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ASMA: É uma síndrome causada por obstrução das vias respiratórias. A inflamação da asma é especial e deixa o paciente mais sensível a estímulos desencadeantes dos sintomas. Ocorre uma diminuição da ventilação pulmonar e estreitamento das vias, causando sibilos e dispnéia. Na maioria das pessoas, o estreitamento das vias é reversível, mas em pacientes crônicos, pode não ser reversível. A poeira no meio, pelos de animais e pólen são alguns dos alérgenos que causam as crises de asma nos doentes. A doenção não progride muito nos pacientes. Se o começo for leve, o doente terá asma leve para o resto da vida. Se o início for grave, ela não regride para leve durante a vida. Podem ocorrer momentos de assintomáticos. Maior incidência entre crianças e começo das manifestações aos 3 anos de idade. É uma doença com mortalidade baixa, mas que pode ser fatal se o paciente não seguir o tratamento adequado, abusar do uso de broncodilatadores inalatórios (tentando tratar o sintoma e não a doença), não utilizar os corticóides inalatórios (tratamento) e ocorrer muitas internações. A asma é uma doença heterogênea, com um componente genético e outro desencadeante que é mais ambiental. Os agentes desencadeadores são aquele que promovem os sintomas ou crises em pessoas com a doenças estabelecida. A asma apresenta uam inflamação crônica e especial das vias respiratórias inferiores, sendo que o tratamento busca diminuir essa inflamação. A mucosa se pacientes com asma possui muitos eosinófilos, linfócitos T e mastócitos. Ocorre uma deposição de colágeno abaixo do epitélio. Pode ocorrer um remodelamento de algumas partes das vias. A membrana basal e a musculatura lisa das vias se espessam. A parede das vias pode estar descamada, com acúmulo de células epiteliais e edemaciada. Em asma grave pode ocorrer a formação de trombos de muco e formação de vasos sanguíneos próximos das vias. A inflamação não progride para o tecido do pulmão, ela se restringe as vias inferiores, sendo presente nas supeiores em casos mais graves. A inflamação da mucosa da via ocorre da traqueia ao bronquíolos terminais, principalmente nos brônquios. Não está muito definido como as células inflamatórias promovem os sintomas. O quadro de asma passa por uma inflamação respiratória normal, como acontece na rinite, por exemplo. A diferença é que a mucosa asmática é hiperreativa e isso induz a obstrução ventilatória variável, que causa alguns dos sintomas. O padrão clássico da asma é uma infiltração de eosinófilos na mucosa. Em pacientes graves acontece um acúmulo de neutrófilos. Os alergênios, víros e poluentes do ar cursam com a inflamação crônica da mucosa do asmático, causando uma bronquite eosinofílica crônica que, junto com a hiperreatividade da mucosa, causa os sintomas de tosse, sibilos, aperto no peito, dispnéia. Os gatilhos dessa reação podem ser alergênios, exercícios físicos, ar frio, SO2 e particulados. O espessamento da via ocorre por causa da vasodilatação e congestão da microvasculatura dos brônquios. Isso promove a saída de líquido para o interstício e luz da via, dificultando a passagem de ar. Ocorre também o acúmulo de eosinófilos, linfócitos, neutrófilos e mastócitos. Pode haver uma grande secreção de muco e contração e encurtamento da musculatura lisa espiral peribrôquica. Os mastócitos possuem papel importante na fisiopatologia da asma. Eles se ligarão aos alérgenos e liberam os mediadores da inflamação (histamina, protaglandinas e afins) que são broncoconstritores e causam os sintomas agudos. Eles dependem do IgE para que a ligação com os alérgenos aconteça. Os sintomas da asma serão sibilos, dispnéia, tosse de intensidade variável. Pode haver produção de muco espesso. A pessoa pode ter hiperventilação e usar a musculatura ascessória. Quando as crises estão vindo, pode ocorrer coceira abaixo do queixo, medo e desconforto nas escápulas. O exame físico vai ter alteração na inspiração e expiração. Em pessoas tratadas o exame pode estar normal. Insuficiência Cardíaca Congestiva: É a perda da capacidade do coração de bombear a taxa adequada de sangue necessária aos tecidos realizarem o seu metabolismo correto. Ocorre quando o coração recebe uma quantidade normal de sangue pelos vasos, ou até maior, mas não consegue realizar a sístole de forma correta, deixando os tecidos com baixo suprimento sanguíneo. Possui mecanismos de compensação, que irão tentar aumentar o bombeamento cardíaco, elevando a pressão, mas causam danos e apenas funcionam por pouco tempo. A fisiopatologia da ICC é causada pelos mecanismos de compensasão do corpo perante a baixo bombeamento do core. Esses mecanismos passam por uma ativação neuro-hormonal e remodelamento do músculo cardíaco. Os neuro-hormonais são a ativação do simpático, diminuição do tônus vagal, sistema renina-angiotensina-aldosterona, promovendo vasoconstrição, e liberação de hormônios antiduréticos, que promovem a retenção de sódio e água e diminuição da urina. O remodelamento do coração passa por uma hipertrofia e dilatação do músculo. A ICC pode ser causada por algumas patologias, como a hipertensão arterial, patologias valvares, aterosclerose coronariana, agressão ao coração por chagas e álcool, viroses e afins. O coração e o corpo tentam se adaptar a esse conjunto de circunstâncias por diversos meios, inclusive dilatação e hipertrofia cardíacas. A congestão venosa sistêmica e pulmonar se instala, produzindo os sintomas e sinais clínicos primários que, são intitulados insuficiência cardíaca congestiva. A hipertrofia miocárdica é um importante mecanismo compensatório para manter o esvaziamento sistólico do ventrículo sobrecarregado, mas como resultado pode haver interferência com a capacidade do ventrículo em inflar; a conseqüência pode ser uma disfunção diastólica. A insuficiência cardíaca, seja devida à sobrecarga ventricular ou disfunção miocárdica, ativa o sistema nervoso simpático. Catecolaminas dos terminais sinápticos estimulam a freqüência cardíaca à contratilidade e regulam o tônus vascular, aumentando assim o débito cardíaco e mantendo pressão sangüínea satisfatória. Um decréscimo na perfusão renal estimula a produção de renina, que por sua vez provoca a produção de angiotensina II e aldosterona, levando à vasoconstrição sistêmica e à retenção renal de sal e água. Esta alteração provoca aumento do volume intravascular, o que, pelo mecanismo Frank-Starling, inicialmente melhora a contratilidade e o débito cardíacos. Os efeitos indesejáveis dessas respostas neurohumorais incluem congestão pulmonar e sistêmica, aumento do esforço da parede e maior exigência de energia miocárdica. Pneumonia: É uma inflamação das estruturas do parênquima pulmonar, como os alvéolos e os bronquíolos. Os agentes estiológicos incluem patógenos, como a S. Pneumoniae, Pseudomonas, Candida, fungos e vírus. Além de não-patogênicos, como a inalação e aspiração de substâncias irritantes e de suco gástrico durante o vômito ou refluxo. Ocorre mais em indivíduos com sistema imune ruim e que fazem uso de AINES. Pode ser classificada segundo o seu local de origem (comunidade ou hospitalar), agente causador (típico ou atípico) e distribuição no órgão (lobar ou broncopneumonia). As pneumonias típicas são causada por bactérias que se proliferam fora da célula e produzem inflamção e exsudat de líquido nos alvéolos. As pneumonias atípicas são causadas por vírus e fungos que o septo alveolar e o interstício e causam menos sintomas comuns da doença típica. A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é causada por agentes presentes no meio normal. Ela é diagnosticada antes de 48h da internação do paciente ou se esse não foi internado 14 dias antes. Tem a S. Pneumoniae como a maior causadora.
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