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CONSCIÊNCIA E AUTOCONHECIMENTO

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CONSCIÊNCIA E
AUTOCONHECIMENTO
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 
SKINNER, 1969
"Uma Ciência do comportamento não ignora, como se diz
frequentemente a consciência. Pelo contrário, ela vai muito
além das psicologias mentalistas ao analisar o comportamento
auto-descritivo. Ela tem sugerido maneiras melhores para
ensinar o autoconhecimento e também o autocontrole, que
depende do autoconhecimento."
 DEFINIÇÃO
CONSCIÊNCIA
 SENSO COMUM 
CONSCIÊNCIA 
SKINNER 
AUTOCONHECIMENTO 
SENSO COMUM
AUTOCONHECIMENTO 
SKINNER 
Capacidade de descrever o
que se está fazendo , de forma
verbal, manifesta ou
encoberta.
Sentimento de percepção
que auxilia no entendimento
e vivência do mundo.
Entendimento do eu interior
e subjetivo, considerando sua
totalidade, como os
pensamentos, sentimentos. 
Se dá a partir do momento em que
o sujeito consegue discriminar e
descrever seus próprios eventos
privados. Ocorre pela mediação do
outro através da comunidade
verbal.
Skinner defende que os eventos privados devem ser analisados cientificamente,
levando em consideração a relação comportamental;
A ciência deve buscar entender como os eventos privados interferem no
comportamento independente da forma com a qual conseguimos relatá-los;
Skinner afirma que os eventos internos são percebidos graças aos sistemas
perceptivos fisiológicos, mas é através da comunidade verbal que essas sensações
tornam-se discriminativas para nós;
Embora a comunidade verbal nos auxiliem a discrminar nossos sentimentos, há uma
imprecisão nos relatos;
Assim, estudar cientificamente os eventos privados não significa entender
inteiramente os eventos internos, uma vez que é preciso esclarecer sobre os
conteúdos conscientes de privacidade questionável. 
EV
EN
TO
S 
PR
IV
A
DO
S
CONTEÚDO CONSCIENTE
COMO PODEMOS ENTENDER E ESTUDAR ALGO SUBJETIVO?
Aquilo que temos consciência depende do controle que os estímulos da
situação exercem sobre nosso comportamento posterior
S - R 
Reforço
SD - R
Emissão - Privação 
 
Estímulos exercem poder
sob a resposta pelo reforço.
estímulos podem se tornar discriminativos  a
resposta, e podem ter outras consequências motivacionais
que
influenciam de maneira momentânea a probabilidade de
emissão, tais como a privação ou a ausência de
estímulo aversivo.
A generalização ocorre quando a resposta é
emitida em uma situação
parecida à que foi reforçada, mas apenas
alguns elementos e características da
situação original está presente, tornando
difícil de haver uma dissociação
OS DOIS SENTIDOS PARA
 DEFINIR CONSCIÊNCIA
Quando há controle do estímulo envolvido, onde
podemos concluir que o
sujeito se comporta de maneira diferente na presença
daquele estímulo;
É aquele que Skinner afirma onde nós ''vemos que
estamos vendo'', nesse
caso, não é
apenas o objeto visto que controla o comportamento
posterior, mas também
os estímulos
produzidos automaticamente pelo ato de ver.
Auto-observação é poder ver não somente aquilo
que está ao nosso redor, mas também nosso corpo
e comportamento;
Comportamento de auto-observação podem levar
o sujeito a discriminar a si mesmo, um modelo de
autoconhecimento chamado de ''autoconsciência'';
 Nos permitem perceber o que está associado aos
estímulos, qual resposta emitir a eles, o que os
antecede e sucede. 
AUTO-OBSERVAÇÃO 
AUTOCONSCIÊNCIA
Com relação ao comportamento descritivo (o tato relato), é utilizado para verbalizarmos aquilo que sentimos;
O comportamento descritivo só é possível através da auto-observação;
É necessário para a realização de um tato relato, o controle pelo estímulo discriminativo (SD) - não verbal e o
esforço generalizado;
O estímulo produzido pelo próprio comportamento do organismo na resposta de auto-observação pode se tornar
discriminativo para respostas descritivas;
O tato relato favorece a criação de autoregras que funcionam como provedoras de autocontrole - um tipo especial
de solução de problemas privados controlados pelo ambiente;
O tato relato é posto em prática com o auxílio da comunidade verbal que para descrever os eventos internos faz uso
de mecanismos como:
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPORTAMENTO DESCRITIVO
Observar as respostas verbais 
pelas evidências físicas;
 
 
Traduzir um evento privado através do
comportamento que possa deduzi-lo;
 
 
 Fazer o uso de metáforas que
possam através da generalização,
simbolizar os eventos privados.
Primordialmente, todos os comportamentos são inconscientes e só passam a ser conscientes a
partir do correlato e da autodescrição;
Os comportamento são inconscientes pois são modelados e mantidos pelas contingências;
O segundo tipo de comportamento inconsciente pode ser reprimido quando somos punidos ou não
reforçados pela comunidade, portanto, nesses casos os comportamentos de auto-observação e
auto-descrição podem não ocorrer;
Skinner concorda com Freud acerca de que os seres humanos não tem consciência de muitas
razões de suas condutas e admite que podem haver razões distorcidas pela repressão ou outras
formas de controle social.
COMPORTAMENTO INCONSCIENTE 
AUTOCONHECIMENTO 
E PSICOTERAPIA
A psicoterapia auxilia no reconhecimento das
contingências necessárias para o
autoconhecimento, já que a comunidade verbal
possui falhas;
Um dos principais objetivos da psicoterapia é
estabelecer um repertório de autoconhecimento ao
cliente, de forma que ele possa construir autoregras
nas quais irão proporcionar maior efetividade e
contato com consequências reforçadoras;
O psicoterapêuta também irá possibilitar ao sujeito,
a construção de um repertório para lidar com certas
situações e irá preparar o cliente a consciência de
seus próprios comportamentos, a fim de evitar
fugas e o sentimento de desamparo. 
REFERÊNCIA
& GRUPO 
HUBNER, Martha. Fundamentos de Psicologia:
Temas clássicos da Psicologia sob a ótica da
Análise do Comportamento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012. 
Iêda Dayane Mendes Rodrigues, José Carlos Lourenço de Gouveia Filho, Maria Verônica Maciel de Lima, Pedro Lucas de Araújo Martins, Rebheca Maia de Araújo.

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