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Resumo Comunicação Código de Ética Médica

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Resumo Comunicação 
 
Eduarda Faganello e Eudiane T. Zanchet 
Preâmbulo e Princípios Fundamentais: 
 O atual código de Ética Médica possui nor-
mas que devem ser seguidas pelos médicos no 
exercício de sua profissão, no exercício de ativida-
des relativas ao ensino, à pesquisa e à administra-
ção de serviços em saúde, como também, no exer-
cício de quaisquer outras atividades em que se uti-
lize o conhecimento advindo do estudo da Medi-
cina. 
 Tal documento, é composto por 25 princí-
pios fundamentais do exercício da Medicina, 10 
normas diceológicas (teoria que fundamenta os di-
reitos profissionais), 118 normas deontológicas 
(tratado dos deveres e da moral) e quatro disposi-
ções gerais. A transgressão das normas deontoló-
gicas sujeitará os infratores às penas disciplinares 
previstas em lei. 
 Nesse viés, as organizações de prestação 
de serviços médicos estão sujeitas às normas desse 
Código. Ademais, cabe aos Conselhos de Medicina, 
as comissões de ética e aos médicos em geral, fis-
calizar o cumprimento das normas estabelecidas 
por esse. 
 A fim de garantir o acatamento e a cabal 
execução deste Código, o médico comunicará ao 
Conselho Regional de Medicina, com discrição e 
fundamento, fatos de que tenha conhecimento e 
que caracterizem possível infração do presente Có-
digo e das demais normas que regulam o exercício 
da Medicina. 
O Código de Ética Médica detêm os seguintes 
princípios fundamentais: 
 
o I - A Medicina é uma profissão a serviço da 
saúde do ser humano e da coletividade, 
dessa forma, torna-se necessária sua exe-
cução sem discriminação de nenhuma na-
tureza. A partir disso, compreende-se que 
o profissional médico deverá manter a 
equidade no atendimento, sem transpor 
preconceitos raciais, sociais ou outros. 
o II - O alvo de toda a atenção do médico é a 
saúde do ser humano, em benefício da qual 
 
 
deverá agir com o máximo de zelo e o me-
lhor de sua capacidade profissional. Sendo 
assim, cabe ao profissional colocar em prá-
tica suas habilidades prezando o cuidado 
íntegro do paciente. 
o III - Para exercer a Medicina com honra e 
dignidade, o médico necessita ter boas 
condições de trabalho e ser remunerado de 
forma justa. A partir disso, compreende-se 
que, independente do local de trabalho 
que esse profissional se encontra, deverá 
haver suporte necessário para esse execu-
tar suas habilidades profissionais. 
o IV - É dever do médico proteger e trabalhar 
sempre com ética e respeito, bem como, 
prestigiar e seguir o bom conceito da pro-
fissão. 
o V - Torna-se relevante o médico aprimorar 
seus conhecimentos gradativamente, sem-
pre procurando manter-se atualizado so-
bre o progresso científico em benefício do 
paciente e da profissão. 
o VI - O médico deverá sempre respeitar o 
ser humano e atuar em seu benefício. Ja-
mais poderá utilizar seus conhecimentos 
para causar sofrimento físico ou moral, 
para extermínio do ser humanos ou para 
permitir e acobertar tentativa contra sua 
dignidade e integridade. 
o VII - O médico deverá exercer sua profissão 
com autonomia, quando não for sua von-
tade prestar serviços ao paciente (seja por 
motivos pessoais ou outros), esse pode re-
cusa-lo, desde que sua recusa não traga 
danos à saúde do paciente ou não haja ou-
tro médico para substituí-lo. 
o VIII - O médico não pode renunciar à sua 
liberdade profissional, nem permitir quais-
quer restrições ou imposições que possam 
prejudicar a eficiência e a correção de seu 
trabalho. 
o IX - A Medicina não pode, em nenhuma cir-
cunstância ou forma, ser exercida como co-
mércio. 
o X - O trabalho do médico não pode ser ex-
plorado por terceiros com objetivos de lu-
cro, finalidade política ou religiosa. Ou seja, 
o médico deve atuar em prol do paciente, 
priorizando sua saúde, sem outros fins. 
o XI - O médico guardará sigilo a respeito das 
informações de que detenha conheci-
mento no desempenho de suas funções, 
com exceção dos casos previstos em lei. 
o XII - O médico empenhar-se-á pela melhor 
adequação do trabalho ao ser humano, 
pela eliminação e pelo controle dos riscos 
à saúde inerentes às atividades laborais. 
o XIII - O médico comunicará às autoridades 
competentes quaisquer formas de dano do 
ecossistema, as quais possam ser prejudici-
ais à saúde e à vida. 
o XIV - Cabe ao médico se empenhar em 
buscar a melhora dos padrões de serviços 
médicos e em assumir sua responsabili-
dade em relação à saúde pública, à educa-
ção sanitária e à legislação referente à sa-
úde. 
o XV - O médico será solidário com os movi-
mentos de defesa em prol da dignidade de 
sua profissão, seja por remuneração digna 
e justa, seja por condições de trabalho 
compatíveis com o exercício ético-profissi-
onal da Medicina e seu aprimoramento téc-
nico-científico. Ou seja, cabe ao médico 
sempre buscar defender os anseios de sua 
profissão, a fim de melhorar seus aspectos 
gradativamente. 
o XVI - Nenhuma disposição estatutária ou 
regimental de hospital ou de instituição, 
pública ou privada, limitará a escolha, pelo 
médico, dos meios cientificamente reco-
nhecidos a serem praticados para o estabe-
lecimento do diagnóstico e da execução do 
tratamento, salvo quando em benefício do 
paciente. 
o XVII - O médico deve manter uma boa re-
lação interpessoal com os profissionais 
com quem atua, buscando sempre priorizar 
o respeito mútuo, tendo em vista as indivi-
dualidades de cada um, buscando sempre 
o interesse e o bem-estar do paciente. 
o XVIII - O médico deve sempre agir com res-
peito, consideração e solidariedade com 
seus colegas de profissão. No entanto, 
quando houver a necessidade de denunciar 
atos que contrariem a ética médica, deve 
fazê-lo. 
o XIX - O médico se responsabilizará, em ca-
ráter pessoal e nunca presumido, pelos 
seus atos profissionais, resultantes de rela-
ção particular de confiança e executados 
com diligência, competência e prudência. 
o XX - A natureza personalíssima da atuação 
profissional do médico não caracteriza re-
lação de consumo. 
o XXI - No processo de tomada de decisões 
profissionais, de acordo com seus ditames 
de consciência e as previsões legais, o mé-
dico aceitará as escolhas de seus pacientes, 
relativas aos procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos por eles expressos, desde que 
adequadas ao caso e cientificamente reco-
nhecidas. 
o XXII - Em situações clínicas irreversíveis e 
terminais, o médico deverá evitar a realiza-
ção de procedimentos diagnósticos e tera-
pêuticos desnecessários, tendo a necessi-
dade de propiciar aos pacientes todos os 
cuidados paliativos apropriados. 
o XXIII - Quando envolvido na produção de 
conhecimento científico, o médico agirá 
com isenção e independência, visando ao 
maior benefício para os pacientes e a soci-
edade. 
o XXIV - Sempre que participar de pesquisas 
envolvendo seres humanos ou qualquer 
animal, o médico respeitará as normas éti-
cas nacionais, bem como protegerá a vul-
nerabilidade dos sujeitos da pesquisa, a fim 
de evitar consequências negativas para tais. 
o XXV - Na aplicação dos conhecimentos cri-
ados pelas novas tecnologias, conside-
rando-se suas repercussões tanto nas gera-
ções presentes quanto nas futuras, o mé-
dico zelará para que as pessoas não sejam 
discriminadas por nenhuma razão vincu-
lada a herança genética, protegendo-as em 
sua dignidade, identidade e integridade. 
 
Autonomia do Paciente e do Médico: 
 A autonomia é a capacidade das pessoas 
de decidir sobre algo que seja melhor para si con-
forme seus próprios valores. Dessa forma, cabe ao 
indivíduo ser livre para decidir, sem imposições ex-
ternas de controle que influenciem suas decisões, 
como também, deve possuir consciência, razão e 
compreensão das opções que lhe são ofertadas. O 
respeito à autonomia envolve o respeito aos direi-
tos fundamentais do indivíduo, considerando-o 
um ser biopsicossociale espiritual, dotado de ca-
pacidade para tomar suas próprias decisões. Di-
ante disso, caso o paciente opte por não realizar 
determinado tratamento, esse não deve ser reali-
zado, desde que a não execução não traga risco a 
sua vida. 
 Tal direito, é expresso no Art. 31: É vedado 
ao médico desrespeitar o direito do paciente ou de 
seu representante legal de decidir livremente so-
bre a execução de práticas diagnósticas ou tera-
pêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte. 
 
Redes Sociais/Publicidade: 
 Ao utilizar mídias sociais e instrumentos 
correlatos, o médico deve respeitar as normas ela-
boradas pelo Conselho Federal de Medicina”. 
 De modo geral, na propaganda ou publici-
dade de serviços médicos e na exposição na im-
prensa ao médico ou aos serviços médicos é ve-
dado: 
o I - Usar expressões tais como "o melhor", "o 
mais eficiente", "o único capacitado", "re-
sultado garantido" ou outras com o mesmo 
sentido; 
o II - Sugerir que o serviço médico ou o mé-
dico citado é o único capaz de proporcio-
nar o tratamento para o problema de sa-
úde; 
o III - Assegurar ao paciente ou a seus famili-
ares a garantia de resultados; 
o IV - Apresentar nome, imagem e/ou voz de 
pessoa leiga em medicina, cujas caracterís-
ticas sejam facilmente reconhecidas pelo 
público em razão de sua celebridade, afir-
mando ou sugerindo que ela utiliza os ser-
viços do médico ou do estabelecimento de 
saúde ou recomendando seu uso; 
 
 A divulgação de fotos com antes e depois 
por parte de médicos, sobretudo os que lidam com 
estética, é vedada pela Resolução 1974/2011, a 
qual apenas apresenta exceção para casos com fins 
científicos em congressos e eventos específicos. 
 
Sigilo Médico: 
 O médico não pode revelar fato de que te-
nha conhecimento em virtude do exercício da sua 
profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou 
consentimento, por escrito, do paciente, mesmo 
que o fato seja de conhecimento público ou que o 
paciente tenha falecido. Em uma investigação de 
suspeita de crime, o médico estará impedido de re-
velar segredo que possa expor o paciente a pro-
cesso penal. 
 Além disso, o médico não pode relevar si-
gilo profissional relacionado a pacientes menores 
de idade, inclusive aos seus pais ou representantes 
legais, salvo os casos em que o menos não tenha 
capacidade de discernimento ou que a não revela-
ção possa acarretar dano ao paciente. 
 Também é proibido fazer referência a casos 
clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus re-
tratos em anúncios profissionais ou na divulgação 
de assuntos médicos em meios de comunicação 
em geral, mesmo com autorização do paciente. 
 De acordo com o artigo 76 e 77, o médico 
também não deve revelar informações confidenci-
ais obtidas quando do exame médico de trabalha-
dores, inclusive por exigência dos dirigentes de 
empresas ou de instituições, salvo se o silêncio pu-
ser em risco a saúde dos empregados ou da comu-
nidade. Além de prestar informações a empresas 
seguradoras sobre as circunstâncias da morte do 
paciente sob seus cuidados, além das contidas na 
declaração de óbito. 
 Também, é dever do médico orientar seus 
auxiliares e alunos a respeitar o sigilo profissional 
e zela para que seja por eles mantido. Por fim, não 
pode deixar de guardar o sigilo profissional na co-
brança de honorários por meio judicial ou extraju-
dicial. 
 
Situações Clínicas Irreversíveis e Termi-
nais: 
 O artigo XXII retrata que nas situações clí-
nicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a 
realização de procedimentos diagnósticos e tera-
pêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes 
sob sua atenção todos os cuidados paliativos apro-
priados. 
 Esse artigo reforça por exemplo o caráter 
antiético da eutanásia (o ato deliberado de provo-
car a morte sem sofrimento do paciente, por fins 
misericordiosos). 
 
Erros Médicos – Situações de Denúncias 
e Processos: 
 O médico não deve causar dano ao paci-
ente, por ação ou omissão, caracterizável como im-
perícia, imprudência ou negligência. 
 A responsabilidade médica é sempre pes-
soal e não pode ser presumida. Além disso, o mé-
dico não pode se responsabilizar por erro de ou-
tros profissionais e sempre que ver um ato errado 
deve denunciar. 
 A imprudência pressupõe uma ação que foi 
feita de forma precipitada e sem cautela. O agente 
toma sua atitude sem a cautela e zelo necessário 
que se esperava. Significa que sabe fazer a ação da 
forma correta, mas não toma o devido cuidado 
para que isso aconteça. 
 Negligência, implica em o agente deixar de 
fazer algo que sabidamente deveria ter feito, 
dando causa ao resultado danoso. Significa agir 
com descuido, desatenção ou indiferença, sem to-
mar as devidas precauções. 
 Imperícia consiste em o agente não saber 
praticar o ato. Ser imperito para uma determinada 
tarefa é realizá-la sem ter o conhecimento técnico, 
teórico ou prático necessário para isso. Um exem-
plo é o médico clínico geral que pratica cirurgia 
plástica sem ter o conhecimento necessário, fa-
zendo com que o paciente fique com algum tipo 
de deformação. 
 Um exemplo desse artigo é fato que ocor-
reu no Hospital Sociedade Portuguesa de Benefi-
cência, onde o médico responsável atendeu um 
paciente que sofreu uma lesão perfuro cortante no 
pé esquerdo durante a noite. Ao chegar no hospi-
tal o médico responsável resolveu que não era 
caso para pontos e determinou que o enfermeiro 
fizesse apenas um curativo, de forma improvisada. 
 No dia seguinte, o paciente acordou com 
dor e sangramento e procurou outro hospital – 
Santa Lydia - onde foi atendido por uma médica 
que lhe tratou com humanidade e lhe aplicou 7 
pontos no ferimento, bem como, solicitou a apli-
cação de uma vacina antitetânica, fato esse que é 
um protocolo após paciente chegar com ferimen-
tos assim. 
 O hospital ficou como responsável pelos 
danos causados, sobretudo pela má escolha dos 
seus médicos. O médico e o hospital foram conde-
nados a pagar um valor de 10 mil reais. 
 
 
Atestado Médico (instruções): 
 Importante ressaltar que somente o médico tem previsão legal para emissão de atestados para efeitos 
de justificação de faltas ao emprego e fins previdenciários (Lei nº 605/45). A única exceção consiste na pos-
sibilidade de emissão de atestado pelo cirurgião-dentista, mas tão somente atestar naqueles estados mórbi-
dos no setor de sua atividade profissional, conforme consta na Lei nº 5.081/66. Isso implica dizer que quais-
quer outros profissionais não têm autorização legal para emissão de atestados para fins de dispensas de 
trabalho e, do contrário, caracteriza ilegalidade. 
 O paciente tem direito ao atestado O atestado médico é parte integrante do ato médico, e sua emis-
são é direito inalienável do paciente, não importando em qualquer acréscimo de honorários. Tal direito se 
aplica a qualquer serviço de atendimento, mesmo naqueles de urgência/emergência, em que o profissional 
médico está obrigado a emitir o atestado, quando assim for solicitado pelo paciente. 
 O diagnóstico do paciente deve estar escrito no atestado? As informações oriundas da relação mé-
dico-paciente pertencem ao paciente, sendo o médico (ou instituição) apenas o seu fiel depositário, e o sigilo 
profissional impede o médico de consignar, no atestado, o diagnóstico literal ou o código CID(10), a não ser 
que haja autorização expressa do paciente, justa causa, exercício de dever legal ou solicitação do represen-
tante legal do paciente. Essa informação de autorização deve constar no próprio atestado. 
 O médico poderá ter a necessidade de atestar que algum indivíduo saudável precisará se afastar do 
trabalho para acompanhar um familiar doente. Esse tipo de atestado tem respaldo legal e, para esses e outros 
casos, os códigos diagnósticos CID(10) que podem ser aplicados são: 
o Z76.9 – pessoa em contato com serviços de saúde; 
o Z76.3 – pessoa em boa saúde acompanhandopessoa doente; 
o Z00.0 – consulta médica geral; 
o Z76.5 – pessoa fingindo ser doente (simulação consciente); 
o F68.1 – produção deliberada ou simulação de sintomas ou de incapacidades físicas ou psicológicas 
o F99 – transtorno mental não especificado; 
o F45.1 – transtorno somatoforme indiferenciado. 
 
 É necessário, que o médico tenha o cuidado de, antes da emissão do atestado médico, solicitar docu-
mento de identificação do paciente examinado. A resolução do CFM nº 1.658/2008, em seu artigo 4º, torna 
tal prática obrigatória. Outra precaução a destacar é a necessidade de se deixar descrito no atestado sua 
finalidade, ou seja, informar se está destinado a afastamento de atividades: 
o Laborativas; 
o Escolares; 
o Desportivas; 
o De comparecimento, dentre outras. 
 
 A maneira mais prática que o médico pode fazer uso para dificultar que seu carimbo e assinaturas 
sejam falsificados ou clonados é sempre evitar assinar com rubricas, assinando, portanto, de forma mais ex-
tensa possível. Outra dica para evitar “dores de cabeça” a esse respeito, é, sempre que possível, colocar no 
atestado uma forma de contato (email, telefone fixo, telefone móvel, endereço, etc) pois, geralmente quando 
um serviço de perícia identifica uma suposta fraude, a primeira providência é tentar entrar em contato com 
o médico emissor, na tentativa que o mesmo confirme, ou não, a autenticidade da emissão. 
 Também o Código de Ética Médico determina: “É VEDADO ao médico: receitar, atestar ou emitir lau-
dos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional 
de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco folhas de receituários, atestados, laudos ou 
quaisquer outros documentos médicos”. 
 
 
 
Fontes: 
http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra_11.asp 
 
http://www.rcem.cfm.org.br/index.php/cem-atual#cap11 
 
http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&id=20650:atestado-medico&Itemid=18?rel=ou-
tbound 
 
http://www.portalmedico.org.br/Regional/crmsc/manual/parte3h.htm 
 
https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=28290:autonomia-dos-pacien-
tes&catid=46:artigos&Itemid=18_ 
 
https://gabrielaalencard24h.jusbrasil.com.br/artigos/715000238/a-etica-medica-e-as-redes-sociais 
 
https://portal.cfm.org.br/publicidademedica/pubpropaganda.html
 
 
 
 
 
http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra_11.asp
http://www.rcem.cfm.org.br/index.php/cem-atual#cap11
http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&id=20650:atestado-medico&Itemid=18?rel=outbound
http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&id=20650:atestado-medico&Itemid=18?rel=outbound
http://www.portalmedico.org.br/Regional/crmsc/manual/parte3h.htm

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