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exercícios da aula 2 corrigido

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26/09/2021 20:32 Estácio: Alunos 
https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=396024876&user_cod=2706392&matr_integracao=202003073296 1/3 
 
Para Platão, as obras produzidas pelos poetas, pintores e escultores representam perfeitamente a verdade e a 
essência do plano inteligível, sendo a atividade do artista um fazer nobre, imprescindível para o engrandecimento da 
pólis e da filosofia. 
Aristóteles se opõe à concepção de que a arte é imitação e entende que a música, o teatro e a poesia são incapazes 
de provocar um efeito benéfico e purificador no espectador. 
Aristóteles concebe a mimesis artística como uma atividade que reproduz passivamente a aparência das coisas, o que 
impede ao artista a possibilidade de recriação das coisas segundo uma nova dimensão. 
Na compreensão de Aristóteles, a arte se restringe à reprodução de objetos existentes, o que veda o poder do artista 
de invenção do real e impossibilita a função caricatural que a arte poderia assumir ao apresentar os modelos de 
maneira distorcida. 
Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fenomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo inadequado e 
inferior, tanto em relação aos objetos representados quanto às ideias universais que os pressupõem. 
 
 
 
Explicação: 
Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fenomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo inadequado e inferior, 
tanto em relação aos objetos representados quanto às ideias universais que os pressupõem. 
 
 
 
 
3. "Como há muitos homens de gosto pervertido, que preferem o verso à própria arte da versificação, por anteporem o ouvido à 
inteligência: assim, muitos homens amam as coisas temporais, isto é, históricas, mas ignoram a Divina Providência que 
origina e dirige os tempos, e por causa de seu apego temporal, não querem que passe aquilo que amam. Sua insensatez é 
comparável à daquele que, ao ouvir recitar um poema famoso, desejasse ouvir sempre uma só e mesma sílaba." (Da 
Verdadeira Religião, Santo Agostinho, 2012) Assinale o que for incorreto: 
26/09/2021 20:32 Estácio: Alunos 
https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=396024876&user_cod=2706392&matr_integracao=202003073296 2/3 
Agostinho expõe a razão principal para o seguimento da religião: é a restauração divina da humanidade realizada na 
história, no tempo em favor do gênero humano. 
A vida se tornou carnal e terrena e o homem ama aquilo que é menor que a vida, por ser corpo e, por causa do próprio 
pecado o que é amado torna-se corruptível». Ou seja, devido essa desordem, é corruptível o objeto do seu amor. 
Não se pode considerar a vida como carnal e terrena e o homem ama aquilo que é superior a própria vida, o que é 
amado torna-se corruptível. Somente o objeto do amor não é corruptível. 
Para conhecer a verdade, é preciso reter nossa atenção por meio da sucessão temporal das coisas particulares. 
Cada coisa possui a sua particularidade no espaço e no tempo, logo devemos conhecer as coisas de modo separado da 
totalidade. 
 
 
 
Explicação: 
A vida se tornou carnal e terrena e o homem ama aquilo que é menor que a vida, por ser corpo e, por causa do próprio pecado 
o que é amado torna-se corruptível». Ou seja, devido essa desordem, é corruptível o objeto do seu amor. 
 
 
 
 
4. Segundo Platão, "O mundo das ideias" (Episteme - da verdade absoluta) é 
imutável, eterno e real. Não incorreto afirmar: 
A realidade, como o próprio nome indica, é real, levando o ser humano a correção das coisas que correspondem às 
essências. 
O mundo sensível seria a realidade com a qual nos defrontamos em nosso cotidiano básico. 
Platão elaborou uma teoria metafísica dualista, que divide o mundo em duas categorias: o Mundo das Ideias e das 
Formas e o mundo sensível. 
Estariam as essências das coisas, os conceitos, as Ideias fixas e imutáveis que descrevem essencialmente cada ser ou 
objeto existente. 
A realidade é ilusória, enganosa e inferior, levando o ser humano ao erro, causado pelas aparências das coisas do 
mundo, que não correspondem às essências. 
 
 
 
Explicação: 
A realidade é ilusória e enganosa, leva o ser humano ao erro. 
 
 
 
 
5. A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida é o 
oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas para 
satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental: enquanto 
tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas de que nos servimos, não 
entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim 
submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, 
sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo. (Antônio Cícero. A 
autonomia da arte. Folha de São Paulo, 13.12.2008. Adaptado.) 
De acordo com a análise do autor, 
A racionalidade instrumental, sob o ponto de vista da filosofia de Kant, fornece os fundamentos para a apreciação 
estética. 
A transformação da arte em espetáculo da indústria cultural é um critério adequado para a avaliação de sua condição 
autônoma. 
A autonomia dos diversos tipos de obra de arte está prioritariamente subordinada à sua valorização como produto no 
mercado. 
Um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades 
intrínsecas. 
O critério mais adequado para a apreciação estética consiste em sua validação pelo gosto médio do público 
consumidor. 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com Antônio Cícero, um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de 
suas qualidades intrínsecas. 
 
 
 
26/09/2021 20:32 Estácio: Alunos 
https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=396024876&user_cod=2706392&matr_integracao=202003073296 3/3 
 
6. "Dizer que aquilo que é não é, ou que aquilo que não é é, é falso, ao passo que dizer que aquilo que é é, ou que aquilo que 
não é não é, é verdadeiro." (Aristóteles, Metafísica) 
Observe as seguintes afirmações: 
I. Verdade e falsidade são características de proposições. 
II. Verdade e falsidade são características das coisas. 
III. "Ser" e "não ser" são elementos componentes de proposições. 
IV. "Ser" e "não ser" expressam a existência ou inexistência das coisas. V. A verdade consiste 
na correspondência entre proposições e coisas. 
Dentre as afirmações acima, as que expressam corretamente a concepção aristotélica de verdade e falsidade na passagem 
citada são apenas 
I, II e V. 
III, IV e V. 
II, IV e V. 
II, III e IV. 
I, III e V. 
 
 
 
Explicação: 
Verdade e falsidade são características de proposições e não das coisas. "Ser" e "não ser" são elementos componentes de 
proposições. A verdade consiste na correspondência entre proposições e coisas. 
 
 
 
 
7. "A rua era das mais animadas da cidade; por todo o dia estivera cheia de gente. Mas agora, ao anoitecer, a multidão 
crescia de um minuto para outro; e quando se acenderam os lampiões de gás, duas densas, compactas correntes de 
transeuntes cruzavam diante do café. Jamais me sentira num estado de ânimo como o daquela tarde; e saboreei a nova 
emoção que de mim se apossara ante o oceano daquelas cabeças em movimento. Pouco a pouco perdi de vista o que 
acontecia no ambiente em que me encontrava e abandonei-me completamente à contemplação da cena externa." (Walter 
Benjamin - Sobre alguns temas em Baudelaire) 
Dos itens acima, assinale o que nos leva a uma compreensão de estética: 
Imitação do mundo sensível. 
Um estudo do caos das relações humanas e suas relações econômicas. 
Técnica de reprodução da obra de arte em massa. 
Uma concepção de que o belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do 
cotidiano. 
Estabelecimentode um padrão de beleza para a obra de arte. 
 
 
 
Explicação: 
O belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gravada 
 
 
Exercício inciado em 26/09/2021 20:24:45. 
 
 
 
 
 Não Respondida Não Gravada

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