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Atividade 3 Psicologia Social completo

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Atividade 3 Psicologia Social
Na terceira unidade da disciplina Psicologia Social, falamos de discriminação, estereótipos, preconceitos e estigmas de categorias que têm sido objeto destes, na nossa sociedade. 
Como existe alguma confusão, trabalhamos sobre os conceitos e agora você já sabe que discriminar é estabelecer diferenças que não necessariamente são motivos de exclusão. Por exemplo, podemos em uma sala de aula discriminar, notar, discernir quem veio vestindo jeans e quem não veio vestindo jeans. Os problemas sociais começam quando as discriminações são praticadas para segregar pessoas ou categorias, para impedir que tenham acesso a algum benefício social, para que não sejam aceitas em determinados grupos ou organizações. 
Assim, é bom lembrar que estereótipos são generalizações que dificultam a observação de algo individual, diferente da categoria que estamos englobando no estereótipo, por exemplo, os franceses são românticos, os americanos são pragmáticos, mas existem muitos franceses que não são românticos e muitos americanos que não são pragmáticos, só que não fazem parte do estereótipo, então nós ignoramos o fato. Neste sentido, nem sempre os estereótipos são negativos, eles só são sempre limitantes. 
Os preconceitos são negativos, pois servem para discriminar e estereotipar a fim de excluir a categoria ou o indivíduo. Por exemplo, na Alemanha nazista, muitas lojas colocavam cartazes na vitrine com os dizeres “Proibida a entrada de judeus”, ou na nossa vida cotidiana contar piadas sobre portugueses, negros, loiras, gays, gordos, velhos, e assim por diante, ou também, e talvez pior ainda, colocar em prática aquilo que se diz naquelas piadas. 
O estigma é uma característica muito forte que chama a atenção e dificulta que se consiga notar outras características do estigmatizado, por exemplo, uma pessoa que tenha uma mancha no rosto, ou que falte uma das mãos, ou que tenha sido presidiário, ou que seja cego. O estigma é notado antes de outras características e, por vezes, também resulta em exclusão social, por exemplo, a pessoa é cega e se não traduzem os livros em braile, ela não vai poder estudar e se formar como quem não é cego. 
Vimos ainda, nessa unidade, algumas categorias que frequentemente são vítimas desse tipo de discriminação perniciosa, como pobres, analfabetos, estrangeiros, negros, judeus, umbandistas, velhos, crianças, dependentes de álcool e outras drogas, doentes mentais, deficientes físicos ou mentais, jovens com problemas legais, entre outros. 
Diante deste aprendizado, você já notou como a temática é importante para a sua atuação profissional, pois muitas vezes vai se deparar com pessoas que, até sem se dar conta, pensam e agem com base em preconceitos. 
Para você colocar em prática o conteúdo aprendido, vamos propor uma argumentação discriminatória, preconceituosa e segregante, a qual você deverá contrapor com argumentos convincentes, apresentando conceitos e leis aprendidas na unidade, para mostrar concretamente que os motivos de discriminação estão errados. 
ANALISE A SITUAÇÃO ABAIXO E CONTRAPONHA OS ARGUMENTOS PRECONCEITUOSOS: 
Você trabalha em uma ONG que se ocupa de assentamento de famílias carentes. Uma pessoa da comunidade deixou para a ONG, em testamento, um pequeno imóvel de quatro quitinetes. 
Três apartamentos já foram destinados a famílias pobres da comunidade. São famílias de gente humilde, brancos, catadores e os filhos estão na escola. O diretor pediu sua ajuda para decidir a quem destinar a última unidade. 
“Temos duas famílias, mas nenhuma das duas tem perfil para receber esta ajuda, acho que vamos ter que sortear essa última quitinete”. O diretor passa pra você uma folha com: 
“Família 1: Haitianos. Negros. Casal desempregado, de 25 e 23 anos e 3 filhos, meninos de 5 e 3 anos, menina de 10 meses.  
Família 2: Nordestinos. Mulher mestiça (índia?), faxineira, de 35 anos com 4 filhos, 2 meninos de 15 e 14 anos e 2 filhas meninas de 11 e 9 anos”.  
E continua explicando: “Os haitianos vieram pra desfrutar, querem tudo de mão beijada e ainda ficam fazendo filhos, a mais nova nasceu aqui no Brasil. O negão, quando faz um bico, gasta tudo em cachaça e bate na mulher. Já vi o filho de cinco anos pedindo esmola no semáforo. Não podemos dar a casa pra uma família de irresponsáveis. Depois tem a mulher, pelas diferenças entre a filharada, cada um tem um pai diferente. O mais velho, loirinho, anda desmunhecando e pelo jeito vai seguir a profissão da mãe (kkk), o outro adolescente é negro, tá sempre drogado, um ladrãozinho. Acho que é a menina de 11 anos que cuida da casa, pois a de nove é deficiente mental. Os outros moradores são gente de bem, qualquer uma dessas famílias vai dar trabalho pros vizinhos. O que você acha?” 
Organizações não Governamentais (ONGs): Ações solidárias e não segregantes
A falta de moradia no Brasil é um grave problema vivenciado por uma parte da população que não tem poder aquisitivo para alugar, comprar ou financiar um imóvel; isso é uma reprodução da desigualdade social, renda baixa ou inexistente na sociedade e da ineficiência ou falta de políticas públicas.
As Organizações não Governamentais (ONGs) que se ocupam do assentamento de famílias carentes representam o compromisso social, são um movimento de cidadania e se caracterizam por ações de solidariedade nas políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticas em favor da população excluída.
Essas organizações constituem importantes alternativas para sistematizar a sociedade como um todo e têm como princípio o desenvolvimento humano e não a pré-definição ou pré-julgamento de forma preconceituosa, discriminatória, estigmatizada, estereotipada, rotulada e segregante sobre atitudes, comportamentos ou formas de ser das pessoas que buscam atendimento, auxílio e assistência.
Esse juízo antecipado aconteceu por parte do diretor da ONG em relação às duas famílias que necessitam de moradia. Ele cometeu um ato inadmissível, associado ao racismo e ofensas discriminatórias, expressando incapacidade de lidar com a diversidade que existe em nossa sociedade quando se refere, pejorativamente aos integrantes das famílias quanto ao país e região de origem, raça, etnia, cor da pele, gênero, classe social, orientação sexual e deficiência mental, desconsiderando as circunstâncias marcadas por dificuldades financeiras, desemprego, renda baixa e adaptação que se manifestam em desajustes, desvios e comportamentos inadequados como dependência química, alcoolismo, roubo, agressões físicas, gravidez sem planejamento e trabalho infantil.
Todas as referências feitas pelo diretor da ONG refletem negativamente na vida dos indivíduos e podem gerar danos psicológicos, por isso, existem leis contra os diversos tipos de intolerância, preconceito e discriminação para resguardar o respeito, a igualdade e a dignidade humana, portanto, o tratamento desta organização, priorizando três apartamentos às famílias de catadores brancos e filhos estudantes, configura preconceito em relação ao casal de haitianos desempregados e com uma das filhas recém-nascida e à mulher nordestina, sozinha como responsável pelo sustento da família e uma das crianças com deficiência mental. 
A ONG precisa apoiar as quatro famílias e deveria analisar a situação de cada uma e considerar, por meios legais, a proteção das crianças e adolescentes quanto ao direito à moradia, priorizando assim, a entrega dos apartamentos. A ação da organização deve ser pautada na empatia, compreensão e entendimento de que o acesso à moradia integra a garantia de um padrão de vida adequado, digno e honroso.
Bibliografia:
Direito à moradia
www.politize.com.br
Organização não Governamental
www.todamateria.com.br
Lei do crime de preconceito e discriminação
https:// jus.com.br

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