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Profa. Neisa Fontes UNIDADE I Atenção à Saúde da Pessoa e Família em Situação de Risco Por que estudar sobre o paciente crítico e sua família? O que será abordado nesta disciplina? O que eu preciso saber antes de começar a estudar esta disciplina? Como estudar para esta disciplina? Introdução à disciplina Fonte: https://pixabay.com/pt/pergunta-d%C3% BAvida-problema-marca-3385451/ Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/com mons/thumb/6/65/Da_Vinci_Vitruve_Luc_Vi atour_colouradjusted_crop240.png/220px- Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour_colouradjus ted_crop240.png São unidades hospitalares destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco que dispõem de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica. (Ministério da Saúde, 1998) Definição de Unidade de Terapia Intensiva Fonte: https://www.flickr.com/photos/governosp/14449587211 Florence Nightingale (1854). Walter Edward Dandy (1926). Peter Safar (1950). 1971: inaugurada a primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Brasil. História e organização de unidades críticas: UTI e pronto-socorro cirúrgico Fonte: https://www.flickr.com/photos/nlmhmd/25831878237 1960: avanço no tratamento intensivo, pois foi possível mensurar os gases sanguíneos, o que permitiu o diagnóstico da insuficiência respiratória. A partir de 1926, o reconhecimento de que a insuficiência respiratória era causadora da morte na poliomielite conduziu o desenvolvimento dos “pulmões de aço”. O desenvolvimento e a utilização do primeiro ventilador volumétrico (Engstron) aumentaram a sobrevida de pacientes com poliomielite. A introdução de monitores de ritmo cardíaco em 1960 propiciou a detecção precoce e o tratamento de arritmias cardíacas na fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). A partir daí, a mortalidade diminuiu 15%. Atualmente, com a introdução de trombolíticos, caiu para 7% nas melhores UTIs. Breve histórico dos avanços em cuidados críticos 1956: foi demonstrado que o choque elétrico aplicado sobre a parede torácica poderia interromper uma fibrilação ventricular, revertendo essa arritmia grave. 1970 – Catéter de Swan-ganz e desenvolvimento de equipamentos de medição do débito cardíaco possibilitaram a realização de estudos hemodinâmicos à beira do leito. Breve histórico dos avanços em cuidados críticos Fonte: https://pixabay.com/pt/cora%C3%A7%C3%A3o-sangue-%C3%B3rg%C3%A3o- humano-bater-1765298/ Pacientes instáveis que necessitem de tratamento intensivo, como ventilação mecânica e drogas vasoativas. Pacientes estáveis que necessitam de monitorização constante. Pacientes instáveis cujo estado funcional prévio aumente a possibilidade de cura e de benefício com o tratamento intensivo. Sem indicação ou com indicação duvidosa: Pacientes com evidência clínica e laboratorial de morte encefálica (exceto doadores de órgãos). Pacientes conscientes que recusam tratamento. Pacientes com doença terminal, irreversível e com previsão de morte iminente. Critérios para admissão em uma UTI Unidades de terapia intensiva são unidades destinadas a pacientes gravemente enfermos. Escolha a alternativa que possui um paciente com indicações de internação nessas unidades: a) Infarto agudo do miocárdio com início do quadro há 12 horas. b) Dor abdominal; PA: 130x80mmHg FC: 98 bpm FR: 15 mr/min Tax: 36,8 °C. c) Fratura fechada de tíbia. d) Adulto com história de vômitos e diarreia, sem sinais de desidratação. e) Cefaleia intensa a/e sem alterações do nível de consciência. Interatividade Unidades de terapia intensiva são unidades destinadas a pacientes gravemente enfermos. Escolha a alternativa que possui um paciente com indicações de internação nessas unidades: a) Infarto agudo do miocárdio com início do quadro há 12 horas. b) Dor abdominal; PA: 130x80mmHg FC: 98 bpm FR: 15 mr/min Tax: 36,8 °C. c) Fratura fechada de tíbia. d) Adulto com história de vômitos e diarreia, sem sinais de desidratação. e) Cefaleia intensa a/e sem alterações do nível de consciência. Resposta Localização Equipe de enfermagem: 1 enfermeiro para 8 pacientes ou fração, em cada turno. 1 técnico para cada 2 leitos em cada turno, além de 1 técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno (Parecer nº 07/2016/CTLN/COFEN). Planta física: 3% a 10% número total de leitos: mínimo de 5 leitos na prática. Tamanho dos leitos: Box 3m x 3m. Visibilidade/acessibilidade. Estrutura geral de uma UTI Rede de gases (ar comprimido, oxigênio e vácuo). Respirador. Ambu. Extensão. Umidificador. Cama. Material para aspiração. Monitor de PA, oximetria e ECG. Bomba de infusão. Montando um leito para aguardar um paciente crítico Os pacientes devem ser alocados de modo que a sua visualização direta pela equipe de saúde seja possível durante todo o tempo. Divisória entre pacientes deve ser com materiais laváveis ou em quartos fechados (painéis de vidro). Posto de enfermagem no centro. Quartos de isolamento são recomendáveis com antessala em cada quarto e obedecendo a quantidade de 10% do valor total de leitos de UTIs e necessidade de equipamentos com pressão negativa. Estrutura física conforme RDC nº 50, de 21 de fevereiro (BRASIL, 2002) Utilização de pisos, paredes e tetos que absorvam sons e sejam laváveis. Posto de enfermagem: confortável, proporcionar visualização de todos os leitos, área destinada ao preparo de medicação, iluminação adequada, sistema de estocagem de medicamentos, soluções e materiais. Toalete de pacientes localizado na área de internação da unidade. Copa para pequenas refeições com pia, geladeira, micro-ondas ou fogão e lixo específico para restos alimentares. Sala de serviços gerais para armazenamento de soluções e materiais com prateleiras suspensas. Uma área que acomode equipamentos e suprimentos necessários. Estrutura física conforme RDC nº 50, de 21 de fevereiro (BRASIL, 2002) Energia elétrica deve garantir o suprimento ininterrupto e dispor de tomadas ligadas a geradores no-break. Mínimo de 11 tomadas por leito, com voltagens de 110 e 220 V e tomadas para aparelhos móveis de raio X distantes de cada leito. Iluminação: além da iluminação natural, a unidade deve possuir iluminação geral de teto. É desejável uma lâmpada de leitura para cada paciente. Abastecimento de água: pias e lavatórios instalados nos locais de manuseio de insumos, alimentos e medicamentos, próximas à entrada dos módulos de pacientes ou entre cada dois leitos. Estrutura física conforme RDC nº 50, de 21 de fevereiro (BRASIL, 2002) Lavatórios largos e profundos para evitar respingos, com torneiras com sensores. Sistema de gases e vácuos: oxigênio, ar comprimido e vácuo deve ser mantido nas 24 horas. Mínimo de duas saídas de oxigênio por leito e uma de ar comprimido. Um sistema de alarme para pressão baixa e alta. Mínimo de dois pontos de vácuo por leito. Renovação de ar em áreas críticas: mínimo de 6 trocas de ar por hora. Ar-condicionado e aquecimento com sistemas de filtragem apropriados. Temperatura entre 24 e 26 graus e umidade entre 40 a 60%. Regime de plantão, com no mínimo: Anestesiologista, Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral e Ortopedia. Estrutura física conforme RDC nº 50, de 21 de fevereiro (BRASIL, 2002) Para receber esse paciente, alguns materiais mínimos são necessários dentro de um leito de uma unidade crítica. Qual das alternativas contém materiais que não são necessários para a montagem do leito? a) Respirador, bomba de infusão e rede de gases. b) Monitor de pressão arterial, oxímetro e monitor de frequência cardíaca. c) Carrinho de parada, máquina de hemodiálise e bomba de infusão. d) Ambu, umidificador e materialpara aspiração. e) Bomba de infusão, monitor de pressão arterial e cama leito. Interatividade Para receber esse paciente, alguns materiais mínimos são necessários dentro de um leito de uma unidade crítica. Qual das alternativas contém materiais que não são necessários para a montagem do leito? a) Respirador, bomba de infusão e rede de gases. b) Monitor de pressão arterial, oxímetro e monitor de frequência cardíaca. c) Carrinho de parada, máquina de hemodiálise e bomba de infusão. d) Ambu, umidificador e material para aspiração. e) Bomba de infusão, monitor de pressão arterial e cama leito. Resposta Histórico de enfermagem. Anotações de enfermagem. Diagnósticos de enfermagem. Resultados esperados. Intervenções. Evolução. Sistematização da assistência de enfermagem em UTI e PS PS Fonte: https://pixnio.com/pt/ciencia/medica/f emea-enfermeira-processo- conduzindo-sangue-pressao-exame Sistematização da assistência de enfermagem em UTI e PS A classificação de risco Enfermeiro: breve avaliação do quadro clínico do paciente. A classificação é feita a partir de queixas, sinais, sintomas, sinais vitais, saturação de O2, escala de dor, glicemia, entre outros. Após essa avaliação, os pacientes são identificados com pulseiras de cores correspondentes a um dos seis níveis estabelecidos pelo sistema. Paciente é encaminhado para o local de atendimento. Protocolo de Manchester Vermelha – atendimento imediato. Laranja (muito urgente) – atendimento em dez minutos. Amarela (urgente) – atendimento em até 60 minutos. Verde (pouco urgente) – 120 minutos. Azul (não urgente) – 240 minutos. Protocolo de Manchester Avaliação do quadro clínico e classificação Vermelho: Risco de vida iminente. Movimentos ventilatórios ineficazes. Hemorragia exsanguinante. Choque circulatório ou risco. Laranja: Incapacidade de formular frases completas. Taquicardia acentuada. Alterações do estado de consciência. Dor precordial. Avaliação do quadro clínico e classificação Amarelo: Crise asmática. Cefaleia intensa. Dor abdominal com náuseas e vômitos. Ferimentos menores. Estado de pânico. Verde: Pequenas lesões e fraturas fechadas. Dor abdominal sem alterações de sinais vitais. Vômitos e diarreia sem desidratação. Idosos, gestantes e deficientes físicos. Verde: Dor leve. Escoriações. Contusões e distenções. Procedimentos simples como curativos e receitas médicas. Avaliação do quadro clínico e classificação Paciente, LCL, 44 anos apresentou dor precordial com irradiação para o braço e foi levado ao pronto-socorro próximo à sua residência. Qual a cor da pulseira de classificação de risco conforme o protocolo Manchester para esse paciente? a) Vermelha. b) Laranja. c) Amarela. d) Verde. e) Azul. Interatividade Paciente, LCL, 44 anos apresentou dor precordial com irradiação para o braço e foi levado ao pronto-socorro próximo à sua residência. Qual a cor da pulseira de classificação de risco conforme o protocolo Manchester para esse paciente? a) Vermelha. b) Laranja. c) Amarela. d) Verde. e) Azul. Resposta “Humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social. Essa prática deve incorporar os valores, as esperanças, os aspectos culturais e as preocupações de cada um” (KNOBEL, 1998). São Camilo de Lellis. Medo da morte: angústia, estresse e incerteza do futuro. Família: rompimento da estrutura familiar usual. Humanização do cuidado em unidades críticas Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi le:0000_Camillus_de_Lellis.JPG Paciente tem o direito de conhecer seu diagnóstico ou prognóstico. Paciente tem direito a um tratamento humano, respeitando os aspectos técnicos, culturais e religiosos. Paciente ou seu responsável legal é o verdadeiro responsável por suas decisões. Pacientes considerados incapazes. Aspectos legais Fonte: https://pixabay.com/pt/balan%C3%A7a- da-justi%C3%A7a-juiz-justi%C3%A7a-450203/ Família Paciente Equipe de Saúde Humanização do cuidado em unidades críticas O cuidado humanizado em unidades de cuidados críticos como UTI e pronto- socorro nem sempre é tão fácil. Escolha a alternativa correta sobre o cuidado humanizado nessas unidades: a) Como essas unidades possuem acesso restrito é necessário que a família entenda que nem sempre é possível receber informações. b) Usar apelidos carinhosos como “vó” é uma forma de humanizar. c) Nunca conversar sobre seus pacientes com colegas em locais de circulação livre como corredores do hospital, lanchonete ou transporte público. d) Não é necessário o uso de relógios de parede nos quartos. e) A presença de objetos pessoais não é permitida nessas unidades. Interatividade O cuidado humanizado em unidades de cuidados críticos como UTI e pronto- socorro nem sempre é tão fácil. Escolha a alternativa correta sobre o cuidado humanizado nessas unidades: a) Como essas unidades possuem acesso restrito é necessário que a família entenda que nem sempre é possível receber informações. b) Usar apelidos carinhosos como “vó” é uma forma de humanizar. c) Nunca conversar sobre seus pacientes com colegas em locais de circulação livre como corredores do hospital, lanchonete ou transporte público. d) Não é necessário o uso de relógios de parede nos quartos. e) A presença de objetos pessoais não é permitida nessas unidades. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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