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SP4- Cromossomopatias

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1. Descreva os exames feitos no pré 
natal para a identificação de 
doenças genéticas 
A avaliação genética é rotina entre os exames 
pré-natais. Assim, entre a décima quinta e a 
vigésima semana de gestação, deve-se 
oferecer triagem pré-natal às gestantes 
utilizando-se múltiplos marcadores séricos 
maternos com o intuito de detectar defeitos do 
tubo neural, síndrome de Down e outros 
defeitos do nascimento. 
Os exames diagnósticos genéticos fetais, 
normalmente são feitos por meio de amostras 
do vilo coriônico, amniocentese ou 
amostra do sangue umbilical. Por meio 
desses exames é possível detectar todas as 
trissomias, anormalidades cromossômicas e 
varias anormalidades mendelianas. Já as 
anomalias cromossômicas submicroscópicas 
não são percebidas por cariótipos tradicionais 
e só podem ser identificadas por meio de 
técnicas como FISH e Polimorfismo de 
Nucleotídeo Único. 
Todos os procedimentos para diagnosticar 
doenças genéticas, exceto ultrassonografia, 
são invasivos e envolvem risco leve ao feto. 
A ultrassonografia pode ser indicada nas 
seguintes circunstâncias: 
• Rotineira para todas as gestantes; 
• Indicações específicas, como inspeção 
por suspeita de anormalidade 
obstétrica ou genética; 
• Auxiliar na interpretação de 
marcadores séricos maternos 
alterados; 
A ultrassonografia é um exame não invasivo e 
não oferece qualquer risco conhecido para a 
mulher ou para o feto, e quando realizada por 
profissionais qualificados é um exame de alta 
sensibilidade. 
A US básica é feita para confirmar a idade 
gestacional, determinar a viabilidade fetal, 
detectar gestação múltipla e quando realizada 
entre o segundo e terceiro trimestre pode 
identificar malformações fetais significativas 
de estruturas intracranianas como: coluna, 
coração, bexiga, rins, estômago, tórax, parede 
abdominal, ossos longos e cordão umbilical. 
Essa análise morfológica pode alertar para 
alterações genéticas, visto que, malformações 
1. Descreva os exames feitos no pré natal para a identificação de doenças genéticas 
2. Descreva a fisiopatologia da síndrome de Cri Du Chat, citando as características 
genéticas que ocorrem 
3. Descreva a fisiopatologia da síndrome de Turner, citando as características 
genéticas que ocorrem 
4. Descreva a fisiopatologia da síndrome de Down, citando as características 
genéticas que ocorrem e os graus de expressão da doença 
5. Explique a simbologia do cariótipo ligado às síndromes compatíveis com a vida 
 
(Objetivos)
) 
 
 
 
múltiplas podem surgir de uma doença 
cromossômica. 
A US direcionada, é realizada com 
equipamentos de alta resolução, 
possibilitando imagens mais detalhadas, 
podendo assim, ser indicadas para casais 
com história familiar de malformações 
congênitas ou quando os marcadores séricos 
maternos estiverem alterados. 
Assim a US direcionada pode identificar: 
• Malformações renais; 
• Formas letais de displasias 
esqueléticas; 
• Malformações do tubo digestivo; 
• Hérnia diafragmática; 
• Microcefalia; 
• Hidrocefalia. 
Durante o 2º trimestre, a ultrassonografia 
identifica estruturas que estão 
estatisticamente associadas a maiores riscos 
de anomalias cromossômicas fetais, o que 
ajuda a refinar a estimativa de risco. São elas, 
a medida do osso nasal, ducto venoso e 
translucência nucal. 
 
Nesse exame, uma agulha é inserida por via 
transabdominal no interior do saco amniótico, 
com o intuito de coletar líquido amniótico e 
células fetais para testes e medição de 
marcadores químicos como a alfafetoproteína 
e acetilcolinesterase. 
Alfafetoproteína elevada mais a presença de 
acetilcolinesterase no líquido amniótico é 
quase 100% sensível para anencefalia e 90 a 
95% sensível para espinha bífida aberta. 
O período mais seguro é depois da 14° 
semana de gestação. Para que a segurança 
desse exame seja aumentada, deve-se: 
realizar US para identificar a quantidade de 
líquido amniótico, movimentos cardíacos 
fetais, posição da placenta, número de fetos e 
idade gestacional. Além disso, se a mãe for 
Rh negativo e não sensibilizada, deve-se 
administrar imunoglobulina Rh0 (D), 300 mcg, 
depois do procedimento para reduzir a 
probabilidade de sensibilização. 
Aconselha-se amniocentese para gestantes 
com > 35 anos, pois o risco do nascimento de 
crianças com síndrome de Down ou outra 
cromossomopatia é maior. O American 
College of Obstetricians and Gynecologists 
recomenda que a técnica seja oferecida a 
todas as gestantes, a fim de se avaliar o risco 
de cromossomopatias fetais. 
Nesse exame, as vilosidades coriônicas são 
aspiradas com seringa e submetidas à cultura. 
Após a aspiração é realizado uma biópsia de 
vilo corial para análise da genética fetal e 
padrão dos cromossomos. 
A biópsia deve ser realizada entre a 10ª 
semana de gestação e o fim do 1º trimestre, 
fornecendo resultados mais precoces que a 
amniocentese. 
Deve-se oferecer às mulheres submetidas à 
biópsia de vilo corial, triagem materna para 
alfafetoproteína sérica entre a 16ª e 18ª 
semana a fim de avaliar o risco de defeito no 
tubo neural do feto. 
 
A técnica de fetoscopia consiste na introdução 
de um endoscópio transabdominal, rígido ou 
flexível, de 2 a 3mm, com a finalidade de 
pesquisar a anatomia fetal e de realizar uma 
biópsia de pele ou a punção do cordão 
umbilical. 
A fetoscopia deve ser utilizada para 
investigação anatômica em doenças que não 
podem ser pesquisadas pela ultra-sonografia 
 
 
 
e cujo sinal anatômico é fundamental para o 
estabelecimento do diagnóstico sindrômico. 
A fetoscopia deve ser feita entre 15 e 18 
semanas de gestação quando a proporção 
entre o fluido amniótico e o feto é maior, além 
do que, nessa fase esse fluido é, ainda, 
bastante límpido, permitindo melhor visão. 
Amostras do sangue fetal podem ser obtidas 
por punção percutânea da veia do cordão 
umbilical (cordocentese) guiada por 
ultrassom, sendo que, a análise dos 
cromossomos pode ficar pronta em 48 a 72h. 
Esse teste é especialmente útil no 3º 
trimestre, principalmente se houver suspeita 
inicial de anomalias fetais nesse período. 
Atualmente, a análise genética das células do 
líquido amniótico ou das vilosidades 
coriônicas via hibridização fluorescente in 
situ (FISH) permite preliminarmente o 
diagnóstico ou a exclusão das 
cromossomopatias mais comuns em 24 a 
48h, assim, amostras de sangue umbilical 
percutâneo raramente são feitas para 
indicações genéticas. 
O exame genético pré-implantação às vezes é 
possível antes da implantação quando é feita 
a fertilização in vitro, usando os corpúsculos 
polares de oócitos, amostras do trofoblasto ou 
blastômeros de 6 a 8 células. Esse exame é 
utilizado para verificar doenças hereditárias 
específicas, principalmente, em casais com 
alto risco de doenças mendelianas. 
Os exames tradicionais de primeiro trimestre, 
incluem: Beta-HCG sérica materna, Gestação 
associada à proteína do plasma (PAPP-A), 
Translucência nucal fetal por US. 
A síndrome de Down está tipicamente 
associada a altos níveis de beta-HCG, baixos 
níveis de PAPP-A e aumento de TN fetal. Um 
estudo realizado nos EUA apontou para uma 
sensibilidade de 85% neste exame para o 
diagnóstico de Síndrome de Down, com uma 
taxa de 5% falso-positivo. 
Possibilita a identificação de anormalidades 
cromossômicas fetais em gestações únicas 
analisando os ácidos nucleicos fetais livres de 
células circundantes em uma amostra de 
sangue materno. Esse teste pode ser feito já 
na 10ª semana gestacional e pode substituir a 
triagem tradicional não invasiva feita no 1º e 
2º trimestres. 
Esses fragmentos de DNA, se disseminam na 
circulação materna durante a decomposição 
normal das células trofoblásticas placentárias. 
A variação nas quantidades dos fragmentos 
de cromossomos específicos prevê anomalias 
cromossômicas fetais de maneira muito mais 
precisa do que triagemtradicional combinada 
no 1º e 2º trimestres usando análise sérica e 
ultrassom. Além disso, anormalidades 
cromossômicas sexuais (X, XXX, XYY, XXY) 
podem ser identificadas em gestações únicas, 
embora com precisão relativamente mais 
baixa. 
Ensaios de validação precoces relataram > 
99% de sensibilidade e especificidade para a 
identificação da síndrome de Down (trissomia 
21) e trissomia 18 em gestações de alto risco. 
Também pode-se detectar trissomia 13, 
embora a sensibilidade e especificidade ainda 
não tenham sido determinadas com precisão. 
Deve-se confirmar os resultados anormais da 
triagem para cfDNA com cariotipagem 
diagnóstica usando amostras fetais obtidas 
por meio de técnicas invasivas. 
Níveis de alfafetoproteína materna séricos 
(AFPMS): pode usar AFPMS de modo 
independente como uma triagem para 
defeitos no tubo neural, não para o risco de 
síndrome de Down. Um nível elevado sugere 
espinha bífida aberta, anencefalia ou defeitos 
da parede abdominal. Elevações inexplicadas 
de alfaproteína podem estar associadas a 
maiores riscos em gestações posteriores, 
como restrição do crescimento intrauterino e 
natimortos. 
Níveis maternos de beta-hCG, estriol não 
conjugado, alfafetoproteína e, algumas 
vezes, inibina A. 
Essa técnica é extremamente vantajosa pois 
permite a triagem em massa de muitas 
doenças genéticas. As células fetais podem 
atravessar a placenta e assim serem 
encontradas na circulação materna, em 
seguida, essas poderão ser concentradas ou 
separadas por métodos imunológicos. Com 
isso, a aplicação dos cicladores de 
temperatura para a multiplicação de genes 
com o uso da reação em cadeia da polimerase 
(PCR) é capaz de multiplicar genes ou regiões 
específicas de genes milhões de vezes no 
intervalo de algumas horas. Dessa forma, será 
possível um diagnóstico bioquímico de 
alterações de várias doenças genéticas e 
mesmo de doenças infecto-contagiosas com o 
uso de células fetais obtidas por simples 
punção venosa da gestante. 
Nesse exame a identificação de 
alfafetoproteína pode indicar malformação 
fetal como espinha bífida aberta. Os 
resultados são mais precisos quando a 
amostra inicial é obtida entre a 16ª e 18ª 
semana da gestação, apesar de o exame 
poder ser realizado da 15ª à 20ª semana. 
Dado um determinado valor de corte no 
exame, se avalia a necessidade da realização 
de mais testes diagnósticos. Sendo assim, a 
paciente é encaminhada para amniocentese e 
ultrassonografia. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/
ginecologia-e-
obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-
gen%C3%A9tico-e-
avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-
natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-
gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnat
al.)-
,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%
C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20cen
tenas%20de%20anormalidades%20mendelia
nas. 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar
ttext&pid=S1413-81232002000100013 
 
2. Descreva a fisiopatologia da 
síndrome de Cri Du Chat, citando as 
características genéticas que 
ocorrem 
(CRI-DU-CHAT) 
♂ 44A, XY (5p-) / ♀ 44A, XX (5p-) 
 
Essa síndrome se dá devido a uma deleção 
(quebra) terminal ou intersticial de parte do 
braço curto do cromossomo 5. A deleção 
refere-se à perda de um segmento 
cromossômico, ou seja, a perda de genes se 
caracterizando como uma alteração 
cromossômica estrutural. No caso da 
síndrome ocorre deleção das bandas 13, 14 
e/ou 15 do braço curto do cromossomo 5, 
normalmente paterno. A perda da região p-15 
caracteriza esse quadro em uma situação 
extremamente crítica e presente em todos os 
portadores, sendo as regiões 13 e 14 
variantes. 
A deleção do tipo terminal é mais frequente 
em pacientes com cri-du-chat, e é resultado 
de duas quebras, uma ocorrendo na região 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/aconselhamento-gen%C3%A9tico-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%A9-natal/avalia%C3%A7%C3%A3o-gen%C3%A9tica#:~:text=pr%C3%A9%2Dnatal.)-,Exames%20diagn%C3%B3sticos%20gen%C3%A9ticos%20fetais,v%C3%A1rias%20centenas%20de%20anormalidades%20mendelianas
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000100013
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000100013
central e outra ocorrendo na região terminal 
do cromossomo, porém, anteriormente ao 
telômero. Já a deleção intersticial é menos 
frequente em portadores dessa síndrome, 
sendo o resultado de duas quebras, ambas 
ocorrendo no meio do cromossomo 
resultando na perda de uma região central do 
cromossomo.Além disso, portadores dessa 
síndrome podem apresentar deleção total do 
braço curto do cromossomo 5, porém, é mais 
raro ainda. 
Como as regiões de deleção podem variar de 
paciente para paciente, é difícil padronizar a 
quantidade de número de bases que foram 
afetadas, pois isso dependerá do quadro e 
situação do paciente. Vale ressaltar, que as 
deleções que ocorrem na síndrome de Cri-du-
chat são espontâneas e que ocorrem, 
normalmente, durante a gametogênese. Com 
isso, o ovo ou zigoto apresentará uma deleção 
do braço curto do cromossomo 5 advindo de 
algum dos pais. Como essa deleção é 
espontânea e ocorre durante a formação dos 
gametas, os parentais são normais (não 
deletados). Assim, essa síndrome possui 
causas genéticas, mas não hereditárias. 
Possíveis notações da deleção: 
15p15: O primeiro número se refere ao 
cromossomo, a letra em qual braço 
cromossômico foi afetado, e o segundo 
número se refere a região/banda do 
cromossomo. Assim, esse cariótipo é de um 
paciente que possui deleção da região 15, do 
braço curto, do cromossomo 5. 
15p14-15: Deleção das regiões 14 e 15, do 
braço curto, do cromossomo 5. 
15p13-15: Deleção das regiões 13, 14 e 15, 
do braço curto, do cromossomo 5. 
Essa síndrome delitiva recebeu esse nome 
comum porque o choro dos bebês com este 
distúrbio lembra o miado de um gato. Esta 
síndrome representa cerca de 1% de todos os 
pacientes com retardo mental 
institucionalizados. 
Translocação não-equilibrada/não-
balanceada: cromossomos não-homólogos 
trocam segmentos de tamanhos diferentes, 
havendo ganho ou perda de genes 
específicos e consequentemente, desbalanço 
gênico. 
 
No caso específico da síndrome, a 
translocação envolve o braço curto do 
cromossomo 5 (5p) e qualquer outro braço de 
qualquer outro cromossomo, normalmente, o 
braço longo do cromossomo 13, 14 ou 15 
(13q, 14q ou 15q). 
Assim, como as deleções, as translocações 
são espontâneas ocorrendo durante a 
gametogênese de um dos parentais. 
Síndrome de Cri-du-chat por Mosaicos de 
duas populações de células: 
Há ocorrência de uma população de células 
normal com o braço curto do cromossomo 5 
não deletado e uma população de célula 
anormal com seus cromossomos 5 com 
braços curto deletado. Assim, um individuo 
será mosaico para a Síndrome de Cri-du-Chat 
se a deleção no 5p ocorrer em fases mais 
adiantadas do desenvolvimento ou divisão 
embrionária. Então, o desenvolvimento 
embrionário, ocorrerá normalmente, em um 
primeiro momento, entretanto, durante o 
desenvolvimento ocorrerá o desenvolvimento 
de uma célula com o cromossomo 5 deletado 
em seu braço curto e essa célula anormal 
passa a se proliferar, a consequência, é a 
formação de um indivíduo mosaico, aquele 
que apresenta alguma células normais e 
outras anormais. 
O mosaicismo se refere a uma causa genética 
para síndrome, no entanto, não é hereditária, 
uma vez, que para um indivíduo apresentar 
duas populações de células, isso ocorreu no 
decorrer do desenvolvimento embrionário. Por 
tanto, os parentais não apresentam 
mosaicismo. 
 
 
15% dos casos de Síndrome de Cri-du-Chat 
são hereditários, são aqueles em que o 
cromossomo de um dos parentais apresentam 
translocação equilibrada ou balanceada, 
quando cromossomos não-homológos trocam 
segmentos de tamanhos iguais, não havendo 
ganho ou perda de genes específicos, 
mantendo o equilíbrio gênico. Na síndrome de 
Cri du Chat, essa translocação envolve o 
cromossomo 5 e o cromossomo 13, 14 ou 15. 
Assim, não há alteração na quantidade de 
material genético, o parental não apresentará 
deleção no braço curto do cromossomo 5, 
consequentemente, não porta a síndrome, 
porém, translocações balanceadas podem se 
tornas não-balanceadas quando passadas de 
uma geração para outra. 
 
Os afetados se caracterizam por apresentar 
assimetria facial, com microcefalia (cabeça 
pequena), má formação da laringe (daí o 
choro lamentoso parecido com miado de 
gato), hipertelorismo ocular (aumento da 
distância entre os olhos), hipotonia (tônus 
muscular deficiente), fenda palpebral 
antimongoloide (canto interno dos olhos 
mais altos do que o externo), pregas 
epicânticas, orelhas mal formadas e de 
implantação baixa, dedos longos, prega 
única na palma das mãos, atrofia dos 
membros que ocasiona retardamento 
neuromotor e retardamento mental 
acentuado. 
 
As crianças do CDC frequentemente têm um 
caminhar desajeitado e parecem inábeis. Com 
a educação especial precoce e um ambiente 
de apoio familiar, algumas crianças atingem 
um nível social e psicomotor de uma criança 
normal de cerca de 6 anos de idade. 
As habilidades motoras finas são atrasadas, 
embora algumas crianças estejam 
conseguindo aprender a escrever. Muitas 
crianças com CDC podem ter problemas de 
comportamento, podendo ser hiperativas, 
balançam muito a cabeça, podem até dar 
mordidas ou se beliscarem, ou até mesmo 
desenvolver obsessões com determinados 
objetos. 
As crianças com CDC têm dificuldade no 
treinamento do controle de suas 
necessidades fisiológicas e muitos bebês e 
crianças com CDC têm um sono agitado, mas 
isto melhora com idade. 
https://www.youtube.com/watch?v=293OCuZ
wPSs 
 
https://www.youtube.com/watch?v=293OCuZwPSs
https://www.youtube.com/watch?v=293OCuZwPSs
 
 
 
 
 
(Turner) 
♀ 44A, X0 
Essa síndrome é uma anomalia envolvendo 
os cromossomos sexuais, podendo ser 
resultantes de alterações cromossômicas 
estruturais ou numéricas. 
Ocasionada no caso da Síndrome de Turner 
por uma deleção, quando envolve a perda de 
parte de um braço cromossômico. 
Xp-: deleção do braço curto do cromossomo; 
Xq-: deleção do braço longo do cromossomo. 
A deleção resulta em uma perda de material, 
isso pode acontecer no braço curto do 
cromossomo ou no braço longo. 
 
Outras alterações estruturais: 
isocromossomos (IsoXq) e cromossomo 
em anel (rX). 
Isocromossomos (IsoXq): 
Nesse caso, o centrômero que deveria dividir 
o cromossomo vertical, divide o cromossomo 
na vertical, dessa forma, temos um 
cromossomo formado por dois braços curtos e 
dois braços longos e outro com dois braços 
longos, isso resulta em cromátides 
equivalentes e sequências gênicas 
duplicadas. No caso, da Turner, as pacientes 
teriam o cromossomo com seus braços longos 
duplicado. 
 
Cromossomo em anel (rX): 
Nessa situação, um cromossomo normal terá 
a perda das pontas, por uma quebra, de modo 
que ele se anela em si mesmo, isso resultará 
em uma instabilidade cromossômica e 
consequentemente, degeneração. 
 
Podem acontecer por meio de aneuploidia, 
que se caracterizam pelas alterações 
numéricas em partes dos conjuntos 
cromossomais. A monossomia é a causa mais 
comum da síndrome, quando as meninas tem 
a perda completa de um dos cromossomos X. 
Assim, a monossomia é uma aneuploidia que 
resulta na perca total de um dos cromossomos 
3. Descreva a fisiopatologia da 
síndrome de Turner, citando as 
características genéticas que 
ocorrem 
4. 
 
X, resultante da não-disjunção da meiose I ou 
na meiose II. 
Na meiose I, ao invés dos cromossomos 
homólogos migrarem para polos opostos, eles 
não migram, de modo que isso resultará em 
uma célula contendo dois cromossomos 
homólogos. Mas, essa não-disjunção pode 
também ocorrer na meiose II, onde as 
cromátides iriam se separar, porém, as 
cromátides não se separam, resultando em 
uma célula com três cromátides e outra com 
apenas uma. 
Alguns estudos relacionam a idade materna 
com a integridade do aparato meiótico, assim, 
quanto mais velha a mãe, menor a integridade 
meiótica da mesma, aumentando os erros na 
gametogênese feminina, resultando em 
defeitos no checkpoint do fuso com perda ou 
degradação de enzimas. 
Outros fatores podem ser impactados com a 
idade materna, como: 
• Defeitos na manutenção dos 
telômeros; 
• Níveis de acetilação das histonas; 
• Desequilíbriohormonal; 
• Aceleração na maturação folicular; 
• Depleção de ovócitos; 
• Redução do suprimento de oxigênio; 
• Alterações na recombinação meiótica. 
Há estudos atuais que estudaram o padrão 
das causas de não-disjunção em Turner, e 
avaliaram um certo padrão de metilação. Nas 
regiões de centrômeros há sequencias 
especificas de DNA, as chamadas sequencias 
satélites repetitivas, e essas sequencias são 
metiladas (adição de um grupo metil), essa 
metilação inativa os genes, fechando a 
cromatina para leitura. Isso pode gerar 
alterações epigenéticas importantes para a 
segregação normal. Dessa forma, podemos 
concluir que, caso haja alguma alteração no 
padrão de metilação, pode impactar no 
surgimento da síndrome de Turner. 
Causas das alterações no padrão de 
metilação: 
- Presença de polimorfismo (alteração de um 
único nucleotídeo) em genes que produzem 
transcritos envolvidos na via de folato (ácido 
fólico, composto necessário para a síntese de 
nucleotídeos, reparo do DNA, divisão e 
crescimento celular, síntese proteica e em 
reações de metilação do DNA), quando esses 
polimorfismos estão em regiões codificadoras, 
pode resultar na alteração de uma proteína. 
Assim, deficiências no folato pode impactar 
em erros de segregação, impactando na não-
disjunção. Logo, SNP em genes relacionados 
ao metabolismo do folato podem alterar o 
padrão de segregação dos cromossomos, a 
principal causa da Síndrome de Turner. 
Ex: SNP no gene MTHFR que interferem a 
enzima MTHFR que tem ação nas cascatas 
do ácido fólico, isso resulta em uma 
hipometilação do DNA, aumentando as 
chances de não-disjunção. 
Mosaicismo: Quando algumas células 
apresentaram o cariótipo 45, XO e outras 
normais com o cariótipo 46, XX. 
• Baixa estatura; 
• Disgenesia gonodal (má formação, 
com ovário atrofiado, desprovido de 
folículo); 
• Infantilismo sexual; 
• Infertilidade; 
• Pescoço curto e alado: 
 
 
 
• Baixa implantação de cabelos na nuca; 
• Cubitus valgus, desvio para fora do 
antebraço em extensão; 
• Palato alto e arcado, isso propício a 
proliferação de infecções, como, otites 
e amgdalites; 
• Malformações cardiovasculares e 
renais, isso se relaciona com a 
expectativa de vida, impactando na 
diminuição de 10 a 13 anos; 
• Baixa auto-estima e problemas 
psicossociais; 
• Superproteção excessiva, reforçando a 
dependência e imaturidade. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=23ffGeYNj
Co 
 
 
 
 
♂ 45A, XY (21) / ♀ 45A, XX (21) 
A síndrome de Down pode ser ocasionada 
pela trissomia do 21, ou seja, por uma 
alteração cromossômica numérica, ou por 
uma translocação robertsoniana. 
Uma alteração cromossômica numérica 
ocorre quando há mudança no número de 
cromossomos de uma célula, para mais ou 
para menos. 
No caso da síndrome de Down, ocorre uma 
aneuploidia (acometimento de apenas uma 
parte do conjunto cromossômico), resultando 
em um cromossomo a mais no par 21. 
 
Na maioria das vezes, a causa da trissomia é 
a não-disjunção meiótica, do par de 
cromossomos 21, em um dos parentais. 
Se a não-disjunção ocorrer na meiose I, faz 
com que a separação dos cromossomos 
homólogos não aconteça, ou aconteça de 
maneira errônea. Esse erro, geralmente 
acontece em divisões maternas, sendo 
responsável por 90% dos casos de síndrome 
de Down, quando a causa está relacionada a 
trissomia do 21. 
 
Se essa célula que apresentou erro de divisão 
representar um óvulo e ele for fecundado, 
teremos um caso de Trissomia 
Simples/Livre, quando a primeira célula do 
embrião já contém a terceira cópia do 
cromossomo 21. Assim, todas as células do 
indivíduo terão um cromossomo 21 a mais, 
visto que, todas as outras células surgem 
dessa percursora. 
Se a não-disjunção ocorrer na meiose II, não 
acontecerá a separação das cromátides-
irmãs, resultando em duas células contendo 
dois cromossomos 21 simples, ao invés de um 
cromossomo 21 simples e outras duas células 
sem nenhum cromossomo 21. 
4. Descreva a fisiopatologia da 
síndrome de Down, citando as 
características genéticas que 
ocorrem e os graus de expressão 
da doença 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=23ffGeYNjCo
https://www.youtube.com/watch?v=23ffGeYNjCo
 
Esse tipo de erro meiótico é mais comum de 
origem paterna, representando 10% dos 
casos de trissomia do 21. 
Juntos, os casos de trissomia do 21 
representam 95% dos casos de síndrome de 
Down. 
–
Indivíduos mosaicos são aqueles que 
possuem duas populações de células 
distintas. No caso da síndrome de Down, o 
indivíduo apresenta células normais com 46 
cromossomos e células anormais com 47 
cromossomos. 
 
Isso é possível, porque a trissomia do 
cromossomo 21 se desenvolve em estágios 
mais avançados do desenvolvimento 
embrionário. O início do desenvolvimento 
começa normalmente, entretanto, em 
determinado momento uma das células que 
compõe a mórula apresenta um erro do seu 
processo de divisão dando origem a outras 
células com o genoma alterado. 
Casos como esse ocorrem em 2% dos casos 
totais de síndrome de Down. 
–
A translocação envolve sempre, dois 
cromossomos acrocêntricos autossômicos. 
Na translocação robertsoniana, ambos 
cromossomos são quebrados em uma região 
próxima ao centrômero, devido a essa quebra 
os braços longos e curtos do cromossomo se 
separam, impactando na perda dos dois 
braços curtos e fusão dos dois braços longos, 
formando um único cromossomo. 
Assim, indivíduos com translocação 
robertsoniana apresenta 45 cromossomos em 
seu cariótipo, visto que, a perda de dois 
braços cromossômicos equivale a perda de 
um cromossomo inteiro. 
No caso específico da síndrome de Down, a 
translocação acontece entre o cromossomo 
21 extra e o cromossomo 14 ou 22. Então, 
esses cromossomos são quebrados próximo 
as suas regiões de centrômero, os braços 
curtos e longos são separados. Em seguida, 
perdem seus braços curtos e fagocitam seus 
braços longos. 
 
Esse tipo de evento cromossômico resulta em 
um cariótipo com 45 cromossomos, 
entretanto, como esse indivíduo possuía 47 
cromossomos, agora possuirá 2n+1=46. 
Indivíduos portadores de Down com 
translocações robertsoniana, são trissômicos 
para o braço longo do cromossomo 21 
materno que permanece, paterno que 
permanece e braço longo do cromossomo 21 
que compõe o cromossomo translocado. 
 
Os casos de síndrome de Down por 
translocação robertsoniana representam 4% 
dos casos de incidência da doença. 
 
O mosaicismo e a translocação robertsoniana 
pode atingir células da linhagem germinativa, 
fazendo com que as células germinativas 
possuam dois cromossomos 21. 
–
Nesse caso, o centrômero responsável pela 
divisão vertical do cromossomo, quebra-o em 
posição horizontal. Assim, na síndrome de 
Down, um dos cromossomos sofre quebra na 
região de centrômero, se dividindo em duas 
partes, o braço curto desse cromossomo é 
perdido e o braço longo se duplica formando 
um novo cromossomo. Assim, esses 
indivíduos são trissômicos para o braço longo 
do cromossomo 21, mas não para o 
cromossomo 21 inteiro, visto que, somente o 
braço curto do cromossomo 21 foi perdido, 
mas foi substituído por outra cópia do braço 
longo. 
• Obesidade; 
• Língua grande; 
• Prega palmar única; 
• Grande separação entre o hálux e o 
segundo dedo; 
• Retardo mental; 
• Associado a Alzheimer; 
• Homens estéreis e mulheres 
potencialmente férteis; 
• Dentição irregular; 
• Face achatada; 
• Olhos esticados; 
• Problemas cardíacos congênitos; 
• Menor expectativa de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fórmula cromossômica é uma forma de 
descrever o cariótipo de um organismo. 
Cariótipo normal é escrito na forma 46, XX 
ou 46, XY, onde: 
• 46 corresponde ao número total de 
cromossomos, sendo ele 22 pares 
autossômicos e 1 par sexual; O 
primeiro número é representado 
seguido de vírgula e da indicação dos 
cromossomossexuais 
As alterações cromossômicas numéricas 
devem ser indicadas após os cromossomos 
sexuais seguidos de um sinal (+ ou -) e do 
cromossomo afetado. 
Ex: No caso da síndrome de Down, como há 
o aumento do cromossomo 21, a fórmula é 47, 
XX, +21 ou 47, XY, +21. Número total de 
cromossomos 47, sexo feminino/masculino e 
o + 21 significa uma adição no cromossomo 
21 demonstrando uma anomalia numérica no 
autossomo 21. 
 
Quando as alterações cromossômicas afetam 
os cromossomos sexuais, também podemos 
identificá-las na escrita de suas fórmulas. Um 
exemplo é a síndrome de Turner que é 
representada por 45, X. 
As alterações cromossômicas estruturais, 
em casos de translocação, a denotação do 
cariótipo é de acordo com a seguinte 
padronização: 
t (A; B) (p1; q2): Isso significa que a 
translocação ocorreu entre um cromossomo A 
e um cromossomo B. 
 A informação no segundo conjunto de 
parênteses, quando fornecida, indica a 
localização precisa no cromossomo para os 
cromossomos A e B respectivamente—com p 
indicando o braço curto do cromossomo, q 
indicando o braço longo e os número após p e 
q se referindo às regiões, bandas e sub-
bandas quando os cromossomos são corados 
e observados em um microscópio. 
O primeiro número/letra do código 
corresponde em qual cromossomo o 
gene/mutação pode ser encontrado. 
 Após a informação de qual cromossomo se 
trata, descreve-se em qual braço do 
cromossomo o gene/mutação está. A letra "p" 
refere-se ao braço curto e a letra "q" ao braço 
longo do cromossomo. 
A próxima informação é a posição do 
gene/mutação naquele braço. Essa posição é 
determinada pela coloração do cromossomo, 
chamada bandeamento. Ela é designada por 
dois dígitos: o primeiro é a região e o segundo 
é a banda. Se, após o número da banda, vier 
escrito um ponto seguido de outro número 
falamos que é uma sub-banda. 
 
Para manter a padronização, exitem vários 
símbolos e abreviações para a notação das 
informações citogenéticas. 
Alguns exemplos: 
del = deleção 
ins = inserção 
t = translocação 
( ) = agrupa cromossomos alterados 
; = separa rearranjos em mais de um 
cromossomo. 
Cariótipo de uma pessoa com Leucemia 
Mieloide Crônica: 46, XX, t(9;22)(q11;q34). 
 
Tradução: 
 
5. Explique a simbologia do 
cariótipo ligado às síndromes 
compatíveis com a vida 
6. 
 
▪ 46, XX = indivíduo do sexo feminino 
com número de cromossomos normal. 
▪ t(9;22)(q11;q34) = translocação da 
região 1, banda 1 do braço longo do 
cromossomo 9 com a região 3, banda 4 
do braço longo do cromossomo 22. 
 
Outros exemplos: 
Síndrome de Cri-du-Chat (Doença do 
Miado de Gato) → ♂ 44A, XY (5p-) / ♀ 44A, 
XX (5p-) 
Síndrome de Down (Trissomia do 21) → ♂ 
45A, XY (21) / ♀ 45A, XX (21) 
Síndrome de Patau (Trissomia do 13) → ♂ 
45A, 
XY (13) / ♀ 45A, XX (13) 
Síndrome de Edwards (Trissomia do 18) → 
♂ 45A, XY (18) / ♀ 45A, XX (18), 
Síndrome de Klinefelter → ♂ 44A, XXY 
XYY (Super Macho) → ♂ 44A, XYY 
Síndrome de Turner → ♀ 44A, X0 
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2020/
02/como-ler-localizacao-de-um-
genemutacao.html 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transloca%C3%A
7%C3%A3o_cromoss%C3%B4mica 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-
e/biologia/o-que-e-cariotipo.htm 
 
 
 
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2020/02/como-ler-localizacao-de-um-genemutacao.html
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2020/02/como-ler-localizacao-de-um-genemutacao.html
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2020/02/como-ler-localizacao-de-um-genemutacao.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transloca%C3%A7%C3%A3o_cromoss%C3%B4mica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transloca%C3%A7%C3%A3o_cromoss%C3%B4mica
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-cariotipo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-cariotipo.htm

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