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Unar Alfabetização letramento

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Unar Alfabetização, Letramento e Produção Textual na Escola
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
a. Não faz sentido o professor trabalhar símbolos com as crianças que vão iniciar o processo de alfabetização. 
b. O professor não deve explicar para a criança que a escrita se dá da esquerda para a direita da página. 
c. Brincar de ler pequenos textos poéticos; reproduzir os textos dos alunos na lousa pode ser um bom exercício para a alfabetização. 
Muito bem...!!!
d. O trabalho de alfabetização independe de qualquer habilidade prévia da criança. 
e. O trabalho de alfabetização depende de uma séries de habilidades prévias da criança. 
Assinale a alternativa em que só ocorram consoantes oclusivas:
Escolha uma opção:
a. Bobo, Cacá,  bota, dado. 
Muito bem...!!!
b. Migalha, livro, ovo. 
c. Bobó, lado, bola, gato. 
d. Nenhuma das alternativas 
e. Bolacha, mata,  mala. 
Assinale a alternativa em que só ocorram consoantes bilabiais:
Escolha uma opção:
a. Nenhuma das alternativas 
b. Mimi, babá, papai. 
Muito bem...!!!
c. Canto, boba, piolho. 
d. Velhote, caixote, pano. 
e. Casa, maca, minto. 
Coloque C para as afirmações corretas e E para as incorretas.
(   ) Há cinco fonemas vocálicos em Língua Portuguesa.
(   ) O número de fonemas vocálicos e de letras é o mesmo em Língua Portuguesa.
(   ) A diferença entre canta  e  cata reside apenas na oposição vogal oral x vogal nasal.
(   ) A diferença entre pôde e  pode está no fato de / o / ser uma vogal fechada, enquanto /     ɔ      / é uma vogal aberta.
Escolha uma opção:
a. E E E C 
b. E E C C 
Muito bem...!!!
c. C C C C 
d. E C C C 
e. E E E E 
Assinale a alternativa em que só ocorram hiatos:
Escolha uma opção:
a. Série, glória, sociedade. 
b. Saudade, saúva, Saara 
c. Série, sociedade, saída 
d. Pais, país, coo 
e. Saúde, saída, rainha 
Muito bem...!!!
Leia a piada abaixo e assinale a alternativa correta
O homem assiste à TV com a janela aberta. Um amigo que passa, cumprimenta:
- Firme, compadre?
- Não cumpadre! Futebor!
Escolha uma opção:
a. “Cumpadri” é uma variação comum a qualquer falante; enquanto “futebor” é específica a falantes não-escolarizados. 
Muito bem...!!!
b. nenhuma das alternativas 
c. Os dois falantes sabem exatamente o que estão dizendo. 
d. A palavra “firme”, para os dois interlocutores tem o mesmo significado. 
e. “Cumpadri” é uma variação livre, isto é, depende da vontade do falante. 
ENADE, 2005: 
 
Em uma situação de produção de textos espontâneos, Larissa fez uma lista de miniaturas que possuía em sua coleção.
 
	LISITA 
	Lista
	SAPU
	Sapo
	MACALI
	Magali
	PULUTU
	Pluto
	MOTU
	Moto
	BOLANADIGUDI
	Bolinha de gude
	FAQINA
	Vaquinha
	VOGETI
	Foguete
 
Um professor que conhece o funcionamento da escrita, da leitura e da fala e sabe o que acontece durante o processo de alfabetização é capaz de analisar erros de ortografia e atuar como mediador no processo de construção das regras do sistema de escrita pelo aprendiz. Ao criar e conduzir situações de aprendizagem, o professor de alunos que tenham os mesmos "erros" de Larissa deve propor: 
Escolha uma opção:
a. atividades que promovam o domínio das regras ortográficas, a fim de permitir sua futura aplicação em situações nas quais forem necessárias. 
b. exercícios orais que levem os aprendizes a perceber diferenças sonoras entre pares de consoantes e a associar essas diferenças às diferenças gráficas correspondentes. 
c. situações em que eles percebam visualmente que as letras têm maneiras convencionais de serem grafadas e que tais convenções têm de ser respeitadas. 
Muito bem...!!!
d. cópias de palavras isoladas ou de pequenos textos, ditados diários e situações de treino ortográfico intensivo, a fim de permitir a memorização da grafia das palavras. 
e. atividades de comparação do oral com o escrito, em que os alunos entendam que falamos errado, mas temos de escrever certo. 
Assinale a afirmação correta:
Escolha uma opção:
a. Conhecer a variação linguística dos alunos não é importante para o professor alfabetizador. 
b. falô; canto é fala característica de pessoas da zona rural. 
c. Nenhuma das alternativas 
d. Em vistidu a realização de / i / por / e / é condicionada pelo contexto fônico, isto é, o fonema / e / é precedido de consoante sibilante / s / 
Muito bem...!!!
e. Dizer comê; dizê; amá; comentá só é comum entre falantes não escolarizados e que não têm domínio da escrita. 
A questão abaixo foi extraída do ENADE/2005. Leia-a e responda ao que se pede:
 
A professora Maria Amélia, que atua no Ensino Fundamental, trabalha a literatura infantil como uma das possibilidades de alargamento dos horizontes cognitivos do leitor iniciante. Com essa abordagem, deseja ir além com o seu grupo da “alfabetização”, entendida como o processo de codificação/decodificação de sons e letras visando ao letramento. Maria Amélia organizou uma atividade de leitura do seguinte texto:
 
A FESTA
Renata está noiva do amigo Rodrigo. No dia da festa de noivado, Rodrigo dá um baile para os seus convidados. O baile está muito animado. Mas vejam só que confusão! No meio da festa, Rodrigo tropeça, cai de cara no bolo e se estatela no chão!
Renata muda de opinião:
- Rodrigo é um bobalhão! Este noivo não quero mais não!
 
A seguir, solicitou às suas crianças da 1ª. série a criação de uma outra história. José Gil escreveu, então, o texto O Noivado.
 
O NOIVADO
Eu gosto dessa história porque o bobo do Rodrigo caiu de cara no chão.
Como ele é um bobão.
A Renata disse para ele:
– Eu vou embora dessa festa e nunca mais quero ver o bobalhão do Rodrigão.
Todo mundo confiou na Renata. (José Gil, 1a Série do Ensino Fundamental)
 
A atividade proposta pela professora possibilitou à criança:
I - explorar a rima para aumento de vocabulário;
II - desenvolver os elementos sensório-motores;
III - emitir opinião sobre a situação narrada;
IV - analisar questões de comportamento.
 
São corretos:
Escolha uma opção:
a. I, III e IV, apenas
Muito bem...!!!
b. II, III e IV, apenas.
c. I, II, III e IV.
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
 
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
A medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
 
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: -
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita,
 
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua! (Jorge de Lima)
Assinale a alternativa correta sobre o texto:
Escolha uma opção:
a. o texto é predominantemente temático, devido à presença de substantivos abstratos: “crenças, religiões, amor, felicidade”; 
b. trata-se de um texto figurativo e narrativo, pois nele predominam substantivos concretos e elementos indicadores de progressão temporal; 
Muito bem...!!!
c. o texto é temático, pois aborda o tema da essência versus a aparência.
d. trata-se de um texto figurativo, que se limita a uma dissertação, cuja conclusão universaliza o tema, como se verifica em “tanta gente nos outros insinua”; 
e. nesse texto figurativo, o eu lírico se mantém neutro diante do que narra.
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
 
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
A medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
 
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: -
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita,
 
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua! (Jorge de Lima)
O texto só não apresenta a seguinte oposição:
Escolha uma opção:
a. modernidade x precariedade; 
b. visão x olfato. 
Muito bem...!!!c. essência x aparência; 
d. ter x não ter;
e. luz x escuridão; 
Relâmpago 
A onça pintada saltou tronco acima que nem um relâmpago 
de rabo comprido e cabeça amarela: 
Zás! 
Mas uma flecha ainda mais rápida que o relâmpago fez 
rolar ali mesmo 
Aquele matinal gatão elétrico e bigodudo 
Que ficou estendido no chão feito um fruto de cor 
que tivesse caído de uma árvore! (Cassiano Ricardo) 
Atente para as seguintes afirmações sobre o texto:
I – Os três primeiros versos constituem a introdução da narrativa.
II – A conjunção adversativa “mas” introduz a complicação, o que, logo em seguida desencadeia o clímax, já que outro elemento se torna mais rápido que o relâmpago.
III – O desfecho retoma a introdução, o que, além de justificar o título, sugere a superioridade da natureza em relação ao homem.
Está correto o que se afirma:
Escolha uma opção:
a. em I, II e III.
b. apenas em I e II;
Muito bem...!!!
c. apenas em II e III;
d. apenas em I;
e. apenas em II;
Havia numa certa cidadezinha do interior, um excelente carpinteiro, chamado velho Juvenal. Sua oficina era um brinco, sempre muito limpa e organizada, tudo nos seus devidos lugares.
Mas a mania do velho Juvenal era batizar cada ferramenta com um nome apropriado. Por exemplo, o martelo chamava-se toc-toc, o formão rompe madeira, o serrote vaivém.
Quando alguém do lugar precisava de uma ferramenta de carpinteiro, corria logo a oficina do velho Juvenal, a pedir-lhe de empréstimo.
Mas tantas lhe fizeram, demorando a lhe devolver ou ficando com a ferramenta de uma vez por todas, que o velho Juvenal resolveu parar com os empréstimos.
Certo dia, um menino foi à oficina, a mando de seu pai, e disse ao velho:
— Papai manda-lhe lembranças e pede emprestado o vaivém.
Mestre carpinteiro Juvenal fechou a cara e respondeu:
— Menino, volta e diz a teu pai que se vaivém fosse e viesse, vaivém ia; mas como vaivém vai e não vem; vaivém não vai.
(Lindolfo Gomes - Contos Populares Brasileiros)
Atente para as seguintes afirmações sobre o texto:
I – Os três primeiros parágrafos constituem a introdução da narrativa.
II – A conjunção adversativa “mas”, no quarto parágrafo, introduz a complicação, o que, logo em seguida desencadeia o clímax, no momento em que o menino chega para tomar emprestado o serrote. 
III – O desfecho retoma a introdução, visto que, ao emprestar o serrote, o carpinteiro se refere à ferramenta com a denominação a ela atribuída.
Está correto o que se afirma:
Escolha uma opção:
a. apenas em II;
b. apenas em I;
c. em I, II e III.
d. apenas em II e III;
e. apenas em I e II;
Muito bem...!!!
Passeio Noturno
Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis, relatórios, estudos, pesquisas, propostas, contratos. Minha mulher, jogando paciência na cama, um copo de uísque na mesa de cabeceira, disse, sem tirar os olhos das cartas, você está com um ar cansado. Os sons da casa: minha filha no quarto dela treinando impostação de voz, a música quadrifônica do quarto do meu filho. Você não vai largar essa mala?, perguntou minha mulher, tira essa roupa, bebe um uisquinho, você precisa aprender a relaxar.
Fui para a biblioteca, o lugar da casa onde gostava de ficar isolado e como sempre não fiz nada. Abri o volume de pesquisas sobre a mesa, não via as letras e números, eu esperava apenas. Você não para de trabalhar, aposto que os teus sócios não trabalham nem a metade e ganham a mesma coisa, entrou a minha mulher na sala com o copo na mão, já posso mandar servir o jantar?
A copeira servia à francesa, meus filhos tinham crescido, eu e a minha mulher estávamos gordos. É aquele vinho que você gosta, ela estalou a língua com prazer. Meu filho me pediu dinheiro quando estávamos no cafezinho, minha filha me pediu dinheiro na hora do licor. Minha mulher nada pediu, nós tínhamos conta bancária conjunta.Vamos dar uma volta de carro? convidei. Eu sabia que ela não ia, era hora da novela. Não sei que graça você acha em passear de carro todas as noites, também aquele carro custou uma fortuna, tem que ser usado, eu é que cada vez me apego menos aos bens materiais, minha mulher respondeu.
Os carros dos meninos bloqueavam a porta da garagem, impedindo que eu tirasse o meu. Tirei os carros dos dois, botei na rua, tirei o meu, botei na rua, coloquei os dois carros novamente na garagem, fechei a porta, essas manobras todas me deixaram levemente irritado, mas ao ver os para-choques salientes do meu carro, o reforço especial duplo de aço cromado, senti o coração bater apressado de euforia. Enfiei a chave na ignição, era um motor poderoso que gerava a sua força em silêncio, escondido no capô aerodinâmico. Saí, como sempre sem saber para onde ir, tinha que ser uma rua deserta, nesta cidade que tem mais gente do que moscas. Na avenida Brasil, ali não podia ser, muito movimento. Cheguei numa rua mal iluminada, cheia de árvores escuras, o lugar ideal. Homem ou mulher? Realmente não fazia grande diferença, mas não aparecia ninguém em condições, comecei a ficar tenso, isso sempre acontecia, eu até gostava, o alívio era maior. Então vi a mulher, podia ser ela, ainda que mulher fosse menos emocionante, por ser mais fácil. Ela caminhava apressadamente, carregando um embrulho de papel ordinário, coisas de padaria ou de quitanda, estava de saia e blusa, andava depressa, havia árvores na calçada, de vinte em vinte metros, um interessante problema a exigir uma grande dose de perícia. Apaguei as luzes do carro e acelerei. Ela só percebeu que eu ia para cima dela quando ouviu o som da borracha dos pneus batendo no meio-fio. Peguei a mulher acima dos joelhos, bem no meio das duas pernas, um pouco mais sobre a esquerda, um golpe perfeito, ouvi o barulho do impacto partindo os dois ossões, dei uma guinada rápida para a esquerda, passei como um foguete rente a uma das árvores e deslizei com os pneus cantando, de volta para o asfalto. Motor bom, o meu, ia de zero a cem quilômetros em nove segundos. Ainda deu para ver que o corpo todo desengonçado da mulher havia ido parar, colorido de sangue, em cima de um muro, desses baixinhos de casa de subúrbio.
Examinei o carro na garagem. Corri orgulhosamente a mão de leve pelos pára-lamas, os pára-choques sem marca. Poucas pessoas, no mundo inteiro, igualavam a minha habilidade no uso daquelas máquinas.
A família estava vendo televisão. Deu a sua voltinha, agora está mais calmo?, perguntou minha mulher, deitada no sofá, olhando fixamente o vídeo. Vou dormir, boa noite para todos, respondi, amanhã vou ter um dia terrível na companhia. Rubem Fonseca
 
Assinale a alternativa correta sobre o texto:
Escolha uma opção:
a. o ponto de vista do narrador configura a focalização total.
b. a ociosidade leva o protagonista a buscar uma perigosa aventura em seu passeio noturno.
c. ocorre no texto o tempo psicológico, já que se trata de uma narrativa psicológica. 
d. ao contrário do protagonista, a esposa é totalmente alheia aos bens materiais. 
e. há dois espaços determinantes na narrativa: um interno, que se mostra sufocante e outro externo que se revela como uma forma de extravasamento. 
Muito bem...!!!
A) “Bastava a mínima critica, para se perder o emprego, a liberdade (...) Em nome do Marechal Floriano, qualquer oficial, ou mesmo cidadão, sem função pública alguma, prendia e ai de quem caía na prisão, lá ficava esquecido, sofrendo angustiosos suplícios de uma imaginação dominicana.(...) Era um terror, um terror baço, sem coragem, sangrento, às ocultas, sem grandeza, sem desculpa, sem razão e sem responsabilidades... (...)  
    (Policarpo) Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada.(...) Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo.(...)  Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!”(Triste Fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto )
               
B) “   A réstia descia a parede, viajava em cimada cama, saltava no tijolo – e era por aí que se via que o tempo passava. Mas no tempo não havia horas (...)  Virava-me para o espelho. Por trás das letras brancas, rostos medonhos arreganhavam os dentes e piscavam os olhos.(...) A cadeira mexia-se. Afastava-me com medo da cadeira.(...)” (Angústia – Graciliano Ramos)
 
   O escritor Lima Barreto para criticar o governo militar de Floriano Peixoto, criou a personagem Policarpo Quaresma, um nacionalista fanático e ingênuo, condenado à morte pelo seu próprio ídolo, Floriano Peixoto. 
   Na obra Angústia, o narrador-personagem protagonista Luís Silva, apaixonado por Marina, diz que, depois de ter assassinado Julião Tavares por este ter engravidado e abandonado a moça, recolhe-se em seu quarto e entra numa crise de consciência enlouquecedora. Este é o final da obra, no início ele diz estar se recompondo e põe a narrar tudo que o levou à atitude extrema.
   
Com base nos textos e no enunciado, assinale a alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. o narrador, na obra de Lima Barreto, se revela intruso e bastante parcial; 
b. em Angústia, no trecho “mas no tempo não havia horas”, sugere-se a presença do tempo psicológico; 
c. em Angústia, o foco narrativo em 3ª pessoa e a condição da personagem podem sugerir que Luís da Silva de fato tenha cometido um assassinato;
Muito bem...!!!
d. na obra de Lima Barreto, verifica-se um narrador em 3ª pessoa onisciente;
e. na narrativa de Lima Barreto, vem à tona o monólogo interior.
Os senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome; os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros; os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses; os senhores em pé apontando para o açoite, como estátuas da soberba e da tirania, os escravos prostrados com as mãos atadas atrás, como imagens vilíssimas da servidão e espetáculos de extrema miséria. Oh Deus! Quantas graças devemos à Fé que nos destes, porque só ela cativa o entendimento para que, à vista destas desigualdades, reconheçamos contudo vossa justiça e providência! Estes homens não são filhos do mesmo Adão e da mesma Eva? Estas almas não foram resgatadas com o sangue do mesmo Cristo? Estes corpos não nascem e morrem com os nossos? Não respiram o mesmo ar? Não os aquenta o mesmo sol? Que estrela é logo aquela que os domina tão triste, tão inimiga, tão cruel? (...)
  Não há escravo no Brasil, e mais quando vejo os mais miseráveis, que não seja matéria para mim de profunda meditação. Comparo o presente com o futuro, o tempo com a Eternidade, o que vejo, com o que creio, e não posso entender, que Deus que criou estes homens tanto à sua imagem e semelhança, como os demais, os predestinasse para dois infernos, um nesta, vida, outro na outra.(...)
   De maneira, irmãos pretos, que o cativeiro que padeceis, por mais duro e áspero que seja ou vos pareça, não é cativeiro total ou de tudo que sois, senão meio cativeiro. Sois cativos naquela metade exterior e mais vil de vós mesmos, que é o corpo; porém na outra metade interior e nobilíssima, que é a alma, principalmente no que a ela pertence, não sois cativos, mas livres.(...)”
              (Sermão Vigésimo-Quarto – Padre Antônio Vieira, sermão pregado aos negros)
Obs:galas=luxos;soberba=arrogância;tirania=autoritarismo;prostrados= rebaixados,vilíssimas=maldosas;cativos=escravos;cativeiro=escravidão
Assinale a alternativa correta sobre o sermão acima:
Escolha uma opção:
a. Vieira, neste sermão, mostra-se distante das questões sociais de seu tempo. 
b. 
a afirmação “não sois cativos, mas livres” justifica-se pela argumentação de que a alma não pode ser escravizada;
Muito bem...!!!
c. verifica-se que Vieira, em sua argumentação, toma como único interlocutor o público negro; 
d. a abundante presença de antíteses “senhores” x “escravos”; “poucos” x “muitos”, etc, faz com que este sermão, em particular, seja predominantemente descritivo; 
e. Comparando os dois últimos parágrafos, pode-se afirmar que, para Vieira, a condição racial impede o negro de ganhar o céu; 
Desafio aos Educadores
Um famoso filósofo alemão do século passado, Frederico Nietzsche, tece uma crítica radical à civilização ocidental, dizendo que ela educa os homens para desenvolverem apenas o instinto da tartaruga. O que quer dizer isso? A tartaruga é o animal que, diante do perigo, da surpresa, recolhe a cabeça para dentro de sua casca. Anula, assim, todos os seus sentidos e esconde, também na casca, os membros tentando proteger-se contra o desconhecido. Este é o instinto da tartaruga: defender-se, fechar-se ao mundo, recolher-se para dentro de si mesma e, em conseqüência, nada ver, nada sentir, nada ouvir, nada ameaçar.
Formar boas tartarugas parece ser o objetivo dos processos educacionais e políticos da educação, desenvolvidos no mundo ocidental, nos últimos anos. Temos educado os homens para aprenderem a se defender contra todas as ameaças externas, sendo apenas reativos.
Ensinamos o espírito da covardia e do medo. Precisamos assumir o desafio de educar o homem para desenvolver o instinto da águia. A águia é o animal que voa acima das montanhas, que desenvolve os seus sentidos e habilidades, que aguça ouvidos, olhos e competência para ultrapassar os perigos, alçando vôo acima deles. É capaz, também de afiar as suas garras para atacar o inimigo, no momento que julgar mais oportuno.
As nossas escolas têm procurado fazer com que nossas crianças se recolham para dentro de si e percam a agressividade – o instinto próprio do homem corajoso, capaz de vencer o perigo que se lhe apresenta. 
Temos criado, neste país, uma geração-tartaruga, uma geração medrosa, recolhida para dentro de si a fim de que percam a agressividade – o instinto próprio do homem corajoso, capaz de vencer o perigo que se lhe apresenta. E estamos todos impregnados por esse espírito da tartaruga. Não temos coragem para contestar nossos dirigentes, para nos opor às suas propostas e criar soluções alternativas. Agimos apenas de maneira reativa, covarde.
Temos ensinado às nossas crianças que os nossos instintos são pecaminosos. A parte mais rica do indivíduo, que é a sensibilidade – sua capacidade de amar e de odiar, sua capacidade de se relacionar de maneira erótica com o mundo – tem sido desprezada. Temos ensinado o homem a ser obediente, servil, pacífico, incompetente e depositar todas as suas esperanças num poder maior ou no fim das tempestades. 
Quando ensinaremos aos nossos que eles não precisam se esconder diante das ameaças, porque todos nós temos a capacidade de alçar vôos às alturas, ultrapassando as nuvens carregadas de tempestade e perigo? Temos ensinado às nossas crianças a se arrastar como vermes, e porque se arrastam como vermes, elas se tornam incapazes de reclamar se lhes pisam na cabeça.
O que desejamos, afinal, desenvolver em nós mesmos e nos jovens? O instinto da tartaruga ou o espírito da águia?
 Atente para as seguintes afirmações: 
I – o texto exemplifica uma dissertação argumentativa, em cujo desenvolvimento o enunciador defende uma ideia conservadora acerca da educação. 
 II – o texto exemplifica uma dissertação conceitual, cujo acordo é a exposição de uma educação caracterizada pela tartaruga e o desacordo a caracteriza como águia.
 III – trata-se de um texto narrativo, pois se fundamenta nas figuras tartaruga x águia.
 Está correto o que se afirma em:
Escolha uma opção:
a. em II e III;
b. apenas em II.
Muito bem...!!!
c. apenas em I;
d. em I e III;
e. I e II;
Leia abaixo uma redação nota 1000 do ENEM 2017
 
No Brasil, o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse ato não se configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal público, segregando-o dos que seriam considerados “normais” pela população. Assim, notam-se desafios ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva,seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental. Portanto, haja vista que a educação é fundamental para o desenvolvimento econômico do referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela. 
Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. Isso por ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos. Tal estereótipo está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, infelizmente, desde o Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia. 
Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema educacional brasileiro ao tornar a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo, devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado. Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas inclusivas – ou bilíngues -, como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. Essa situação abjeta está relacionada à inexistência ou à incipiência de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar. 
Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente com a cultura de estereótipos e preconceitos difundidos socialmente. Outrossim, o próprio público deficiente deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe e da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando o Tabu”. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores – para que todos saibam, no mínimo, o básico de Libras – e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira.  - Marcus Vinícius Monteiro de Oliveira
O vestibulando elaborou um (a):
Escolha uma opção:
a. dissertação argumentativa;
b. descrição;
c. dissertação conceitual.
Muito bem...!!!
d. narração;
e. misto de dissertação e narração. 
Leia abaixo uma redação nota 1000 do ENEM 2017
 
No Brasil, o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse ato não se configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal público, segregando-o dos que seriam considerados “normais” pela população. Assim, notam-se desafios ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental. Portanto, haja vista que a educação é fundamental para o desenvolvimento econômico do referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela.
Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. Isso por ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos. Tal estereótipo está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, infelizmente, desde o Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia.
Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema educacional brasileiro ao tornar a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo, devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado. Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas inclusivas – ou bilíngues -, como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. Essa situação abjeta está relacionada à inexistência ou à incipiência de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar.
Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente com a cultura de estereótipos e preconceitos difundidos socialmente. Outrossim, o próprio público deficiente deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe e da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando o Tabu”. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores – para que todos saibam, no mínimo, o básico de Libras – e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira.  - Marcus Vinícius Monteiro de Oliveira
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
a. o texto produzido é uma narração, visto que se alicerça na  progressão temporal: Segundo Reinado e contemporaneidade; 
b. a progressão temporal – Segundo Reinado e contemporaneidade – vem seguida de uma dissertação conceitual, contendo introdução, desenvolvimento e conclusão; 
c. a progressão temporal – Segundo Reinado e contemporaneidade – vem seguida de uma dissertação argumentativa, contendo introdução, desenvolvimento e conclusão; 
d. o texto é uma dissertação conceitual, contendo acordo, desacordo, reciprocidade e generalização, além de apresentar ótima coesão, coerência e correção. 
Muito bem...!!!
e. trata-se de um texto descritivo e temático, pois nele predominam substantivos abstratos;

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