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TICS 6 - Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas?

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VALÉRIA CARNEIRO 1º PERIODO MEDICINA TICS 6 
Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas? 
 
A anemia falciforme acomete cerca de 0,3% a 1,0% dos pretos da África e dos afro-americanos, 
é muito frequente nas populações do continente africano, principalmente no cinturão da 
malária. 
Serviu como barreira natural para a expansão do plasmodium falciparum (mosquito 
transmissor da malária). Em algumas regiões a frequência dessa hemoglobina chega a 25% da 
população. 
Segundo Ministério da Saúde, a anemia falciforme teve início no continente africano a partir 
de uma mutação natural da hemoglobina A, que serviu como defesa do organismo contra a 
malária, causada pelo plasmodium falciparum. 
Tudo indica que a mutação geradora da hemoglobina S foi uma mutação adaptativa quando a 
malária se tornou endêmica. Estudos dos aspectos antropológicos da hemoglobina S sugerem 
que seu aparecimento esteja ligado ao início do sedentarismo humano, há aproximadamente 
30 mil anos. 
Há muitas evidencias epidemiológicas que o traço falciforme diminui o risco de todas as 
manifestações de malária grave e que esse efeito protetor causou um polimorfismo 
equilibrado da mutação falciforme nas regiões endêmicas de malária. 
LEMBRANDO: O alelo S da hemoglobina teve origem pela mutação no sexto códon do gene da 
cadeia beta, em que a valina é rocada pelo ácido glutâmico. 
Estudos de haplótipos, termo usado para designar a sequência de DNA herdada pelos pais, 
sugerem que o gene determinante dessa hemoglobina teve origem no ocidente centro-
africano e que as migrações de população ancestrais fizeram que essa característica 
dispersasse por todo o continente, chegando a populações do mediterrâneo. Hoje em dia 
traços dessa mutação são muito comuns em brasileiros, devido nossa miscigenação. 
 
REFERÊNCIAS: 
REERÊNCIAS: Marieb, Elaine, N. e Katja Hoehn. Anatomia e Fisiologia. Disponível em: Minha 
Biblioteca, Grupo A, 2009. GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 13. Ed. Rj . 
Guanabara Koogan, 2017 
Silverthorn, Dee U. Fisiologia Humana. Disponível em: Minha Biblioteca, (7th edição). Grupo A, 
[Inserir ano de publicação]. Doença falciforme: diretrizes básicas da linha de cuidado 
(saude.gov.br) 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO A SAÚDE. DEPARTAMENTO DE 
ATENÇÃO ESPECIALIZADA. Manual da anemia falciforme para a população. Ministério da 
Saúde, 2007 a95.pdf (revistabionorte.com.br) 
DOS SANTOS, Geisiane Ribeiro et al. DEFICIÊNCIA DE G6PD, ANEMIA FALCIFORME E SUAS 
IMPLICAÇÕES SOBRA A MALÁRIA, Revista Bionorte, v.6, n.2, 201

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