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1 Rafaela Pamplona Saúde da Família Consulta Médica ▪ Elementos de uma consulta médica - Ambiente - Paciente - Médico ▪ Comunicação na prática médica - Forma de comunicação - Escuta atenta - Clarificação do sentido – diálogo ▪ Ciclo de cuidado - Antecedentes da consulta Médico Paciente - Entendimento do médico e do paciente Valores, crenças e atitudes Habilidades e experiências Fatores emocionais e comportamentais - Consequências da consulta Resultados imediatos Resultados intermediários Resultados de longo prazo ▪ Dimensões de uma consulta médica - Afetiva - Cognoscente - Operativa ▪ Momentos essenciais da consulta médica - Anamnese – aspectos fundamentais Organização da consulta Capacidade de comunicação e escuta Raciocínio clínico e conhecimento técnico - Exame físico - Formulação do diagnóstico/problema - Elaboração do plano terapêutico ▪ Modelo SOAP - Desenvolvido para solucionar os problemas identificados na anamnese tradicional, a partir do MCCP - Componentes: Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano - Sujeito S: Sentimentos relacionados ao problema de saúde I: Ideias sobre o que está errado com ela F: Função (impacto dos problemas nas tarefas diárias) E: Expectativas sobre o que deve ser feito, sobre a função do médico - Avaliação Tomada de decisão clínica Lista de problemas: sintomas, sinais, síndrome, exames complementares, diagnostico etc ▪ Consulta na Atenção Primária - Decisão de consulta: paciente que decide Agenda, a procura Individualização do tempo - Contexto - Observação estendida: a demora permitida melhora a coleta de dados e o processamento de informações ao longo do tempo - Processo diagnóstico estendido: pode ser desenvolvido e alterado ao longo do tempo e ao qual podem incorporar- se muitos níveis de informação, incluindo físico, psicológico e aspectos sociais 2 Rafaela Pamplona - Cuidado compreensível: considera as necessidades físicas, psicológicas e sociais da pessoa, da família, do trabalho e da comunidade - Continuidade do cuidado: pode ser iniciado pela pessoa e flexibilizar-se para as necessidades - Cuidado preventivo: em que cada encontro é um oportunidade para a promoção da saúde ▪ Habilidades envolvidas na consulta na AP - Organizar a consulta - Entrevistar - Coletar a história - Examinar adequadamente - Elaborar um diagnóstico diferencial - Resolver problemas - Medicar adequadamente - Criar vínculos ▪ Consulta na AP - Diferenciar conteúdo e processo da consulta Conteúdo: é saber a razão pela qual o paciente quis marcar uma consulta e o seu manejo Processo: é o método como a consulta é conduzida, o modo pelo qual o médico e a pessoa se comportam um com o outro - Papeis dentro da consulta Papel do médico: tentar ao máximo solucionar a queixa do paciente Papel do paciente: acreditar na competência do médico Modelos de Abordagem Médica ▪ Informativo - Valores da pessoa Definidos, fixos e conhecidos pela pessoa - Obrigações do médico Providenciar informações factuais importantes e implementar as intervenções selecionadas pela pessoa - Concepção de autonomia da pessoa Escolha e controle total sobre o cuidado do médico - Concepção do papel do médico Especialista competente tecnicamente ▪ Interpretativo - Valores da pessoa Rudimentares e conflitantes, são necessários esclarecimentos - Obrigações do médico Esclarecer e interpretar valores relevantes para a pessoa, bem como informá-la e implementar a intervenção escolhida por ela - Concepção de autonomia da pessoa Autoentendimento relevante para o cuidado médico - Concepção do papel do médico Conselheiro ou orientador ▪ Deliberativo - Valores da pessoa Abertos para o desenvolvimento e revisão mediante discussão moral - Obrigações do médico Articular e persuadir a pessoa mais admiráveis valores, bem como informá-la e implementar a intervenção escolhida por ela - Concepção de autonomia da pessoa Autodesenvolvimento moral relevante para o cuidado médico - Concepção do papel do médico Amigo ou professor ▪ Paternalista - Valores da pessoa Objetivos e compartilhados pela pessoa e pelo médico - Obrigações do médico Promover o bem-estar da pessoa independentemente de suas preferencias ou escolhas - Concepção de autonomia da pessoa Assentar para valores objetivos - Concepção do papel do médico Guardião Papeis na Consulta da AP ▪ Modelo paternalista tradicional - Autonomia ▪ Maior acesso – informações ▪ Conflitos: médico – pacientes ▪ Preparo ou despreparo para CM – agir como especialista 7 Tarefas para Consulta Integral e Coerente ▪ Entender o motivo da consulta ▪ Considerar outros problemas, crônicos ou não ▪ Alcançar um entendimento compartilhado dos problemas entre o médico e o paciente ▪ Negociar junto ao paciente as condutas mais adequadas frente aos problemas identificados 3 Rafaela Pamplona ▪ Envolver o paciente no manejo de seus problemas ▪ Usar o tempo e recursos adicionais (intervenções diagnósticas, etc.) de forma adequada ▪ Estabelecer ou manter uma boa relação médico-paciente Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) ▪ É a tentativa do médico em entender a pessoa e a doença ▪ Considera-se que o método que engloba e sistematiza os diversos aspectos positivos das diferentes formas de abordagem aos problemas de saúde é o método da abordagem centrado na pessoa ▪ Utiliza como proposta metodológica para que uma consulta atenda às necessidades e às expectativas de médicos e pessoas, abrindo caminho para uma consulta adequada em APS ▪ O MCCP é um modelo de abordagem que facilita a compreensão e a execução das competências essenciais ao médico de família e comunidade ▪ Para ser centrado na pessoa, o médico precisa ser capaz de dar poder a ela, compartilhar o poder na relação, o que significa renunciar ao controle que tradicionalmente fica nas mãos dele ▪ Compartilhar poder exige equilíbrio e mediação com sensibilidade entre o saber técnico, objetivo, e o sofrimento da pessoa, que é especialista em si própria ▪ Menos de 10% dos médicos têm contato ou estudam habilidades de comunicação e técnicas de consultas durante a graduação ▪ Depois de formados, a grande maioria, não pretende fazer nada para suprir essa falta de conhecimento. ▪ Identificação com um modelo de prática da medicina fica apenas relacionada a - Valores familiares - Traços de personalidade - Experiências de vida - Influências de modelos internalizados a partir de pessoas, professores, livros, filmes, etc ▪ A abordagem às pessoas não deve ser apenas intuitiva, deve ser técnica ▪ A abordagem deve levar em conta aspectos culturais, tipo de problema ou situação... ▪ Problemas na atualidade - Falência do modelo convencional de assistência - Insatisfação das pessoas - Frustração dos profissionais ▪ Nova abordagem – resultados positivos - Aumenta satisfação de pessoas e médicos - Melhora a adesão aos tratamentos - Reduz preocupações e sintomas - Diminui a utilização dos serviços de saúde - Diminui queixas por má prática - Melhora a saúde mental - Reduz custos - Melhora a situação fisiológica e a recuperação de problemas recorrentes ▪ Método clínico tradicional - Descrito por Engle em 1977 - Doença: devido a um desvio da normalidade das variáveis biológicas mensuráveis - Sem espaços para dimensões sociais, psicológicas e comportamentais da doença - Doença: independente de crenças sociais ▪ Relatório Flexner – 1910 - Avaliação do ensino médico nos EUA e Canadá - 155 faculdades – 120 péssimas - Modelo proposto difundido pelomundo – apoio das fundação Rockefeller - Maior valorização dos hospitais e da tecnologia – considerados suficientes para resolver os problemas de saúde ▪ Pessoa que busca ajuda - Paciente: pessoa doente - Usuário, cliente, individuo, sujeito, ator - Alguém que sobre uma ação X parceiro ▪ Mitos a serem desfeitos - Toma mais tempo - Foca primeiro nas questões psicossociais ao invés das doenças - Requer concordância com as solicitações e demandas das pessoas - Implica ser rígido e seguir uma abordagem padrão - É um quadro de tarefas que não necessita ser aplicado a cada visita 4 Rafaela Pamplona ▪ Ferramentas - Continuidade e longitudinalidade - Habilidades para estabelecer prioridades - Alocar recursos - Trabalhar em equipe - Fala espontânea da pessoa: 2min=90% das informações - Uso adequado do tempo Primeiro e quarto componentes 13 a 15 minutos ▪ Componentes do MCCP interagem entre si 1. Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença ▫ É essencial diferenciar a doença e o adoecimento ▫ Doença: possui observações objetivas para explicá-la ▫ Adoecimento: traz a experiência pessoal de quem tem a doença, a explicação subjetiva deste acontecimento ▫ Identificamos os sentimentos, medo, culpa, raiva, tristeza, serenidade, ideias para explicar a doença, prejuízo funcional seja no trabalho, ou nas atividades diárias, expectativa de cura e papel do médico ▫ Conceitos ~ Saúde: sensações e percepções da pessoa sobre a própria saúde, e os benefícios para ela, sendo um recurso para viver e para alcançar objetivos estabelecidos individualmente ~ Doença: descrição da patologia que está no papel, independente de quem sofre ~ Experiência com a doença: maneira única como cada pessoa vivencia o adoecimento ▫ Representação da saúde para cada pessoa ▫ História, exame clínico, laboratório ▫ Dimensão da doença (illness): sentimentos, ideias, efeitos na função, expectativas ~ Sentimentos (medos) sobre adoecer ~ Ideias sobre o que está errado ~ O impacto sobre o Funcionamento de vida ~ Expectativas sobre o que será feito ▫ Entrar no mundo de que procura ajuda ▫ Deixas ▫ Sinal da maçaneta ▫ O que está preocupando mais você? ▫ Quanto o que você está sentindo afeta sua vida? ▫ Quais as repercussões nas funções/atividades? ▫ O que você pensa sobre isso? ▫ Quais os seus medos em relação ao que está sentindo? ▫ Quanto você acredita que eu posso ajudar? 2. Entendendo a pessoa como um todo - Busca da integralidade para compreender o indivíduo, a família e o contexto em que está inserido - Inclui o ciclo de vida, a história de saúde e de vida, lazer, crenças, religião, relações pessoais e amorosas, a rotina, sono, atividade física e hábitos de vida, o ambiente, moradia, costumes e momento econômico - Entendimento integrado da pessoa ao longo do tempo A pessoa: história de vida, aspectos pessoais e de desenvolvimento Contexto próximo: família, emprego, comunidade Contexto distante: cultura, comunidade, ecossistema - Compreender o desenvolvimento individual - Saber o que é um desenvolvimento saudável Autoestima positiva Independência e autonomia Capacidade de relacionar-se e ter intimidade - Que tipos de doenças existem na família? - Em que ponto do ciclo familiar está a família? - Em que ponto do desenvolvimento está a pessoa? - Quais são as tarefas da família e da pessoa? - Como a doença afeta estas tarefas? - Como a família experienciou as doenças passadas? 5 Rafaela Pamplona 3. Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas - Propõe encontrar um terreno comum, um acordo para elaborar um plano conjunto de manejo dos problemas, estabelecendo compromissos, definindo metas e prioridades no plano - Compromisso mútuo de encontrar um projeto comum para o enfrentamento dos problemas - Busca de concordância em três áreas principais A natureza dos problemas e prioridades Os objetivos do tratamento e do manejo Os papéis do médico e da pessoa - As pessoas costumam formular hipóteses sobre o que tem antes da CM - Qual o envolvimento da pessoa no plano terapêutico? - Quão realista é o plano no que se refere à percepção e experiência da pessoa de sua doença? - Quais são os desejos da pessoa e sua disposição para lidar com o problema? - Como cada parte (médico e pessoa) define seus papéis na interação? 4. Intensificando a relação entre a pessoa e o médico - Trata do aprimoramento continuo da relação médico e pessoa, a cada retorno - Empatia - Autoconhecimento - Limite de tempo ▪ Recomendações estratégicas para o MCCP - Envolver as pessoas ou famílias nas decisões - Manter as pessoas os famílias informadas - Melhorar a comunicação com as pessoas e famílias - Das às pessoas e às famílias aconselhamento e suporte - Obter consentimento informado - Obter retorno - Ser franco e leal - Reconhecer erros ▪ “O modo que o médico ouve o paciente influencia o que ele fala.” (Arch Fam Med 2000; 9:222-7) ▪ “Uma comunicação efetiva entre médico e paciente leva a uma melhora dos resultados em várias doenças comuns.” (Can Med Assoc J 1995;152:1423-33) ▪ “A adesão ao tratamento aumenta quando o plano é negociado com o paciente.” (Med Care 1998;36:1138-61) ▪ “A abordagem centrada na pessoa apresenta associação positiva com a adesão ao tratamento anti-hipertensivo.” (J. Behav Med 2011; 34:244-53) ▪ “Em pacientes diabéticos, a abordagem centrada na pessoa é mais custo efetiva que no grupo controle.” (Diabet Med 2006; 23:164-70) ▪ “A melhor comunicação médico – pessoa está associada com uma menor prevalências de reclamações e litígios por erro médico.” (JAMA 1992) ▪ “Intervenção educativa faz diferença significativa na expressão empática do médico.” (Patient Educ Couns 2009) Sistema Representacional ▪ Novos caminhos para um comunicação mais assertiva ▪ Canais de comunicação - Auditivo - Visual - Cinestésico ▪ Autorresponsabilidade - Se é para criticar (ou outros), cale-se - Se é para reclamar, dê sugestão - Se é para buscar culpados, busque solução - Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor - Se é para justificar seus erros, aprenda com eles - Se é para julgar as pessoas, julgue as suas ações ▪ Autoconhecimento ▪ Compromissos pessoais – 4 acordos da sabedoria tolteca - Não faça suposições - Honre sua palavra - Faca sempre o seu melhor - Não leve nada para o lado pessoal Habilidades de Comunicação - Escuta ▪ Atitude orientada para o paciente - Consideração incondicionalmente positiva Aceitação Respeito Ouvir sem preconceitos - Empatia 6 Rafaela Pamplona ▪ Dimensões na consulta médica - Afetiva - Cognoscente - Operatória – aconselhamento ▪ Relação médico-paciente - Habilidades naturais e intuitivas - Atarefamento profissional - Diversidade das necessidades dos pacientes - Treinamento em habilidades ▪ Habilidades básicas de escuta - “Não” seletivas Comportamento atento ▫ Contato do olhar ~ Olhar diretamente, mesmo que seja desconcertante ~ Meio em que o paciente fornece informações emocionais importantes ▫ Linguagem corporal ~ Postura atenta e interessada inspiram segurança e confiança ~ Corpo deve comunicar que está escutando ▫ Acompanhamento verbal ~ Atento ~ Tom adequado Encorajamentos mínimos ▫ São expressões e atitudes que demonstram atenção ~ “Oh”, “então?”, “e depois?”, “e ai?” ~ Repetição de um ou mais palavras chaves ~ “Fale-me mais” ~ “Umm-humm”, “uh-huh” ~ Reafirmar as mesmas palavras finais ditas pelo pct ~ Silenciar – possibilita o pct a refletir, sentir e expressar - Seletivas Formulação de perguntas ▫ Perguntas abertas ~ Ajudam o médico a iniciar uma consulta~ Ajudam o paciente na elaboração de uma informação ~ Ajudam a explicitar exemplos de situações específicas que facilitam o profissional compreender melhor ~ Ajudam o pct focalizar sua atenção na sua queixa Como ...? O que ...? Poderia me falar sobre ...? ▫ Perguntas fechadas ~ Oferecem menos espaço para o paciente ~ Úteis quando se deseja informação específica ~ Checar se o que foi compreendido está correto Você já sentiu isso antes? Sua dor é como uma pontada? Parafraseamento ▫ Função ~ Transmitir ao paciente que você está ligado a ele ~ Tornar a fala do paciente concisa ~ Avaliar o seu grau de percepção sobre a narrativa do paciente ~ Dar direcionamento a entrevista ▫ Aspectos técnicos ~ Paráfrase ≠ encorajamento ~ Entonação Reflexão dos sentimentos ▫ Funções ~ Tentar compreender o que o paciente experimenta emocionalmente ~ Estimular o paciente a revelar e se conscientizar dos seus próprios sentimentos ▫ Pessoas mostram sentimentos de diferentes maneiras ~ Verbalmente: palavras como apavorado, feliz, chateado ~ Aspectos não verbais: velocidade da fala, altura da voz, postura corporal, mudança da cor da face, olhar ~ Combinação das duas ▫ Aspectos técnicos ~ O sentimento deve ser categorizado e trabalhado de imediato Sumarização ▫ Funções ~ Recapitular, condensar a narrativa do paciente ~ Ajudar o paciente a organizar as ideias ▫ Situações especiais ~ Final da consulta ~ No início da próxima consulta ~ Necessidade de clarificar um história longa e complexa 7 Rafaela Pamplona Habilidades de Comunicação - Aconselhamento ▪ Dimensão operatória - Prover a informação já sabe? quer saber? precisa saber? - Negociar o manejo do plano Melhor evidência Adaptação Questões emocionais e sociais - Tranquilizar o paciente Compreensão dos medo Pode não ser possível - Lidar com emoções complexas Recusa Raiva Medo - Negociar mudança de comportamento Explorar a motivação Esclarecer a visão do paciente sobre o problema Resolução - Fazer associação entre sintomas físicos e emocionais ▪ Modelo para adequação entre problema/conselho - O tipo de queixa/problema “Técnica” “Pessoais” - O papel do médico Especialista ▫ Solução clara / tratamento para os problemas ~ Conhecimento ~ Não exige mudança de comportamento do paciente ~ Confiança no médico Instrutor ▫ Apoio no processo de busca de solução ~ Queixa/problema – pessoal/psicológica Consultor ▫ Um conselho especializado ~ Procurar soluções junto com o paciente - A expectativa do paciente Solução clara / tratamento para os problemas Apoio no processo de busca de uma solução Um conselho especializado Habilidades de Comunicação – Notícias Difíceis ▪ Definição: qualquer informação que altere de forma drástica e negativa a visão do paciente sobre o seu futuro ▪ Gravidade percebida - Suspeição da pessoa - Como ela se sente fisicamente - Experiencias de vida individuais - Personalidade da pessoa - Questão cientifica - Apoio social ▪ Processo de comunicação - Ajustamento emocional - Relação e adesão terapêutica - Prognostico - Ocorrência de processos litigiosos - Desgaste emocional do médico - Desconhecimento do paciente com o processo de comunicação Comunicação apressada Linguagem técnica de forma excessiva Sem tempo para o paciente falar ou expor as suas questões Pouca disponibilidade para ouvir - Profissionais de saúde Dizer a verdade ▫ 85-90% das pessoas querem saber seu diagnóstico Evolução dos modelos de comunicação ▫ Paternalista → abordagem centrada na pessoa Desafios do profissional de saúde ▫ Medo do desconhecido e do não aprendido ▫ Medo da reação emocional dos pcts e familiares ▫ Medo de deixar o pct sem esperança ▫ Medo de não saber todas as respostas ▫ Medo pessoal da morte e doença ▫ Medo de expressar as emoções ▫ Medo de ser culpado 8 Rafaela Pamplona Pacientes ▫ Medo do sintomas físicos e incapacidade ▫ Medo dos efeitos psicológicos ▫ Medos relacionados ao tratamento ▫ Medos relacionados com a família e amigos ▫ Medo relacionado ao emprego, status social e questões financeiras ▫ Medo da morte ▪ Protocolos - Preparação: ambiente, privacidade, conforto, tempo, participantes ▪ Evidências ▪ Guias Fases ▪ Fase 1 – Dar a notícia difícil - Fazer uma pequena introdução e dar a má noticia imediatamente - Equívocos ▪ Fase 2 – Receber as reações do paciente - Dar tempo ao paciente para expressar sentimentos - Ouvir cuidadosamente - Refletir as emoções do paciente - Parafrasear o conteúdo da conversa - Verificar se o paciente entendeu - Reações - Equívocos ▪ Fase 3 – Procurar um solução - Deixar claro o início da fase de solução - Perguntar sobre alternativas identificadas pelo paciente - Dar informações sobre as soluções visualizadas pelo profissional - Sumarizar - Dar oportunidade de responder duvidas que surjam - Equívocos
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