receitas e apresentando o lucro líquido do ano como resultado (ESTEVES, 2006). Ou seja, a DRE serve como base para saber se a empresa obteve lucro ou prejuízo no período analisado, como também demonstra todas as transações feitas pela mesma.
	Análise horizontal 
	
	Balanço patrimonial (em milhares de reais)
	31/12/2018
	31/12/2017
	
	Análise Horizontal % 
	
	
	
	
	
	ATIVO TOTAL 
	 R$ 12.488.272 
	 R$ 11.799.904 
	
	5,83%
	ATIVO CIRCULANTE 
	 R$ 2.854.117 
	 R$ 3.544.427 
	
	-19,48%
	disponível (caixa e bancos) 
	 R$ 95.555 
	 R$ 75.704 
	
	26,22%
	aplicações financeiras 
	 R$ 923.973 
	 R$ 1.948.078 
	
	-52,57%
	contas a receber 
	 R$ 1.213.999 
	 R$ 994.967 
	
	22,01%
	estoque 
	 R$ 199.403 
	 R$ 192.388 
	
	3,65%
	tributos a recuperar 
	 R$ 325.580 
	 R$ 230.260 
	
	41,40%
	outros ativos circulantes (derivativos) 
	 R$ 95.607 
	 R$ 103.030 
	
	-7,20%
	ATIVO NÃO CIRCULANTE 
	 R$ 9.634.155 
	 R$ 8.255.477 
	
	16,70%
	realizável a longo prazo 
	 R$ 1.060.674 
	 R$ 472.370 
	
	124,54%
	investimentos 
	 R$ 7.453.362 
	 R$ 6.602.469 
	
	12,89%
	imobilizado 
	 R$ 667.947 
	 R$ 706.296 
	
	-5,43%
	intangível 
	 R$ 452.172 
	 R$ 474.342 
	
	-4,67%
	PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
	 R$ 12.488.272 
	 R$ 11.799.904 
	
	5,83%
	PASSIVO CIRCULANTE 
	 R$ 2.461.218 
	 R$ 4.803.307 
	
	-48,76%
	obrigações sociais e trabalhistas 
	 R$ 205.511 
	 R$ 130.920 
	
	56,97%
	fornecedores 
	 R$ 412.388 
	 R$ 408.849 
	
	0,87%
	obrigações fiscais 
	 R$ 172.168 
	 R$ 202.461 
	
	-14,96%
	empréstimos e financiamentos 
	 R$ 1.105.907 
	 R$ 3.523.061 
	
	-68,61%
	dividendos declarados 
	 R$ 152.979 
	 R$ 201.652 
	
	-24,14%
	outros passivos operacionais (mútuo) 
	 R$ 412.265 
	 R$ 336.364 
	
	22,57%
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
	 R$ 7.452.952 
	 R$ 5.361.851 
	
	39,00%
	empréstimos e financiamentos 
	 R$ 7.080.919 
	 R$ 4.932.662 
	
	43,55%
	tributos a recolher 
	 R$ 142.944 
	 R$ 173.431 
	
	-17,58%
	provisões fiscais prev. trabalhistas 
	 R$ 229.089 
	 R$ 255.758 
	
	-10,43%
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
	 R$ 2.574.102 
	 R$ 1.634.746 
	
	57,46%
	capital social realizado 
	 R$ 427.073 
	 R$ 427.073 
	
	0,00%
	reservas de capital 
	 R$ 329.330 
	 R$ 155.721 
	
	111,49%
	ações em tesouraria 
	-R$ 19.408 
	-R$ 32.544 
	
	-40,36%
	reservas de lucros 
	 R$ 1.344.949 
	 R$ 1.031.160 
	
	30,43%
	ajustes de avaliação patrimonial 
	 R$ 492.158 
	 R$ 53.336 
	
	822,75%
	Demonstração do resultado do exercício (em milhares de reais)
	31/12/2018
	31/12/2017
	
	Análise Horizontal % 
	
	
	
	
	
	receita líquida de bens e serviços 
	6.334.189
	5.867.375
	
	7,96%
	custo dos bens e serviços vendidos 
	-2.503.637
	-2.329.717
	
	7,47%
	lucro bruto 
	3.830.552
	3.537.658
	
	8,28%
	despesas operacionais 
	-2.734.074
	-2.424.305
	
	12,78%
	 despesas com vendas 
	-2.199.719
	-2.035.393
	
	8,07%
	 despesas gerais e administrativas 
	-1.078.002
	-994.799
	
	8,36%
	 resultado de equivalência patrimonial 
	561.507
	592.935
	
	-5,30%
	 outras receitas e despesas operacionais 
	-17.860
	12.952
	
	-237,89%
	resultado antes das receitas e despesas financeiras 
	1.096.478
	1.113.353
	
	-1,52%
	 receitas financeiras 
	1.643.672
	382.776
	
	329,41%
	 despesas financeiras 
	-2.282.902
	-848.661
	
	169,00%
	resultado antes dos tributos sobre o lucro 
	457.248
	647.468
	
	-29,38%
	imposto de renda e contribuição social 
	91.131
	22.783
	
	300,00%
	lucro líquido do exercício 
	548.379
	670.251
	
	-18,18%
Reis (2019) afirma que a análise horizontal é empregada com a finalidade de comparar o valor de cada item do demonstrativo em diferentes exercícios sociais. Assim, é possível observar a redução ou aumento das despesas, receitas e obrigações de um determinado período. (SOARES, 2015) 
Desta forma, conseguimos avaliar o comportamento dos indicadores pertencentes ao patrimônio e, com isso, é possível efetuar a análise de tendência, uma vez que, ela destaca as alterações de cada item das demonstrações contábeis.
Diante das informações apresentadas pela Natura, podemos destacar o ativo circulante que reduziu 19,4% do exercício 2017 para o exercício de 2018.
As aplicações financeiras tiveram uma redução 52,5% do exercício 2017 para 2018. Em contrapartida, os tributos a recuperar apresentaram aumento de 41,4%. 
Já o ativo não circulante aumentou 16,7% do exercício de 2017 para 2018, o qual chamamos atenção para o realizável a longo prazo com ascensão significativa 124,5%. 
O passivo circulante apresentou redução de 48,76% do exercício de 2017 para 2018. No entanto, o passivo não circulante teve aumento relevante de 39%, acompanhado dos empréstimos e financiamentos que aumentaram 43,55%.
O Patrimônio líquido teve uma evolução significativa 57,46% do exercício de 2017 para 2018.
Na demonstração do resultado do exercício, ressaltamos o aumento relevante de 329,41% nas receitas financeiras (R$ 382.776 em 2017 para R$ 1.643.672 em 2018). O imposto de renda e contribuição social também tiveram um aumento expressivo de 300% (R$ 22.783 em 2017 para R$ 91.131 em 2018).
	Análise vertical
		Balanço patrimonial (em milhares de reais)
	31/12/2018
	31/12/2017
	
	Análise Vertical
	
	
	
	
	2018
	2017
	Variação
	ATIVO TOTAL 
	 R$ 12.488.272 
	 R$ 11.799.904 
	
	100%
	100%
	0%
	ATIVO CIRCULANTE 
	 R$ 2.854.117 
	 R$ 3.544.427 
	
	22,85%
	30,04%
	-7,18%
	disponível (caixa e bancos) 
	 R$ 95.555 
	 R$ 75.704 
	
	0,77%
	0,64%
	0,12%
	aplicações financeiras 
	 R$ 923.973 
	 R$ 1.948.078 
	
	7,40%
	16,51%
	-9,11%
	contas a receber 
	 R$ 1.213.999 
	 R$ 994.967 
	
	9,72%
	8,43%
	1,29%
	estoque 
	 R$ 199.403 
	 R$ 192.388 
	
	1,60%
	1,63%
	-0,03%
	tributos a recuperar 
	 R$ 325.580 
	 R$ 230.260 
	
	2,61%
	1,95%
	0,66%
	outros ativos circulantes (derivativos) 
	 R$ 95.607 
	 R$ 103.030 
	
	0,77%
	0,87%
	-0,11%
	ATIVO NÃO CIRCULANTE 
	 R$ 9.634.155 
	 R$ 8.255.477 
	
	77,15%
	69,96%
	7,18%
	realizável a longo prazo 
	 R$ 1.060.674 
	 R$ 472.370 
	
	8,49%
	4,00%
	4,49%
	investimentos 
	 R$ 7.453.362 
	 R$ 6.602.469 
	
	59,68%
	55,95%
	3,73%
	imobilizado 
	 R$ 667.947 
	 R$ 706.296 
	
	5,35%
	5,99%
	-0,64%
	intangível 
	 R$ 452.172 
	 R$ 474.342 
	
	3,62%
	4,02%
	-0,40%
	PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
	 R$ 12.488.272 
	 R$ 11.799.904 
	
	100%
	100%
	0%
	PASSIVO CIRCULANTE 
	 R$ 2.461.218 
	 R$ 4.803.307 
	
	19,71%
	40,71%
	-21,00%
	obrigações sociais e trabalhistas 
	 R$ 205.511 
	 R$ 130.920 
	
	1,65%
	1,11%
	0,54%
	fornecedores 
	 R$ 412.388 
	 R$ 408.849 
	
	3,30%
	3,46%
	-0,16%
	obrigações fiscais 
	 R$ 172.168 
	 R$ 202.461 
	
	1,38%
	1,72%
	-0,34%
	empréstimos e financiamentos 
	 R$ 1.105.907 
	 R$3.523.061 
	
	8,86%
	29,86%
	-21,00%
	dividendos declarados 
	 R$ 152.979 
	 R$ 201.652 
	
	1,22%
	1,71%
	-0,48%
	outros passivos operacionais (mútuo) 
	 R$ 412.265 
	 R$ 336.364 
	
	3,30%
	2,85%
	0,45%
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
	 R$ 7.452.952 
	 R$ 5.361.851 
	
	59,68%
	45,44%
	14,24%
	empréstimos e financiamentos 
	 R$ 7.080.919 
	 R$ 4.932.662 
	
	56,70%
	41,80%
	14,90%
	tributos a recolher 
	 R$ 142.944 
	 R$ 173.431 
	
	1,14%
	1,47%
	-0,33%
	provisões fiscais prev. trabalhistas 
	 R$ 229.089 
	 R$ 255.758 
	
	1,83%
	2,17%
	-0,33%
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
	 R$ 2.574.102 
	 R$ 1.634.746 
	
	20,61%
	13,85%
	6,76%
	capital social realizado 
	 R$ 427.073 
	 R$ 427.073 
	
	3,42%
	3,62%
	-0,20%
	reservas de capital 
	 R$ 329.330 
	 R$ 155.721 
	
	2,64%
	1,32%
	1,32%
	ações em tesouraria 
	-R$ 19.408 
	-R$ 32.544 
	
	-0,16%
	-0,28%
	0,12%
	reservas de lucros 
	 R$ 1.344.949 
	 R$ 1.031.160 
	
	10,77%
	8,74%
	2,03%
	ajustes de avaliação patrimonial 
	 R$ 492.158 
	 R$ 53.336 
	
	3,94%
	0,45%
	3,49%
	Demonstração do resultado do exercício (em milhares de reais)
	31/12/2018
	31/12/2017
	
	Análise Vertical
	
	
	
	
	2018
	2017
	Variação
	receita líquida de bens e serviços 
	6.334.189
	5.867.375
	
	100%
	100%
	0%
	custo dos bens e serviços vendidos 
	-2.503.637
	-2.329.717
	
	-39,53%
	-39,71%
	0,18%
	lucro bruto 
	3.830.552
	3.537.658
	
	60,47%
	60,29%
	0,18%
	despesas operacionais 
	-2.734.074
	-2.424.305
	
	-43,16%
	-41,32%
	-1,85%
	 despesas com vendas 
	-2.199.719
	-2.035.393
	
	-34,73%
	-34,69%
	-0,04%
	 despesas gerais e administrativas 
	-1.078.002
	-994.799
	
	-17,02%
	-16,95%
	-0,06%
	 resultado de equivalência patrimonial 
	561.507
	592.935
	
	8,86%
	10,11%
	-1,24%
	 outras receitas e despesas operacionais 
	-17.860
	12.952
	
	-0,28%
	0,22%
	-0,50%
	resultado antes das receitas e despesas financeiras 
	1.096.478
	1.113.353
	
	17,31%
	18,98%
	-1,66%
	 receitas financeiras 
	1.643.672
	382.776
	
	25,95%
	6,52%
	19,43%
	 despesas financeiras 
	-2.282.902
	-848.661
	
	-36,04%
	-14,46%
	-21,58%
	resultado antes dos tributos sobre o lucro 
	457.248
	647.468
	
	7,22%
	11,04%
	-3,82%
	imposto de renda e contribuição social 
	91.131
	22.783
	
	1,44%
	0,39%
	1,05%
	lucro líquido do exercício 
	548.379
	670.251
	
	8,66%
	11,42%
	-2,77%
De acordo com Reis (2009), “a análise vertical possibilita determinar o percentual de cada conta ou grupo de contas do Balanço Patrimonial em relação ao valor total do Ativo ou do Passivo”. Dessa maneira, conseguimos mensurar a relatividade de cada item no ativo, passivo ou demonstração de resultados. Com isso, apuramos na demonstração de resultados se houve lucro ou prejuízo.
No ativo circulante a maior variação foi a redução de 9,11% nas aplicações financeiras, visto que em 2017 tivemos 16,51% e 2018 queda para 7,40%. 
Já no ativo não circulante tivemos aumento 7,18%, tendo como os precursores a evolução no realizável a longo prazo (4% em 2017 para 8,49% em 2018) apresentando um aumento de 4,49%. 
O passivo circulante teve uma variação relevante de 21%, entre os exercícios, motivada pelos empréstimos e financiamentos (8,86% em 2018 e 29,86% em 2017).
O passivo não circulante apresentou variação de 14,90%, entre os exercícios, ocasionada pelos empréstimos e financiamentos (56,70% em 2018 e 41,80% em 2017).
O patrimônio líquido teve pequena variação de 6,76%, entre os exercícios, promovida pelos ajustes de avaliação patrimonial (3,94% em 2018 e 0,45% em 2017).
Na demonstração do resultado do exercício, destacamos as receitas financeiras com uma variação de 19,43%, originada pelo aumento entre os exercícios (25,95% em 2018 e 6,52% em 2017). Em contrapartida, o resultado antes dos tributos sobre o lucro obteve uma variação de 3,82%, motivada pela redução entre os exercícios (7,22% em 2018 e 11,04% em 2017).
	Cálculo dos índices de liquidez
	
Schmidt (2006) afirma que “os índices de liquidez objetivam apresentar a relação existente entre os ativos e os passivos de curto e longo prazo, criando indicativos sobre a aferição da capacidade de a empresa converter seus ativos de curto e longo prazo, bem como sobre a sua capacidade de pagamento das obrigações de curto e longo prazo.” (SOARES, 2015)
Liquidez Imediata = Disponível/Passivo Circulante
O índice de liquidez imediata tem por finalidade avaliar a disponibilidade de recursos (caixas e bancos) para auxiliar na gestão do fluxo de caixa. 
	2018
	2017
	0,04
	0,02
Embora tenha apresentado aumento no índice, verificamos que a empresa não possui disponibilidade de caixa suficiente para honrar suas obrigações no curto prazo. 
Liquidez Corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante
O índice de liquidez corrente avalia a capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo.
	2018
	2017
	1,16
	0,74
A empresa possui condições suficientes para honrar as dívidas com terceiros a curto prazo, uma vez que, apresentou aumento relevante.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoque)/Passivo Circulante
O índice de liquidez seca tem como objetivo avaliar a necessidade de capital de giro sem estoque.
	2018
	2017
	1,08
	0,70
Observamos que a empresa possui mais ativos líquidos (exceto estoques) do que obrigações de curto prazo. Portanto, não há dependência do estoque.
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
O índice de liquidez avalia a capacidade da empresa honrar todas as suas obrigações (de curto e longo prazos).
	2018
	2017
	0,39
	0,40
Identificamos redução pífia e em que pese ter ficado abaixo da unidade, o índice permanece sem alterações significativas.
	Cálculo da estrutura de capital
	
Os índices de endividamento, também conhecidos como indicadores da estrutura de capital, se referem ao percentual do patrimônio da empresa financiado por capitais de terceiros. Marion (2012) afirma: “são os indicadores de endividamento que nos informam se a empresa utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários. Saberemos se os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior parte a curto prazo (Circulante) ou a longo prazo (Exigível a Longo Prazo).” (SOARES, 2015)
Endividamento Geral = (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)/Ativo Total
O Endividamento Geral indica o quanto do ativo total é financiado por capital de terceiros, ou seja, qual a participação dos recursos de terceiros. 
	2018
	2017
	79%
	86%
Podemos observar que, apesar de uma grande quantidade de capital de terceiros ainda ser utilizada para gerar lucros, houve queda de 8%.
Composição do Endividamento = Passivo Circulante/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
Esse indicador evidencia a porcentagem representada pelas dívidas de curto prazo dentro do endividamento total da empresa.
	2018
	2017
	25%
	47%
Observamos uma diminuição de 46,81%, o que reduz a pressão dentro da empresa para gerar recursos, a fim de honrar seus compromissos, e pode estar relacionada ao aumento das dívidas a longo prazo. 
Imobilização do Capital Próprio = (Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo)/Patrimônio Líquido
Este índice nos mostra o quanto, dos ativos investimentos, imobilizado e intangível, a empresa possui financiado pelo seu patrimônio líquido. 
	2018
	2017
	333%
	476%
Observamos que houve redução de 30%, porém ainda retrata necessidade de recursos de terceiros para prosseguimento nos seus negócios.
Imobilização de Recursos Não Correntes = (Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo)/(Patrimônio Líquido + Passivo Não Circulante)
	2018
	2017
	86%
	111%
Retratamos uma redução de 22,52%, visto que os recursos de terceiros de longo prazo garantiram os investimentos, o que descarta a possibilidade de utilizar os recursos de terceiros de curto prazo. 
Passivo Oneroso Sobre Ativo = (Passivo Circulante Financeiro + Passivo Não
Circulante)/Ativo Total
	2018
	2017
	69%
	75%
Em que pese ter apresentando leve redução de 8%, identificamos que 69% das aplicações efetuadas no ativo são financiadas porrecursos onerosos de terceiros. Conclui-se que esse montante é relativamente alto.
	Cálculo da lucratividade
	
Os índices de lucratividade apresentam um importante papel no acompanhamento dos resultados de uma empresa, pois avaliam sua eficiência em produzir lucro por meio de suas vendas (SOARES, 2015). Sendo assim, índices positivos indicam que o lucro da empresa é suficiente para cobrir suas despesas e custos operacionais. 
Margem Bruta = Lucro Bruto/Receita Operacional Líquida) x 100
Para Schmidt (2006) a margem bruta identifica a margem remanescente que a empresa possui para o pagamento de suas despesas, operacionais e não operacionais. (SOARES, 2015)
	2018
	2017
	60%
	60%
A margem bruta não apresentou alteração. Desta forma, a empresa mantém 60% de lucratividade sobre os produtos comercializados.
Margem Operacional = (Lucro Antes Dos Tributos Sobre o Lucro/Receita Operacional Líquida) x 100
Para Schmidt (2006), este indicador evidencia a margem remanescente para o pagamento das despesas não operacionais da empresa (SOARES, 2015). Com isso, é possível ter uma ideia da eficiência operacional do negócio. 
	2018
	2017
	7%
	11%
Verificamos que houve redução de 36% na margem operacional, com isso, observamos diminuição na eficiência do negócio. 
Margem líquida
Este índice mede a porcentagem de cada real de vendas que sobra após o pagamento de todas as despesas e a cobertura de todos os custos, nos mostrando a lucratividade obtida pela empresa. 
	2018
	2017
	9%
	11%
A empresa apresentou redução de 18% na margem líquida, por conseguinte acompanhou a queda apontada na margem operacional. 
Giro do ativo
Este indicador objetiva mostrar se o faturamento líquido no período cobre o investimento total realizado pela empresa, ou seja, o quanto a empresa conseguiu reaver da quantia aplicada no ativo através de suas vendas. 
	2018
	2017
	0,51
	0,50
Embora tenha obtido aumento discreto, a empresa não apresentou faturamento líquido suficiente para reaver os investimentos totais realizados.
	Cálculo da rentabilidade
	
Segundo Schmidt (2006), os índices de rentabilidade possuem forte relação com o desempenho econômico da empresa, uma vez que “evidenciam os efeitos combinados da liquidez, da atividade e da estrutura e endividamento sobre os resultados obtidos pela empresa” (SOARES, 2015). Através destes dados podemos observar a rentabilidade dos recursos que foram investidos e a eficiência da gestão da empresa. 
Rentabilidade do patrimônio líquido (ROE) - necessário comparação com outras ou índices financeiros do mercado IBOVESPA
Return on equity (ROE) para quem pretende investir em uma empresa, é um índice muito importante. Utilizando esse índice o investidor consegue mensurar a rentabilidade do patrimônio líquido e optar por investir na empresa ou aplicar no mercado financeiro, considerando a rentabilidade mais atrativa e que atende as suas necessidades. 
	2018
	2017
	21%
	41%
Após reunião do Copom, definiram a taxa Selic em 4,25% ao ano. Diante dessa mudança, realizamos uma simulação de investimentos mostrada na tabela abaixo: 
	
	Retorno em um ano
	
	Rendimento 
Anual
	Simulação 
com R$ 10 Mil
	
	
	
	Poupança
	2,98%
	R$ 10.298
	CDB 100% do CDI*
	3,51%
	R$ 10.351
	CDB 120% do CDI*
	4,21%
	R$ 10.421
*Valores incluem dedução de 17,5% do Imposto de Renda
Portanto, a rentabilidade anual apresentada pela Natura em 2018 foi de 21%, o que torna, neste momento, o investimento mais atrativo. 
Rentabilidade dos investimentos (ROI)
Return on investments (ROI) evidencia o quanto a empresa está atingindo de retorno em relação aos investimentos totais.
	2018
	2017
	4%
	6%
A Natura apresentou em 2018, retorno sobre os investimentos de 4%. Desse modo, é possível verificar que os investimentos efetuados no ativo ainda não materializaram.
	Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa
	
Sabemos que a análise da Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial é de suma importância quando queremos saber a situação financeira e econômica de uma empresa. O Balanço Patrimonial fornece um quadro geral sobre a situação econômica e contábil da empresa, listando todos os bens, direitos e valores que ela possui em um determinado momento. A DRE é utilizada para relatar a situação econômica da empresa, relacionando despesas e receitas e apresentando o lucro líquido do ano como resultado.
A Natura é uma empresa que demonstra crescente desempenho no mercado, com capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e que vem expandindo, visto que aumentou 57,46% no PL (Patrimônio Líquido). A aquisição de novas empresas, utilizando recursos de bancos (Empréstimos e Financiamentos), é evidenciada pela redução de 48,76% no PC (Passivo Circulante), alinhado ao aumento de 39% no PNC (Passivo Não Circulante). Diante dessa estratégia a empresa apresenta solvabilidade. Podemos concluir que a empresa possui boa saúde financeira.
	Referências bibliográficas
	
COSTA, C.; ALVES, G. “Demonstrações Financeiras”, Contabilidade Financeira. Editora Rei dos Livros, 3ª Edição, Lisboa, 2001, pp. 105-143.
ESTEVES, J.C., MBA-Princípios de Contabilidade Financeira. São Paulo, 2006 pp. 1-43.
LIMEIRA, A. L. F.; SILVA, C. A. S.; VIEIRA, C.; SILVA, R. N. S. Gestão Contábil Financeira: Série Gestão Empresarial. 2. ed. [S. l.]: EDITORA FGV, 2015. Disponível em: www.fgv.br/editora. Acesso em: 14 jun. 2021.
SOARES, Fernando V. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO DE AVALIACÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA – ESTUDO COMPARATIVO ENTRE FINANCEIRAS. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis) - Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, [S. l.], 2015. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/140743/000989751.pdf?sequence=1. Acesso em: 14 jun. 2021.
SODRÉ, E. A IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO PROCESSO DECISÓRIO: ESTUDO DE CASO DA EMPRESA “X” LTDA. Revista Científica Semana Acadêmica. Fortaleza, ano MMXII, Nº. 000016, 08/10/2013. Disponível em: https://semanaacademica.org.br/artigo/importancia-das-demonstracoes-contabeis-no-processo-decisorio-estudo-de-caso-da-empresa-x Acessado em: 14/06/2021.
	
	
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