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Projeto de Ensino

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universidade norte do paraná
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
licenciatura em pedagogia
cassiane cardoso oliveira
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia- licenciatura
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Conceição do Araguaia
2021
cassiane cardoso oliveira
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia- licenciatura
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná- Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Lilian Amaral da Silva Souza 
Conceição do Araguaia
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	6
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	15
8	CRONOGRAMA	16
9	RECURSOS	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
Este trabalho de conclusão de curso é um estudo sobre as necessidades educacionais especiais e como a escola regular está recebendo esses alunos. Sua importância consiste em poder refletir acerca do que é inclusão e de como se deve incluir para que o portador de necessidade educativa tenha uma vida com aprendizagem e inclusiva considerando a sua individualidade e atendendo as suas necessidades.
Nesse sentido, as pesquisas deste trabalho visam cooperar com o fortalecimento e buscar auxílios para educadores que atuam com alunos portadores de necessidades educacionais especiais, com intuito de proporcionar uma educação de qualidade para todos.
Dessa forma, faz-se necessário um amparo aos alunos com deficiência, buscando também compreendê-lo dentro do atual contexto histórico com o objetivo de transformar o mundo em um meio melhor e sem exclusão social. Para isso a escola regular precisa estar adaptada com professores capacitados para esse processo de transmitir o conhecimento de forma precisa para que o aluno se desenvolva e supere os preconceitos a partir de suas potencialidades.
3
TEMA 
 Este projeto tem como tema, Portadores de Necessidades Especiais e sua Inclusão na Escola Regular. Pretende ressaltar a importância de colocar em pratica o conceito de inclusão no espaço escolar a fim de inserir métodos que proporcione as crianças portadoras de necessidades especiais, situações que estimulem e viabilizem a formação necessária para o desenvolvimento de suas habilidades em relação a aprendizagem.
É da escola, a responsabilidade de interferir de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa especifica da escola, para utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos. Entretanto, na pratica ainda vive-se numa situação em que estes são considerados incapazes e até mesmo os professores se conformam com a falta de recursos para o processo de ensino aprendizagem.
A criança que nasce com alguma deficiência ou que adquire no decorrer da sua vida tem no seu cotidiano uma série de dificuldades. São muitos obstáculos e muitos desafios a serem desafiados, não é somente a deficiência apresentada que torna o aprendizado ás vezes difícil, mas sim a atitude da sociedade em relação às suas dificuldades. Diante disso, sofre a criança e sofre a família diante desses preconceitos e que geralmente não encontram apoio nas instituições por onde passam.
A inclusão é uma necessidade visível, porém tem encontrado enormes barreiras para que de fato possa ser concretizada, a alfabetização dos alunos portadores de necessidades especiais, precisam ser inseridas nas escolas de forma eficaz, considerando que o alfabetizador tem de realizar as adaptações necessárias para superar as dificuldades de acordo com as particularidades de cada aluno.
A educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado, é importante ressaltar que colocar em pratica o conceito de inclusão no espaço escolar a fim de inserir métodos, estimulam a formação necessária para o desenvolvimento de suas habilidades.
O tema Portadores de Necessidades Especiais e sua Inclusão na Escola Regular tem por objetivo mostrar que a desigualdade social é um dos maiores problemas no Brasil, seja no âmbito escolar ou fora dele, é preciso agir, adaptar-se encontrar meios para que os educandos sejam realmente incluídos e tenham suas habilidades desenvolvidas respeitando suas capacidades e limitações. O papel fundamental da escola na formação do aluno com necessidade de aprendizagem diferenciada, propicia o desenvolvimento das suas capacidades e potencialidades, através de ações conjuntas entre famílias e comunidade escolar; proporcionando ao aluno uma participação ativa no exercício de seus direitos e deveres de cidadão autônomo.
Há a necessidade de a escola adequar-se as possibilidades e limitações de cada aluno, auxiliando-os e favorecendo o processo de construção do conhecimento.
JUSTIFICATIVA
Este projeto se justifica pela necessidade de abordar criticamente o conceito de inclusão de portadores de necessidades educativas na escola regular, buscando uma maneira de contribuir para que a escola seja um ambiente de relações mais agradáveis entre professores e alunos, e que a aprendizagem possa ser uma consequência dessa relação afetuosa bem-sucedida, que o aluno possa aprender em ambiente afetivo e prazeroso.
É da escola a responsabilidade de receber um aluno portador de necessidades educativas especiais, estar preparada para atender ás suas necessidades e oferecer uma educação que desenvolva integralmente.
O que se observa é que a inclusão é uma necessidade visível, porém tem encontrado enormes barreiras para que de fato possa ser concretizada. Diante disso, surgiu o interesse por pesquisar de forma mais profunda a temática abordada para que assim possamos contribuir com a inclusão nas escolas de forma eficaz compreendendo que é um direito garantido do aluno, exigindo que o profissional consiga lidar com as especificidades de cada educando de maneira que o ensino seja transformador, uma vez que é visível a partir da observação da realidade que muitas crianças portadoras de necessidades especiais não conseguem aprender pelo fato da metodologia de ensino não comtemplar suas especificidades e dificuldades.
A inclusão escolar de pessoas portadoras de necessidades especiais é um tema de grande relevância e vem ganhando espaço cada vez maior em debates e discussões que explicitam a necessidade de a escola atender as diferenças intrínsecas à condição humana.
Levando em conta também que o programa de inclusão para que ocorra devidamente correto tem que haver o apoio de todos, famílias, escolas e comunidade. Tendo apoio de leis e politicas pedagógicas. Assim cabe a todos os envolvidos, tornar o processo de inclusão mais próximo da realidade do cotidiano escolar.
PARTICIPANTES
Sendo necessário delimitar o publico alvo desse projeto uma vez que se destina para a inclusão na escola regular, foi elaborado para atender alunos e professores que possuem interesse em obter um aprendizado mais significativo a cerca da inclusão de alunos portadores de necessidades educativas especiais, aos alunos propõe medidas para que consigam aprender de forma eficaz independente das suas limitações, e aos professores serve como reflexão para que consiga mediar as aulas com medidas atuais e consiga mediar o conhecimento inserindo a inclusão através de metodologias eficazes que contemplem a todos sem distinção na sala de aula para que assim atenda os parâmetros que regem a inclusão no Brasil.
Considerando a escola como um ambiente de igualdade a todos, para que todos os alunos tenham as mesmas igualdades e oportunidades, porém estas podem ser aplicadas de forma diferentes, visto que cada aluno possui seu próprio ritmo. 
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL: 
Abordar o processo de inserção dos portadores de necessidades educativas especiais na escola regular e os desafios inerentes a esse processo.
OBJETIVOSESPECÍFICOS:
Aprofundar e ampliar a abordagem da inclusão, envolvendo aspectos da diversidade, de necessidades educacionais especiais;
Promover uma cultura de convivência com as diferenças e as exigências legais;
Enfatizar o contexto histórico em que se deu a inclusão no Brasil.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
O interesse em desenvolver essa pesquisa nasceu da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre as dificuldades enfrentadas na educação regular inclusiva, as oportunidades de aprendizagem que os alunos especiais necessitam.
Muito tem se discutido a cerca da inclusão no Brasil propondo leis e medidas para que se consiga contemplar a pluralidade, porém percebem-se na realidade que muitas comunidades escolas se encontram despreparadas sem saber como lidar com essa lacuna existente, há professores que não sabem como agir com as dificuldades das crianças portadoras de necessidades educativas especiais e isso gera uma problemática na qual por vezes o aluno não consegue se desenvolver, fazendo com que a escola não cumpra seu papel de incluir de forma totalitária, observa-se que precisa de medidas reais que viabilizem meios para que a criança se sinta acolhida, respeitada e principalmente que seja capaz de construir seu próprio conhecimento. No século XXI as escolas que não pensam a inclusão de todos para que de fato aprendam está funcionando de maneira retrógrada, sabemos que ainda existem muitos preconceitos, falar desse tema é algo essencial para que contemplamos a nossa formação como pedagogos que irá se deparar com essa realidade, como devemos lidar para que assim todas as crianças sejam acolhidas e participem das atividades? São questões que precisam ser refletidas e estudadas para que assim possamos ter uma maior criticidade a cerca de como agir diante dos desafios inerentes ao processo de ensino e aprendizagem, uma vez que nosso desafio maior é formar pessoas capazes de serem autoras de suas próprias conquistas independente de suas necessidades e limitações, sendo plausível assim promovermos um debate maior a cerca do tema proposto para que outras medidas venham surgir e possamos ver as crianças portadoras de necessidades educativas especiais como um privilégio para a nossa profissão que é transforma-las em cidadãos críticos e futuros profissionais, a partir da leitura analisada procura-se propor ideias que atenda as nossas indagações pois as escolas necessitam de novos métodos através de atividades, equipamentos, e adaptações, entendendo sempre que o ambiente precisa se adaptar as características e dificuldades presentes pois as pessoas possuem suas particularidades e a escola é o lugar dessas múltiplas características, meios que promovam a inclusão deve ser pensado diariamente para a realidade escolar para que assim consigamos colocar em praticas as leis que regem a educação no Brasil fazendo valer o direito de cada um ao ensino que veja cada individuo de forma particular atendendo suas expectativas e inserindo-o na totalidade.
Algumas metodologias propõe uma educação de aprendizagem e coleguismo entre todos, ensinando a justificativa das diferenças e respeito a diversidade , agrupando os alunos na maioria das atividades desenvolvidas. Pois trabalho conjunto incentiva a cooperação, a construção do espirito solidário e a troca de conhecimentos.
REFERENCIAL TEÓRICO
O número de pessoas com necessidades especiais cresce a cada ano, isso decorre devido o grande impacto que o processo de inclusão trás para a sociedade, o grande aumento não é casual, e sim o resultado para a mobilização tanto aos que querem ter seus direitos estabelecidos, quanto aos que ajudam nesse processo. 
Torna-se proeminente contextualizar o procedimento histórico em que se deu a inclusão de deficientes no Brasil, uma vez que seu caminho foi caracterizado por preconceitos e lutas pelo direito à cidadania. Na história da humanidade a representação que eles levavam era a de um ser impuro e castigado em decorrência de deformações do corpo e da mente, logo não era bem vindo à sociedade, pois tal imagem denunciava a imperfeição humana.
Segundo Gugel (2007, p.3), os pais abandonavam as crianças dentro de cestos ou outros lugares considerados sagrados. Os que sobreviviam eram explorados nas cidades ou tornavam-se atrações de circos. O nascimento de indivíduos com deficiência era encarado como castigo de Deus; eles eram vistos como feiticeiros ou como bruxos. Eram seres diabólicos que deveriam ser castigados para poderem se purificar. 
Nesse período, a Igreja se constitui como um grande aliado dos deficientes, pois os acolhiam. Quando se inseriu o dogmatismo religioso nesse cenário, as famílias deveriam pagar á igreja, pois alegavam que não deveria matar esses indivíduos para não sofrerem punições divinas. A partir desse contexto alguns padrões surgiram em relação ao movimento das ideologias e organização social das sociedades frente aos indivíduos com deficiência, inseriu-se então as primeiras instituições asilares para abrigarem esses excepcionais.
O século XX trouxe consigo avanços importantes, a sociedade começou a se organizar coletivamente para enfrentar os problemas e para melhor atender a pessoa com deficiência, sobretudo em relação às ajudas técnicas: cadeiras de rodas, bengalas, sistema de ensino para surdos e cegos, dentre outros que foram se aperfeiçoando. A conscientização dos direitos humanos e da necessidade da participação e integração na sociedade de uma maneira ativa se fez presente. Além disso, o progresso e estudos feitos por médicos, e também profissionais do ramo da psicologia e da pedagogia ajudaram muito para pensarmos na educação inclusiva em dias atuais.
Conforme Mazzotta (2005, p.28-29)o período de 1854 a 1956 foi marcado por iniciativas oficiais e particulares. O atendimento escolar especial para os indivíduos com deficiência teve início no Brasil, com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos (atualmente Instituto Benjamin Constant) pelo Imperador Dom Pedro II (1840-1889) por meio do Decreto Imperial nº 1.428, de 12 de Setembro de 1854, entre outros.
Em 1994, na cidade de Salamanca foi feita uma conferência mundial que discutiu à educação para todos abordando a temática da inclusão de crianças com deficiência e a necessidade de ações na área da educação especial, essa reunião resultou na resolução de um documento conhecido como “Declaração de Salamanca” que traz importantes informações acerca do assunto dizendo que:
O princípio que orienta esta Estrutura é o de que escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Aquelas deveriam incluir crianças deficientes e super dotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos desavantajados ou marginalizados. Tais condições geram uma variedade de diferentes desafios aos sistemas escolares. No contexto desta Estrutura, o termo "necessidades educacionais especiais" refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. (SALAMANCA, 1994, pag. 3)
Essa declaração é um dos documentos importantes que trata da educação inclusiva, reconhecendo a necessidade e urgência de providenciar educação para pessoas com necessidades especiais dentro do sistema regular de ensino. Deixa claro que as escolas devem acomodar todas as crianças com as suas diferentes necessidades educacionais especiais. Define também que esse contexto inclusivo “refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem” (SALAMANCA, 1994, p.3). 
Está inserido no documento uma das considerações mais importantes da escola inclusiva que é o conceito de que as crianças devem aprender juntas apesar das particularidades e dificuldades que elas possuem. A escola inclusiva devebuscar satisfazer as necessidades de cada indivíduo assegurando uma educação satisfatória para todos por meio de um currículo apropriado que atendam as diferentes demandas. 
Destaca-se a importância do apoio social e escolar de forma conjunta, para inserir na realidade de cada educando métodos de aprendizagem que atenda as suas dificuldades:
Cada escola deveria ser uma comunidade coletivamente responsável pelo sucesso ou fracasso de cada estudante. O grupo de educadores, ao invés de professores individualmente, deveria dividir a responsabilidade pela educação de crianças com necessidades especiais. Pais e voluntários deveriam ser convidados assumir participação ativa no trabalho da escola. Professores, no entanto, possuem um papel fundamental enquanto administradores do processo educacional, apoiando as crianças através do uso de recursos disponíveis, tanto dentro como fora da sala de aula. (SALAMANCA, 1994, pag. 10)
Depois da Salamanca outros debates e contextualizações foram feitas a cerca do termo inclusão, hoje ela não é somente um debate mais um direito assegurado por lei ao estudante, surgiu assim outros documentos que defendem a Educação inclusiva e suas complexidades, dentre eles podemos citar a Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira, lei orgânica e geral da educação brasileira sancionada em 1996, que dedica um capítulo para a Educação Inclusiva:
“..Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, caso não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil...”(LDB,1996, p 4)
A Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades.
Em 2007 temos a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva objetivando instituir políticas públicas que abrangesse uma educação de qualidade para todos os alunos, independentemente de suas particularidades e dificuldades. 
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas. (MEC/SEESP, 2007, p.3).
Em 2009, a Resolução Nº 4, de 2 de Outubro que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. 
A inserção de pessoas com deficiência requer muita reflexão e preparo no contexto educacional, deve-se defender a inclusão e fazer valer os direitos constitucionais de todo cidadão, superando assim a exclusão. Essa perspectiva exige mudanças em vários aspectos a fim de ultrapassar os obstáculos para a educação inclusiva, conforme Carvalho (2003, p. 61) aponta:
 Em síntese, há que examinar todas as variáveis do processo educativo escolar, envolvendo as pessoas da escola (educadores, gestores, alunos, apoio administrativo); o ambiente físico (em termos de acessibilidade), os recursos financeiros e materiais (origens, quantidades, periodicidade de recebimento, manutenção de equipamentos e instalações), os graus de participação da família e da comunidade (parcerias), a filosofia de educação adotada (se tradicional ou não), o projeto político pedagógico construído pela comunidade escolar (natureza do documento, autores, destinação), a prática pedagógica (se mais centrada no ensino ou na aprendizagem), os procedimentos de avaliação (formativa, somativa, formal, informal), dentre outros aspectos.
Educação integrada através de métodos interdisciplinares deve promover relações construtivas no meio social, através de analogias entre escola e comunidade objetivando inserir o portador de necessidades especiais enquanto crianças ou adolescentes, mesmo em suas dificuldades, de maneira mais igualitária possível e com a máxima participação de todos os campos. O convívio, a relação, o diálogo com as outras crianças possibilita à criança com deficiência, enriquecimento de experiências, padrões comportamentais mais adequados, garantindo-lhes seu desenvolvimento. Segundo Fonseca (1987, p. 16):
A integração é o combate mais adequado á institucionalização de deficiência e ao ceticismo e pessimismo educacional. A integração implica sempre um beneficio imediato educacional e social para a criança pela integração no sistema educacional. Separar fisicamente escolas normais, de escolas especiais é uma aberração que se deve eliminar. Quando falamos de integração, no fundo queremos dizer interação, isto é, interação entre os deficientes e os não deficientes. Só quando se atingir uma interação constante entre os deficientes e os não deficientes se pode falar numa política de integração. Nenhuma razão humana e científica pode afirmar que a melhor educação dos deficientes passa pela separação dos não deficientes.
A escola deve refletir suas práticas e pensar a inclusão através de um trabalho coletivo, a partir de relações dialógicas, que envolve escola, família e comunidade. A presença da diferença em sala de aula enriquece o conhecimento das outras crianças e do professor, possibilitando a troca de experiências, permitindo ao portador de necessidades especiais que o seu desenvolvimento seja mais adequado e significativo.
As escolas de modo geral, tem conhecimentos das existências das leis, acerca da inclusão, não somente receber orientações da equipe diretiva, mas também poder contar com materiais que irão ajudar nas aulas e contribuir ainda mais para uma formação especial de qualidade.
Nas escolas de educação inclusiva, as escolas, não devem apenas só aceitar estes alunos em seus ambientes, mas também devem preparar-se tanto em questão de infra- estrutura, materiais pedagógicos e assistências prestada, de forma que estes alunos façam parte de um todo, que sintam-se acolhidos e pertencentes a estes grupos. Muitas vezes a escola se ajusta para suprir essas necessidades e não espera que a criança se ajuste ao modo da escola. Por isso uma educação inclusiva bem sucedida depende muito do papel do professor e também do próprio apoio da família e escola.
Dessa forma, incluir e garantir uma educação de qualidade para todos os alunos é um principio pautado na justiça e equidade social. O sucesso da tão discutida educação inclusiva, implica numa reformulação de politicas educacionais e implementação de projetos educacionais inclusivos, tendo como maior desafio a extensão da inclusão a um maior numero de escolas possível, facilitando a inclusão de todos os indivíduos que possuem um perfil que necessite da modalidade de ensino, em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais norma do que exceção.
METODOLOGIA
De acordo com analises propostas buscou-se criar um projeto que viabilizasse a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais na escola regular, através de recursos disponíveis nas escolas primeiramente realizou-se um planejamento para a elaboração do mesmo através de levantamento teórico assinalando a importância do tema, em seguida pensou-se em medidas para se executar em sala de aula a partir de observações da realidade durante os estágios, em seguida elaborou-se a parte prática do trabalho elencando os principais pontos necessários para que contemplasse os conceitos propostos,a escolha do referencial teórico se deu a partir da leitura sistemática do tema no qual viabilizou questões importantes que deveria ser incluídas nesse plano.
Este projeto será trabalhado interdisciplinarmente, por tratar-se de um projeto extraclasse voltado às dificuldades de aprendizagem do publico alvo. No entanto o mesmo focará as disciplinas básicas, ou seja, a estimulação do desenvolvimento cognitivo, superação dos níveis do desenvolvimento intelectual.
CRONOGRAMA
O cronograma elaborado parte da elaboração de uma produção critica a cerca do tema portadores de necessidades educativas especiais e sua inclusão na escola regular para que assim possamos adquirir um embasamento critico e consiga levar aos alunos um ensino e aprendizagem eficaz:
Etapas do Projeto Descrição das atividades Período de realização
	Planejamento
	Leituras e buscas por conteúdos que deram criticidade ao projeto através de autores que serviram de base.
	
02 a 10 de agosto de 2021
	Execução
	Elaboração do projeto elencando as principais ideias e normatização de acordo com as regras de produção científica
	
02 de agosto a 10 de agosto de 2021
RECURSOS 
Este projeto dividiu-se duas etapas para a produção critica: Planejamento e execução. Para a execução do mesmo foi utilizado recursos humanos: Tutores da Universidade e professores. Recursos materiais: livros, computador, internet, biblioteca. Proposto para que se contemple a realidade dos alunos portadores de necessidades educativas especiais na escola regular, o planejamento se deu a partir de leituras em livros e sites especializados que tratavam do tema, pensado para que se execute nas escolas aulas que sejam atrativas e acolhedoras para essas crianças.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação do projeto proposto se dará a partir de análise sistemática do conteúdo elaborado a fim de que atenda todas especificidades propostas pela instituição de ensino, sendo a avaliação meio fundamental para o processo de formação e aprendizado do discente, bem como a exposição e defesa das ideias para que o publico consiga entender a relevância da temática para a realidade no ensino inclusivo para que possamos abordar ideias e repassar de forma critica a sociedade, a avaliação será de forma processual no qual toda critica servirá como meio construtivo para que se consiga atingir objetivos maiores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a criança portadora de necessidades educativas especiais possui potencialidades limitadas e um ritmo de aprendizagem diferente, portanto, ele pode aprender e até mesmo, superar alguns de seus limites. Pois o seu desempenho dependerá das experiências de aprendizagem, adequadas.
No meu ponto de vista, o processo de inclusão em espaços regulares, é fundamental para o próprio convívio das crianças com necessidades especiais. Mas para que a verdadeira inclusão ocorra deve ter a participação de vários fatores neste processo. Deve acontecer de forma estruturada, e com seus devidos recursos necessários para melhor aprendizagem em seu processo de ensino.
Portanto, a escola é um espaço onde todos têm direito ao acesso, porém é de suma importância que aqueles que nela ingressa tenham todas as suas necessidades verdadeiramente atendidas. Os alunos portadores de necessidades educativas especiais não são diferentes dos demais ditos normais, pois cada sujeito apresenta a sua singularidade e a escola como instituição que atende a todos deve essa singularidade em conta em cada sujeito que atende.
REFERÊNCIAS
BORGES, Ângela Maria Rodrigues. Como a neuropsicopedagogia aperfeiçoa á aprendizagem na educação especial em marabá. III Congresso de educação especial. NAIA/Unifespa. Marabá-PA, 2016. 
CARVALHO, R.E. Removendo barreiras para a aprendizagem. Educação inclusiva.3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2003 
CARVALHO, RositaEdler. Educação Inclusiva:com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Necessidades Educativas Especiais – NEE In: Conferência Mundial sobre NEE. UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO 1994. 
GUGEL, Maria Aparecida. A pessoa com deficiência e sua relação com a história Da humanidade. Disponível em:http://www.ampid.org.br/Artigos/PD.Historia.phd
Acesso em: 02 de agosto de 2021.
 LEI FEDERAL Nº 9.394 de 20 de dezembro Diretrizes e bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em 05 de agosto de 2021
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

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