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tics anemia falciforme é mais comum em populações africanas

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Nome: Amanda Gabriela Oliveira Aquino 
Curso: Medicina - 1° Período 
Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas? 
 
A anemia falciforme é um exemplo de 
distúrbio genético onde um heterozigoto possui 
melhor sobrevida do que os indivíduos homozigotos. 
Os portadores (heterozigotos) de traçado falciforme 
possuem maior resistência a malária, que é uma 
doença causada por protozoário parasita que se 
reproduz no interior das hemácias. O parasita 
geralmente é transmitido de uma pessoa para a 
outra pela picada do mosquito. As hemácias dos portadores de traço falciforme tendem a 
romper-se antes mesmo do parasita conseguir reproduzir. Assim, esses indivíduos tem 
menor chance de contrair malária, e quando a doença ocorre, ela é mais fraca. 
O maior percentual de pessoas com anemia falciforme ocorre em populações 
expostas a malária ou em populações nas quais seus ancestrais foram expostos a malária. 
Em certas regiões da África, onde ocorre a malária é bastante frequente, O percentual de 
traços falciformes chega a ser maior que 50%. 
Deve ficar bem claro, então, que a anemia falciforme não é uma “doença de negros” 
nem uma “doença africana”, mas sim uma doença eminentemente geográfica, produto de 
uma estratégia evolucionária humana para lidar com a malária causada pelo Plasmodium 
falciparum, pois a anemia falciforme é caracterizada pelas hemácias em forma de foice 
(células que o protozoário causador da malária, invade). Portanto, com hemácias menores 
e mais delgadas, seria mais difícil a implantação do parasita. 
 
Referências 
 
Revista Ciência hoje; Anemia Falciforme: uma doença geográfica. 2008 
NAOUM, Paulo C. Interferentes eritrocitários e ambientais na anemia falciforme. Revista Brasileira de 
hematologia e hemoterapia, p. 5-22, 2000. 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Especializada. Doença falciforme: a experiência brasileira na África: história de um esforço de cooperação: 
2006-2010 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. - 
Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 96 p.: il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)

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