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Sistema Respiratório

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THALIA SIQUEIRA
@thaliasiqueira_
MEDICINA
FECHAMENTO RESPIRATÓRIO
1- Descrever a anatomia das Vias Aéreas Superiores.
Nariz: é dividido em partes externas e internas. Parte externa: é a parte visível na face que consiste em um arcabouço de sustentação de osso e de cartilagem hialina, recoberto com músculo e pele e revestimento de túnica mucosa. O frontal com o músculo e a pele é revestido por uma túnica mucosa. O frontal, os ossos nasais e do maxilar formam o esqueleto ósseo da parte externa do nariz. O esqueleto cartilagíneo da parte externa do nariz consiste numa cartilagem do septo nasal, que forma a parte anterior do septo nasal, os processos laterais dos ossos nasais e as paredes das narinas. Como o esqueleto é composto de cartilagem hialina apresenta certa FLEXIBILIDADE. Lembrando que na face inferior da parte externa estão localizadas as narinas. As estruturas inferiores a parte externa têm como função: 1-Aquecimento, umedecimento e filtração do ar que entra no nariz. 2-Detectação dos estímulos olfatórios (odor). 3-Modificção das vibrações da fala, a medida que passam pelas grandes câmaras ocas de ressonância (refere-se ao prolongamento, amplificação ou modificação do som, por meio da vibração).
 Parte interna: está além do vestíbulo do nariz, na face anterior do crânio, inferior ao osso nasal e superior a boca é vestido de músculo e túnica mucosa. - A parte interna do nariz funde-se com a parte externa e, posteriormente, comunica-se com a faringe por meio de 2 aberturas chamadas de cóanos. -Presença de ductos provenientes dos seios paranasais (que drenam o muco) e os duetos lacrimonasais (que drenam as lágrimas) também se abrem na parte interna nariz.
Vestíbulo: localizado logo na abertura anterior externa do nariz, contendo os folículos pilosos.
Os seios paranasais são CAVIDADES que em estão presentes nos ossos da face e são revestidas por túnicas mucosas em continuidade com o tecido respiratório. Além de produzirem muco atuam como câmaras de RESSONÂNCIA para o SOM quando falamos e cantamos. EX: os ossos que contêm tais cavidades são o maxilar e o palatino, sendo que o palatino e os processos do maxilar juntos formam o palato DURO, formando o assoalho da parte interna do nariz.
Faringe: é um tubo afunilado medindo aproximadamente 13 cm de comprimento que começa nos cóanos e se estende até o nível da cartilagem cricóidea, a cartilagem mais inferior da laringe (caixa de voz). - Está situada posteriormente as cavidades nasais e orais, superior a laringe e imediatamente anterior ás vertebras cervicais.
Divisão Anatômica: 
1)Nasofaringe (parte nasal): - Parte superior, situada posteriormente à cavidade nasal e estende-se até o palato mole (parte posterior do teto da boca formando uma partição muscular arqueada entre as partes nasal e oral da faringe), revestida por túnica mucosa. - Existem 5 aberturas na sua parede: 2 cóanos (fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe), duas aberturas que conduzem às tubas auditivas (comumente conhecidas como tubas de Eustáquio) e 2 aberturas na parte oral da faringe. - Contém a tonsila faríngea. - A parte nasal da faringe, por meio dos cóanos, recebe ar proveniente da cavidade nasal junto com porções de muco carregado de poeira. A parte nasal da faringe é revestida com epitélio colunar ciliado pseudoestratificado e os cílios movimentam o muco para baixo, em direção à parte mais inferior da faringe. OBS: A parte nasal da faringe também troca pequenas quantidades de ar com as tubas auditivas, para equalizar a pressão do ar entre a faringe e a orelha média. 
2)Orofaringe (parte Oral): - Situa-se posteriormente à cavidade oral, e estende-se do palato mole, inferiormente até o nível do osso hiloide. - Possui apena 1 abertura as FAUCES, a abertura da cavidade oral. - Essa parte da faringe possui funções respiratória e digestiva, atuando como uma passagem comum para o ar, alimento e líquidos. Como a parte oral da faringe está sujeita à abrasão por partículas de alimento, é revestida com epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Dois pares de tonsilas, as tonsilas palatinas e as tonsilas linguais, são encontradas na parte oral da faringe. 
3)Laringofaringe (parte laríngea da faringe): - Parte inferior da faringe, começa no nível do hilóide. 
Na sua extremidade inferior, abre-se no esôfago, posteriormente, e na laringe, anteriormente. Como a parte oral da faringe, a parte laríngea é uma via respiratória e digestiva, e é revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. c) Laringe: é um órgão de produção da voz, formado por 9 cartilagens unidas por membranas e ligamentos e contém pregas vocais. A laringe está situada na região anterior do pescoço no nível dos corpos das vértebras C III e C IV. - Une a parte inferior da faringe e à traqueia. Embora seja conhecida mais frequentemente por seu papel como o mecanismo fonador para produção de voz, sua função mais importante é proteger as vias respiratórias, sobretudo durante a deglutição, quando serve como “esfíncter” ou “válvula” do SRI. Esqueleto da Laringe: 9 Cartilagens. Pares→ aritenóidea, corniculada e cuneiforme. Ímpares→ tireóidea, cricóidea e epiglótica. - Cartilagem Tireóidea: é a maior das cartilagens; sua margem superior situa-se oposta à vértebra C IV. A parte inferior de suas lâminas FUNDEM-SE para formar a proeminência laríngea→Pomo de Adão. - Cartilagem Cricóidea: tem o formato de um anel de sinete com o aro voltado anteriormente. Essa abertura anular da cartilagem permite a passagem de um dedo médio. A parte posterior (sinete) da cartilagem cricóidea é a lâmina, e a parte anterior (anel) é o arco Sistema Respiratório-MD3 Matheus Parente 
OBS: Os cornos inferiores articulam-se com as faces laterais da cartilagem cricóidea nas articulações cricotireóideas. Os principais movimentos nessas articulações são rotação e deslizamento da cartilagem tireóidea, que modificam o comprimento das pregas vocais. 
- Cartilagens aritenóideas: são cartilagens piramidais pares, com três lados, que se articulam com as partes laterais da margem superior da lâmina da cartilagem cricóidea. 
OBS: As articulações cricoaritenóideas, localizadas entre as bases das cartilagens aritenóideas e as faces superolaterais da lâmina da cartilagem cricóidea, permitem que as cartilagens aritenóideas deslizem, aproximandose ou afastando-se umas das outras, inclinem-se anterior e posteriormente, e girem. Esses movimentos são importantes na aproximação, tensionamento e relaxamento das pregas vocais.
 OBS: As Cartilagens cricóidea e tireóidea → protegem a região da glote e a entrada da traquéia, e suas amplas superfícies são locais de inserção para importantes músculos e ligamentos. - Cartilagem epiglótica: formada por cartilagem elástica, confere flexibilidade à epiglote, uma cartilagem em forma de coração coberta por túnica mucosa. - As cartilagens corniculada e cuneiforme: apresentam-se como pequenos nódulos na parte posterior das pregas ariepiglóticas.
 Partes da Laringe: 
• Vestíbulo da laringe: entre o ádito da laringe e as pregas vestibulares. 
• Parte média da cavidade da laringe: a cavidade central (via respiratória) entre as pregas vestibulares e vocais. 
• Ventrículo da laringe: recessos que se estendem lateralmente da parte média da cavidade da laringe entre as pregas vestibulares e vocais. O sáculo da laringe é uma bolsa cega que se abre para cada ventrículo revestida por glândulas mucosas. 
• Cavidade infraglótica: a cavidade inferior da laringe entre as pregas vocais e a margem inferior da cartilagem cricóidea onde é contínua com o lúmen da traqueia.
 • As pregas vocais controlam a produção do som. O ápice de cada prega cuneiforme projeta-se medialmente para a cavidade da laringe. Cada prega vocal contém um:
Zona Respiratória: onde acontece a troca gasosa e é composta pelos bronquíolos respiratórios, pelos ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos pulmonares.
Músculos da Laringe: Os músculos da laringe são divididos em extrínsecos e intrínsecos. 
Músculos intrínsecos → regula tensão daspregas vocais e produz abertura e fechamento da glote vocais e o tamanho e formato da rima da glote. Alteram o comprimento e a tensão das pregas, todos, com exceção de um, são supridos pelo nervo laríngeo recorrente.
 - Adutores e abdutores: Esses músculos movimentam as pregas vocais para abrir e fechar a rima da glote. Curiosidade! Quando os ligamentos vocais são aduzidos, mas os músculos aritenóideos transversos não atuam, as cartilagens aritenóideas permanecem afastadas e o ar pode passar ao largo dos ligamentos. Essa é a posição do sussuro, quando a respiração é transformada em voz na ausência de tom.
 - Esfíncteres: As ações combinadas da maioria dos músculos do ádito da laringe resultam em ação esfincteriana que fecha o ádito da laringe como mecanismo de proteção durante a deglutição. - Tensores: Os principais tensores são os músculos cricotireóideos, que inclinam ou tracionam a proeminência ou ângulo da cartilagem tireóidea anterior e inferiormente em direção ao arco da cartilagem cricóidea. Isso aumenta a distância entre a proeminência tireóidea e as cartilagens aritenóideas. Como as extremidades anteriores dos ligamentos vocais se fixam na face posterior da proeminência, os ligamentos vocais são alongados e tensionados, elevando a altura da voz. - Relaxadores: Os principais músculos neste grupo são os músculos tireoaritenóideos, que tracionam as cartilagens aritenóideas anteriormente, em direção ao ângulo (proeminência) da cartilagem tireóidea, relaxando, assim, os ligamentos vocais para reduzir a altura da voz. OBS: Os músculos vocais situam-se medialmente aos músculos tireoaritenóideos e lateralmente aos ligamentos vocais nas pregas vocais. Os músculos vocais fazem pequenos ajustes dos ligamentos vocais, mediante tensão e relaxamento seletivo das partes anterior e posterior, respectivamente, das pregas vocais durante a fala e o canto enérgicos. ✓ Músculos relacinados às pregas vocais inserem-se nas cartilagens tireóidea, aritenóidea e corniculadas. ✓ Músculos extrínsecos → posicionam e estabilizam a laringe. Os músculos infrahióideos abaixam o hioide e a laringe, enquanto os músculos supra-hióideos são elevadores do hioide e da laringe.
1.1 Correlacionar com alterações patológicas (Rinite, sinusite, desvio de Septo).
Sinusite: O ar entra no seio maxilar, no seio frontal, nas células etmoidais e ele participa dos processos de aquecimento e umidificação. Então, se por acaso houver um processo inflamatório ou por muco que obstrua o óstio de drenagem, a secreção vai ficar acumulada e vai haver o acúmulo de bactérias residentes que vão proliferar e causar a sinusite.
Rinite:  inflamação nas mucosas do nariz. E existem vários tipos de rinite, a mais comum é a rinite alérgica como poeira, pólen podem desencadear o quadro. Há também a rinite medicamentosa que é causada pelo uso indiscriminado de medicamentos, sem receita médica para desobstrução nasal. Há também a rinite vasomotora que podem acontecer quando a pessoa fica nervosa, cansada ou estressada.
Desvio de Septo: O septo nasal é uma estrutura constituída por osso e cartilagem e revestida pela mucosa nasal. Estruturalmente falando, ele é responsável por separar as duas narinas.
O septo pode não estar localizado exatamente no centro da cavidade nasal, ficando um pouco torto e desviado para um dos lados. Quando isso ocorre, é conhecido como desvio de septo.
As causas para essa condição podem ser tanto congênitas quanto desenvolvidas ao longo do processo de desenvolvimento facial. Nesse último caso, os motivos estão vinculados a processos traumáticos.
Existem diferentes graus de desvio de septo, classificados de acordo com o afastamento do centro do nariz para a parede lateral. Vamos citar aqui os 4 existentes e suas decorrências:
Desvio simples: Acontece com o deslocamento da estrutura osteocartilaginosa para um dos lados, deixando-a descentralizada, mas sem complicações;
Crista: Ocorre quando há luxação da articulação condrovomeriana;
Esporão: Quando ocorre uma projeção osteocartilaginosa pontiaguda;
Misto: Quando há o deslocamento da estrutura osteocartilaginosa para ambos os lados, apresentando desvio, crista e/ou esporão conjuntamente. É considerado o mais comum e grave dos desvios (com indicação cirúrgica).
Principais sintomas são: Sensação de nariz constantemente entupido;
Necessidade de realizar a respiração pela boca;
Ronco;
OBS: BATIMENTO CILIAR: os cílios são propulsores do transporte mucociliar. O número de cílios por célula varia de 50 a 100, sofrendo influência da idade e posição do trato respiratório. São compostos de um axonema clássico de nove pares de microtúbulos periféricos e um central. Os cílios da mucosa septal batem a uma frequência de 12-15 HZ batimentos por segundo e esse batimento apresenta uma sequência coordenada, produzindo uma onda metacrônica que dirige o fluxo do muco em direção a nasofaringe.
2-Caracterizar a histologia das vias aéreas superiores.
Cavidades Nasais: são câmaras separadas por um Septo Ósseo e Cartilaginoso. Possuem duas regiões: Basal, que repousa sobre os Palatos Duro e Mole; e Apical, que aponta em direção à Fossa Craniana Anterior. O Arcabouço Esquelético das Cavidades Nasais é formado por ossos e cartilagens, localizados, predominantemente, na região central do Crânio, com exceção da pequena região anterior contida no Nariz. Cada cavidade ou câmara comunica-se anteriormente com o ambiente externo através das Narinas Anteriores, posteriormente com a Nasofaringe, através das Cóanas, e lateralmente com os Seios Paranasais e o Ducto Nasolacrimal, que drena as lágrimas dos olhos para dentro da Cavidade Nasal. As Cavidades Nasais se dividem em três regiões: 
• Vestíbulo Nasal: é uma porção dilatada da Cavidade Nasal que faz parte da Porção Externa do Nariz e se comunica com o ambiente externo. Seu revestimento é de Tecido Epitelial Pavimentoso Estratificado, que é nada mais, nada menos que uma continuação da pele da face; e contém numerosas Vibrissas, as quais aprisionam as partículas estranhas do ar que será transportado ao restante do Trato. Além disso, ocorrem as Glândulas Sebáceas, que produzem uma secreção que auxilia no processo de aprisionamento do material particulado. Onde os Vestíbulos Nasais terminam, ocorre uma modificação do Tecido Epitelial, que passa a ser Sistema Respiratório-MD3 Matheus Parente mais delgado e sofre uma transição para Epitélio Pseudoestratificado Colunar Ciliado sem Glândulas Sebáceas, o que caracteriza o Segmento Respiratório;
 • Segmento Respiratório: que é a maior parte do volume das Cavidades Nasais, sendo revestido pela Mucosa Respiratória, a qual contém um Epitélio Pseudoestratificado Colunar Ciliado. A Lâmina Própria subjacente é firmemente aderida ao Periósteo ou Pericôndrio do osso ou cartilagem subjacente. A Parede Medial, o Septo Nasal, é lisa; porém as Paredes Laterais são pregueadas devido à presença de três projeções ósseas que se assemelham a prateleiras, as Conchas/ Cornetos, que são responsáveis por dividir a Cavidade Nasal em câmaras separadas e desempenham dupla função: (1) aumentam a área de superfície e (2) provocam turbulência no fluxo de ar para permitir um condicionamento mais eficiente do ar inspirado. O Epitélio é composto por cinco tipos celulares: 
*Tipos Celulares do Epitélio Respiratório: 
Células Ciliadas: Células Colunares altas com cílios que se projetam no muco cobrindo a superfície do Epitélio; Células Caliciformes: que sintetizam e secretam Muco; Células em Escova: células no Trato Respiratório que contam com Microvilosidades Rombas e Curtas; Células Granulares Pequenas (Células de Kulchitsky): são Células Enteroendócrinas que se assemelham às Células Basais, porém contêm Grânulos Secretores; Células Basais: Células-Tronco (Células de “Reserva”) a partir das quais se originam outros tipos celulares. Como ocorre o aquecimento e umedecimento do ar pela Mucosa Respiratória? A Lâmina Própria da Mucosa Respiratória tem uma rica rede vascular, onde o arranjo dos vasos permite que o ar inalado seja aquecido pelo sangue que flui atravésda parte da mais próxima da superfície. Os capilares que se localizam próximos da superfície são dispostos em fileiras; o sangue flui perpendicularmente ao Fluxo Aéreo, semelhante ao que se poderia encontrar em um sistema mecânico de troca de calor. Durante reações alérgicas ou infecções virais como a Gripe Comum, esses mesmos vasos se tornam ingurgitados e extravasam. Devido à presença de líquido extravasado, a Lâmina Própria se distende, resultando em tumefação acentuada da Mucosa Respiratória com consequente restrição ao fluxo de ar, o que dificulta a respiração normal. A Lâmina Própria contém Glândulas Mucosas, muitas das quais exibem meias-luas serosas. Suas secreções suplementam aquelas das Células Caliciformes no Epitélio Respiratório. Qual o papel das Conchas/ Cornetos? Por aumentar a Área de Superfície, as Conchas aumentam a eficiência com que o ar inspirado é aquecido. As Conchas também aumentam a eficiência da filtração do ar inspirado através do processo de precipitação por turbulência. A corrente de ar é “quebrada” em turbilhões pelas Conchas Nasais. O material particulado suspenso na corrente de ar é retirado da corrente que adere à parede da Cavidade Nasal revestida por Muco. As partículas aprisionadas nessa camada de muco são transportadas para a Faringe por meio de movimentos de varreduras coordenados de cílios e, em seguida, sofrem deglutição. 
• Segmento Olfatório: está localizado em parte da Cúpula da Cavidade Nasal e é revestido por uma Mucosa Olfatória Especializada, que corresponde a cerca de 10cm2 de área de superfície nos humanos; mas que em animais com sentido olfatório aguçado, a área de superfície total é consideravelmente mais extensa. A Lâmina Própria da Mucosa Olfatória é diretamente contígua com o Periósteo do osso subjacente. Esse Tecido Conjuntivo contém vários Vasos Sanguíneos, Linfáticos, Nervos Olfatórios não Mielinizados, Nervos Mielinizados e Glândulas Olfatórias. O Epitélio Olfatório, assim como o epitélio do segmento respiratório, também é Pseudoestratificado, porém contém tipos celulares muito diferentes. Além disso, ele é desprovido de células caliciformes. O Epitélio Olfatório é composto dos seguintes tipos celulares: Células Receptoras Olfatórias: são Neurônios Bipolares responsáveis pela transdução do Estímulo Olfatório e entram no Sistema Nervoso Central através do Nervo Olfatório; Células de Sustentação/ Sustentaculares: são Células Colunares similares às Células Neurogliais e fornecem suporte mecânico e metabólico às Células Receptoras Olfatórias. Elas Sistema Respiratório-MD3 Matheus Parente sintetizam e secretam proteínas de ligação aos odorantes; Células Basais: são pequenas células arredondadas localizadas próximas à Membrana Basal com um citoplasma pobre em organelas, o que condiz com sua função de Célula-Tronco; Células em Escova: são Células Colunares que também ocorrem no Epitélio Respiratório. Elas exibem grandes Microvilosidades Rombas em sua Superfície Apical. Por outro lado, a sua Superfície Basal está em contato sináptico com as Fibras Nervosas, as quais são Ramos Terminais do Nervo Trigêmeo (Par V) que penetram a Lâmina Basal e funciona na sensação geral, não na olfação. Além disso, a presença de uma borda com Microvilosidades, vesículas próximas da Membrana Celular Apical e um Aparelho de Golgi bem definido sugerem que as Células em Escova poderiam estar envolvidas em funções absortivas bem como secretoras. 
Como ocorre a produção de Muco na Mucosa Olfatória? As Glândulas Olfatórias (Glândulas de Bowman) são Glândulas Tubuloalveolares que lançam suas secreções proteináceas através de Ductos compostos por Epitélio Cúbico na Superfície Olfatória. A Secreção Serosa dessas Glândulas serve como uma armadilha e como solvente às substâncias odoríferas. Por que a Mucosa Olfatória apresenta coloração amarelo-acastanhada? Porque ocorre uma combinação de dois fatores: presenta de Grânulos de Lipofuscina nas Células Granulares e nas Células de Sustentação que conferem à Mucosa Olfatória essa coloração. 
→ Seios Paranasais: são extensões do Segmento Respiratório da Cavidade Nasal, sendo revestidos por Epitélio Respiratório que são preenchidos com ar. Os Seios são designados de acordo com o osso no qual são encontrados (Ossos Etmoide, Frontal, Esfenoide e Maxilar). Os seios se comunicam com as Cavidades Nasais através de estreitas aberturas na Mucosa Respiratória. A Superfície Mucosa dos seios é um epitélio Pseudoestratificado Colunar Ciliado com Células Caliciformes. O Muco produzido nos seios é varrido para dentro das cavidades nasais por movimentos ciliares coordenados. #OBS: os Seios estão frequentemente sujeitos a Infecção Aguda após Infecção Viral das Vias Respiratórias Altas. Infecções graves podem necessitar de drenagem física.
 → Faringe: responsável por ligar as Cavidades Nasais e Oral à Laringe e ao Esôfago, servindo, logicamente, como uma passagem para o ar e o alimento e age como uma câmara de ressonância para a fala. Localiza-se posteriormente às Cavidades Nasais e Oral e se divide em Nasofaringe e Orofaringe. Curiosidade! As Tubas Auditivas/ de Eustáquio ligam a Nasofaringe a cada Orelha Média. A Tuba Auditiva normalmente está colapsada, isolando a Orelha Média, mas se abre temporariamente durante a mastigação, o bocejo e a deglutição, a fim de permitir que a pressão da orelha média se equilibre com a pressão atmosférica. Por que mascar chiclete para aliviar o desconforto no ouvido durante o voo? Avião ascendendo (diminui pressão externa) ou descendo (aumenta pressão externa) -> alívio por meio da abertura da Tuba de Eustáquio (bocejar ou deglutir), igualando a pressão do ar no ouvido médio com a pressão do ar ambiente. #OBS: a concentração de Nódulos Linfáticos na junção entre as paredes superior e posterior da faringe é denominada Tonsila Faríngea. 
→ Laringe: é a via respiratória entre a Orofaringe e a Traqueia. É uma região tubular complexa formada por Placas de Cartilagem Hialina e Elástica de formato irregular (Epiglote e os Processos Vocais das Cartilagens Aritenoideas). Além de servir como um conduto de ar, a laringe serve como órgão para produzir sons, o órgão da fala. *Pregas Vocais: são duas pregas de mucosas que se projetam para dentro do lúmen da Laringe, orientadas em uma direção anteroposterior e definem os limites laterais da abertura da Laringe, a Rima da Glote. Dentro de cada Prega Vocal, encontramos um ligamento de suporte e um músculo esquelético chamado Músculo Vocal. Os ligamentos e os Músculos Laríngeos Intrínsecos se unem nas Placas Cartilaginosas adjacentes e são responsáveis pela geração de tensão nas Pregas Vocais e pela abertura e fechamento da glote. Os Músculos Laríngeos Extrínsecos inserem-se nas Cartilagens da Laringe, porém se originam em Estruturas Extralaríngeas. Esses músculos movem a laringe durante a deglutição. O ar expelido dos Pulmões que atravessa um estreito espaço da Rima da Glote faz com que as Pregas Vocais vibrem. As vibrações são alteradas pela modulação da tensão sobre as Pregas Vocais Sistema Respiratório-MD3 Matheus Parente e pela mudança do grau de abertura da Glote. Essa alteração das vibrações produz sons de diferentes tonalidades. Os sons criados pela laringe durante o processo de fonação são modificados nas Porções Superiores do Sistema Respiratório (Nasofaringe, Cavidades Nasais e Seios Paranasais) e na Cavidade Oral (Orofaringe, Palatos Mole e Duro, Língua, Dentes, Lábios etc.) para produzir os sons individuais da fala (diferentes vocais e consoantes). 
*Pregas Ventriculares (“Pregas Vogais Falsas”): localizam-se acima das Pregas Vocais, onde está um recesso alongado na laringe denominado Ventrículo. Essas pregas não têm um revestimento Muscular Intrínseco e, consequentemente, não modulam na fonação. Elas e o Ventrículo, no entanto, são importantes para criar a Ressonância Sonora. 
Curiosidade! A inflamação e tumefação da Laringe causada por vírus, como na Gripe Comum; e outros agentes microbianos é denominada Laringite Aguda. Os sintomas da laringite agudam podem incluir rouquidãoou, em casos graves, perda total da voz, tosse e dificuldade de deglutir e de respirar. A Laringite Crônica geralmente é causada por exposição prolongada de agentes irritantes como fumaça do tabaco, poeira e/ou ar poluído. 
4) Sobre o Muco das Vias Aéreas Superiores: → Aparelho Mucociliar: consiste em um revestimento mucoso que recobre as vias aéreas e seu acoplamento mecânico às Células Ciliadas, que são Células Epiteliais Pseudoestratificadas Cilíndricas Ciliadas. O batimento rítmico dos Cílios provoca remoção do Muco e partículas estranhas inaladas. Essas células mantém o nível do Líquido/Fluido Periciliar, uma camada de água e eletrólitos onde os Cílios estão inseridos. A camada de Muco fica sobre a camada de Líquido Periciliar e é composta de uma mistura complexa de macromoléculas e eletrólitos. → Composição do Muco: 95% de água, 3% de elementos orgânicos, como Mucina e glicopeptídeos secretados pelas Células Caliciformes, e 2% de elementos minerais (íons Cl- , Na+ , K+ , Mg, etc.). A Albumina é a proteína mais abundante no Muco Nasal. Capilares fenestrados por baixo da Membrana Basal do Epitélio e das Glândulas Submucosas, permite a passagem das Proteínas Plasmáticas para a Região Intersticial. As secreções nasais são uma mistura de Exsudado Plasmático, Muco e Material Seromucoso das glândulas da Lâmina Própria. Além disso, conta com a presença de células inflamatórias, tais como: Macrófagos, Basófilos, Mastócitos e Eosinófilos, cujas concentrações variam nos diferentes estados patológicos. → Produção de Muco: dá-se por 4 principais tipos celulares: Células Serosas, Células Ciliadas, Células de Clara e Células Caliciformes. 
1. Células Serosas: são as responsáveis pela secreção dos componentes de defesa presentes no muco, como a Lisozima e Lactoferrina, além de secretarem de forma abundante o fluido que forma o muco a partir da H2O e íons. A secreção da porção fluida do muco depende predominantemente do Transporte Ativo pela Na+K +ATPase e pela permeabilidade do Epitélio Pseudoestratificado à passagem de H2O; 
2. Células Ciliadas: é a célula mais importante no que tange a secreção dos constituintes de defesa do muco, além de regular o conteúdo líquido do muco através da síntese de glicoproteínas conjugadas. 
3. Células de Clara: secretam diversos componentes do Muco e participam da produção das Apoproteínas Surfactantes dos Pulmões e das Antiproteases (AntiDegradadoras de Proteínas). 
4. Células Caliciformes: secretam a porção mais viscosa do muco e estão presentes principalmente nas mucosas do Epitélio Respiratório da Cavidade Nasal, Traqueia e Brônquios. #OBS: o controle da produção de secreção nasal depende do Sistema Nervoso Autônomo, no qual estímulos Parassimpáticos promovem o aumento do volume das secreções. Curiosidade! Na presença de infecção ou de fumaça de cigarro, ou nos pacientes com Bronquite Crônica, as Células Caliciformes podem aumentar de tamanho e de número e secretar quantidades maiores de muco.
2.1- Relacionar com a defesa local
Barreira Mecânica do Aparelho Respiratório: inicia-se nas Narinas, que por meio dos Cílios e turbilhonamento aéreo, dificultam a passagem de micro-organismos, seguidos pelo fechamento da Glote. Caso não aja corretamente, outros mecanismos, como a Filtração Aerodinâmica e o Sistema de Transporte Mucociliar são necessários.
Como ocorre a secreção de IgA? Nas áreas submucosas, os Plasmócitos sintetizam e secretam IgA que migra para a Superfície Submucosa das Células Epiteliais, onde se liga ao Receptor Proteico de Superfície Poli-Ig. O Receptor Poli-Ig auxilia a Célula Epitelial a realizar a pinocitose da IgA e a subsequente secreção (exocitose) dessa imunoglobulina no lúmen das Vias Aéreas. A produção de IgA nas vias aéreas superiores possui atividade antibacteriana e antiviral, níveis baixos associam-se a maior aderência bacteriana. A IgG e IgM entram nas vias aéreas principalmente por transudação do sangue, tem papel na ativação de complemento, aglutinação e atividade de neutralização.
1-Coanas nasais (aquecimento)
 2. Suspiro
 3. Espirro 
4. Tosse 
5. Células bronquiolares ciliadas 
6. Mucocinese
 7. Macrófagos alveolares 8. Pneumócitos Tipos I e II 9. Sistema linfático pulmonar 
10. Flora normal da orofaringe
OBS: Além dos diversos meios que dificultam a progressão do agente infeccioso no Trato Respiratório, existem aqueles que são responsáveis pela sua expulsão, incluindo os atos voluntários de fungar e assoar e o reflexo de espirrar. Também a Tosse, um complexo mecanismo reflexo explosivo, atua na limpeza das Vias Aéreas Inferiores, de onde propulsionamse secreções e outros materiais estranhos acumulados, levando-os até a Orofaringe.
3- Identificar a aerodinâmica da via aérea superior (aquecimento...)
Umidificação e Aquecimento: A disposição das conchas e meatos aumentam a superfície de contato e impedem a desidratação por aprisionar gotículas de água. Nisso, as conchas aumentam a eficiência com que o ar é inspirado e aquecido. E elas aumentam a filtração do ar por meio do processo de turbulência, a corrente de ar é “quebrada” em turbilhões pelas conchas nasais. Então, à medida que o ar é inalado ele rodopia em torno das conchas e meatos e é aquecido pelo sangue nos capilares. E, com isso o muco que é produzido pelas células caliciformes umedece o ar e prende as partículas de poeira. E, também, a drenagem dos ductos lacrimonasais também ajuda a umedecer o ar e ocasionalmente é ocasionada pela secreção dos seios paranasais. E, com isso os cílios movem o muco e as partículas de poeira aprisionadas em direção a faringe de onde são deglutidos ou cuspidos para a remoção das partículas no trato respiratório. 
Lembrando que a lâmina própria da mucosa respiratória tem uma rica rede vascular, onde o arranjo dos vasos permite que o ar inalado seja aquecido pelo sangue que flui através da parte mais próxima da superfície. Então, os capilares que se localizam próximos da superfície se dispõem em fileiras e com isso o sangue flui perpendicularmente ao fluxo aéreo, semelhante ao que se poderia encontrar em um sistema mecânico de troca de calor.
Mecânica da Voz: Estruturas de produção da Voz, associadas a laringe: - A túnica mucosa da laringe forma 2 pares de pregas: 1 par superior, chamado de pregas vestibulares (pregas vocais falsas) e 1 par inferior, chamado de pregas vocais (pregas vocais verdadeiras). - O ESPAÇO entre as pregas vestibulares é denominado como RIMA do vestíbulo. - O ventrículo da laringe é uma expansão lateral da parte média da cavidade da laringe, inferior às pregas vestibulares e superior às pregas vocais. - Os músculos intrínsecos da laringe se prendem à cartilagem rígida e às pregas vocais. Quando os músculos se contraem, tracionam os ligamentos elásticos firmemente e esticam as pregas vocais nas vias respiratórias, de forma que a rima da glote é estreitada. Se o ar for direcionado contra as pregas vocais, elas vibram e produzem sons (fonação), formando ondas sonoras na coluna de ar na faringe, nariz e boca. Quanto maior a pressão do ar, mais alto o som. - Quando os músculos intrínsecos da laringe se contraem, tracionam as cartilagens aritenóideas, fazendo-as girar e deslizar. A contração dos músculos cricoaritenóideos posteriores, por exemplo, afasta as pregas vocais (abdução), abrindo, dessa forma, a glote. Por outro lado, a contração dos músculos cricoaritenóideos laterais aproxima as pregas vocais (adução), fechando, assim, a rima da glote. Outros músculos intrínsecos alongam (e exercem tensão sobre) ou encurtam (e relaxam) as pregas vocais. Como ocorre o controle da ALTURA DO SOM? É controlada pela tensão nas pregas vocais. Se são esticadas pelos músculos, vibram mais rapidamente, resultando em um tom mais alto. A redução da tensão muscular sobre as pregas vocais faz com que vibrem mais lentamente, produzindo sons mais baixos. Em razão da influência dos androgênios (hormônios sexuais masculinos), as pregas vocais, normalmente, são mais grossas e mais longas nos homens do que nas mulheres e, consequentemente, vibram mais lentamente.Essa é a razão pela qual a voz do homem, geralmente, tem uma amplitude sonora menor do que a de uma mulher.
APARELHO FONADOR: dividido em três partes: articulatório, fonatório e respiratório. O articulatório é constituído pela língua, faringe, lábios, dentes e o nariz. Responsável pelo ato de comer, mastigar. O fonatório é constituído pela laringe que tem músculos estriados que podem obstruir a passagem da corrente de ar. O respiratório constitúido pela traqueia, brônquios, pulmões e diafragma e sua função é de respiração.
OBS: Freddy Mercury nasceu com quatro dentes a mais (36 dentes). E ele falava que isso aumentava o alcance da voz dele. E isso fazia com que o lábio superior dele ficasse mais projetado para a frente. A largura da boca; maior para abrigar os dentes a mais; de fato pode ter ajudado a potencializar a voz de Mercury, explicam especialistas. Justamente porque entra mais ar na cavidade melhorando a potência da voz.
→Princípios do Som/condições biofísicas determinantes da fonação: Princípio de Bernoulli: em um sistema tubular com passagem de fluido, havendo uma variação de resistência, como a introduzida por variação do raio, haveria variações da velocidade do fluxo e da pressão ao nível do ponto ou zona onde é incorporada essa variação. - Assim, havendo constrição local do sistema tubular-como seria o caso das pregas vocais da laringe- produz-se diminuição da pressão perpendicular ao fluxo de ar, no entanto se incrementa (aumenta) a velocidade do fluxo aéreo. Isso acontece porque as partículas de AR armazenam mais A Vibração na área estreita do sistema tubular: a passagem rápida de ar por um canal estreito e elástico, suscetível de deformação, seria o fator capaz de emitir ondas que se transformam em sons, porque essa estrutura, suficientemente elástica, é capaz de vibrar. Teoria mioelástica de Van den Berg: “A fonação é resultado do inter-relacionamento das forças mioelásticas laríngeas (elásticas, pela propriedade biofísica das pregas, e mio, pela interferência interposta pelos músculos laringeos) com as forças aerodinâmicas geradas na respiração.” Influência no fluxo expiratório: - Gerado a partir de um gradiente pressórico da pressão intra-alveolar, produzido por retração elástica pulmonar e das vias aéreas. - Contém uma grande quantidade de energia cinética. - Desloca-se pelo tubo traqueal, produzindo um fluxo laminar, porque não existem maiores diferenças de resistência ou sinais espúrios ao longo do conduto aéreo. 
Efeito Venturi: Sabe-se que as cordas vocais são dotadas de elasticidade e matem-se tensas pela ação dos músculos da laringe. Em virtude da progressiva compressão exercida pelos elementos elásticos responsáveis pela expiração, a diferença de pressão aplicada pelas cordas vocais cresce até atingir um nível elevado para FORÇAR a passagem do ar por entre as cordas. Ali, o movimento do ar em alta velocidade reduz a pressão lateral exercida sobre as cordas vocais (Efeito Venturi), favorecendo a ação oclusão dos músculos da laringe e promovendo o fechamento do espaço entre as cordas vocais. Como o ciclo expiratório continua a se desenvolver, o gradiente de pressão volta a crescer até alcançar novamente a pressão da abertura da glote, reiniciando o processo de fragmentação da coluna de ar. Esse aumento da velocidade do ar e a diferença de pressão aplica ocorre por um estreitamento do tubo respiratório ao nível da laringe. Conforme o ar é comprimido eles armazenam energia cinética ainda no inicio da expiração e essas particular batem nas pregas vocais causando deformação das pregas vocais e produzem o fenômeno vibratório, nisso têm-se frequências de ondas vibratórias rítmicas porém descontínuas, e confere as ondas sonoras frequências e amplitudes próprias, antes de passas pelos componentes ressonantes que alteram o som produzido incialmente OBS: A frequência dessa fragmentação é proporcional a tensão a que estão submetidas as cordas vocais, bem como a velocidade com que se desenvolve o gradiente de pressão entre as suas superfícies. Relação com os andrógenos: - Durante a infância, a laringe é bastante semelhante em ambos o sexo, entretanto, esse padrão muda durante a adolescência. - Nessa fase, a muda vocal nos homens ocorre entre os 13 e 15 anos de idade, sendo que as pregas vocais nos meninos podem se alongar em Sistema Respiratório -MD 3 Matheus Parente até 1 cm. Nas meninas, a muda vocal ocorre entre os 12 e 14 anos de idade, sendo que suas pregas vocais dificilmente alongam mais do que 4 mm. - Na mulher, a atividade dos estrógenos e da progesterona promovem modificações de voz caracteristicamente femininas, com a frequência do tom de voz diminuindo 1/3 abaixo (em relação a uma oitava) do da criança, ficando levemente mais grave. - Nos homens, a atividade dos hormônios andrógenos promove um abaixamento da frequência de voz em 1/8, ficando bem mais grave em relação ao da criança. - A atividade da testosterona se dá a partir dos receptores para a 5 - α -di -hidro -testosterona no epitélio pseudoestratificado e da lâmina própria presente na laringe. A ação da testosterona, ao se ligar com o seu receptor, promove uma hipertrofia global da laringe, aumentando consequentemente o tamanho das pregas vocais.
4- Descrever a origem embrionária relacionando com as principais malformações congênitas (fissura labial, palato, Pierre Robin...)
- No início da 4ª semana, surgem os arcos faríngeos - Possuem uma região central de tecido mesenquimal coberto por ectoderma superficial e internamente por epitélio de origem endodérmico. Além do mesênquima, é derivado do mesoderma paraxial e lateral e das células da crista neural (forma componentes esqueléticos da face e do pescoço). - Cada arco tem seus próprios componentes musculares, nervos cranianos e irrigação. - Do 1º ao 4º par, forma-se a cabeça e o pescoço e o 5º e 6º são rudimentares. Entre os arcos, existem fendas ou sulcos. 
- Primeiro arco possui 2 segmentos – saliência mandibular e maxilar, rodeando o estomodeu (boca primitiva). Essas estruturas serão responsáveis pela formação da face. - Mesênquima do Processo Maxilar origina a Pré-Maxila, Maxila, Osso Zigomático e parte do temporal. Forma os músculos da mastigação (temporal, masseter e pterigoideo), tensor do tímpano e do palato. São inervados pelo nervo trigêmeo (V). Contribui na formação da derme facial, com suprimento sensorial pelos ramos oftálmico, maxilar, mandibular do nervo trigêmeo. 
- No final da 4ª semana, surgem as proeminências mesenquimais/faciais que é: mesênquima da crista neural (região frontonasal), preeminências maxilares e mandibulares. - Na proeminência frontonasal, ocorrem espessamentos locais sob influência indutora do rombencéfalo e prosencéfalo. Na 5ª semana, os placoides nasais (derivados da região frontonasal), se invaginam e formam as fossas nasais que formam as proeminências nasais (depende de interações epitélio-mesenquimais). - Na 6ª semana e 7ª, as proeminências maxilares aumentam e comprimem as proeminências nasais medianas em direção à linha média, eliminando a fenda que separa os placoides laterais e mediais, fundindo as estruturas, ocorrendo a formação do Lábio Superior. O Lábio Inferior e a Mandíbula se formam a partir das Proeminências Mandibulares que se fundem através da Linha Média. - Cavidades nasais: Na 6ª semana, as fossas nasais se aprofundam (por conta dos placoides e pela penetração do mesênquima). A membrana oronasal separa as fossas nasais da cavidade oral primitiva por meio de um forame (COANA PRIMITIVA), que ficam atrás do palato primário. Com a formação do palato secundário e desenvolvimento das camaras nasais, as coanas definitivas ficam entre a cavidade nasal e a faringe. Seios aéreos paranasais se estendem massa os ossos maxila, etmoide, frontal e esfenoide. - Laringe: formada pelo mesênquima do 4º e 6º arcos faríngeos. O mesênquima se transforma nas cartilagens: tireoide, cricoide e aritenoide. Quando as cartilagens já estão formadas, o epitélio da laringe se prolifera, produzindo um par de recessos laterais (VENTRÍCULOS LARÍNGEOS),que estão ligados às pregas vocais – vestibular e vocal. - Faringe: mesoderma lateral forma as cartilagens faríngeas (aritenoidea e cricoidea) e o tecido conjuntivo da região. - Tonsilas: a segunda bolsa faróngea se prolifera e invade o mesoderma, que forma as tonsilas durante o 3º e 4º mês, infiltração por tecido linfático. - Palatogênese: Após a fusão dos placoides nasais, forma-se o palato primário. A membrana oronasal sofre apoptose, rompe o epitélio e funde os placoides. O palato secundário é formado pela projeção lateral da proeminência maxilar. Forma-se prateleiras ou processos palatinos laterais pela progressão do tecido, que sobre por cima da língua e forma o palato secundário que se funde com o primário (depende de vários fatores, como ácido hialurônico e migração de células da crista neural). A ossificação forma o palato duro e a região não ossificada forma o mole.
Fissura labial: é uma abertura que começa sempre na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos. Essa falha no fechamento das estruturas pode restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz.
Fenda Palatina: Na fenda palatina, a abertura pode atingir todo o céu da boca e a base do nariz, estabelecendo comunicação direta entre um e outro. Pode, ainda, ser responsável pela ocorrência de úvula bífida (a úvula, ou campainha da garganta, aparece dividida). No entanto, às vezes, essa variação de tamanho é pequena, o que gera algum atraso no diagnóstico. Nos casos de fenda palatina, o fechamento completo é realizado em etapas, a fim de assegurar a integridade do arcabouço ósseo e a funcionalidade da musculatura de oclusão, assim como para evitar a deficiência de respiração e a voz anasalada. Em geral, primeiro se fecha o palato ósseo anterior para alongá-lo, para depois dar continuidade ao tratamento. A conduta preconizada é realizar a cirurgia nem cedo demais para não afetar o crescimento do osso, nem tarde demais para não prejudicar a fala. Enquanto esperam pelo final da reconstituição, as crianças usam um aparelho ortodôntico, que cobre a fenda palatina e permite que se alimentem.
Pierre Robin: tríade de anomalias, que se caracteriza pela presença de micrognatia (Mandíbula muito pequena), glossoptose (Retração da língua) e fissura palatina, sendo que esta última não está presente em todos os casos da síndrome. Risco de asfixia, pela queda da língua para trás. Fissura de palato em U (na maioria dos casos). Alterações no DNA próximo ao gene SOX9 são a causa genética mais comum da síndrome (sequência) isolada de Pierre Robin.
APERT: Má formação na face, crânio, mãos e pés. Os ossos do crânio fecham-se precocemente, não deixando espaço para que o cérebro se desenvolva, causando uma pressão excessiva sobre ele. Além disso, os ossos das mãos e dos pés são colados. Aumento da pressão craniana, deficiência mental, cegueira, perda de audição, otite, problemas cardiorrespiratórios e complicações renais. A Síndrome de Apert é uma doença genética de herança autossômica dominante, que tem como principais características: a acrocefalia devido à sinostose da sutura coronária e o sindactilismo onde na maioria das vezes é simétrico, envolvendo as quatro extremidades causada por uma de 2 mutações do gen de fator de crescimento receptor 2 (FGFR2) envolvendo dois aminoácidos adjacentes.
Treacher-Collins (disostose mandibulofacial): Doença genética rara caracterizada por mal formações na cabeça e na face, deixando a pessoa com os olhos caídos e um maxilar descentralizado devido ao desenvolvimento incompleto do crânio. Devido à má formação óssea, as pessoas com esta síndrome podem ter muita dificuldade em ouvir, respirar e em se alimentar, no entanto, a síndrome de Treacher Collins não aumenta o risco de morte e não afeta o sistema nervoso central, permitindo que o desenvolvimento se dê normalmente. - Causas: mutações no gene TCOF1, POLR1C ou POLR1D localizado no cromossoma 5, que codifica uma proteína com funções importantes na manutenção das células derivadas da crista neural, que são as células que vão formar os ossos do ouvido, face e também as orelhas. 
Crouzon - Disostose crânio-facial tipo I, é uma doença rara de origem genética, caracterizada por comprometer o desenvolvimento do esqueleto crânio-facial. Deformidades cranianas, alterações faciais e exoftalmia. Pode causar relativo retardo mental. Hipertensão intracraniana. Apresentam fronte larga, com abaulamento na região da fronte anterior, achatamento da região occiptal e relativa protuberância frontooccipital. Isto confere ao crânio um aspecto de torre. A maxila é hipoplásica (prognatismo), além de hipoplasia centrofacial e maxilar, levando a uma má oclusão dentária. Alguns indivíduos podem apresentar estreitamento do palato duro, fenda palatina ou úvula bífida. O lábio superior apresenta-se curto e o lábio inferior, em associação com a língua, são proeminentes. Gene: mutação no gene responsável pela codificação dos receptores do fator de crescimento fibroblástico tipo 2 (FGFR-2).

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