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1. SOBREPESO E OBESIDADE O sobrepeso vai ser uma condição onde a pessoa apresentará um peso maior para uma determinada idade, altura e sexo, diferentemente, a obesidade segundo a Organização da saúde é uma doença crônica, caracterizada principalmente pelo acumulo exacerbado de gorduras no corpo. Uma pessoa pode estar com sobrepeso por uma das seguintes razões: Comer demais, vida sedentária, falta de exercícios, distúrbios alimentares ou metabólicos, condições médicas, etc. Esses fatores citados também podem levar a obesidade, ela também pode ser causada por mudanças sociais e de estilo de vida, problemas médicos, desequilíbrio hormonal, condições genéticas e pode ser piorada por aumento na ingestão de alimentos e falta de exercícios. A sintomatologia e os sinais relacionados com o sobrepeso geralmente são o aumento da circunferência abdominal, limitações físicas, baixa autoestima, dificuldade para dormir e uma transpiração em excesso. Em relação a obesidade, temos uma ampla diversidade em sintomas e sinais, podendo citar como exemplo a falta de ar, dores no corpo, impotência, dermatites, infecções fúngicas, ronco noturno e apneia do sono, etc. Atualmente o método mais indicado para identificar/diagnosticar a obesidade ou sobrepeso é o índice de massa corporal (IMC), calculado pela fórmula peso (em kg) dividido pelo quadrado da altura (em metros). Porém, é possível utilização de outros métodos, tais como as medidas antropométricas (muito utilizada na atenção básica a saúde), circunferência do abdominal e bioimpedância, etc. Quando se utiliza do cálculo de IMC podemos classificar os valores em diferentes graus: Peso normal: IMC entre 18.0 a 24,9 kg/m2 Sobrepeso: IMC entre 25.0 a 29,9 kg/m2 Obesidade grau 1: IMC entre 30.0 - 34.9 kg/m2; Obesidade grau 2: IMC entre 35.0 - 39.9 kg/m2; Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: IMC igual ou superior 40 kg/m2. Os diferentes graus da obesidade devem ser avaliados individualmente, pois cada um vai necessitar de uma estratégia diferente durante o tratamento. A obesidade pode ser um fator de risco para diversas doenças, tais como a hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e neoplasias. Portanto, os profissionais de saúde, principalmente os atuantes na atenção básica de saúde, deve estar preocupado para identificar a obesidade e o sobrepeso o mais precoce possível, o que vai favorecer a mudança de hábitos alimentares e de vida em geral. É necessário que os profissionais de saúde estejam preparados cientificamente para acolher de forma humanizada e adequada os pacientes com obesidade ou sobrepeso. No atendimento é importante o enfoque aos aspectos relacionados à alimentação e à nutrição, buscando conhecer o perfil de consumo alimentar dos indivíduos para valorizar os pontos positivos da sua dieta e estabelecer mudanças e metas. Todas as estratégias de cuidado devem ser estabelecidas em um âmbito multiprofissional, para poder ofertar um tratamento mais eficaz. Os profissionais devem incluir a família em todo o processo de cuidado, pois os hábitos alimentares a maioria das vezes tem ligação cultural. É importante a definição de metas de ações para redução do peso no curto, médio e longo prazo. O objetivo da intervenção é reduzir a gordura corporal para um nível que seja acompanhado de melhora no estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos e complicações. Além das metas estabelecidas, outra metodologia de assistência, é o diário alimentar onde o paciente vai preencher tudo o que foi consumido em dias determinados, com horário, local, companhia e descrição das refeições e lanches. Toda vez que esse paciente vier para as consultas, o profissional responsável pelo seu acolhimento, deve ler cuidadosamente o diário e verificar se está havendo mudança do comportamento. Além da alimentação, é necessário que se tenha o exercício físico além paralelo, para isso, é necessário a participação de um profissional capacitado e de preferência com formação em educação física. O enfermeiro desenvolve um papel de extrema importância na prevenção, tratamento e controle da obesidade junto a população, direcionando os cuidados para a remoção dos fatores de risco. Por este motivo, é necessário que o enfermeiro tenha um conhecimento cientifico e técnico sobre a obesidade e o sobrepeso. Uma das estratégias mais importante com pacientes obesos e com sobrepeso é a educação em saúde, e o enfermeiro é um membro ativo nessa assistência, pois ele vai estabelecer um contato mais direto entre o paciente, família e sua comunidade.
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