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CASO CLINICO – BIOQUÍMICA CLINICA Mulher de 50 anos e origem “hispânica” chega à clínica com queixas de sede intensa, aumento da ingesta de líquidos e micção excessiva. Relata não sentir sintomas de infecção do trato urinário e não ter qualquer outro problema médico. Entretanto, não é examinada por um médico há muitos anos. O exame mostrou que estava obesa, porém sem qualquer perturbação aguda. O exame físico está normal e o de urina mostrou a presença de 4+ de glicose e nível de açúcar no sangue de 320 mg/dL. 1)Qual o provável diagnostico? Vê-se indícios claros que a paciente em questão apresenta o diagnostico clinico de diabetes mellitus tipo 2. 2) Como chegou a conclusão da resposta anterior? Mediante analise da sintomatologia e exames físicos e complementares realizados durante a anamnese da paciente. A poliuria e polidipsia relatadas pela paciente são sintomas comuns da diabetes tipo 2; elas se dão pela hiperglicemia, ou seja, com mais glicose no sangue, mais glicose é excretada através da urina. E como ela é uma substância osmoticamente ativa, a paciente acaba perdendo mais água através do trato urinário (poliúria). A partir daí, ela começa a desidratar e é isso que explica o aumento da sensação de sede (polidipsia). A obesidade, etnia hispânica e idade ≥ 45 anos são fatores de riscos que incidem na DM2. A glicosuria e a presença elevada de açúcar na corrente sanguínea detectados através de exames laboratoriais reforçam e concluem o diagnostico clinico de diabetes mellitus tipo 2.
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