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APS - P4 Tipos de curativos

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Substâncias utilizadas nos curativos 
Hidrocoide Hidrogel Papaína 
Sulfadiazina de 
prata 
Alginato de 
cálcio 
Colagenase Carvão ativado 
Filme 
transparente 
semipermeável 
Hidropolimero 
Ácidos graxos 
essenciais 
(AGE) 
 
Composição 
 
Indicação 
Óleo vegetal 
composto por 
ácido linoleico, 
ácido caprílico, 
ácido cáprico, 
vitamina A, E 
e lecitina de 
soja. 
Tratamento de 
feridas abertas 
com ou sem 
infecções; 
Prevenção de 
úlceras por 
pressão. 
Placa: camada 
externa de 
poliuretano, 
camada interna 
de partículas 
hidro ativas 
compostas por 
CMC, gelatina e 
peptina. Pasta: 
partículas 
hidrocoloides 
naturais. 
Gel constituído 
por água 
purificada, 
propilenoglicol, 
carbômero 940, 
trietanolamina, 
alginato de 
cálcio e sódio, 
conservantes e 
carboximetilcelu
lose. 
Enzimas 
proteolíticas e 
peroxidases: 
papaína, 
quimopapaína 
A e B e 
papaya 
peptidase. 
Álcool 
cetoestearílico, 
cetomacrogol, 
petrolato 
líquido, 
propilenoglicol, 
metilparabeno, 
propilparabeno, 
butil-
hidroxitolueno 
e água 
purificada. 
Fibras 
extraídas de 
algas marinhas 
marrons, 
compostas 
pelos Ácidos 
Gulurônico e 
Manurônico, 
apresentando 
íons cálcio e 
sódio 
incorporados. 
Composto 
por um 
envoltório de 
não tecido e 
um tecido 
de carvão 
ativado 
impregnado 
com 25 
µg/cm2 de 
prata. 
Filme 
transparente 
de 
poliuretano 
recoberto 
por um 
adesivo 
hipoalergêni
co. 
 
Camada 
externa de 
espuma de 
poliuretano 
e outra 
interna 
composta 
de gelatina, 
pectina e 
carboximeti
lcelulose 
sódica. 
Feridas secas ou 
pouco 
exsudativas, 
tecidos 
desvitalizados em 
feridas abertas, 
áreas doadoras de 
pele, queimaduras 
de 1º e 2º graus e 
feridas limpas não 
infectadas com 
áreas necróticas. 
Prevenção e 
tratamento de 
feridas 
abertas não 
infectadas; 
Úlceras por 
pressão não 
infectadas. 
Feridas 
abertas secas 
ou 
exsudativas, 
ferida 
colonizada 
ou infectada; 
tecido 
desvitalizad
o, necrótico, 
feridas com 
tecido de 
granulação. 
Casos de 
infecções por 
bactérias, 
fungos e 
úlceras 
dérmicas em 
quadros de 
queimadura. 
Feridas com ou 
sem infecção, 
com moderada 
a intensa 
exsudação, 
com ou sem 
tecido 
necrótico, 
exceto, em caso 
de necrose seca 
e com ou sem 
sangramento. 
Desbridament
o de feridas, 
digerindo e 
removendo o 
tecido 
necrosado e, 
conseqüentem
ente, 
promovendo o 
processo de 
cicatrização. 
Feridas 
exsudativas, 
limpas ou 
infectadas, 
crônicas ou 
agudas, 
superficiais ou 
profundas e com 
odor 
desagradável, 
como 
carcinomas 
fúngicos, feridas 
ulcerativas 
traumáticas e 
deiscências 
cirúrgicas. 
Feridas 
abertas não 
infectadas, 
com leve a 
moderada 
exsudação. 
Prevenção 
ou 
tratamento 
de úlceras 
de pressão 
não 
infectadas 
Lesões 
superficiais com 
drenagem 
mínima, em 
grau I, úlceras 
cirúrgicas 
limpas, com 
pouco exsudato, 
queimaduras 
superficiais, 
áreas doadoras 
de pele; 
dermoabrasão; 
fixação de 
cateteres; 
proteção da pele 
adjacente a 
fístulas; e na 
prevenção de 
lesões por 
pressão. 
Contém em 
sua 
formulação a 
colagenase, 
uma enzima 
utilizada 
como agente 
desbridante 
em lesões 
superficiais, 
promovendo 
a limpeza 
enzimática 
das áreas 
lesadas. 
 
Mecanismo 
de ação 
Contraindicação 
Periodicidade 
de troca 
Não possui 
contraindicação
, a não ser a 
hipersensibilida
de. 
Promovem 
quimiotaxia (atração 
de leucócitos) e 
angiogênese 
(formação de novos 
vasos sanguíneos), 
mantêm o meio 
úmido, aceleram o 
processo de 
granulação tecidual, 
facilitam a entrada 
de fatores de 
crescimento, 
promovem mitose e 
proliferação celular, 
atuam sobre a 
membrana celular, 
aumentando a sua 
permeabilidade e 
auxiliam o 
desbridamento auto 
lítico. 
Deve ser trocado 
sempre que a 
cobertura 
secundária estiver 
saturada, ou em 24 
horas no máximo. 
Em contato com 
o exsudato forma 
gel hidrofílico 
que mantém o 
meio úmido, 
estimula 
angiogênese e 
desbridamento 
autolítico. 
Acelera o 
processo de 
granulação 
tecidual. 
Mantém o 
meio úmido; 
promove o 
desbridamen
to autolítico. 
Feridas 
infectadas, 
tecido 
desvitalizado e 
queimaduras 
de 3° grau. 
Feridas com 
exsudato em 
média ou grande 
quantidade; Pele 
íntegra; 
Queimaduras de 
terceiro grau; 
Sensibilidade 
aos componentes 
do produto. 
Pacientes com 
sensibilidade à 
substância ou 
outro 
componente 
da 
formulação. 
Casos de 
gravidez a termo 
e em crianças 
prematuras e 
recém-nascidos 
no primeiro mês 
de vida, quando 
a área a ser 
tratada for 
superior a 25 % 
da superfície 
corporal 
queimada, não 
devem utilizá-la. 
Feridas com 
pouca 
drenagem de 
exsudato e 
feridas com 
necrose 
seca. 
Pessoas com 
alergia à 
colagenase 
ou aos 
demais 
componentes 
da fórmula 
do produto e 
com 
queimaduras 
extensas. 
Em casos em 
que há suspeita 
ou confirmação 
de íleo 
paralítico, 
obstrução e/ou 
perfuração 
intestinal. Além 
disso, não deve 
ser usado nas 
intoxicações 
por álcoois, 
alcalinos e 
metais 
pesados. 
Não usar sobre 
cateteres e 
feridas 
infectadas, 
feridas 
profundas ou 
altamente 
exsudativas 
Feridas 
colonizadas 
ou 
infectadas. 
Feridas 
com tecido 
desvitaliza
do ou 
necrose e 
queimadura
s de 3o 
grau. 
Atua como 
desbridante 
químico, 
facilitando o 
processo 
cicatricial. Tem 
ação 
bacteriostática, 
bactericida e 
anti-
inflamatória. 
Proporciona 
alinhamento 
das fibras de 
colágeno, 
promovendo 
crescimento 
tecidual 
uniforme. 
Também age 
como potente 
digestivo de 
material morto 
proteico. 
O íon prata causa 
a precipitação de 
proteínas e age 
diretamente na 
membrana 
citoplasmática da 
célula bacteriana, 
exercendo ação b
actericida 
imediata, 
e ação bacteriost
ática residual, 
pela liberação de 
pequenas quan- 
tidades 
de prata iônica. 
Troca iônica 
do cálcio do 
alginato com 
o sódio do 
sangue e do 
exsudato. 
Promove a 
hemostasia, 
absorve 
exsudato, 
forma um gel 
que mantém 
a umidade, 
promove a 
granulação e 
auxilia o 
desbridament
o autolítico. 
Uma enzima 
proteolítica 
que 
apresenta a 
propriedade 
de decompor 
o colágeno 
em seu 
estado 
natural ou 
desnaturado 
devido a sua 
alta 
especificida
de ao 
colágeno. 
A camada de 
carvão 
ativado 
absorve as 
bactérias, 
removendo-as 
eficazmente 
do leito da 
lesão, 
resultando em 
um efetivo 
controle do 
odor em 
feridas com 
odor fétido. 
Mantém um 
ambiente 
úmido entre a 
Lesão por 
Pressão e o 
curativo, 
favorece o 
desbridament
o autolítico, 
protege contra 
traumas, 
ajudando a 
cicatrização. 
A umidade 
natural reduz 
a desidratação 
e a formação 
de crosta, o 
que estimula a 
epitelização. 
Proporciona 
um 
ambiente 
úmido e 
estimula o 
desbridame
nto 
autolítico. 
Absorve o 
exsudato e 
expande-se 
à medida 
que a 
absorção se 
faz. 
A placa pode 
permanecer 
até 7 dias. 
Quando 
utilizado com 
gaze como 
cobertura 
troca a cada 
24h. Pode 
permanecer 
por até 7 dias 
quando 
associado 
com algumas 
coberturas 
como por 
exemplo 
hidrocolóide 
ou hidrofibra. 
Feridas 
infectadas 
troca no 
máximo a 
cada 24h. 
Feridas com 
necrose troca 
no máximo 
cada 72h. 
A troca do 
curativo deve ser 
realizada no 
máximo a cada 
24 hs de acordo 
com a saturação 
do curativo 
secundário. 
Trocas 
entre 4 
a 7 dias 
A cobertura pode 
permanecer sobre 
a ferida até seu 
completo 
saturamento, 
podendo ser 
trocada no 
máximo a cada 7 
dias. Inicialmente, 
pode ser 
necessário trocar o 
curativo nas 
primeiras 24-48h. 
 
Para feridas 
que estejam 
infectadas é 
obrigatória a 
troca em 24 
horas, e para 
feridas 
limpas 
com 
sangramento
, a trocadeve ser 
feita em 48 
horas. 
Troca deve 
ser feita 
diariamente. 
Troca no 
máx. 7 dias 
e/ou 
quando 
necessário. 
Troca de 3 
a 5 dias. 
 
Tipos de 
ferida 
Modo de 
usar 
Aplicar em 
gaze estéril 
que entrará em 
contato direto 
com a lesão e 
umedecer com 
soro, seguido 
de curativo 
oclusivo com 
gaze seca. 
Para hidratar e 
manter a 
integridade da 
pele, prevenir 
escaras, feridas 
agudas, crônicas 
e com perda de 
tecido, 
queimaduras de 
1° e 2° grau, 
assaduras, peri-
gastrotomias e 
peri-lesões, 
traqueostomias e 
drenos. 
Lesões 
vitalizadas ou 
com necrose 
com 
pouco/médio 
exsudato, como 
escoriações, 
queimaduras de 
1º e 2º grau e 
lesões por 
fricção ou 
pequenos 
traumas em 
pele, mas 
também para 
prevenção ou 
tratamento de 
úlceras por 
pressão não 
infectadas 
Na utilização da 
placa, aplicar 
segurando pelas 
bordas e 
pressionar as 
bordas 
massageando a 
placa; Na 
utilização da 
pasta, preencher 
depressões na 
ferida aplicando 
com auxílio de 
espátula. 
Feridas secas; 
superficiais ou 
profundas; com 
ou sem 
infecção, 
necrose ou 
esfacelo. 
Deve-se 
fazer uma 
limpeza da 
ferida com 
soro 
fisiológico 
0,9% e, secar 
a pele com 
o uso de 
gaze estéril. 
Em seguida, 
aplicar 
o hidrogel po
mada dentro 
da ferida e 
fazer um 
curativo com 
gaze estéril. 
Feridas de 
diversas 
etiologias 
infectadas e 
limpas 
(úlceras por 
pressão, 
venosas, 
plantares, 
diabéticas, 
por 
hanseníase, 
lesões por 
extravasame
nto de 
potássio e 
quimioterápi
cos, 
deiscências 
de sutura, 
Síndrome de 
Fournier e 
Piomiosite 
Tropical etc. 
Aplicar o pó de 
papaína 
diretamente na 
lesão, limpando 
ao redor com 
soro fisiológico 
e 
moldar gaze 
umedecida em 
soro fisiológico 
no interior da 
ferida; cobrir 
com cobertura 
secundária e 
ocluir (entupir). 
Queimaduras, 
úlceras de 
perna, 
escaras de 
decúbito e 
feridas 
cirúrgicas. 
Aplicar 
uma vez ao 
dia. Pode 
ser aplicado 
duas vezes 
ao dia no 
caso de 
lesões 
muito 
exsudativas 
(úmidas) ou 
a critério 
médico. O 
excesso do 
produto 
pode ser 
retirado 
com uma 
compressa 
de gaze ou 
algodão. 
Utilizar 
sulfadiazina 
de prata até 
a 
cicatrização 
da ferida. 
Feridas que 
apresentem 
perda parcial 
de tecido ou 
algumas 
lesões 
cavitárias e 
profundas. 
Deve ser 
recortado do 
tamanho certo 
da ferida, pois 
por possuir 
absorção 
vertical e 
horizontal ele 
pode 
extravasar nas 
laterais e 
causar 
maceração da 
pele ao redor, 
caso fique 
maior que a 
margem da 
ferida. 
Feridas com 
tecido morto, 
também 
conhecido 
como tecido 
de necrose. 
Deve ter um 
contato pleno 
com toda a 
área lesada; a 
pomada deve 
ser aplicada 
uniformemente
, com 
espessura de 
cerca de 2 mm, 
uma vez ao 
dia. 
Exsudativas, 
limpas ou 
infectadas, 
crônicas ou 
agudas, 
superficiais ou 
profundas e 
com 
odor 
desagradável, 
como 
carcinomas 
fúngicos, 
feridas 
ulcerativas 
traumáticas e 
deiscências 
cirúrgicas. 
Colocar a 
cobertura sobre a 
ferida e ocluir 
com curativo 
secundário estéril; 
*Importante: a 
cobertura de 
carvão ativado não 
pode ser cortada. 
Remover o 
excesso de 
pomada e 
teci- do 
desvitalizad
o. Lavar a 
ferida e 
aplicar o 
creme, 
assepticame
nte, em toda 
extensão da 
lesão (5 mm 
de espes- 
sura). 
Colocar 
gaze de 
contato 
úmida. 
Cobrir com 
curativo 
estéril 
Limpar a 
pele e a 
ferida, 
irrigando 
com soro 
fisiológico 
a 0,9%. 
Secar a pele 
ao redor da 
lesão, 
escolher o 
filme 
transparente 
do tamanho 
adequado, 
com o 
diâmetro 
que 
ultrapasse a 
borda. 
Aplicar o 
filme 
transparente 
Feridas 
cirúrgicas 
fechadas, 
limpas e sem 
exsudação, 
proteção da 
pele íntegra e 
de úlceras por 
pressão grau I, 
dermoabrasões, 
fixação de 
curativos 
primários em 
geral, fixação 
de curativos 
primários que 
requeiram 
proteção contra 
fluidos, para 
proteção de 
tatuagens e 
fixação de 
cateteres 
periféricos e 
centrais não 
contaminados. 
Queimaduras 
de segundo 
grau, úlceras 
de membros 
inferiores, 
feridas 
diabéticas, 
epidermólise 
bolhosa, 
áreas 
doadoras de 
enxerto ou 
qualquer 
outra 
situação em 
que ocorra a 
perda da 
pele.

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