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CORPORIEDADE E TESTES FUNCIONAIS 
NO RACIOCÍNIO PRÁTICO/CLÍNICA 
Mauren Mansur Moussalle 
 
FÁSCIA 
Trilhos Anatômicos - LSP 
 Estações Ósseas 
 
1. Arco Superciliar 
 
3. Crista occipital 
 
5. Sacro 
 
7. Túber isquiático 
 
9. Côndilos femorais 
 
11. Calcâneo 
 
13. Superfície plantar das 
falanges dos pés 
 Rotas Miofasciais 
 
2. Fáscia do couro cabeludo / 
Aponeurose epicrânica 
 
4. Eretores da espinha / Fáscia 
sacrolombar 
 
6. Ligamento sacrotuberoso 
 
8. Tendões esquiáticos 
 
10. Gastrocnêmio / Tendão de 
Aquiles 
 
12. Fáscia plantar / Flexor dos 
dedos 
Trilhos Anatômicos - LSA 
 Estações Ósseas 
 
2. Processo mastóide 
 
4. Manúbrio do esterno 
 
6. 5° costela 
 
8. Tubérculo púbico / 
EIAS 
 
10. Patela 
 
12. Tuberosidade da tíbia 
 
15. Superfície dorsal das 
falanges dos pés 
 Rotas Miofasciais 
1. Fáscia do couro cabeludo 
 
3. Esternocleidomastóide 
 
5. Esternal / Fáscia 
esternocondral 
 
7. Reto Abdominal 
 
9. Retofemoral / Quadríceps 
 
11. Tendão subpatelar 
 
13. Extensores curtos e longos dos 
dedos / Tibial Anterior 
Trilhos Anatômicos - LL 
 Estações Ósseas 
 
1. Processo mastóide 
 
3. 1° e 2° costelas 
 
5. Costelas 
 
7. Crista ilíaca, EIAS, 
EIPS 
 
9. Côndilo lateral da tíbia 
 
11. Cabeça da fíbula 
 
13.Base 1° e 5° metatarso 
 Rotas Miofasciais 
 
2. Esplênio da cabeça / 
esternocleido 
 
4. Intercostais internos e externos 
 
6. Oblíquos externo e interno 
 
8. Glúteo máximo e médio/ TFL / 
Trato iliotibial 
 
10. Ligamento anterior da Cabeça da 
fíbula 
 
12. Fibulares 
Trilhos Anatômicos – LE 
1.  Occipital / PTs C1 - C2 
 
2.  Esplênio da cabeça e pescoço 
 
3.  PEs C6 – T2 
 
4.  Rombóides maior e menor 
 
5.  Margem medial da escápula 
 
6.  Serrátil anterior 
 
7.  Costelas 
 
8.  Oblíquo externo / Linha alba / Oblíquo 
 
 interno 
 
9.  Crista ilíaca / EIAS 
 
10.  TFL / Trato iliotibial 
Estação Óssea Rotas 
Miofasciais 
Trilhos Anatômicos – LE 
11. Côndilo lateral da tíbia 
 
12. Tibial anterior 
 
13. Base 1° metatarso 
 
14. Fibular longo 
 
15. Cabeça da fíbula 
 
16. Bíceps femoral 
 
17. Túber isquiático 
 
18. Ligamento sacrotuberal 
 
19. Sacro 
 
20. Aponeurose toracolombar / Eretor da espinha 
 
21. Occipital 
Estação Óssea Rotas Miofasciais 
FUNÇÕES DOS MMII 
Agachar 
Saltar 
Caminhar 
Correr 
FUNÇÕES DOS MMII 
Agachar 
Saltar 
Caminhar 
Correr 
MOVIMENTOS 
FUNCIONAIS 
AGACHAR 
SALTAR 
CAMINHAR 
CORRER 
Modelo Biomédico X Cinético-Funcional 
�  Modelo Biomédico 
ALTERAÇÃO 
TECIDUAL 
DOENÇA 
TRATAMENTO 
Modelo Biomédico X Cinético-Funcional 
�  Modelo Cinético-Funcional 
ALTERAÇÃO TECIDUAL= 
DOENÇA 
ALTERAÇÃO DE 
MOVIMENTO = 
SEQUELA 
ALTERAÇÃO DE 
FUNÇÃO 
O Fisioterapeuta: 
Modelo Horizontal X Vertical 
�  Modelo Horizontal: 
 
PATOLOGIA INTERVENÇÃO 
O Fisioterapeuta: 
Modelo Horizontal X Vertical 
�  Modelo Vertical: 
 
INTERVENÇÃO DISFUNÇÃO 
INTERVENÇÃO DISFUNÇÃO 
INTERVENÇÃO DISFUNÇÃO 
PATOLOGIA 
Raciocínio Clínico 
�  Diagnóstico diferencial; 
�  Levantamento de fatores causais e 
disfunções secundárias (diagnóstico 
mecânico-cinesiológico-funcional); 
�  Elaboração do plano terapêutico 
específico; 
�  Aplicação da intervenção; 
�  Reavaliação; 
�  Adaptação da conduta; E
vi
dê
nc
ia
 C
ie
nt
íf
ic
a 
REABILITAÇÃO 
PREVENÇÃO 
PRÁTICA CLÍNICA 
Ferramenta útil e 
de baixo custo 
Habilidade 
funcional 
Validar 
desempenho 
TESTES 
FUNCIONAIS 
GESTOS ESPECÍFICOS 
QUALI 
BOM/RUIM ESTÁVEL/INSTÁVEL 
Evolução no 
tratamento 
Retorno seguro 
após lesão 
Preditivo de 
lesão 
QUANTI 
TEMPO FORÇA 
RESISTÊNCIA 
 Força	 
Avaliação	
 Padrões	de	
Movimento	
 
 Resistência	 
Mobilidade/	
 Flexibilidade	
Potência	 
 Postura	
 Controle	
Neuromuscular	
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA 
DO TESTE FUNCIONAL 
�  Os testes funcionais são aplicados com o objetivo de: 
¡  Avaliar a função do indivíduo em tarefas espefícicas; 
¡  Identificar possível risco para lesão ; 
¡  Obter parâmetros para a evolução do tratamento 
fisioterapêutico e para a alta fisioterapêutica; 
¡  Indicar a funcionalidade do indivíduo na execução de tarefas 
específicas que sejam próximas de sua função rotineira. 
ESCOLHA DO TESTE FUNCIONAL 
CRITÉRIOS AVALIAÇÃO 
Objetivo do teste •  O teste avalia a função geral dos MMII? 
•  O teste avalia a função de uma articulação específica? 
•  O teste tem o poder de predizer alguma lesão? 
Condição de saúde do atleta •  Qual o tipo de lesão em questão: entorse, estiramento? 
•  Qual a estrutura acometida: tendão, ligamento? 
Etapa da fisioterapia •  O teste será aplicado para uma triagem inicial da pré-
temporada da equipe esportiva? 
•  O atleta passará por uma avalição inicial visando ao 
tratamento? 
•  Trata-se de uma reavaliação para a porgressão do 
tratamento ou é uma reavaliação para identificar 
critérios para a alta do tratamento? 
PROFISIO – CICLO6-VOLUME1 
 AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL 
 
• É de competência do Fisioterapeuta a elaboração do diagnóstico 
fisioterapêutico através da denominada avaliação cinético-funcional. 
 
• Trata-se de um processo de análise e quantificação das alterações 
do movimento humano, baseado em metodologias específicas, com 
a finalidade de detectarmos a presença de disfunções. 
 PARA QUE AVALIAR? 
 
 
 
1- Identificar: 
 
PERFIL DE RISCO = PREVENÇÃO! 
 
 
 
 2- Coletar informações: 
* Base para critério de retorno após uma 
lesão; 
Complex systems approach for sports 
injuries: moving from risk factor 
identification to injury pattern recognition
—narrative review and new concept – 
N F N Bittencourt,1 W H Meeuwisse, 2 L D Mendonça, 3 A Nettel-Aguirre, 4J M Ocarino,5 S T Fonseca5 
 
Ruptura LCA - Basketball 
Ruptura de LCA - Ballet 
CORRIDA 
o  SDPF 21% 
o  Síndrome da Banda Iliotibial 11% 
o  Fasciíte Plantar 10% 
o  Lesões Meniscais 6% 
o  Síndrome do Estresse Tibial 6% 
o  Tendinopatia de Aquiles 6% 
o  Tendinopatia Patelar 6% 
o  Tendinopatia de Glúteo Médio 6% 
o  Fratura por Estresse na Tíbia 4% 
o  Lombalgia 3% 
TESTES FUNCIONAIS	
Balance Error Scoring System	(BESS)	
“Na	 ausência	 da	 sistemas	 computadorizados	 sofisticados	
deavaliação do equilíbrio, clínicos devem considerar o uso do	
BESS com as estações apoio unipodal e tandem em superfície	
firme, e as estações apoio bipodal, unipodal e tandem em	
superfície macia, para a avaliação do equilíbrio postural...”	
Modified Balance Error Scoring System	
• Procedimentos:	
• Seguir seqüência das estações do teste conforme foto	
anterior	
• Realizar três (03) tentativas para familiarização,	
 mantendo a posição de teste por vinte (20) segundos,	
 com intervalo de 20 segundos entre as tentativas	
• Na quarta (4a) tentativa, registrar o número de erros	
de execução da posição da estação do teste	
• Iniciar o teste com o membro não-dominante ou lado	
não-lesionado	
Modified Balance Error Scoring System	
 Modified Balance Error Scoring System	
 
• Erros de Execução Identificáveis:	
 
• Apoio Unipodal	
 
 – Abrir os olhos	 
 – Realizar movimentos do tronco	 
 – Retirar os dedos indicadores das EIAS	 
 – Realizar movimentos do quadril	 
 – Apoiar no chão o membro inferior em suspensão	 
 – Retirar o membro inferior testado da área demarcada	
 Modified Balance Error Scoring System	
 
• Erros de Execução Identificáveis:	
 
• Apoio Tandem	
 
 – Abrir os olhos	 
 – Realizar movimentos do tronco	 
 – Retirar os dedos indicadores das EIAS	 
 – Retirar o hálux, arco plantar ou o calcâneo do solo	 
 – Retirar os membros inferiores da posição tandem ou da área	
 demarcada	
 Modified Balance Error Scoring System	
 
• Avalia:	 
• Estabilidade	Postural Estática ou Equilíbrio Estático	
 
• EstabilidadeEstática de Tornozelo	
 
• Validado:	
 
• Concussão Cerebral	
 
• Entorse de Tornozelo	
BESS MODIFICADO 
Erros de Execução Identificáveis (20 segundos cada etapa) 
Apoio Unipodal: DE DI NDE NDI 
Abrir os olhos 
Realizar movimentos do tronco 
Retirar os dedos indicadores das EIAS 
Realizar movimentos do quadril 
Apoiar no chão o membro inferior em 
suspensão 
 
Retirar o membro inferior testado da área 
demarcada 
 
Apoio Tandem: DE DI NDE NDI 
Abrir os olhos 
Realizar movimentos do tronco 
Retirar os dedos indicadores das EIAS 
Retirar o hálux, arco plantar ou o calcâneo do 
solo 
 
Retirar os membros inferiores da posição 
tandem ou da área demarcada 
 
(D: Dominante – E:Estável – ND: Não Dominante – I: Instável) 
SCORE (Para cada quadrante um somatório e um score) 
Unipodal DE: DI: NDE: NDI: 
Tandem DE: DI: NDE: NDI: 
Abaixo de 5 erros – Excelente / Abaixo de 10 erros – Bom 
10 – 15 erros – Ruim / >15 erros - Péssimo 
!
Modified Star Excursion Balance Test	
Star Excursion Balance Test	
Direção	 Direito Esquerdo	
 Tentativas	 1	 2	 3	 Média	 1	 2	 3	 Média	
A	  	  	  	  	  	  	  	  	
PL	  	  	  	  	  	  	  	  	
PM	  	  	  	  	  	  	  	  	
Membro Dominante/Não-dominante 
Comprimento do MID: 
Comprimento do MIE: 
 
Direção	 Direito Esquerdo	
 Tentativas	 1	 2	 3	 Média	 1	 2	 3	 Média	
A	  	  	  	  	  	  	  	  	
PL	  	  	  	  	  	  	  	  	
PM	  	  	  	  	  	  	  	  	
Membro Dominante/Não-dominante 
Comprimento do MID: 
Comprimento do MIE: 
 
•  3 fitas métricas separadas por ângulos de 135° 
•  Primeiro coloca-se a fita métrica da direção anterior; e em seguida, 
com um goniômetro, define-se 135° para, então, colocar as fitas da 
direção PL e PM; 
•  As fitas PL e PM devem ser separadas por 90° 
�  Os autores recomendam a utilização do Y-test em 
vez do teste de estrela por praticidade e tempo; 
�  Ao iniciar é necessário a medição do comprimento 
do MI: 
¡  Medir bilateralmente a distância da espinha ilíaca 
anterosuperior (EIAS) até a porção mais distal do maléolo 
lateral. 
�  Iniciar o movimento na direção anterior, seguido 
das posições PM e PL; 
 Modified Star Excursion Balance Test	
 
• Procedimentos:	
 
ü O participante permanece em ortostatismo e	posiciona o 
hálux do membro inferior avaliado na	interseção formada pelas 
fitas de demarcação entre	as três direções do teste;	
 
ü O sujeito é orientado a executar 06 tentativas para	
familiarização, iniciando pela direção anterior, seguida	de mais 03 
tentativas válidas, isto é, as quais serão	registradas as distâncias 
do alcance obtido (em	centímetros);	
	
ü  Em	termos	práticos,	o	teste	dura	aproximandamente	10	minutos	e	
podem	ser	avaliados	6	atletas/hora;	
 Modified Star Excursion Balance Test	
 
• Instruções:	
 
ü Manter o calcâneo do membro inferior testado em	contato com o 
solo para todas as tentativas, em todas	as direções.	
 
ü Realizar o maior alcance possível, tocando levemente	a fita demarcada 
no solo com o hálux do membro	inferior em suspensão, retornando 
para a posição	inicial do teste.	
ü O paciente é orientado a realizar o teste inicialmente	para a direção 
anterior com o MI	testado, executando	o mesmo procedimento, 
em	seguida, com membro inferior contralateral.	
ü Repetem-se as mesmas instruções para as direções	póstero-medial	e 
póstero-lateral.	
	
 
ü  É permitido ao avaliado executar qualquer estratégia	corporal para 
a manutenção do seu equilibrio	dinâmico durante a execução 
das tentativas, desde	que ele execute a tríplice flexão do MI testado.	
ü  Para a direção póstero-medial, não é permitido ao	paciente 
realizar a rotação lateral de quadril do	MI	testado, mantendo a 
pelve sempre	direcionada	à frente.	
 
 
ü  É permitido ao avaliado olhar para as fitas de	demarcação 
em todas as tentativas e direções,	sempre sendo incentivado 
em executar o máximo alcance possível.	
ü Não há consenso entre os autores se é necessário	manter as 
mãos posicionadas na pelve (indicadores	nas EIAS) ou os membros 
superiores livres durante as	tentativas.	
�  Além de registrar a maior distância alcançada em 
cada uma das três direções, deve-se estar atento ao 
padrão de movimento, pois: 
¡  Pode levar à suspeita de algum déficit neuromuscular que 
justifique a reslização de um teste subsequente 
Normalização da Distância 
�  Para possiblitar a comparação entre atletas; 
�  Normalização da distância pelo comprimento dos 
MMII; 
 Distância Normalizada= distância alcançada (cm) X 100 
 (DN) comprimento do MI 
Pontuação Composta 
�  Para analisar o desempenho total do teste; 
 
 
 Pontuação Composta= soma das 3 direções X 100 
 (composite score) 3 X comprimento do MI 
Assimetria dos Membros 
�  Calculada pela diferença absoluta das distâncias 
para cada direção, ou seja, subtrair o valor da perna 
dominante (D) da não-dominante (ND); 
 Assimetria dos Membros= valor da perna D – valor da perna ND 
 
 
 
 
OBS.: Valores de assimetria na direção anterior de 4cm foi identificado para triar 
indivíduos com instabilidade crônica de tornozelo. 
 
OBS2.: Plisky e colaboradores demonstraram que assimetria ≥ 4cm entre os 
MMII para distância anterior e a pontuação composta < 94% tiveram maior 
probabilidade de lesões nos MMII. 
Exemplo de Cálculo 
�  Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y-
test com os seguintes resultados: 
¡  Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm 
¡  Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm 
¡  Cálculo Normalizado (alcance/comprimento da perna) 
÷ Perna D : direção anterior (57/96) = 59,4%; PM=88,5%; 
PL=92,7% 
÷ Perna E: direção anterior = 70,8%; PM=86,5%; PL=86,5% 
Exemplo de Cálculo 
�  Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y-
test com os seguintes resultados: 
¡  Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm 
¡  Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm 
¡  Pontuação Composta 
÷ Perna D : 
¢  Cálculo: Soma dos valores de cada direção (57+85+89)÷3x 
comprimento (3x96) x 100= (231÷288)x100=0,80x100=80% 
÷ Perna E: 
¢  Cálculo: Soma dos valores de cada direção (68+83+83)÷3x 
comprimento (3x96) x 100= (234÷288)x100=0,81x100=81% 
Exemplo de Cálculo 
�  Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y-
test com os seguintes resultados: 
¡  Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm 
¡  Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm 
¡  Assimetria Absoluta 
÷ Direção Anterior: 68-57 = 11cm 
÷ PM: 85-83=2cm 
÷ PL:89-83=6cm 
Interpretação do Exemplo 
�  Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y-test 
com os seguintes resultados: 
¡  Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm 
¡  Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm 
¡  O atleta apresenta a pontuação composta de 80%(D) e 81%(E), 
ambos abaixo dos valores de risco para lesão de MMII (94%). 
¡  Além disso, o atleta também apresenta assimetria nas direções 
anterior e PL. A identificação da assimetria é fundamental 
para guiar, de forma precisa, os trabalhos preventivos ou de 
reabilitação. 
Interpretação do Exemplo 
�  Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y-test 
com os seguintes resultados: 
¡  Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm 
¡  Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm 
¡  Nesse caso, com limitação anterior e PL, serão necessários 
estímulos para ganho de ADM de dorsiflexão e força e 
controle neuromuscular para os eversores de tornozelo. 
• Estabilidade	 Postural	 Dinâmica	 ou	 Equilíbrio	
 Dinâmico	 
• EstabilidadeDinâmica de Joelho e Tornozelo	
 Modified Star Excursion Balance Test	
 
• Avalia:	
 Modified Star Excursion Balance Test	
 
• Validado:• Entorse de Tornozelo	
 
• Lesões de LCA	
 
• Síndrome da Dor Fêmuro-Patelar	
 
• Índice Preditivo de Lesões	
Step Down Test	
Anterior	Step Down	 Lateral Step Down	
• Procedimentos:	
• O avaliador posiciona uma marcação na tuberosidade	
 da tíbia do membro inferior testado e outra sobre a	
 borda anterior do step de 15 a 25 cm de altura.	
• Posiciona-se o paciente em pé sobre o step, com o	
 segundo dedo do pé alinhado á marcação da borda	
 anterior do step.	
• O avaliador se coloca a uma distância de três (03)	
 metros do step e posiciona a câmera de vídeo a uma	
 altura de aproximadamente um metro e meio (1,5 m)	
Step Down Test	
 Step Down Test	
 
• Instruções:	
 
• Não há consenso sobre o posicionamento dos	
 membros superiores: alguns autores solicitam ao	
 paciente que posicione suas mãos sobre a pelve, com	
 os dedos indicadores sobre as EIAS.	
 
• Outros sugerem o posicionamento das mãos do	
 paciente cruzados sobres os ombros.	
 Step Down Test	
 
• Instruções:	
 
• Solicita-se ao paciente realizar seis (06) tentativas de	
 descida em direção anterior ou lateral do step, de	
 modo que atinja uma ADM de flexão de joelho em	
 tornode 60 graus	
 
• A primeira tentativa é de familiarização e as cinco (05)	
 restantes são filmadas. Em seguida, repete-se o	
 mesmo procedimento com o outro membro inferior.	
�  Próximos passos: 
¡  Após a análise do padrão de movimento, são necessários 
outros testes para identificar a possível causa da alteração 
deste padrão: 
÷ Força e rigidez dos rotadores laterais do quadril; 
÷ ADM de dorsiflexores; 
÷ Alinhamento perna-antepé; 
÷ Força dos abdutores do quadril; 
Agachamento	no	Plano	Inclinado	
v Solicitar agachamento unipodal com extensão completa até 30° de flexão da 
articulação do joelho com cada perna em uma rampa de 25/30° de inlinação; 
O que observa/ analisa? 
�  Avaliar reatividade do tendão patelar durante a 
execução do movimento; 
�  Teste +: 
¡  Dor no tendão patelar na execução do movimento; 
¡  Complementar registrando o ângulo em que foi relatada a 
dor como forma quantitativa da função; 
�  Utilizado com indexador da evolução clínica para 
indivíduos com tendinopatia patelar; 
�  Pode-se utilizar a EVA durante o teste para 
quantificar os níveis de dor; 
�  Atenção! 
¡  Teste utilizado como indexador; 
¡  Realização de novos testes para identificar exercícios 
específicos para melhora do padrão de movimento no 
agachamento unipodal; 
 
Landing Error Scoring System	
v Solicita-se que o indivído realize um salto vertical com os braços na cintura em 
velocidade autosselecionada; 
v O fisioterapeuta se posiciona na frente do indivíduo para analisar a execução; 
v Pode-se solicitar 3 repetições consecutivas ou não para reforçar o propósito de 
observar o padrão de movimento de fadiga muscular; 
Landing Error Scoring System	
v Solicita-se que o indivído realize um salto vertical com os braços na cintura em 
velocidade autosselecionada; 
v O fisioterapeuta se posiciona na frente do indivíduo para analisar a execução; 
v Pode-se solicitar 3 repetições consecutivas ou não para reforçar o propósito de 
observar o padrão de movimento de fadiga muscular; 
Pode ser realizado vários tipos de saltos: 
-  Drop jump (mais conhecido na literatura) 
-  Countermovement jump (salta saindo de um 
caixote e ao aterrisar no solo realiza um 
novo salto) 
O que observa/ analisa? 
�  Observar o padrão de execução do movimento na 
impulsão e na aterrisagem, principalmente pela 
presença ou não do valgismo dinâmico dos joelhos; 
�  Atentar para: 
¡  Presença de retrações dos segmentos da perna e da coxa; 
¡  Movimentação da pelve e do tronco; 
�  A presença de valgismo dinâmico é apontado como 
fator de risco para ruptura de LCA, devendo-se 
observar: 
¡  presença de rotação medial excessiva da coxa ou da pelve, ou 
ainda, se a presença do valgismo dinâmico acontece; 
 
• Procedimentos:	
• O paciente é colocado sobre um step ou caixa de 30	
cm de altura.	
• O avaliador realiza uma demarcação no chão com fita	
 adesiva à frente do step / caixa, a uma distância	
 correspondenteá 50% da altura do paciente.	
• Posiciona-se uma (01) câmera de vídeo á frente e	
 uma (01) ao lado da demarcação realizada com fita	
 adesiva, a uma distância de 3,5 metros e altura de	
 1,22 metros.	
Landing Error Scoring System	
• É permitido ao mesmo realizar em torno de dois (02)	
saltos para familiarização. O terceiro (3º) salto é	
gravado simultaneamente pelas duas câmeras de	
vídeo.	
 Landing Error Scoring System	
 
• Instruções:	
 
• O paciente é orientado a saltar para frente, de modo	
 que ele consiga aterrissar á frente da linha	
 demarcada, executando, logo em seguida, um salto	
 vertical.	
 Landing Error Scoring System	
 
• Avalia	
 
• Valgo Dinâmico de Joelho	
 
• Avaliação da Biomecânica de Aterrissagem de Saltos	
 
• Validado:	
 
• Lesões de LCA	
 
• Índice Preditivo de Lesões de Joelho	
CLOSED KINETIC CHAIN UPPER 
EXTREMITY STABILITY TEST 
Distância bi-acromial: 
 
1ª tentativa	 2ª tentativa	 3ª tentativa	 Média	
 	  	  	  	
Homem: ( ) >20 bom ( ) <20 ruim											Mulher: ( ) >14 bom ( ) <14 ruim 	
Deve-se fazer quantas vezes conseguir o mais rápido dentro de 15 segundos. 
 
91,4cm 
LUNGE TEST 
 	 1 ª 
tentativa	
2 ª 
tentativa	
3 ª 
tentativa	
Média	
Distância (2º 
dedo a parede- 
centímetros)	
 	  	  	  	
Graus	  	  	  	  	
SCORE: 
( ) <36º: Muito ruim (maior chance patologias no joelho, sem mobilidade de aterrissagem) 
( ) 36º a 45º: Moderado (interação musculoesquelética – quadril) 
( ) >45º:Bom - Esperado 
SINGLE LEG BRIDGE TEST 
v  DD, mãos cruzadas no tórax, quadril e joelhos fletidos e pés apoiados; 
v  Caixa de 60cm de altura, joelho fletido em 20° e o outro MI sobre a caixa; 
v  Elevar a pelve até tocar a mão do terapeuta e descer/repousar no solo; 
v  Realizar o número máximo de repetições mantendo padrão de movimento. 
O que observa/ analisa? 
�  Contabilizar o número de repetições que o indivíduo 
realiza em cada MI; 
�  Se o indivíduo repousar no solo e/ou não tocar com 
o joelho em sua mão e/ou alterar a posição 
orientada no início do teste, deve-se interromper a 
contagem. 
�  Considerado válido para identificar indivíduos com 
histórico de lesão; 
�  Aplicado na prática clínica para como critério de 
evolução de tratamento; 
Score :<20 = Ruim 
 21-29 = Médio 
 >29 = Bom 
�  Indivíduos com assimetria acentuada podem 
manifestar: 
¡  Déficit de força de isquiossurais; 
¡  Fraqueza de extensores de quadril e de abdominais; 
¡  Investigar a força de glúteo máximo e abdominais. 
HOP TESTS 
�  Testes de saltos unipodais; 
�  Avalia o funcionamento do joelho; 
�  Originalmente descritos para avaliação de PO de LCA, 
mas hoje, alguns utilizados na avaliação do tornozelo 
com instabilidade funcional e mecânica; 
�  São critérios para a escolha do tipo de Hop Test: 
¡  A fase da lesão ou a cirurgia; 
¡  As características do sistema musculoesquelético; 
¡  As demandas exigidas do indivíduo; 
¡  O perfil funcional do indivíduo; 
¡  A idade do indivíduo; 
¡  A experiência clínica do fisioterapeuta 
SENSIBILIDADE DOS 
TESTES 
HOP TESTS SENSIBILIDADE (%) 
Single hop test 52 
Triple hop test 50 
Crossover hop test 58 
Timed hop test 49 
Functional Movement Screen- 
FMS 
•  Sistema utilizado para avaliar e quantificar a qualidade 
das habilidades motoras básicas utilizadas em grande 
parte das modalidades esportivas, como; 
ü  Força 
ü  Controle motor 
ü  Equilibrio 
ü  Simetria 
 
•  Avalia e pontua movimentos funcionais, incorporando 
sequência de movimentos de MMSS e MMII que 
requerem coordenação e estabilidade de tronco e pelve;•  É constituído por 7 testes (padrão de movimento 
multiarticular) de observação subjetiva e de classificação 
quantitativa que requerem equilíbrio entre mobilidade e 
estabilidade. 
 
•  Não tem a finalidade de identificar disfunções ortopédicas 
específicas e sim demostrar possíveis limitações e 
assimetrias em padrões de movimentos básicos 
relacionados ao desempenho. 
7 PADRÕES 
�  Agachamento com os braços estendidos sobre a 
cabeça; 
�  Passo sobre barreira; 
�  Agachamento alternado (avanço) sobre linha; 
�  Mobilidade da cintura escapular; 
�  Elevação ativa unilateral de perna estendida; 
�  Flexão de cotovelo com estabilidade de tronco; 
�  Estabilidade rotacional. 
7 PADRÕES 
�  Agachamento com os braços estendidos sobre a 
cabeça; 
�  Passo sobre barreira; 
�  Agachamento alternado (avanço) sobre linha; 
�  Mobilidade da cintura escapular; 
�  Elevação ativa unilateral de perna estendida; 
�  Flexão de cotovelo com estabilidade de tronco; 
�  Estabilidade rotacional. 
Para cada movimento, o atleta recebe uma pontuação, 
que é obtida a partir de 4 notas numeradas de 0 (pior 
pontuação com presença de dor na execução) – 3 
pontos (melhor pontuação, com movimento 
desenvolvido corretamente), com pontuação máxima 
de 21 pontos. 
COMO INTERPRETAR OS RESULTADOS 
E 
APLICÁ-LOS NA PRÁTICA? 
DEEP SQUAT 
o  Posição necessária para execução do 
movimento de maior potência dos 
membros inferiores. 
o  Desafia a mecânica do corpo como um 
todo quando realizado corretamente. 
o  Avalia a mobilidade bilateral e a simetria 
funcional dos tornozelos, joelhos e quadris 
e a mobilidade da coluna torácica e 
ombros. 
HURDLE STEP 
o  Reproduz a execução funcional dos MsIs 
na marcha. 
o  Avalia a mobilidade do tornozelo, joelho e 
quadril na cadeia cinética aberta e a 
estabilidade dinâmica do tronco e do 
membro inferior em cadeia cinética 
fechada. 
IN LINE LUNGE 
o  Coloca o corpo em extrema 
dissociação de cinturas. 
o  Avalia principalmente a capacidade 
d e e s t a b i l i d a d e d o C O R E , 
mobilidade da dorsiflexão dos 
tornozelos e flexibilidade do reto 
femoral. 
ACTIVE STRANGTH LEG 
RAISE 
o  Avalia a flexibilidade funcional dos 
ísquiostibiais, gastrocnêmio e sóleo 
mantendo a pelve estável através da 
extensão ativa da perna contralateral. 
TRUNK STABILITY 
PUSH UP 
o  Avalia a capacidade de estabilização do 
CORE durante movimentos simétricos dos 
membros superiores. 
o  Muitas atividades funcionais exigem a 
estabilidade eficiente do CORE para 
transferência de energia cinética dos MsSs 
para MsIs e vice versa. 
SHOULDER MOBILITY 
o  Avalia a conjunção dos movimentos 
escapulares com a combinação dos 
movimentos em rotação externa, abdução 
e flexão e rotação interna adução e 
extensão. 
o  Também verifica a mobilidade da coluna 
torácica. 
ROTATORY STABILITY 
o  Requer estabilidade dinâmica assimétrica 
no plano sagital e frontal. 
o  E x i g e e f i c i ê n c i a n e u r o m u s c u l a r e 
transferência de energia cinética dos 
movimentos dos segmentos superiores para 
os inferiores através do CORE. 
 MUITO OBRIGADO!!!!!!! 
 mmansurfisio@gmail.com

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