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Substâncias utilizadas nos curativos Hidrocoide Hidrogel Papaína Sulfadiazina de prata Alginato de cálcio Colagenase Carvão ativado Filme transparente semipermeável Hidropolimero Ácidos graxos essenciais (AGE) Composição Indicação Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja. Tratamento de feridas abertas com ou sem infecções; Prevenção de úlceras por pressão. Placa: camada externa de poliuretano, camada interna de partículas hidro ativas compostas por CMC, gelatina e peptina. Pasta: partículas hidrocoloides naturais. Gel constituído por água purificada, propilenoglicol, carbômero 940, trietanolamina, alginato de cálcio e sódio, conservantes e carboximetilcelu lose. Enzimas proteolíticas e peroxidases: papaína, quimopapaína A e B e papaya peptidase. Álcool cetoestearílico, cetomacrogol, petrolato líquido, propilenoglicol, metilparabeno, propilparabeno, butil- hidroxitolueno e água purificada. Fibras extraídas de algas marinhas marrons, compostas pelos Ácidos Gulurônico e Manurônico, apresentando íons cálcio e sódio incorporados. Composto por um envoltório de não tecido e um tecido de carvão ativado impregnado com 25 µg/cm2 de prata. Filme transparente de poliuretano recoberto por um adesivo hipoalergêni co. Camada externa de espuma de poliuretano e outra interna composta de gelatina, pectina e carboximeti lcelulose sódica. Feridas secas ou pouco exsudativas, tecidos desvitalizados em feridas abertas, áreas doadoras de pele, queimaduras de 1º e 2º graus e feridas limpas não infectadas com áreas necróticas. Prevenção e tratamento de feridas abertas não infectadas; Úlceras por pressão não infectadas. Feridas abertas secas ou exsudativas, ferida colonizada ou infectada; tecido desvitalizad o, necrótico, feridas com tecido de granulação. Casos de infecções por bactérias, fungos e úlceras dérmicas em quadros de queimadura. Feridas com ou sem infecção, com moderada a intensa exsudação, com ou sem tecido necrótico, exceto, em caso de necrose seca e com ou sem sangramento. Desbridament o de feridas, digerindo e removendo o tecido necrosado e, conseqüentem ente, promovendo o processo de cicatrização. Feridas exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas, superficiais ou profundas e com odor desagradável, como carcinomas fúngicos, feridas ulcerativas traumáticas e deiscências cirúrgicas. Feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação. Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas Lesões superficiais com drenagem mínima, em grau I, úlceras cirúrgicas limpas, com pouco exsudato, queimaduras superficiais, áreas doadoras de pele; dermoabrasão; fixação de cateteres; proteção da pele adjacente a fístulas; e na prevenção de lesões por pressão. Contém em sua formulação a colagenase, uma enzima utilizada como agente desbridante em lesões superficiais, promovendo a limpeza enzimática das áreas lesadas. Mecanismo de ação Contraindicação Periodicidade de troca Não possui contraindicação , a não ser a hipersensibilida de. Promovem quimiotaxia (atração de leucócitos) e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), mantêm o meio úmido, aceleram o processo de granulação tecidual, facilitam a entrada de fatores de crescimento, promovem mitose e proliferação celular, atuam sobre a membrana celular, aumentando a sua permeabilidade e auxiliam o desbridamento auto lítico. Deve ser trocado sempre que a cobertura secundária estiver saturada, ou em 24 horas no máximo. Em contato com o exsudato forma gel hidrofílico que mantém o meio úmido, estimula angiogênese e desbridamento autolítico. Acelera o processo de granulação tecidual. Mantém o meio úmido; promove o desbridamen to autolítico. Feridas infectadas, tecido desvitalizado e queimaduras de 3° grau. Feridas com exsudato em média ou grande quantidade; Pele íntegra; Queimaduras de terceiro grau; Sensibilidade aos componentes do produto. Pacientes com sensibilidade à substância ou outro componente da formulação. Casos de gravidez a termo e em crianças prematuras e recém-nascidos no primeiro mês de vida, quando a área a ser tratada for superior a 25 % da superfície corporal queimada, não devem utilizá-la. Feridas com pouca drenagem de exsudato e feridas com necrose seca. Pessoas com alergia à colagenase ou aos demais componentes da fórmula do produto e com queimaduras extensas. Em casos em que há suspeita ou confirmação de íleo paralítico, obstrução e/ou perfuração intestinal. Além disso, não deve ser usado nas intoxicações por álcoois, alcalinos e metais pesados. Não usar sobre cateteres e feridas infectadas, feridas profundas ou altamente exsudativas Feridas colonizadas ou infectadas. Feridas com tecido desvitaliza do ou necrose e queimadura s de 3o grau. Atua como desbridante químico, facilitando o processo cicatricial. Tem ação bacteriostática, bactericida e anti- inflamatória. Proporciona alinhamento das fibras de colágeno, promovendo crescimento tecidual uniforme. Também age como potente digestivo de material morto proteico. O íon prata causa a precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação b actericida imediata, e ação bacteriost ática residual, pela liberação de pequenas quan- tidades de prata iônica. Troca iônica do cálcio do alginato com o sódio do sangue e do exsudato. Promove a hemostasia, absorve exsudato, forma um gel que mantém a umidade, promove a granulação e auxilia o desbridament o autolítico. Uma enzima proteolítica que apresenta a propriedade de decompor o colágeno em seu estado natural ou desnaturado devido a sua alta especificida de ao colágeno. A camada de carvão ativado absorve as bactérias, removendo-as eficazmente do leito da lesão, resultando em um efetivo controle do odor em feridas com odor fétido. Mantém um ambiente úmido entre a Lesão por Pressão e o curativo, favorece o desbridament o autolítico, protege contra traumas, ajudando a cicatrização. A umidade natural reduz a desidratação e a formação de crosta, o que estimula a epitelização. Proporciona um ambiente úmido e estimula o desbridame nto autolítico. Absorve o exsudato e expande-se à medida que a absorção se faz. A placa pode permanecer até 7 dias. Quando utilizado com gaze como cobertura troca a cada 24h. Pode permanecer por até 7 dias quando associado com algumas coberturas como por exemplo hidrocolóide ou hidrofibra. Feridas infectadas troca no máximo a cada 24h. Feridas com necrose troca no máximo cada 72h. A troca do curativo deve ser realizada no máximo a cada 24 hs de acordo com a saturação do curativo secundário. Trocas entre 4 a 7 dias A cobertura pode permanecer sobre a ferida até seu completo saturamento, podendo ser trocada no máximo a cada 7 dias. Inicialmente, pode ser necessário trocar o curativo nas primeiras 24-48h. Para feridas que estejam infectadas é obrigatória a troca em 24 horas, e para feridas limpas com sangramento , a trocadeve ser feita em 48 horas. Troca deve ser feita diariamente. Troca no máx. 7 dias e/ou quando necessário. Troca de 3 a 5 dias. Tipos de ferida Modo de usar Aplicar em gaze estéril que entrará em contato direto com a lesão e umedecer com soro, seguido de curativo oclusivo com gaze seca. Para hidratar e manter a integridade da pele, prevenir escaras, feridas agudas, crônicas e com perda de tecido, queimaduras de 1° e 2° grau, assaduras, peri- gastrotomias e peri-lesões, traqueostomias e drenos. Lesões vitalizadas ou com necrose com pouco/médio exsudato, como escoriações, queimaduras de 1º e 2º grau e lesões por fricção ou pequenos traumas em pele, mas também para prevenção ou tratamento de úlceras por pressão não infectadas Na utilização da placa, aplicar segurando pelas bordas e pressionar as bordas massageando a placa; Na utilização da pasta, preencher depressões na ferida aplicando com auxílio de espátula. Feridas secas; superficiais ou profundas; com ou sem infecção, necrose ou esfacelo. Deve-se fazer uma limpeza da ferida com soro fisiológico 0,9% e, secar a pele com o uso de gaze estéril. Em seguida, aplicar o hidrogel po mada dentro da ferida e fazer um curativo com gaze estéril. Feridas de diversas etiologias infectadas e limpas (úlceras por pressão, venosas, plantares, diabéticas, por hanseníase, lesões por extravasame nto de potássio e quimioterápi cos, deiscências de sutura, Síndrome de Fournier e Piomiosite Tropical etc. Aplicar o pó de papaína diretamente na lesão, limpando ao redor com soro fisiológico e moldar gaze umedecida em soro fisiológico no interior da ferida; cobrir com cobertura secundária e ocluir (entupir). Queimaduras, úlceras de perna, escaras de decúbito e feridas cirúrgicas. Aplicar uma vez ao dia. Pode ser aplicado duas vezes ao dia no caso de lesões muito exsudativas (úmidas) ou a critério médico. O excesso do produto pode ser retirado com uma compressa de gaze ou algodão. Utilizar sulfadiazina de prata até a cicatrização da ferida. Feridas que apresentem perda parcial de tecido ou algumas lesões cavitárias e profundas. Deve ser recortado do tamanho certo da ferida, pois por possuir absorção vertical e horizontal ele pode extravasar nas laterais e causar maceração da pele ao redor, caso fique maior que a margem da ferida. Feridas com tecido morto, também conhecido como tecido de necrose. Deve ter um contato pleno com toda a área lesada; a pomada deve ser aplicada uniformemente , com espessura de cerca de 2 mm, uma vez ao dia. Exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas, superficiais ou profundas e com odor desagradável, como carcinomas fúngicos, feridas ulcerativas traumáticas e deiscências cirúrgicas. Colocar a cobertura sobre a ferida e ocluir com curativo secundário estéril; *Importante: a cobertura de carvão ativado não pode ser cortada. Remover o excesso de pomada e teci- do desvitalizad o. Lavar a ferida e aplicar o creme, assepticame nte, em toda extensão da lesão (5 mm de espes- sura). Colocar gaze de contato úmida. Cobrir com curativo estéril Limpar a pele e a ferida, irrigando com soro fisiológico a 0,9%. Secar a pele ao redor da lesão, escolher o filme transparente do tamanho adequado, com o diâmetro que ultrapasse a borda. Aplicar o filme transparente Feridas cirúrgicas fechadas, limpas e sem exsudação, proteção da pele íntegra e de úlceras por pressão grau I, dermoabrasões, fixação de curativos primários em geral, fixação de curativos primários que requeiram proteção contra fluidos, para proteção de tatuagens e fixação de cateteres periféricos e centrais não contaminados. Queimaduras de segundo grau, úlceras de membros inferiores, feridas diabéticas, epidermólise bolhosa, áreas doadoras de enxerto ou qualquer outra situação em que ocorra a perda da pele.
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