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aula 1 Conceitos de Ecologia

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Estudos da EcologiaEstudos da Ecologia
ECOLOGIAECOLOGIA
Profa. Janaina Araújo
grego OIKOS ESTUDO
O que é Ecologia? O que é Ecologia? 
CASA, AMBIENTE
 Ecologia é o estudo das interações dos seres 
vivos entre si e o meio ambiente.
Qual a importância de se Qual a importância de se 
Estudar Ecologia? Estudar Ecologia? 
A Ecologia tem como um de seus fundamentos o estudo e
o entendimento dos padrões de distribuição dos
organismos nas escalas do espaço e do tempo.
O metabolismo geral (produção, respiração e
decomposição) dos ecossistemas é geralmente
controlado por algumas variáveis abióticas tais como:
radiação, temperatura, oxigênio e disponibilidade de
nutrientes. Em consequência, o estudo das relações
(efeitos) entre tais variáveis e os organismos é parte
essencial da Ecologia.
A escala biológica e a Ecologia
Níveis de organização: pode 
ser entendido como um 
conjunto de entidades 
biológicas agrupadas em uma 
ordem crescente de 
complexidade. complexidade. 
As principais unidades 
biológicas são: 
gens, células, tecidos, órgãos, 
organismos, populações, 
comunidades, ecossistemas 
e a biosfera.
ECOLOGIA
Ernest Haeckel, 1866
Ökologie oikos = casa, logos = estudo.
Ecologia é a ciência capaz de compreender a 
relação do organismo com seu ambiente.relação do organismo com seu ambiente.
Ecologia é a ciência que estuda as condições 
da existência dos seres vivos e as interações 
de quaisquer naturezas, existente entre os 
seres vivos e seu meio.
INTERAÇÕES COM OUTRAS 
CIÊNCIAS
• Origem na biologia e inclui ou é uma mistura de 
várias disciplinas e filosofias não 
necessariamente afins.
Níveis de organização em ECOLOGIA
A - Espécie - dois ou mais organismos são considerados da
mesma espécie, quando ao reproduzir, originam descendentes
férteis, estando isoladas reprodutivamente de outros grupos
semelhantes, com os quais, quando cruzam, não originam
indivíduos férteis.
B- Populações - conjunto de organismos da mesma espécie que
habitam uma mesma área, durante determinado período de tempo
e que ao reproduzir geram descendentes férteis.e que ao reproduzir geram descendentes férteis.
C- Comunidades - conjunto de todas as populações, sejam elas de
microorganismos, animais ou vegetais existentes em uma
determinada área. Ex: comunidade do manguezal.
D- Ecossistemas - todas as populações e suas relações entre si e
com seu meio ambiente formam o ecossistema. Ou podemos definir
ecossistema, como uma unidade natural constituída de parte não
viva (água, gases atmosféricos, sais minerais e radiação
solar) e de parcela viva (plantas e animais, incluindo os
microrganismos) que interagem ou se relacionam entre
si, formando um sistema estável.
DIVISÕES DA ECOLOGIA
• Autoecologia = estuda as relações entre uma única 
espécie e o seu meio, ou seja, como o organismo 
responde aos fatores ambientais.
• Demoecologia = estudo de cada população 
separada, a dinâmica da população. separada, a dinâmica da população. 
• Sinecologia = estuda as relações entre as espécies 
e o ambiente físico que ocupam. Estuda as 
comunidades.
Tipos de Espécies
• Quanto ao habitat
• Residentes: realizam todo ciclo de vida no habitat. Estas podem ser:
1. Endêmicas: distribuição restrita a um habitat bem definido. Ex: lobo 
guará, encontrado no cerrado.
2. Cosmopolitas: distribuídas por todo o mundo, em muitos habitats 
diferentes. 
Ex: mosca doméstica.
• Visitantes: presentes durante o período de migração, realizando no 
local apenas parte do ciclo de vida. Ex: baleia jubarte.
• Exóticas: foram trazidas de outro ambiente. 
Ex: pardal, natural da Europa e que foi introduzido na América pelo 
colonizador.
• Quanto ao risco de extinção
1. Espécie rara: dispõem de número reduzido de 
exemplares, os quais podem estar concentrados 
numa área pequena (como certos beija-flores) ou 
espalhados em grandes áreas (como os gaviões 
Tipos de Espécies
espalhados em grandes áreas (como os gaviões 
Harpia).
2. Espécie ameaçada: aquela que está em processo de 
diminuição do tamanho populacional, atingindo um 
nível que põe em perigo sua sobrevivência. 
Ex: mico-leão-dourado.
• Meio Ambiente: “Conjunto de condições, leis, influencia e 
interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e 
urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas 
formas” (Res. CONAMA 306, 2002).
• Classificação do meio ambiente
TERMOS EMPREGADOS EM 
ECOLOGIA
• Classificação do meio ambiente
a) Meio ambiente natural: constituído pelo solo, água, ar atmosférico, 
flora e fauna.
b) Meio ambiente artificial: compreendido pelo espaço urbano 
construído, consistente no conjunto de edificações (espaço urbano 
fechado) e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto).
• Biocenose (comunidade ou biota) = relação de vida em comum
dos seres que habitam determinada região.
Ex: biocenose de uma floresta, compõe-se de populações de
arbustos, árvores, pássaros, formigas, microrganismos etc., que
convivem e se inter-relacionam.
• Biótopo = ambiente físico (área geográfica) ocupado por uma 
TERMOS EMPREGADOS EM ECOLOGIA
• Biótopo = ambiente físico (área geográfica) ocupado por uma 
comunidade. Ex: em uma floresta, o biótopo é a área que contém o 
solo e a atmosfera com seus respectivos fatores físicos e químicos.
• Ecótono = zona de transição de dimensões variáveis, onde ocorrem 
espécies de regiões limítrofes, além de espécies peculiares à 
própria região. Ex: campo/floresta – rio/mar.
•Habitat = lugar onde naturalmente uma 
determinada espécie pode ser encontrada 
(endereço).
Nicho 
ecológico = 
TERMOS EMPREGADOS EM ECOLOGIA
ecológico = 
papel que um 
organismo 
desempenha 
dentro de um 
ecossistema.
Principio da exclusão competitiva 
ou Principio de Gause
• Duas ou mais espécies biológicas só podem coexistir em um 
determinado hábitat se tiverem nichos ecológicos 
suficientemente diferentes, caso contrário ocorre uma 
competição tão severa que elas não poderão conviver.
• A competição entre duas espécies que exploram o mesmo • A competição entre duas espécies que exploram o mesmo 
nicho ecológico pode levar a três diferentes situações:
a) A extinção de uma das espécies
b) A expulsão de uma das espécies do território
c) A mudança de nicho ecológico de uma ou ambas as espécies 
por ação da seleção natural.
ECOLOGIA DE COMUNIDADES
Critério espacial: pode incluir todas as espécies que vivem em
determinado hábitat (ex. comunidade formada por todos os
organismos vivos de uma floresta) ou em microhábitats particulares
(ex. comunidade do dossel de uma floresta).
Critério taxonômico: inclui apenas as espécies presentes em
determinado hábitat, que pertencem a um mesmo agrupamentodeterminado hábitat, que pertencem a um mesmo agrupamento
taxonômico (ex. mesmo gênero, família ou ordem),
independentemente do modo como interagem entre si ou exploram
os recursos disponíveis.
Agrupamentos de espécies definidos com base em afinidades
taxonômicas são conhecidos como assembléias (ex. assembléia de
samambaias ou assembléia de formigas de determinado lugar).
• Critério trófico: inclui apenas aquelas espécies que 
exploram de modo semelhante uma base comum de 
recursos, a despeito de haver ou não afinidades 
taxonômicas entre elas. 
• Comunidades definidas com base no uso de recursos são 
chamadas de guildas. 
Ex: guilda dos bebedores de néctar ou guilda dos 
ECOLOGIA DE COMUNIDADES
Ex: guilda dos bebedores de néctar ou guilda dos 
predadores de sementes de uma floresta. 
• Na prática, os critérios espacial, taxonômico e trófico 
costumam aparecer combinados, originando uma 
variedade de definições. 
Ex: assembléia de peixes do rio Madeira; guilda de aves 
frugívoras de um fragmento de caatinga.
Afiliação comunitária
• Por que as espécies ocorrem apenas em determinadas
comunidades, mas não em todas?
1) Impedimentos adaptativos: Provocados pela ausência de
adaptações que permitam a uma determinada espécie
estabelecer suas populações em um hábitat.
Ex: Pinguins da Antártida dificilmentesuportariam as
condições climáticas predominantes em Manaus, assim
como as seringueiras da Amazônia dificilmente
conseguiriam prosperar sob as condições predominantes
no Polo Sul.
2) Limitações históricas: No passado, barreiras físicas
persistentes (rios, cadeias de montanhas etc.) dificultaram a
dispersão e a colonização de novos habitats pelos
ancestrais da linhagem.
Ex: não existem pinguins no Polo Norte, assim como não
existem ursos polares no Polo Sul.
Afiliação comunitária
Todavia, ambos os animais provavelmente suportariam os
rigores climáticos do outro polo.
No entanto, como seus ancestrais colonizaram apenas uma
das duas regiões, pinguins e ursos polares evoluíram dentro
de áreas de distribuição geográfica distintas e mais ou
menos restritas.
3) Interações: Muitas espécies não conseguem estabelecer suas
populações em habitats aparentemente apropriados e acessíveis.
As comunidades parecem exibir um certo grau de resistência à
entrada de novos integrantes, como se houvesse um limite
superior ao número de espécies e/ou indivíduos que podem viver
juntos.
Ou seja, muitas espécies poderiam expandir suas áreas de
Afiliação comunitária
Ou seja, muitas espécies poderiam expandir suas áreas de
distribuição geográfica, porém muitas espécies não fazem isso
simplesmente porque estão sendo "rejeitadas" por comunidades
estabelecidas.
Talvez isso explique porque nem todas as espécies de pinguins
que vivem no Pólo Sul são vistas juntas, convivendo em um
mesmo pedaço de solo antártico.
Atmosfera = camada gasosa que envolve todo o 
planeta, composta de nitrogênio (78%), oxigênio 
(21%), gás carbônico, e outros.
Hidrosfera = camada de água que cobre 2/3 do 
planeta.
TERMOS EMPREGADOS EM ECOLOGIA
planeta.
Litosfera = crosta terrestre sobre a qual vivem a 
maioria dos organismos vivos.
Biosfera = área do planeta terra onde podem ser 
encontrados os seres vivos, dos 6.200 metros de altitude 
até profundidades de 10.100 metros nos 14.000 kms de 
diâmetro da terra.
Litosfera Hidrosfera Atmosfera
Biosfera
Litosfera Hidrosfera Atmosfera
Biosfera
• Definição: Conjunto de todos os seres vivos do 
planeta.
Divisão: Epinociclo - Biociclo terrestre;
Talassociclo – Biociclo de água salgada;
Limnociclo – Biociclo de água doce.
1. Epinociclo
Divisão: Biomas – Aquáticos (Mangues)
Terrestres (Florestas, Campos)
2. Talassociclo
Quanto à luminosidade: Zona Eufótica
Zona Disfótica
Zona Afótica
Classificação dos seres: Plâncton 
Nécton 
Biosfera
Nécton 
Bentos
3. Limnociclo
Divisões: Província Lótica – Águas correntes
Província Lêntica – Águas paradas
Classificação dos seres: Limnoplanctônico 
Nectônico 
Bentônico
Extensão da Biosfera
• Zona Eólica: - 6000 - 8000m acima do nível do mar;
- Água em estado sólido (geleiras)
- Temperatura abaixo de 0ºC. Ex: Bactérias e fungos.
• Zona Alpina: - 1000 - 6000m acima do nível do mar;
- Zona Montanhosa. Ex: Alguma vegetação.
• Zona de planalto e de planície: - Planalto (1000m);
- Limite inferior representa a Planície;- Limite inferior representa a Planície;
- Ideal para a manutenção da vida.
• Zona eufótica marinha: - 0 a 80m;
- Rica em algas (fotossíntese);
- Limite inferior (turbidez).
• Zona disfótica: - 80 a 200m (Pouco iluminada); 
- Seres clorofilados raros.
• Zona afótica: - Maior que 200m;
- Ínfima quantidade de luz;
- Vai até o fundo dos oceanos.
Necessidades básicas dos seres vivos
• A existência da vida na Terra só é possível se o ambiente 
oferecer condições que satisfaçam as necessidades básicas 
dos seres vivos.
A nutrição garante alimento (energia) para que os seres vivos 
possam se proteger dos predadores e dos rigores do tempo e, 
também, reproduzir para garantir a continuidade das 
espécies.
Classificação quanto à nutrição
• Autotróficos
Estes seres usam substâncias minerais, 
como o gás carbônico, água e sais 
minerais que estão disponíveis no 
ambiente para construírem todas as 
moléculas orgânicas do seu corpo moléculas orgânicas do seu corpo 
(não dependem de outro ser vivo para 
sua sobrevivência).
• Essa síntese é feita através dos 
processos de fotossíntese e 
quimiossíntese.
Heterotróficos
• Não sintetizam seu próprio alimento e dependem 
daqueles produzidos por outros seres.
Classificação quanto à nutrição
Forrageamento
Forrageamento em seu sentido mais amplo é a procura por
alimento;
Refere-se as interações entre predadores e suas presas (que podem
ser tanto animais quanto plantas);
ETAPAS DO FORRAGEAMENTOETAPAS DO FORRAGEAMENTO
Proteção
• São mecanismos desenvolvidos pelos seres vivos para se 
defenderem de intempéries e predadores.
Vegetais
Perda de folhas Crescimento de espinhos
Desenvolvimento de substâncias 
urticantes
Perda de folhas Crescimento de espinhos
urticantes
Animais
Proteção
Fuga Agressão
Tipos de defesa
• Defesas primárias: São aquelas exibidas pela presa durante todo o tempo, 
independentemente da presença de um predador.
• Defesas secundárias: São aquelas exibidas pela presa somente após o 
contato direto ou indireto com um predador.
Defesas primárias
• CAMUFLAGEM: É a semelhança (em termos de forma, 
cor e/ou textura) de um animal palatável com alguma 
parte do seu ambiente de modo que os predadores têm 
dificuldade em detectá-lo como presa.
• APOSEMATISMO: É a correlação entre um sinal
conspícuo e a impalatabilidade da presa;
- Para o aposematismo ser vantajoso o predador precisa 
provar algumas presas e aprender a evitar no futuro provar algumas presas e aprender a evitar no futuro 
indivíduos com aparência semelhante;
- Outra possibilidade é que o predador tenha uma 
aversão inata ao sinal conspícuo.
Defesas primárias
Mimetismo Batesiano – Ocorre quando uma espécie se assemelha a 
outra para escapar da predação. 
A semelhança entre uma espécie palatável e/ou inofensiva (CÓPIA) com 
uma espécie impalatável e/ou ofensiva (MODELO) de modo que uma 
terceira espécie (PREDADOR) é enganada pela similaridade e evita atacar 
a cópia.a cópia.
Vespa venenosa Mariposa não venenosa
Defesas primárias
Mimetismo Mulleriano – Ocorre quando uma espécie se 
assemelha a outra para escapar da predação. 
A semelhança mútua entre duas ou mais espécies impalatáveis 
(ambas MODELOS), tendo como resultado a intensificação da 
resposta de recusa por parte dos predadores.
Vespa venenosa Abelha venenosa
Defesas secundárias
• TANATOSE: Alguns animais 
respondem ao ataque de um 
predador fingindo-se de 
mortos, um comportamento 
conhecido como tanatose (do 
deus grego da morte deus grego da morte 
Thanatos).
• FUGA: Corresponde à 
evasão da presa do local de 
encontro com um potencial 
predador.
Defesas secundárias
• COMPORTAMENTO DEIMÁTICO: 
É a tentativa de assustar ou intimidar 
um potencial predador.
• RETALIAÇÃO: Diante do ataque de 
um predador, alguns animais exibem um predador, alguns animais exibem 
comportamentos agressivos que 
visam injuriar o predador e deter o 
ataque;
- Pode envolver estruturas 
morfológicas, tais como espinhos, 
chifres e dentes, ou substâncias 
químicas liberadas mediante um 
ataque do predador.
Reprodução
• Processo de gerar descendentes e, consequentemente, 
dar continuidade à espécie.
• Uma das características que melhor distingue os seres 
vivos da matéria bruta é sua capacidade de reproduzir.
• Assexuada – não há mistura de genes; os indivíduos 
são geneticamente idênticos aos de origem.
• Sexuada – ocorre mistura de genes, gerando 
indivíduos com novas combinações genéticas.
Condições e recursos
Duas propriedades do ambiente que determina onde os organismos podem 
viver.
• Condições: características físicas, químicas e bióticas do ambiente. 
Ex: temperatura e umidade.
• Aspectos importantes das condições: ciclos diários e anuais, e frequência de • Aspectos importantes das condições: ciclos diários e anuais,e frequência de 
eventos extremos, tais como as noites mais frias e os dias mais quentes. 
• A presença de um organismo sempre altera as condições em seu ambiente 
imediato, as vezes numa escala muito grande (uma árvore mantém uma zona 
de umidade mais alta sob a sua copa), às vezes numa escala microscópica 
(uma célula de uma alga em um pequeno lago modifica o pH na película da 
água que a envolve).
• As condições não são consumidas nem esgotadas pelas atividades dos 
organismos.
• Recursos ambientais: são componentes bióticos ou 
abióticos do ambiente; tudo que um organismo usa ou 
consome na sua manutenção, crescimento e reprodução, 
tornando-os menos disponíveis para outros organismos.
• Ex: quando uma folha fotossintetizante intercepta a 
Condições e recursos
• Ex: quando uma folha fotossintetizante intercepta a 
radiação, ela priva deste recurso outras folhas ou plantas 
situadas abaixo dela.
• Os recursos são críticos para a sobrevivência além de uma 
fonte potencial de conflito e competição entre os 
organismos (espaço, abrigo, nutrientes, água, luz, 
parceiros sexuais).
Composição do 
Ecossistema
A Vida surgiu na Terra há cerca de 3800 milhões de anos, 
primeiro nos oceanos e só muito mais tarde nos 
continentes.
Características que evidenciam o quão os organismos 
estão adaptados ao meio ambiente são particularmente estão adaptados ao meio ambiente são particularmente 
atrativas.
Evolução e adaptação dos seres vivos
 Essas características são genericamente conhecidas como adaptações
e são estudadas desde a Antiga Grécia.
 As adaptações eram tidas como evidência da ação divina na forma dos
organismos.
 Até o século XIX a Teologia Natural era uma ciência bastante popular.
John Ray e William Paley foram os principais divulgadores dessas ideias.John Ray e William Paley foram os principais divulgadores dessas ideias.
 Em 1809 Lamarck ofereceu a primeira explicação não sobrenatural para
o surgimento das adaptações. Entretanto, sua teoria mostrou-se
incorreta posteriormente.
 Lamarck postulou que características adquiridas ao longo da vida eram
herdáveis. Isso explicava a mudança dos organismos ao
longo do tempo.
Paradigma Darwiniano
 Em 1859 Darwin estabelece que as adaptações podem ser
explicadas por ação da seleção natural sobre a variação
encontrada naturalmente nas espécies.
 A publicação de sua teoria inaugura a Biologia Evolutiva. Até
hoje, ela é considerada a melhor explicação para as adaptações.
Seleção natural
Adaptação
ADAPTAÇÃO: capacidade de sobreviver
• Processo adaptativo: Mudanças em certas características 
ao longo das gerações que possibilitam a resolução de 
problemas impostos pelo ambiente;
• Competição pelo alimento, território e luz; Luta pela 
reprodução; Mecanismos de defesa (Mimetismo, reprodução; Mecanismos de defesa (Mimetismo, 
camuflagem...); Estruturas anatômicas (membros, 
bicos...);
Os seres vivos mais adaptados a seu ambiente e ao seu 
modo de vida, devem reproduzir mais, deixando um maior 
número de descendentes, e suas características irão 
predominar na espécie.
Adaptação Biológica
Capacidade que todo o se vivo tem de se ajustar ao ambiente.
O conceito de adaptação pode ser aplicado no nível de indivíduo ou da espécie
Adaptação do Indivíduo:
• respostas fisiológicas do indivíduo às variações ambientais, cuja função • respostas fisiológicas do indivíduo às variações ambientais, cuja função 
biológica é manter a estabilidade de todo o organismo (Homeostase).
Adaptação da Espécie (ou Adaptação Evolutiva):
• Ocorre quando a população sofre transformações ao longo das sucessivas 
gerações devido à seleção natural dos indivíduos mais bem “equipados” para 
explorar os recursos ambientais e para obter parceiros reprodutivos.
Fixismo: Admite que as 
espécies, desde o seu 
aparecimento, são 
imutáveis, ou seja, não 
sofrem modificações.
Criacionismo: defendia que 
todos os seres vivos tinham 
sido obra divina e que por 
isso eram perfeitos e não 
precisavam de sofrer 
alterações. Não é científico.
Teorias dos seres vivos
Pensamento evolucionista
• Ideias de Lamarck – Em 1809, Lamarck publicou o livro 
(Filosofia Zoológica), no qual propôs uma explicação para a 
evolução biológica (Lamarckismo).
• Lamarck acreditava que formas primitivas de vida estão 
sempre surgindo por geração espontânea.sempre surgindo por geração espontânea.
• Segundo ele, o ambiente pode forçar a mudança de hábitos, 
levando ao crescimento de certas estruturas ou atrofia (lei 
do uso e desuso).
Ideias de Lamarck
Lei da herança dos caracteres adquiridos: Lamarck 
afirmava que o meio ambiente estava 
permanentemente sofrendo modificações e evoluções.
• Logo, o corpo dos seres vivos possuía a capacidade de 
transformação com o objetivo de se adaptarem às 
mudanças do meio ambiente.mudanças do meio ambiente.
• As transformações adquiridas por uma espécie seriam 
transmitidas para seus descendentes. 
• Com o passar de gerações as espécies vão acumulando 
transformações, dando origem a novos grupos de seres 
vivos.
Lei do uso e desuso
Nas aves nadadoras, as 
membranas existentes entre os 
dedos dos pés das aves 
nadadoras surgiram pela 
decorrente necessidade de 
nadar.
Ideias de Charles Darwin
• O conceito da teoria evolucionista de Darwin é apresentado 
em seu livro “A origem das espécies” (seleção natural).
• DARWINISMO – Pode ser resumido em três conclusões:
• Primeira: A cada geração morre um grande número de 
indivíduos, muitos deles sem deixar descendentes.indivíduos, muitos deles sem deixar descendentes.
• Segunda: Os indivíduos que sobrevivem e reproduzem, são 
os que apresentam determinadas características, 
relacionadas a adaptação ao ambiente.
• Terceira: Os que sobrevivem a cada geração tendem 
a transmitir aos descendentes as características 
relacionadas a sua maior adaptação.
Os indivíduos mais 
APTOS CONSEGUEM 
ALIMENTO, ABRIGO, 
TERRITÓRIO, DEFESA E 
REPRODUZEM passando 
para os descendentes 
suas características.
Darwin – Teoria da seleção natural
a) Ancestralidade comum: todo ser vivo, em algum ponto do 
passado, compartilha o mesmo ancestral.
Darwin defende
B) Seleção natural:
• “ sobrevivência do mais APTO”
• “reprodução do mais APTO”
Darwin defende
Mutacionismo
1900 - Hugo de Vries, na Holanda.
Baseado no artigo: A Teoria das Mutações (de Mendel, 1865),
sugeriu que:sugeriu que:
As mutações seriam o ÚNICO mecanismo de
evolução das espécies.
1903 - Thomas Morgan, disse:
Seleção e adaptação são supérfluas, são conceitos não
científicos.
NeoDarwinismo ou
Teoria Sintética da Evolução
- Vários Cientistas
- Baseada na Teoria de Darwin
- Incorporou noções atuais de Genética
Baseia-se nos seguintes pontos:Baseia-se nos seguintes pontos:
- Mutações, como fator de variação
- Acaso, como justificativa para as Mutações
- Luta pela vida (contra o meio e não contra outro indivíduo)
- Isolamento ( geográfico ou sexual)
- Migração
- Seleção Natural (sobrevivência dos mais aptos)
Evolução biológica
As evidências da evolução biológica são:
a) FÓSSEIS;
b) ADAPTAÇÃO DOS SERES VIVOS A SEUS 
AMBIENTES;AMBIENTES;
c) SEMELHANÇAS ENTRE AS ESPÉCIES.
Mas como? Quais são os mecanismos? 
• Seleção Natural
• Mutação
Fósseis
Restos ou vestígios de seres 
vivos extintos (que viveram 
em épocas remotas).
Archaeopteryx litographica
é considerado uma das provas de 
que as aves evoluíram dos répteis. 
Seu organismo fóssil permite 
observar características de ave e 
réptil.
Documentário fóssil
• Fósseis – Constituem o mais 
forte indício que o planeta já 
foi habitado por seres 
diferentes dos existentes 
atualmente.
• Fossilização – Formação de 
um fóssil, sendo necessárias 
condições favoráveis à 
preservação do cadáver.
• Conservação em gelo, 
lavas de vulcão, âmbar, 
etc.
Evidências anatômicas e fisiológicas 
da evolução.
• Homologia - Certas espécies de seres vivos têm estruturas 
anatomicamente semelhantes, apesar de suasdiferentes 
funções.
ANALOGIA – Semelhança morfológica entre estruturas de
seres vivos, com mesma função e diferente origem
embriológica.
Evidências anatômicas e fisiológicas 
da evolução.
Evidências anatômicas e fisiológicas 
da evolução.
• Adaptação convergente ou evolução convergente – Modos 
de vida semelhantes levam organismos pouco aparentados 
a desenvolverem formas corporais semelhantes.
- Não há parentesco- Não há parentesco
- Submetidos a critérios comuns
de seleção natural pelo ambiente
MUTAÇÃO: as mudanças genéticas
• Mutações são acidentes que ocorrem de vez em quando 
nos genes, independente da necessidade ou da vontade 
dos seres vivos; 
• São alterações no patrimônio genético e transmitidas as 
futuras gerações.
• Uma mutação pode facilitar a sobrevivência de um novo 
ser vivo, tornando-o mais adaptado ao ambiente, por 
seleção natural.
• Consequência: promove alterações na espécie, cria 
novas espécies e pode levar a extinção da espécie.
Teoria moderna da evolução
• Alguns indivíduos da mesma espécies possuem características que 
aumentam suas chances de sobrevivência e reprodução.
• Assim o número de descendentes com essas características cresce ao 
longo do tempo, enquanto com outros indivíduos ocorre o contrário, e 
o número de seus descendentes diminui.
• Esse processo é chamado SELEÇÃO NATURAL.
• Importante: a reprodução sexuada, por combinar genes maternos e 
paternos, também é uma fonte de variabilidade genética, isto é, de 
combinações novas de genes.
• Os cientistas concordam que as mutações e a seleção natural 
são dois fatores fundamentais na história da evolução; as 
catástrofes naturais.

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