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Ausculta Torácica Patológica

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AUSCULTA TORÁCICA (PATOLÓGICA) 
Começa-se procurando o murmúrio vesicular (diminuído ou abolido) e só depois os ruídos 
adventícios 
OBJETIVOS: 
 Conhecer e realizar em ambiente simulado (simulador de ausculta torácica) a ausculta 
patológica do tórax. 
 Reconhecer, com o uso de aparelho de áudio simulador as principais alterações 
(redução da intensidade e abolição) do murmúrio vesicular e sons patológicos (roncos, 
sibilos, estertores de finas bolhas, grossas bolhas, sopro cavernoso, tubário, anfórico e 
atrito pleural) encontrados durante exame patológico de ausculta torácica. 
AUSCULTA TORÁCICA PATOLÓGICA 
 MURMÚRIO VESIULAR: 
Reduzido ou Abolido (identificar local, exemplo: região mamária direita). 
 RUÍDOS ADVENTÍCIOS: 
Roncos, sibilos, estertores de finas bolhas, grossas bolhas, sopros cavitário, tubário, 
anfórico e atrito pleural (identificar local, exemplo: região infra-clavicular direita). 
 
Derrame pleural: acúmulo de liquido na cavidade pleura e é essa camada de líquido formada 
em torno do parênquima pulmonar que impede com que o som dos murmúrios vesiculares 
chegue até a parede do tórax. Quanto mais líquido, menor será o murmúrio, podendo estar 
até abolido. Nas áreas dos derrames pleurais também fica reduzido ou até mesmo abolido. 
(atenção) Nas áreas onde não houvesse liquido circundando o parênquima o murmúrio estaria 
preservado! 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
(RONCOS, SIBILOS, ESTERTOR DE FINAS E GROSSAS BOLHAS, SOPRÓS TUBÁRIO,CAVITÁRIO, 
ANFÓRICO E ATRITOPLEURAL) 
 RONCOS: 
Sons rudes e graves. 
Mais audíveis: expiração. 
Obstrução parcial da luz de brônquios de grande e médio calibre. 
(edema de parede dos brônquios, espasmos da musculatura lisa, exsudato (muco), 
compressão interna e externa). 
 SIBILOS: 
Sons musicais e agudos 
Mais audíveis: expiração. 
Obstrução parcial da luz de brônquios de pequenos calibres e bronquíolos. 
(edema de parede, espasmos, exsudato, compressão interna e externa). 
Divisão: polifônicos (conjunto de notas musicais com diversos timbres: como se fosse um 
acorde de motas) e monofônicos (um timbre com tom único: como se fosse uma única nota). 
 Edema de parede 
Espasmo muscular 
Muco na luz 
Compressão interna 
Compressão externa 
Derrame pleural 
No sibilo polifônico há mais de uma causa para obstrução parcial dos brônquios de pequenos 
calibres e bronquíolos. Já os monofônicos ocorrem quando se tem apenas uma dessas causas. 
 
(Atenção): os sons a seguir são mais audíveis no final da inspiração! Embora sejam ouvidos 
tanto na inspiração como na expiração! Os sons anteriores eram ouvidos mais na expiração. 
São os estertores! Sons bem variados e intimamente relacionados ao volume de líquido 
presente nos alvéolos. Os sons se assemelham a bolhas estourando. 
 ESTERTORES DE FINAS BOLHAS: 
Sinônimos: crepitantes. 
Mais audíveis: inspiração. 
Edema das paredes alveolares, exsudato e pequena ou média quantidade de líquido no 
interior dos alvéolos em contato com o ar que entra durante a inspiração causa um 
turbilhonamento que são os estertores de finas bolhas 
São sons muito variáveis: abrir e fechar de um velcru ou um friccionar dos cabelos 
 ESTERTORES DE GROSSAS BOLHAS: 
Sinônimos: subcrepitantes ou bolhosos. 
Mais audíveis: inspiração. 
Grande quantidade de líquido no interior dos alvéolos (Edema Agudo de Pulmão). 
Sons semelhantes ao gerado após soprar com um canudo um copo com liquido estourando as 
bolhas. 
 
Alvéolo normal com ar residual e 
surfactante e um alvéolo 
inflamado com presença de muito 
liquido. 
Se tiver muito liquido tem-se um 
estertor de grossas bolhas. Nesse 
caso se teria um estertor de finas 
bolhas 
 
Hipertensão arterial crônica também pode causar estertor de finas bolhas: com a 
albuminemia preservada a pressão oncótica fica normal deixando o plasma dentro do capilar. 
Como a pressão arterial esta alta, a resistência vascular periférica também está alta, com isso a 
pressão hidrostática no interior do capilar se eleva, fazendo o fluido extravasar do capilar 
alveolar para o espaço alveolar e preenche o espaço que havia ar. Nesse caso o paciente 
desenvolve estertores de finas bolhas inicialmente. Com a quantidade de liquido aumentando 
passa-se a ter os sons estertores de grossas bolhas. Nesses casos, graças a gravidade, se torna 
mais fácil a ausculta nas regiões de base. 
Pacientes renais crônicos (perdem proteína pelos rins) e a albuminemia diminui. Sem 
outros agravos a pressão hidrostática fica preservada, mas a pressão oncótica diminui por 
conta da perda de proteínas. Como é ela que prende o plasma dentro do capilar, há um 
extravasamento para os alvéolos causando estertor de finas bolhas 
 
 
Representação de um alvéolo 
normal e um alvéolo inflamado 
(com muito edema de parede e 
grande concentração de fluidos). 
Cenário propício para os 
estertores de finas bolhas! Se a 
concentração de líquidos for 
muito grande se tem o estertor de 
grossas bolhas. 
Estertor de grossas bolhas é 
encontrado em pacientes em 
estado muito grave. 
 
 
Quando há esse extravasamento em demasia os alvéolos ficam cheios de líquidos e, 
então, os pacientes apresentam os sons estertores de grossas bolhas. 
 
 
 
 
 
 
 
Os ruídos a seguir são raros, pois precisam de uma série conjunta de condições 
anatomopatológicas para ocorrerem e lembram os sopros cardíacos 
 Sopros Pleuro-Pulmonares: muito raros (diversas condições fisiopatológicas). Existem 
três tipos de sopros pleuro-pulmonares: 
 1-Sopro Tubário: grave e rude, presente durante a inspiração e expiração (diferente 
dos estertores que predominam ou na inspiração ou na expiração), semelhante ao 
sopro glótico fisiológico, sendo encontrado em síndromes consolidativas como 
pneumonia ou câncer de pulmão, em que há alteração definitiva do parênquima que 
era aerado. Se essa área de consolidação for perto de um brônquio fonte, ela então 
agira como o fundo de uma garrafa e brônquio como o corpo da garrafa. Ao inspirar o 
ar vai até o fundo da garrafa reverbera e volta 
 2-Sopro Cavitário ou Cavernoso: grave e rude, presente durante a inspiração e 
expiração, semelhante ao sopro glótico fisiológico, sendo encontrado em pacientes 
que apresentam cavernas pulmonares, ou seja, vômica pulmonar (tuberculose e 
alguns tipos de câncer de pulmão). 
 3-Sopro Anfórico: som agudo (musical), ocasionado pela entrada do ar em vasta 
câmara gasosa (cavidade pleural, por perda de sua continuidade) durante os 
movimentos respiratórios, podendo ser encontrado em grande pneumotórax. 
 
 
 
 
 
 
Grande área de 
consolidação que 
deve ser maior que 6 
cm, estar a menos de 
3 cm da parede 
torácica anterior e 
próximo a um 
brônquio 
fonte(principal). Essas 
são as condições para 
a ocorrência do sopro 
tubário 
Caverna pulmonar 
ATRITO PLEURAL 
 PRESENTE NA INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO 
Ocorre quando há processos inflamatórios de repetição entre os processos pleurais 
(pleurite), tanto na parietal como na visceral e isso acaba consumindo o líquido pleural 
permitindo a proliferação de fibrina, fibroblasto e colágeno endurecendo-as 
(paquipleurisis) e durante os movimentos respiratórios elas começam a atritar (muito 
doloroso) e causa o atrito pleural. 
(Atenção): ocorre nos dois tempos (inspiração e expiração) 
FIBROSE (ENDURECIMENTO PLEURAL) OU PAQUIPLEURIS 
 
 
ESTRIDOR OU CORNAGEM 
Não é um ruído adventício; trata-se de um som que pode ser percebido no exame físico geral. 
É um som que se assemelha a um grunhido de um macaco da região amazônica (tosse de 
guariba) 
 AUSCULTADO SEM ESTETOSCÓPIO 
 OBSTRUÇÃO PARCIAL DA LARINGE E/OU TRAQUÉIA 
 
 
 
 
 
 
 
Obstrução causada por 
coqueluche

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