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Adicional de periculosidade – art. 193 da CLT É o adicional devido aos empregados que trabalham em atividades perigosas, de risco acentuado Atividades perigosas Vigia ≠ Vigilante Vigia: Realiza trabalhos de vistoria, sem a exigência de qualificação profissional Vigilante: Necessita de especialização e aprimoramento para exercer sua profissão, suas atividades são regidas pela Lei 7.102/83 Valor do adicional – art. 193, § 1º De 30% sobre o salário base sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Inflamáveis Explosivos Energia elétrica Profissionais de segurança pessoal ou patrimonial Motocicleta Radiação Substância radioativa I + E2 + S + M + R + SR Essa porcentagem de 30% NÃO pode ser diminuída por norma coletiva como ACT ou CCT, pois é norma de ordem pública Contato eventual ou por tempo reduzido Para que o empregado tenha direito de receber o adicional de periculosidade é necessário que ele tenha contato permanente ou intermitente com a situação Tem direito de receber quem tem contato Portanto se o contato for eventual (fortuito) ou habitual (por tempo extremamente reduzido) o empregado NÃO fará jus ao recebimento de tal adicional. Não tem direito de receber quem tem contato Súmula nº 191 - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO (cancelada a parte final da antiga redação e inseridos os itens II e III) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016 I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Permanente Intermitente Eventual Habitual Outro ponto que merece destaque é a súmula 447 do TST Súmula nº 364 do TST - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (inserido o item II) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT). Súmula nº 447 do TST - SÚMULA Nº 447 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. INDEVIDO. Res. 193/2013, DEJT divulgado em 13, 16 e 17.12.2013 Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE.
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