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CORPORIEDADE E TESTES FUNCIONAIS NO RACIOCÍNIO PRÁTICO/CLÍNICA Mauren Mansur Moussalle FÁSCIA Trilhos Anatômicos - LSP Estações Ósseas 1. Arco Superciliar 3. Crista occipital 5. Sacro 7. Túber isquiático 9. Côndilos femorais 11. Calcâneo 13. Superfície plantar das falanges dos pés Rotas Miofasciais 2. Fáscia do couro cabeludo / Aponeurose epicrânica 4. Eretores da espinha / Fáscia sacrolombar 6. Ligamento sacrotuberoso 8. Tendões esquiáticos 10. Gastrocnêmio / Tendão de Aquiles 12. Fáscia plantar / Flexor dos dedos Trilhos Anatômicos - LSA Estações Ósseas 2. Processo mastóide 4. Manúbrio do esterno 6. 5° costela 8. Tubérculo púbico / EIAS 10. Patela 12. Tuberosidade da tíbia 15. Superfície dorsal das falanges dos pés Rotas Miofasciais 1. Fáscia do couro cabeludo 3. Esternocleidomastóide 5. Esternal / Fáscia esternocondral 7. Reto Abdominal 9. Retofemoral / Quadríceps 11. Tendão subpatelar 13. Extensores curtos e longos dos dedos / Tibial Anterior Trilhos Anatômicos - LL Estações Ósseas 1. Processo mastóide 3. 1° e 2° costelas 5. Costelas 7. Crista ilíaca, EIAS, EIPS 9. Côndilo lateral da tíbia 11. Cabeça da fíbula 13.Base 1° e 5° metatarso Rotas Miofasciais 2. Esplênio da cabeça / esternocleido 4. Intercostais internos e externos 6. Oblíquos externo e interno 8. Glúteo máximo e médio/ TFL / Trato iliotibial 10. Ligamento anterior da Cabeça da fíbula 12. Fibulares Trilhos Anatômicos – LE 1. Occipital / PTs C1 - C2 2. Esplênio da cabeça e pescoço 3. PEs C6 – T2 4. Rombóides maior e menor 5. Margem medial da escápula 6. Serrátil anterior 7. Costelas 8. Oblíquo externo / Linha alba / Oblíquo interno 9. Crista ilíaca / EIAS 10. TFL / Trato iliotibial Estação Óssea Rotas Miofasciais Trilhos Anatômicos – LE 11. Côndilo lateral da tíbia 12. Tibial anterior 13. Base 1° metatarso 14. Fibular longo 15. Cabeça da fíbula 16. Bíceps femoral 17. Túber isquiático 18. Ligamento sacrotuberal 19. Sacro 20. Aponeurose toracolombar / Eretor da espinha 21. Occipital Estação Óssea Rotas Miofasciais FUNÇÕES DOS MMII Agachar Saltar Caminhar Correr FUNÇÕES DOS MMII Agachar Saltar Caminhar Correr MOVIMENTOS FUNCIONAIS AGACHAR SALTAR CAMINHAR CORRER Modelo Biomédico X Cinético-Funcional � Modelo Biomédico ALTERAÇÃO TECIDUAL DOENÇA TRATAMENTO Modelo Biomédico X Cinético-Funcional � Modelo Cinético-Funcional ALTERAÇÃO TECIDUAL= DOENÇA ALTERAÇÃO DE MOVIMENTO = SEQUELA ALTERAÇÃO DE FUNÇÃO O Fisioterapeuta: Modelo Horizontal X Vertical � Modelo Horizontal: PATOLOGIA INTERVENÇÃO O Fisioterapeuta: Modelo Horizontal X Vertical � Modelo Vertical: INTERVENÇÃO DISFUNÇÃO INTERVENÇÃO DISFUNÇÃO INTERVENÇÃO DISFUNÇÃO PATOLOGIA Raciocínio Clínico � Diagnóstico diferencial; � Levantamento de fatores causais e disfunções secundárias (diagnóstico mecânico-cinesiológico-funcional); � Elaboração do plano terapêutico específico; � Aplicação da intervenção; � Reavaliação; � Adaptação da conduta; E vi dê nc ia C ie nt íf ic a REABILITAÇÃO PREVENÇÃO PRÁTICA CLÍNICA Ferramenta útil e de baixo custo Habilidade funcional Validar desempenho TESTES FUNCIONAIS GESTOS ESPECÍFICOS QUALI BOM/RUIM ESTÁVEL/INSTÁVEL Evolução no tratamento Retorno seguro após lesão Preditivo de lesão QUANTI TEMPO FORÇA RESISTÊNCIA Força Avaliação Padrões de Movimento Resistência Mobilidade/ Flexibilidade Potência Postura Controle Neuromuscular CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO TESTE FUNCIONAL � Os testes funcionais são aplicados com o objetivo de: ¡ Avaliar a função do indivíduo em tarefas espefícicas; ¡ Identificar possível risco para lesão ; ¡ Obter parâmetros para a evolução do tratamento fisioterapêutico e para a alta fisioterapêutica; ¡ Indicar a funcionalidade do indivíduo na execução de tarefas específicas que sejam próximas de sua função rotineira. ESCOLHA DO TESTE FUNCIONAL CRITÉRIOS AVALIAÇÃO Objetivo do teste • O teste avalia a função geral dos MMII? • O teste avalia a função de uma articulação específica? • O teste tem o poder de predizer alguma lesão? Condição de saúde do atleta • Qual o tipo de lesão em questão: entorse, estiramento? • Qual a estrutura acometida: tendão, ligamento? Etapa da fisioterapia • O teste será aplicado para uma triagem inicial da pré- temporada da equipe esportiva? • O atleta passará por uma avalição inicial visando ao tratamento? • Trata-se de uma reavaliação para a porgressão do tratamento ou é uma reavaliação para identificar critérios para a alta do tratamento? PROFISIO – CICLO6-VOLUME1 AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL • É de competência do Fisioterapeuta a elaboração do diagnóstico fisioterapêutico através da denominada avaliação cinético-funcional. • Trata-se de um processo de análise e quantificação das alterações do movimento humano, baseado em metodologias específicas, com a finalidade de detectarmos a presença de disfunções. PARA QUE AVALIAR? 1- Identificar: PERFIL DE RISCO = PREVENÇÃO! 2- Coletar informações: * Base para critério de retorno após uma lesão; Complex systems approach for sports injuries: moving from risk factor identification to injury pattern recognition —narrative review and new concept – N F N Bittencourt,1 W H Meeuwisse, 2 L D Mendonça, 3 A Nettel-Aguirre, 4J M Ocarino,5 S T Fonseca5 Ruptura LCA - Basketball Ruptura de LCA - Ballet CORRIDA o SDPF 21% o Síndrome da Banda Iliotibial 11% o Fasciíte Plantar 10% o Lesões Meniscais 6% o Síndrome do Estresse Tibial 6% o Tendinopatia de Aquiles 6% o Tendinopatia Patelar 6% o Tendinopatia de Glúteo Médio 6% o Fratura por Estresse na Tíbia 4% o Lombalgia 3% TESTES FUNCIONAIS Balance Error Scoring System (BESS) “Na ausência da sistemas computadorizados sofisticados deavaliação do equilíbrio, clínicos devem considerar o uso do BESS com as estações apoio unipodal e tandem em superfície firme, e as estações apoio bipodal, unipodal e tandem em superfície macia, para a avaliação do equilíbrio postural...” Modified Balance Error Scoring System • Procedimentos: • Seguir seqüência das estações do teste conforme foto anterior • Realizar três (03) tentativas para familiarização, mantendo a posição de teste por vinte (20) segundos, com intervalo de 20 segundos entre as tentativas • Na quarta (4a) tentativa, registrar o número de erros de execução da posição da estação do teste • Iniciar o teste com o membro não-dominante ou lado não-lesionado Modified Balance Error Scoring System Modified Balance Error Scoring System • Erros de Execução Identificáveis: • Apoio Unipodal – Abrir os olhos – Realizar movimentos do tronco – Retirar os dedos indicadores das EIAS – Realizar movimentos do quadril – Apoiar no chão o membro inferior em suspensão – Retirar o membro inferior testado da área demarcada Modified Balance Error Scoring System • Erros de Execução Identificáveis: • Apoio Tandem – Abrir os olhos – Realizar movimentos do tronco – Retirar os dedos indicadores das EIAS – Retirar o hálux, arco plantar ou o calcâneo do solo – Retirar os membros inferiores da posição tandem ou da área demarcada Modified Balance Error Scoring System • Avalia: • Estabilidade Postural Estática ou Equilíbrio Estático • EstabilidadeEstática de Tornozelo • Validado: • Concussão Cerebral • Entorse de Tornozelo BESS MODIFICADO Erros de Execução Identificáveis (20 segundos cada etapa) Apoio Unipodal: DE DI NDE NDI Abrir os olhos Realizar movimentos do tronco Retirar os dedos indicadores das EIAS Realizar movimentos do quadril Apoiar no chão o membro inferior em suspensão Retirar o membro inferior testado da área demarcada Apoio Tandem: DE DI NDE NDI Abrir os olhos Realizar movimentos do tronco Retirar os dedos indicadores das EIAS Retirar o hálux, arco plantar ou o calcâneo do solo Retirar os membros inferiores da posição tandem ou da área demarcada (D: Dominante – E:Estável – ND: Não Dominante – I: Instável) SCORE (Para cada quadrante um somatório e um score) Unipodal DE: DI: NDE: NDI: Tandem DE: DI: NDE: NDI: Abaixo de 5 erros – Excelente / Abaixo de 10 erros – Bom 10 – 15 erros – Ruim / >15 erros - Péssimo ! Modified Star Excursion Balance Test Star Excursion Balance Test Direção Direito Esquerdo Tentativas 1 2 3 Média 1 2 3 Média A PL PM Membro Dominante/Não-dominante Comprimento do MID: Comprimento do MIE: Direção Direito Esquerdo Tentativas 1 2 3 Média 1 2 3 Média A PL PM Membro Dominante/Não-dominante Comprimento do MID: Comprimento do MIE: • 3 fitas métricas separadas por ângulos de 135° • Primeiro coloca-se a fita métrica da direção anterior; e em seguida, com um goniômetro, define-se 135° para, então, colocar as fitas da direção PL e PM; • As fitas PL e PM devem ser separadas por 90° � Os autores recomendam a utilização do Y-test em vez do teste de estrela por praticidade e tempo; � Ao iniciar é necessário a medição do comprimento do MI: ¡ Medir bilateralmente a distância da espinha ilíaca anterosuperior (EIAS) até a porção mais distal do maléolo lateral. � Iniciar o movimento na direção anterior, seguido das posições PM e PL; Modified Star Excursion Balance Test • Procedimentos: ü O participante permanece em ortostatismo e posiciona o hálux do membro inferior avaliado na interseção formada pelas fitas de demarcação entre as três direções do teste; ü O sujeito é orientado a executar 06 tentativas para familiarização, iniciando pela direção anterior, seguida de mais 03 tentativas válidas, isto é, as quais serão registradas as distâncias do alcance obtido (em centímetros); ü Em termos práticos, o teste dura aproximandamente 10 minutos e podem ser avaliados 6 atletas/hora; Modified Star Excursion Balance Test • Instruções: ü Manter o calcâneo do membro inferior testado em contato com o solo para todas as tentativas, em todas as direções. ü Realizar o maior alcance possível, tocando levemente a fita demarcada no solo com o hálux do membro inferior em suspensão, retornando para a posição inicial do teste. ü O paciente é orientado a realizar o teste inicialmente para a direção anterior com o MI testado, executando o mesmo procedimento, em seguida, com membro inferior contralateral. ü Repetem-se as mesmas instruções para as direções póstero-medial e póstero-lateral. ü É permitido ao avaliado executar qualquer estratégia corporal para a manutenção do seu equilibrio dinâmico durante a execução das tentativas, desde que ele execute a tríplice flexão do MI testado. ü Para a direção póstero-medial, não é permitido ao paciente realizar a rotação lateral de quadril do MI testado, mantendo a pelve sempre direcionada à frente. ü É permitido ao avaliado olhar para as fitas de demarcação em todas as tentativas e direções, sempre sendo incentivado em executar o máximo alcance possível. ü Não há consenso entre os autores se é necessário manter as mãos posicionadas na pelve (indicadores nas EIAS) ou os membros superiores livres durante as tentativas. � Além de registrar a maior distância alcançada em cada uma das três direções, deve-se estar atento ao padrão de movimento, pois: ¡ Pode levar à suspeita de algum déficit neuromuscular que justifique a reslização de um teste subsequente Normalização da Distância � Para possiblitar a comparação entre atletas; � Normalização da distância pelo comprimento dos MMII; Distância Normalizada= distância alcançada (cm) X 100 (DN) comprimento do MI Pontuação Composta � Para analisar o desempenho total do teste; Pontuação Composta= soma das 3 direções X 100 (composite score) 3 X comprimento do MI Assimetria dos Membros � Calculada pela diferença absoluta das distâncias para cada direção, ou seja, subtrair o valor da perna dominante (D) da não-dominante (ND); Assimetria dos Membros= valor da perna D – valor da perna ND OBS.: Valores de assimetria na direção anterior de 4cm foi identificado para triar indivíduos com instabilidade crônica de tornozelo. OBS2.: Plisky e colaboradores demonstraram que assimetria ≥ 4cm entre os MMII para distância anterior e a pontuação composta < 94% tiveram maior probabilidade de lesões nos MMII. Exemplo de Cálculo � Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y- test com os seguintes resultados: ¡ Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm ¡ Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm ¡ Cálculo Normalizado (alcance/comprimento da perna) ÷ Perna D : direção anterior (57/96) = 59,4%; PM=88,5%; PL=92,7% ÷ Perna E: direção anterior = 70,8%; PM=86,5%; PL=86,5% Exemplo de Cálculo � Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y- test com os seguintes resultados: ¡ Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm ¡ Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm ¡ Pontuação Composta ÷ Perna D : ¢ Cálculo: Soma dos valores de cada direção (57+85+89)÷3x comprimento (3x96) x 100= (231÷288)x100=0,80x100=80% ÷ Perna E: ¢ Cálculo: Soma dos valores de cada direção (68+83+83)÷3x comprimento (3x96) x 100= (234÷288)x100=0,81x100=81% Exemplo de Cálculo � Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y- test com os seguintes resultados: ¡ Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm ¡ Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm ¡ Assimetria Absoluta ÷ Direção Anterior: 68-57 = 11cm ÷ PM: 85-83=2cm ÷ PL:89-83=6cm Interpretação do Exemplo � Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y-test com os seguintes resultados: ¡ Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm ¡ Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm ¡ O atleta apresenta a pontuação composta de 80%(D) e 81%(E), ambos abaixo dos valores de risco para lesão de MMII (94%). ¡ Além disso, o atleta também apresenta assimetria nas direções anterior e PL. A identificação da assimetria é fundamental para guiar, de forma precisa, os trabalhos preventivos ou de reabilitação. Interpretação do Exemplo � Um atleta com 96cm de comprimento realiza o Y-test com os seguintes resultados: ¡ Perna D : direção anterior = 57cm; PM=85cm; PL=89cm ¡ Perna E: direção anterior = 68cm; PM=83cm; PL=83cm ¡ Nesse caso, com limitação anterior e PL, serão necessários estímulos para ganho de ADM de dorsiflexão e força e controle neuromuscular para os eversores de tornozelo. • Estabilidade Postural Dinâmica ou Equilíbrio Dinâmico • EstabilidadeDinâmica de Joelho e Tornozelo Modified Star Excursion Balance Test • Avalia: Modified Star Excursion Balance Test • Validado:• Entorse de Tornozelo • Lesões de LCA • Síndrome da Dor Fêmuro-Patelar • Índice Preditivo de Lesões Step Down Test Anterior Step Down Lateral Step Down • Procedimentos: • O avaliador posiciona uma marcação na tuberosidade da tíbia do membro inferior testado e outra sobre a borda anterior do step de 15 a 25 cm de altura. • Posiciona-se o paciente em pé sobre o step, com o segundo dedo do pé alinhado á marcação da borda anterior do step. • O avaliador se coloca a uma distância de três (03) metros do step e posiciona a câmera de vídeo a uma altura de aproximadamente um metro e meio (1,5 m) Step Down Test Step Down Test • Instruções: • Não há consenso sobre o posicionamento dos membros superiores: alguns autores solicitam ao paciente que posicione suas mãos sobre a pelve, com os dedos indicadores sobre as EIAS. • Outros sugerem o posicionamento das mãos do paciente cruzados sobres os ombros. Step Down Test • Instruções: • Solicita-se ao paciente realizar seis (06) tentativas de descida em direção anterior ou lateral do step, de modo que atinja uma ADM de flexão de joelho em tornode 60 graus • A primeira tentativa é de familiarização e as cinco (05) restantes são filmadas. Em seguida, repete-se o mesmo procedimento com o outro membro inferior. � Próximos passos: ¡ Após a análise do padrão de movimento, são necessários outros testes para identificar a possível causa da alteração deste padrão: ÷ Força e rigidez dos rotadores laterais do quadril; ÷ ADM de dorsiflexores; ÷ Alinhamento perna-antepé; ÷ Força dos abdutores do quadril; Agachamento no Plano Inclinado v Solicitar agachamento unipodal com extensão completa até 30° de flexão da articulação do joelho com cada perna em uma rampa de 25/30° de inlinação; O que observa/ analisa? � Avaliar reatividade do tendão patelar durante a execução do movimento; � Teste +: ¡ Dor no tendão patelar na execução do movimento; ¡ Complementar registrando o ângulo em que foi relatada a dor como forma quantitativa da função; � Utilizado com indexador da evolução clínica para indivíduos com tendinopatia patelar; � Pode-se utilizar a EVA durante o teste para quantificar os níveis de dor; � Atenção! ¡ Teste utilizado como indexador; ¡ Realização de novos testes para identificar exercícios específicos para melhora do padrão de movimento no agachamento unipodal; Landing Error Scoring System v Solicita-se que o indivído realize um salto vertical com os braços na cintura em velocidade autosselecionada; v O fisioterapeuta se posiciona na frente do indivíduo para analisar a execução; v Pode-se solicitar 3 repetições consecutivas ou não para reforçar o propósito de observar o padrão de movimento de fadiga muscular; Landing Error Scoring System v Solicita-se que o indivído realize um salto vertical com os braços na cintura em velocidade autosselecionada; v O fisioterapeuta se posiciona na frente do indivíduo para analisar a execução; v Pode-se solicitar 3 repetições consecutivas ou não para reforçar o propósito de observar o padrão de movimento de fadiga muscular; Pode ser realizado vários tipos de saltos: - Drop jump (mais conhecido na literatura) - Countermovement jump (salta saindo de um caixote e ao aterrisar no solo realiza um novo salto) O que observa/ analisa? � Observar o padrão de execução do movimento na impulsão e na aterrisagem, principalmente pela presença ou não do valgismo dinâmico dos joelhos; � Atentar para: ¡ Presença de retrações dos segmentos da perna e da coxa; ¡ Movimentação da pelve e do tronco; � A presença de valgismo dinâmico é apontado como fator de risco para ruptura de LCA, devendo-se observar: ¡ presença de rotação medial excessiva da coxa ou da pelve, ou ainda, se a presença do valgismo dinâmico acontece; • Procedimentos: • O paciente é colocado sobre um step ou caixa de 30 cm de altura. • O avaliador realiza uma demarcação no chão com fita adesiva à frente do step / caixa, a uma distância correspondenteá 50% da altura do paciente. • Posiciona-se uma (01) câmera de vídeo á frente e uma (01) ao lado da demarcação realizada com fita adesiva, a uma distância de 3,5 metros e altura de 1,22 metros. Landing Error Scoring System • É permitido ao mesmo realizar em torno de dois (02) saltos para familiarização. O terceiro (3º) salto é gravado simultaneamente pelas duas câmeras de vídeo. Landing Error Scoring System • Instruções: • O paciente é orientado a saltar para frente, de modo que ele consiga aterrissar á frente da linha demarcada, executando, logo em seguida, um salto vertical. Landing Error Scoring System • Avalia • Valgo Dinâmico de Joelho • Avaliação da Biomecânica de Aterrissagem de Saltos • Validado: • Lesões de LCA • Índice Preditivo de Lesões de Joelho CLOSED KINETIC CHAIN UPPER EXTREMITY STABILITY TEST Distância bi-acromial: 1ª tentativa 2ª tentativa 3ª tentativa Média Homem: ( ) >20 bom ( ) <20 ruim Mulher: ( ) >14 bom ( ) <14 ruim Deve-se fazer quantas vezes conseguir o mais rápido dentro de 15 segundos. 91,4cm LUNGE TEST 1 ª tentativa 2 ª tentativa 3 ª tentativa Média Distância (2º dedo a parede- centímetros) Graus SCORE: ( ) <36º: Muito ruim (maior chance patologias no joelho, sem mobilidade de aterrissagem) ( ) 36º a 45º: Moderado (interação musculoesquelética – quadril) ( ) >45º:Bom - Esperado SINGLE LEG BRIDGE TEST v DD, mãos cruzadas no tórax, quadril e joelhos fletidos e pés apoiados; v Caixa de 60cm de altura, joelho fletido em 20° e o outro MI sobre a caixa; v Elevar a pelve até tocar a mão do terapeuta e descer/repousar no solo; v Realizar o número máximo de repetições mantendo padrão de movimento. O que observa/ analisa? � Contabilizar o número de repetições que o indivíduo realiza em cada MI; � Se o indivíduo repousar no solo e/ou não tocar com o joelho em sua mão e/ou alterar a posição orientada no início do teste, deve-se interromper a contagem. � Considerado válido para identificar indivíduos com histórico de lesão; � Aplicado na prática clínica para como critério de evolução de tratamento; Score :<20 = Ruim 21-29 = Médio >29 = Bom � Indivíduos com assimetria acentuada podem manifestar: ¡ Déficit de força de isquiossurais; ¡ Fraqueza de extensores de quadril e de abdominais; ¡ Investigar a força de glúteo máximo e abdominais. HOP TESTS � Testes de saltos unipodais; � Avalia o funcionamento do joelho; � Originalmente descritos para avaliação de PO de LCA, mas hoje, alguns utilizados na avaliação do tornozelo com instabilidade funcional e mecânica; � São critérios para a escolha do tipo de Hop Test: ¡ A fase da lesão ou a cirurgia; ¡ As características do sistema musculoesquelético; ¡ As demandas exigidas do indivíduo; ¡ O perfil funcional do indivíduo; ¡ A idade do indivíduo; ¡ A experiência clínica do fisioterapeuta SENSIBILIDADE DOS TESTES HOP TESTS SENSIBILIDADE (%) Single hop test 52 Triple hop test 50 Crossover hop test 58 Timed hop test 49 Functional Movement Screen- FMS • Sistema utilizado para avaliar e quantificar a qualidade das habilidades motoras básicas utilizadas em grande parte das modalidades esportivas, como; ü Força ü Controle motor ü Equilibrio ü Simetria • Avalia e pontua movimentos funcionais, incorporando sequência de movimentos de MMSS e MMII que requerem coordenação e estabilidade de tronco e pelve;• É constituído por 7 testes (padrão de movimento multiarticular) de observação subjetiva e de classificação quantitativa que requerem equilíbrio entre mobilidade e estabilidade. • Não tem a finalidade de identificar disfunções ortopédicas específicas e sim demostrar possíveis limitações e assimetrias em padrões de movimentos básicos relacionados ao desempenho. 7 PADRÕES � Agachamento com os braços estendidos sobre a cabeça; � Passo sobre barreira; � Agachamento alternado (avanço) sobre linha; � Mobilidade da cintura escapular; � Elevação ativa unilateral de perna estendida; � Flexão de cotovelo com estabilidade de tronco; � Estabilidade rotacional. 7 PADRÕES � Agachamento com os braços estendidos sobre a cabeça; � Passo sobre barreira; � Agachamento alternado (avanço) sobre linha; � Mobilidade da cintura escapular; � Elevação ativa unilateral de perna estendida; � Flexão de cotovelo com estabilidade de tronco; � Estabilidade rotacional. Para cada movimento, o atleta recebe uma pontuação, que é obtida a partir de 4 notas numeradas de 0 (pior pontuação com presença de dor na execução) – 3 pontos (melhor pontuação, com movimento desenvolvido corretamente), com pontuação máxima de 21 pontos. COMO INTERPRETAR OS RESULTADOS E APLICÁ-LOS NA PRÁTICA? DEEP SQUAT o Posição necessária para execução do movimento de maior potência dos membros inferiores. o Desafia a mecânica do corpo como um todo quando realizado corretamente. o Avalia a mobilidade bilateral e a simetria funcional dos tornozelos, joelhos e quadris e a mobilidade da coluna torácica e ombros. HURDLE STEP o Reproduz a execução funcional dos MsIs na marcha. o Avalia a mobilidade do tornozelo, joelho e quadril na cadeia cinética aberta e a estabilidade dinâmica do tronco e do membro inferior em cadeia cinética fechada. IN LINE LUNGE o Coloca o corpo em extrema dissociação de cinturas. o Avalia principalmente a capacidade d e e s t a b i l i d a d e d o C O R E , mobilidade da dorsiflexão dos tornozelos e flexibilidade do reto femoral. ACTIVE STRANGTH LEG RAISE o Avalia a flexibilidade funcional dos ísquiostibiais, gastrocnêmio e sóleo mantendo a pelve estável através da extensão ativa da perna contralateral. TRUNK STABILITY PUSH UP o Avalia a capacidade de estabilização do CORE durante movimentos simétricos dos membros superiores. o Muitas atividades funcionais exigem a estabilidade eficiente do CORE para transferência de energia cinética dos MsSs para MsIs e vice versa. SHOULDER MOBILITY o Avalia a conjunção dos movimentos escapulares com a combinação dos movimentos em rotação externa, abdução e flexão e rotação interna adução e extensão. o Também verifica a mobilidade da coluna torácica. ROTATORY STABILITY o Requer estabilidade dinâmica assimétrica no plano sagital e frontal. o E x i g e e f i c i ê n c i a n e u r o m u s c u l a r e transferência de energia cinética dos movimentos dos segmentos superiores para os inferiores através do CORE. MUITO OBRIGADO!!!!!!! mmansurfisio@gmail.com
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