Buscar

AULA 27 -fundamentos-de-computacao-parte-ii

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
INFORMÁTICA
Fundamentos de Computação - Parte II
Livro Eletrônico
2 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................... 4
Fundamentos de Computação (Foco: Software) , Análise Funcional e Prototipação ...... 5
O Que é um Sistema de Informação? .......................................................................................... 5
Atividades Básicas de um Sistema de Informação .................................................................. 6
Componentes de um Sistema de Informação ........................................................................... 8
Tipos de Sistemas de Informação em Ambiente Empresarial ............................................. 17
Aplicações e Aplicativos em Dispositivos Móveis ................................................................. 26
Fases e Etapas de Sistema de Informação ..............................................................................28
Processo de Software ...................................................................................................................31
Modelo em Cascata ......................................................................................................................31
Modelo Incremental ..................................................................................................................... 32
Prototipação (chamada também como Prototipagem) ........................................................ 33
Modelo Espiral ............................................................................................................................... 36
RAD (Rapid Application Development – Desenvolvimento Rápido de Aplicação) ......... 37
RUP (Rational Unified Process) ..................................................................................................38
Visão Geral Sobre o Processo de Desenvolvimento de Software ...................................... 39
Modelagem de Negócio (Também chamada de Modelagem de Processos de 
Negócio, Análise do Domínio ou Análise do Negócio) ...........................................................40
Engenharia de Requisitos ............................................................................................................40
Análise .............................................................................................................................................40
**Projeto (Desenho) ..................................................................................................................... 50
Implementação ..............................................................................................................................51
Testes .............................................................................................................................................. 52
Homologação ................................................................................................................................. 52
Manutenção ................................................................................................................................... 52
Resumo ............................................................................................................................................ 53
Prototipação................................................................................................................................... 56
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Questões Comentadas na Aula .................................................................................................. 58
Questões de Concurso ................................................................................................................. 59
Gabarito ........................................................................................................................................... 76
Referências ..................................................................................................................................... 77
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
ApresentAção
Olá, querido(a) amigo(a), meus cumprimentos! 
Que tal buscarmos inspiração na ÁGUIA!
Em nossas vidas, muitas vezes temos que nos resguardar por algum tempo para dar início 
ao difícil processo de ren
ovação, arrancando as velhas e pesadas penas, desprendendo de nossos vícios, conscientes 
do caminho a percorrer para enfrentar os desafios vindouros.
Temos difíceis escolhas no decorrer de nossas trajetórias, no entanto, ao final, vale todo o 
sacrifício!
Lembre-se sempre de que a LIBERDADE é uma conquista, o SUCESSO é um prêmio e a 
RENOVAÇÃO é o ÚNICO CAMINHO PARA SE CHEGAR AOS NOSSOS OBJETIVOS!
Rumo então à aula que contempla os principais tópicos relacionados a Fundamentos de 
Computação (Foco: Software) , Análise Funcional e Prototipação.
Em caso de dúvidas, acesse o fórum do curso ou entre em contato.
Um abraço, 
Profa Patrícia Quintão
Instagram: @coachpatriciaquintao
WhatsApp: (31) 99442.0615
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
FUNDAMENTOS DE COMPUTAÇÃO (FOCO: 
SOFTWARE) , ANÁLISE FUNCIONAL E PROTOTIPAÇÃO
o Que é um sistemA de informAção?
Um sistema é um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham juntos rumo a 
uma meta comum, recebendo insumos e produzindo resultados num processo organizado de 
TRANSFORMAÇÃO.
Um Sistema de Informação (SI) contém informação sobre uma organização e seu ambien-
te. Podem auxiliar gerentes e usuários a analisar problemas, criar novos produtos e serviços e 
visualizar questões complexas.
Organização: recursos e ações direcionados a 
objetivos.
Ações
Conjunto de componentes inter-relacionados 
trabalhando juntos para coletar (recuperar), 
processar, armazenar e distribuir informação 
com a finalidade de facilitar o planejamento, o 
controle, a coordenação, a análise e o processo 
decisório em empresas e organizações.
Ambiente
Fornecedores
Órgãos 
reguladores
Acionistas
Consumidores
Competidores
Sistemas de informação
•	 Trata-se de um sistema que provê procedimentos para registrar e tornar disponível in-
formação, sobre parte de uma organização, para apoiar atividades relacionadas com a 
própria organização.
Obs.: � Um dos principais desafios dos Sistemas de Informação é assegurar a qualidade e 
agilidade da informação, imprescindível para as corporações e seus gestores.
 � Com relação às necessidades dos gestores em relação à informação:
 � agilidade => disponível no tempo certo;
 � confiabilidade => coesa, correta.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgaçãoou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Sistemas de informação ajudam as organizações a: 
• Alcançar grandes eficiências pela automatização de partes dos processos.
• Repensar e aperfeiçoar processos.
AtividAdes BásicAs de um sistemA de informAção
As atividades básicas que produzem as necessidades de informação da organização são 
detalhadas a seguir (O’BRIEN, 2006): 
•	 Entrada (ou input): envolve a captação/coleta de dados brutos de dentro da organização 
ou de seu ambiente externo.
−	 A entrada precisa ser criteriosa (dados corretos/completos) para alcançar a saída 
desejada.
−	 Pode ter vários formatos (ex.: Em um sistema de marketing a entrada poderia ser as 
respostas dos clientes nas pesquisas; cartões de ponto dos empregados para SI que 
irá produzir contracheques etc.).
−	 Pode ser manual ou automatizada (ex.: Um scanner de uma mercearia que interpreta 
códigos de barras e registra preço do produto).
•	 Processamento: ação de converter (transformar) dados brutos em forma significativa 
(informação). Pode incluir a realização de cálculos, comparações, tomadas de ações 
alternativas.
•	 Saída (ou output): transferência da informação processada para pessoas ou atividades 
onde será usada.
−	 Várias formas: relatórios impressos, apresentações gráficas, vídeos, sons ou dados a 
serem enviados a outros Sistemas de Informações.
−	 Frequentemente, a saída de um sistema pode ser usada como entrada para outros 
Sistemas de Informações.
•	 Feedback: dados sobre o desempenho de um sistema.
−	 Podem indicar erros/problemas. Ex.: a quantidade de horas trabalhadas por um em-
pregado inserida errada, como 400 em vez de 40 horas, em uma semana.
−	 Importante para gerência/tomada de decisão. Ex.: Saída de um SI pode indicar que os 
níveis de estoque para alguns itens estão baixos.
−	 Um SI pode ser proativo, fazendo a previsão de eventos futuros para evitar problemas. 
Pode ser usado para estimar as vendas futuras e pedir mais estoque antes que ocorra 
uma escassez.
•	 Controle: envolve monitoração e avaliação do feedback e ajustes nos componentes 
(caso tenha necessidade) . 
Ex.: Um gerente de vendas exerce controle quando realoca vendedores para novos territórios 
de vendas depois de avaliar o feedback sobre seu desempenho de vendas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
A figura seguinte mostra as principais atividades necessárias em um sistema de informa-
ção para produzirem as informações que precisam para tomar as decisões, controlar opera-
ções, analisar problemas e criar novos produtos ou serviços.
Entrada
Processar 
Classificar 
Organizar 
Calcular
Saída
Feedback
Agências reguladoras Acionistas Concorrentes
Fornecedores Clientes
AMBIENTE
ORGANIZAÇÃO
Figura - O sistema recebe os dados de um dispositivo de ENTRADA onde é PROCESSADO e em seguida enviado 
para um dispositivo de SAÍDA.
Vamos a um exemplo de concessionária de veículos com fábrica para melhor entendimen-
to dos conceitos aqui apresentados. 
Imagine que estou utilizando um sistema para emissão de pedidos de peças via Internet, 
junto à fábrica. No Sistema de Informação usado para requisição de peças, a entrada de dados 
brutos do revendedor consiste no número da peça, sua descrição e a quantidade de cada peça 
pedida, juntamente com o nome do revendedor e o seu número de identificação.
O computador processa estes dados comparando cada número de peça e a quantidade 
de cada peça requisitada com o montante de cada peça disponível em estoque, e programa 
a remessa da peça ao distribuidor. Se a peça não estiver no estoque, o computador notifica a 
fábrica para produzir mais daquele artigo. 
Os documentos e relatórios online para o revendedor confirmando que aquele pedido foi 
recebido e a data prevista de remessa são a saída. Assim, o sistema proporciona informação 
significativa, tais como as listas das quais o revendedor requisitou cada peça, o número total 
de peças pedidas diariamente à fábrica de Puebla, o número e o tipo de peças pedidas por 
cada distribuidor, ou o número de peças em estoque. Fácil, não é mesmo!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
componentes de um sistemA de informAção
• Banco de Dados: é uma coleção organizada de dados e informações, guardados de uma 
maneira organizada para uso posterior.
• Rede: um sistema de conectividade que viabiliza o compartilhamento de recursos entre 
computadores diferentes. 
• Pessoas: são o elemento mais importante dos SIs. Incluem os profissionais e os usuá-
rios finais. 
• Procedimentos: incluem as estratégias, políticas, métodos e regras usadas pelas pes-
soas para operar o Sistema.
• Hardware: consiste no equipamento do computador e periféricos usados para executar 
as atividades de entrada, processamento e saída. 
• Software: consiste nos programas de computador, que permitem o processamento de 
dados no hardware.
Figura. Componentes de um SI
A seguir, algumas definições para software, retiradas da literatura. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
• Software é “a parte lógica do sistema de computação que é armazenada eletronicamen-
te. É composto por um ou mais programas que capacitam o hardware a realizar tarefas 
específicas” (Marçula et al., 2005). 
• Software é um conjunto de instruções (algoritmos) que, quando executadas, fornecem 
as características, as funções e o desempenho desejados para um sistema, para um 
programa ou para uma aplicação.
• Já Deitel (2005) ressalta que “os computadores processam dados sob o controle de 
conjuntos de instruções denominados programas de computador. Esses programas 
orientam o computador por meio de conjuntos ordenados de ações especificadas pelos 
programadores de computador. (...) os programas que executam em um computador 
são chamados de software”.
• Conforme visto, o termo software está relacionado aos programas (conjunto de progra-
mas ou apenas um programa específico) executados no computador. E um programa 
corresponde a uma sequência lógica de ações, que, após serem executadas, apresen-
tam um resultado, que pode ser correto ou não. Um programa é formado por linhas 
sequenciais que nem sempre são executadas na ordem em que aparecem, pois pode 
ocorrer que determinada linha possua um desvio para outro local. 
Exemplos de softwares:
−	 Microsoft OneNote: oferece um bloco de anotações digital para capturar e organizar 
tudo em seus dispositivos. Anote suas ideias, controle as anotações de sala de aula 
e reunião, faça recortes da Web ou uma lista de tarefas, além de desenhar e esboçar 
suas ideias.
−	 Windows Live Messenger:  software de comunicação entre usuários, assim como 
o MSN Messenger eMessenger Plus!Live.
−	 e-Mule: software de compartilhamento dearquivos entre usuários, assim como o Li-
meWire, Ares Galaxy.
−	 AVG Antivírus Free: software de verificação do computador à procura de vírus, assim 
como o Avast! Home Edition, dentre outros.
−	 Google Earth: software de imagens de satélite e mapas do mundo (inclusive Lua, 
Marte e Sistema Solar).
−	 Google Maps: mostra em tempo real informações acerca do trânsito de uma região. 
Se eventos locais estão acontecendo nas proximidades, às vezes eles afetam seus 
trajetos de viagem ou horários de deslocamento diário. O Google Maps informa você 
sobre esses eventos. Não é possível desativar as notificações, mas elas desapare-
cem quando os eventos terminam. 
− É possível visualizar, no Google Maps, os lugares já visitados, e detalhes sobre even-
tos futuros. Você pode consultar o Google Maps para encontrar detalhes sobre even-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
tos futuros, como voos, reservas em restaurantes ou aluguel de carros. Nele também 
é possível encontrar informações relacionadas, como programas de descontos ou 
fidelidade de que você participa. Essas informações podem aparecer:
 ◦ nos seus resultados de pesquisa;
 ◦ nas sugestões abaixo da caixa de pesquisa;
 ◦ com os detalhes de um lugar;
 ◦ no seu mapa;
 ◦ em “Seus lugares”.
− O Google Maps conta com o recurso offline também há um certo tempo. Assim, os 
usuários podem armazenar em seus dispositivos rotas predefinidas, que poderão ser 
acessadas sem a necessidade de uma conexão com a internet. Por fim, cabe desta-
car que fornece imagens também de informações visuais dos planetas, luas etc.
WhatsApp Messenger: permite definir uma rota e compartilhá-la com um grupo de pes-
soas. Com o recurso, é possível guiar contatos perdidos, mostrar para amigos como chegar 
até pontos turísticos de uma cidade ou compartilhar caminhos com várias pessoas. Em 
apps como o WhatsApp, o destinatário recebe um link que leva até o mapa do trajeto e pode 
visualizar uma rápida descrição, com ponto de saída e de chegada. O mesmo texto é inse-
rido em posts nas redes sociais por meio das opções de compartilhamento. Com relação a 
chamadas de voz via aplicativo WhatsApp Messenger, é correto afirmar que tanto no sistema 
Android quanto no IOS (Iphone) o aplicativo é gratuito, não sendo necessário efetuar paga-
mento para utilizá-lo. No WhatsApp Messenger não são permitidas ligações para números de 
emergência, como o 190. São possíveis apenas ligações para usuários que utilizam o número 
de celular e que tenham instalado o WhatsApp no seu celular.
WinRAR: software de compactação de arquivos no formato RAR que opera com outros 
formatos, como ZIP e TAR.
Windows Media Player 11: software para reprodução de conteúdo multimídia, como mú-
sicas e vídeos.
Bitly: útil para encurtar links ou verificar as análises de cliques. 
Gerenciadores de downloads (como: Download Accelerator Plus, Orbit Downloader, Free 
Download Manager etc.) permitem que usuários consigam baixar arquivos de forma mais 
rápida e confiável. Também possuem recursos que permitem dividir um arquivo maior (como 
de 100 Mb) para que, em caso de necessidade, o download desse arquivo possa ser feito em 
vários dias ou semanas, evitando ter que recomeçar tudo de novo em caso de instabilidade 
na conexão.
Para que um computador possa desempenhar uma tarefa é necessário que esta seja de-
talhada passo a passo, numa forma compreensível pela máquina, utilizando aquilo que se 
chama de programa. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/whatsapp-messenger.html
11 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Podemos concluir então que um programa de computador nada mais é que um algoritmo 
escrito numa forma compreensível pelo computador, ou um conjunto de instruções que o com-
putador reconhece para a realização de uma determinada tarefa.
001. (IADES/ARCON-PA/CONTROLADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS/2018)
O Google Maps e o Google Earth revolucionaram a forma de navegação e de visualização de 
mapas no mundo. A respeito desses aplicativos, assinale a alternativa correta. 
a) O aplicativo Google Maps só funciona em tempo real, não sendo possível salvar mapas 
para consulta off-line. 
b) O Google Maps fornece imagens apenas do planeta Terra. 
c) É possível definir uma rota e compartilhá-la pelo WhatsApp Messenger a um grupo de seis 
pessoas. 
d) O Google Maps não mostra em tempo real informações acerca do trânsito de uma região. 
e) É possível visualizar, no Google Maps, os lugares já visitados, mas não os futuros, mesmo 
que incluídos na Agenda Google.
a) Errado. O Google Maps conta com o recurso offline há um certo tempo. Assim, os usuários 
podem armazenar em seus dispositivos rotas predefinidas, que poderão ser acessadas sem a 
necessidade de uma conexão com a internet.
b) Errado. O Google Maps fornece imagens também de  informações visuais dos plane-
tas, luas etc.
c) Certo. É possível definir uma rota e compartilhá-la pelo WhatsApp Messenger a um grupo 
de pessoas. 
Com o recurso, é possível guiar contatos perdidos, mostrar para amigos como chegar até pon-
tos turísticos de uma cidade ou compartilhar caminhos com várias pessoas. Em apps como 
o WhatsApp, o destinatário recebe um link que leva até o mapa do trajeto e pode visualizar uma 
rápida descrição, com ponto de saída e de chegada. O mesmo texto é inserido em posts nas 
redes sociais por meio das opções de compartilhamento. 
d) Errado. O Google Maps mostra em tempo real informações acerca do trânsito de uma região. 
Se eventos locais estão acontecendo nas proximidades, às vezes eles afetam seus trajetos de 
viagem ou horários de deslocamento diário. O Google Maps informa você sobre esses eventos. 
Não é possível desativar as notificações, mas elas desaparecem quando os eventos terminam.
e) Errado. É possível visualizar, no Google Maps, os lugares já visitados, e detalhes sobre even-
tos futuros.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/whatsapp-messenger.html
12 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Você pode consultar o Google Maps para encontrar detalhes sobre eventos futuros, como voos, 
reservas em restaurantes ou aluguel de carros. Nele também é possível encontrar informações 
relacionadas, como programas de descontos ou fidelidade de que você participa.
Essas informações podem aparecer:
• nos seus resultados de pesquisa;
• nas sugestões abaixo da caixa de pesquisa;
• com os detalhes de um lugar;
• no seu mapa;
• em “Seus lugares”.
Letra c.
Obs.: � Aplicativo portátil: um tipo de software que não requer a instalação no computador 
para ser executado. Ao ser iniciado, o aplicativo portátil executa diretamente do dis-
positivo (Exemplo: pendrives) no qual está armazenado.
Uma classificação para software é destacada a seguir (BONIFÁCIO, 2006): 
•	 Software Aplicativo: programa utilizado na execução de tarefas específicas, voltadas 
aos usuários. 
Exemplos:
• editores de texto (Word 2016, LibreOffice Writer etc.);
• planilhaseletrônicas (Excel 2013, BrOffice Calc etc.);
• programas de gerenciamento de bancos de dados (Microsoft Access, Microsoft Sql 
Server, Oracle, Sybase, MySql etc.);
• tocadores de áudio e vídeo (Windows Media Player etc.);
• programas para navegação na Internet, também conhecidos como Browsers (Internet 
Explorer, Mozilla Firefox, Netscape Navigator, Opera etc.);
• programas gráficos (Adobe Photoshop, Corel Draw etc.);
• programas desenvolvidos especificamente para atender a rotinas específicas, tais como: 
Sistema de Contabilidade, Sistema de requisição de materiais etc.
• Software Básico (ou de Sistema) : são programas utilizados para o funcionamento do 
sistema. Ele é capaz de gerar um ambiente de interação entre máquina e usuário. 
Ex.: sistema operacional, linguagens de programação, compiladores etc.
− Sistemas operacionais: software responsável pelo gerenciamento do hardware e 
pela interface com o usuário. Estabelece a plataforma sobre a qual os programas 
são executados. É formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que ofere-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
cem serviços aos usuários do sistema e suas aplicações, bem como a outras rotinas 
do próprio sistema. Exemplo de sistemas operacionais: Windows Vista, Windows 10, 
Windows 7, Windows 2008 Server, Linux, Unix, OS/2.
− Ferramentas de programação: softwares utilizados para a criação de outros softwa-
res.
− As instruções dadas ao computador possuem regras e uma sintaxe própria, como 
uma linguagem tipo português ou inglês. 
− Infelizmente, um computador só é capaz de seguir programas que estejam escritos 
em linguagem de máquina, que normalmente é obscura e desconfortável. A lingua-
gem de máquina é a linguagem natural do computador, definida pelo seu projeto de 
hardware. As instruções do programa, escritas em linguagem de máquina, consistem 
em uma série de dígitos binários. Como estão mais próximas da linguagem do com-
putador, são muito complexas para o entendimento humano.
− Os seres humanos, entretanto, acham mais conveniente escrever os programas em 
linguagem de nível mais elevado, como o Pascal por exemplo. As linguagens de alto 
nível são linguagens que otimizam o processo de programação por utilizar instruções 
mais parecidas com a linguagem humana (inglês cotidiano) e notações matemáticas 
comuns. Exemplo de linguagens de alto nível: C, C++, .NET, Visual Basic, Pascal e 
Java.
Obs.: � É interessante notar que, quanto mais próxima da linguagem humana (alto nível) é uma 
linguagem de programação, mais fácil e produtivo é o processo de desenvolvimento, e 
mais lento é o processo de tradução das instruções.
Obs.: � Por outro lado, quanto mais distante da linguagem humana (baixo nível) é uma lingua-
gem de programação, mais rápido é o processo de tradução, e mais lento é o processo 
de desenvolvimento de programas.
− Tradutor de linguagens de programação: é um programa que recebe como entrada 
um programa escrito em uma linguagem de programação (dita linguagem fonte) e 
produz como resultado as instruções deste programa traduzidas para linguagem de 
máquina (chamada linguagem objeto).
− Os programas escritos em linguagens de baixo ou alto nível precisam ser traduzidos 
automaticamente para programas equivalentes em linguagem de máquina.
− Se a linguagem do programa fonte é uma linguagem de montagem (Assembly), que 
utiliza abreviações para representar operações elementares, o tradutor é chamado de 
Montador (Assembler).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
− Os tradutores que traduzem os programas escritos em linguagem de alto nível são 
os compiladores e os interpretadores. Portanto, há duas maneiras de se traduzir um 
programa feito em uma linguagem de alto nível para a linguagem de máquina: a com-
pilação e a interpretação. 
Compiladores
. Na compilação todo o trabalho de tradução é feito antes de se 
executar o programa.
Interpretadores
. Na interpretação, os programas de linguagem de alto nível são 
executados diretamente e traduzidos por um interpretador (em tempo 
de execução!).
• Utilitários são programas que permitem a manutenção dos recursos da máquina, como 
ajustes em discos, memória, conserto de outros programas etc. Exemplos: 
− Softwares Antivírus 
Ex.: McAfee, Kasper, F-Secure,Norton, Panda, Symantec, Sygate Kaspersky, F-Prot, Nod32,-
TrendMicro, Avast!, AVG, Bitdefender, Avira Antivir Personal.
−	 Programas para desfragmentação de arquivos. 
Ex.: Defrag, Diskeeper ou DK etc. 
−	 Utilitários de compactação (compressão) de arquivos: reduz o tamanho de um arqui-
vo sem prejudicar os dados. A maioria deles funciona pesquisando o arquivo a procu-
ra de padrões extensos e frequentemente repetidos e substituindo estes padrões por 
códigos menores. Quando descompactado, o utilitário restaura o padrão extenso em 
que cada código é encontrado. 
Ex.: WinRAR, Winzip, PKzip (compressão sem perdas), 7-zip, Tar. 
O tempo de duração para se transferir um arquivo compactado de um computador para 
outro ou para um dispositivo qualquer de armazenamento é inferior ao tempo de transferência 
dos arquivos descompactados. Os arquivos compactados serão menores, e sua transferência 
mais rápida!
Obs.: � Quanto maior a compressão, menor será o seu arquivo, porém a velocidade do proces-
so também cairá. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Software livre e tópicos relacionados
A seguir, detalhamos a classificação de software que leva em consideração a sua forma de 
aquisição e distribuição (BONIFÁCIO, 2006). Cabe destacar que os itens dessa classificação 
não são excludentes entre si, ou seja, podem se combinar. 
• Software de Código Fonte Aberto (Open Source) : programas que têm seu código fonte 
aberto. Qualquer um pode baixar o código fonte do programa, estudá-lo ou mesmo aper-
feiçoá-lo. 
• Open Source não é a mesma coisa que de domínio público! Um programa Open Source 
continua pertencendo ao seu criador e a quem ajudou no seu desenvolvimento.
• Software Livre (Free Software) : é um conceito mais amplo que o de Open Source. Sof-
tware livre é o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, estudá-lo, 
copiá-lo e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, gratuitamente 
ou com custo. Em particular, isso significa que o código fonte deve estar disponível. 
• Software livre se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, 
estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele se refere 
a quatro tipos de liberdade, definidas pela Free Software Foundation, para os usuários 
do software:
(Liberdade nº 0)
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
(Liberdade nº 1)
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-
lo para as suas necessidades. O acesso ao código fonte é um 
pré-requisito para esta liberdade.
(Liberdade nº 2)
A liberdade de redistribuircópias de modo que você possa 
ajudar ao seu próximo.
(Liberdade nº 3)
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus 
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se 
beneficie. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta 
liberdade
Obs.: � É importante não confundir software livre com software grátis! A liberdade associada 
ao software livre de copiar, modificar e redistribuir independe de gratuidade. Existem 
programas que podem ser obtidos gratuitamente, mas que não podem ser modifica-
dos, nem redistribuídos.
Exemplos de licença para Software Livre:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
• GNU GPL (GNU General Public License) , ou simplesmente GPL, é a designação da licen-
ça para software livre idealizada no final da década de 80, no âmbito do projeto GNU da 
Free Software Foundation (FSF). A GPL é a licença com maior utilização por parte de 
projetos de software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux. Em termos 
gerais, a GPL foi criada para preservar as 4 liberdades inerentes ao Software Livre;
• APACHE (ASF – Apache Software Foundation) exige a inclusão do aviso de copyright e 
disclaimer (aviso legal ou termo de responsabilidade encontrado comumente em men-
sagens eletrônicas e páginas da internet, informando os direitos do leitor e as responsa-
bilidades assumidas ou não pelo autor).
• Software de Domínio Público: é software não protegido por copyright (direitos de cópia) .
• Software Protegido com Copyleft: trata-se de um software livre cujos termos de distri-
buição não permitem que distribuidores incluam restrições adicionais quando eles re-
distribuem ou modificam o software. Isso significa que toda cópia do software, mesmo 
que tenha sido modificada, precisa ser software livre.
• A principal função do copyleft não é colocar proibições, esta regra não entra em conflito 
com as liberdades; na verdade, ela as protege (garante as liberdades nativas do software 
livre!). 
• Para proteger um software com copyleft, utilizam-se licenças de copyleft. Um exemplo 
de licença com essa característica é a GPL (GNU General Public License) , que é a licença 
utilizada pelo Linux, por exemplo.
• Software Livre Não Protegido por Copyleft: vem do autor com permissão para redistri-
buir e modificar, e também para incluir restrições adicionais a ele.
• Software Semi-livre: é aquele que não é livre, mas vem com permissão para indivíduos 
usarem, copiarem, distribuírem e modificarem para fins não lucrativos.
• Software Proprietário: é aquele que não é livre ou semi-livre. Seu uso, redistribuição ou 
modificação é proibido, ou requer que você peça permissão, ou é restrito de tal forma 
que você não possa efetivamente fazê-lo livremente.
• Freeware: programas que permitem redistribuição, mas não modificação (seu código 
fonte não está disponível)! Alguns programas trazem banners publicitários que cobrem 
os custos do desenvolvimento do software, outros são gratuitos apenas para pessoas 
físicas ou uso não comercial.
É o popular “software gratuito”, e muitas vezes são utilizados como estratégia de marke-
ting (o desenvolvedor oferece uma versão gratuita e outra paga, a qual apresenta mais recur-
sos que a gratuita) . Alguns programas trazem banners publicitários que cobrem os custos do 
desenvolvimento do software, outros são gratuitos apenas para pessoas físicas ou uso não 
comercial. 
Nesse tipo de software, apenas os executáveis estão disponibilizados, e não seu código-
-fonte. Como exemplo, imagine que a Coca-Cola irá oferecer gratuitamente seu refrigerante 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
17 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
aos consumidores, mas mesmo assim ninguém saberá como ela é feita. Isso porque a em-
presa não liberaria a fórmula do produto. Nesse exemplo, a fórmula da Coca-Cola seria o 
código-fonte.
DICA!
Muita atenção
Observe que não é considerado como software livre, portanto 
não é correto utilizar o termo freeware para referir-se a softwa-
re livre.
• Shareware: são distribuídos gratuitamente, mas com algum tipo de limitação (restrições 
de tempo de uso ou de limitação de recursos), para serem testados pelos usuários. Se o 
usuário decidir continuar a usar o software deverá efetuar o pagamento da licença, para 
liberação de todas as suas funcionalidades. É uma “amostra grátis” para despertar o 
“desejo” pelo programa e incentivar a compra da versão comercial completa.
A ideia é justamente mostrar ao usuário como o software trabalha, para que o mesmo 
adquira a versão completa (mediante pagamento), caso haja interesse. Baseadas nas limita-
ções, podemos encontrar duas sub-categorias principais (FAURI, 2009):
• Trial: os programas oferecem todos os seus recursos, mas por um tempo limitado (ge-
ralmente de 15 a 30 dias);
• Demo: alguns recursos estão completos, sendo necessário pagar para usufruir dos res-
tantes. Os jogos geralmente são divulgados sob essa licença.
• Software Comercial: desenvolvido visando à obtenção de renda por meio do uso do 
software. 
Obs.: � Comercial e proprietário não são termos equivalentes! A maior parte dos softwares 
comerciais é proprietária, mas existem softwares livres comerciais, por exemplo.
tipos de sistemAs de informAção em AmBiente empresAriAl
Existem muitos tipos de sistemas de informação no mundo real. Todos eles utilizam recur-
sos de hardware, software, rede e pessoas para transformar os recursos de dados em produtos 
de informação. 
A seguir, listamos as principais classificações.
• Sistema de Processamento de Transações (SPT) 
−	 Sistema administrativo básico que atende ao nível operacional.
−	 Registra as transações rotineiras necessárias ao funcionamento da empresa. 
−	 Comumente encontrado em todas as empresas automatizadas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.dinx.com.br/2009/08/diferencie-as-licencas-de-softwares-existentes-freeware-shareware-open-source/
http://www.dinx.com.br/2009/08/diferencie-as-licencas-de-softwares-existentes-freeware-shareware-open-source/
18 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
−	 Objetivo principal: processar dados, isto é, fazer cálculos, armazenar e recuperar da-
dos (consultas simples), ordenar e apresentar de forma simples para os usuários.
Exemplos:
• Sistemas de cadastro em geral (inclusão, exclusão, alteração e consulta) , como de clien-
tes, produtos, fornecedores etc.
• Sistemas de Contabilidade Geral (contas a pagar e a receber, balanços, fluxo de caixa 
etc.); 
• Sistema de folha de pagamento, controle de estoque (PDV); 
• Sistemas Financeiros (controle saldo, aplicações etc.).
• Sistema de Informação Gerencial (SIG)
− Fornece aos usuários finais administrativos produtos de informação que apoiam 
grande parte de suas necessidades de tomada de decisão do dia a dia. Os SIGs for-
necem uma diversidade de informações pré-especificadas (relatórios) e exibições em 
vídeo para a administração que podem ser utilizadas para ajudá-los a tomar tipos 
estruturados maiseficazes de decisões diárias. 
− Foco: produzir relatórios gerenciais (pagamento a fornecedores, desempenho de ven-
das, níveis de estoque e outros) com vistas à eficiência operacional (“Fazer as coisas 
direito”).
Exemplo de relatório de um SIG
− Focalizam a informação, disponibilizada aos usuários por meio de relatórios ou con-
sultas, que normalmente utilizam banco de dados.
− Possibilitam a comparação de resultados para estabelecer as metas da companhia.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
−	 Permitem a identificação de áreas com problemas e oportunidades de aprimoramen-
to.
−	 Os produtos de informação fornecidos aos gerentes incluem exibições em vídeo e 
relatórios que podem ser providos: por solicitação; periodicamente, de acordo com 
uma tabela pré-determinada e/ou sempre que houver a ocorrência de condições ex-
cepcionais.
Gerente Estação de trabalho da 
administração
Programas de 
Aplicação
SGBDs
Banco de Dados 
empresariais
−	 Subsistemas de Informações Gerenciais:
 ◦ SIG Financeiro; SIG Industrial;
 ◦ SIG de Marketing; SIG de Recursos Humanos;
 ◦ SIG Contábil etc.
Exemplo de interação entre SPT e SIG
• SAD - Sistema de Apoio à Decisão (em inglês: DSS - Decision Support System)
−	 Fornece aos gerentes apoio interativo de informações durante o processo de tomada 
de decisão. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
−	 Concentra-se em fornecer informações de forma interativa para apoiar tipos especí-
ficos (não usuais) de decisões por parte de cada gerente.
Oferece suporte à tomada de decisão de problemas específicos, que se alteram com rapi-
dez e que não são facilmente especificados com antecedência.
Exemplos: 
• Sistema de Apoio à Decisão para Diagnósticos Médicos. 
• Outros exemplos incluem uma financiadora que verifica o crédito de um solicitador de 
crédito ou de uma firma de engenharia que tem um grande projeto e quer saber se podem 
ser competitivos com os atuais custos.
−	 Embora os SADs usem informações internas obtidas do SPT (Sistema de Processa-
mento de Transações) e do SIG (Sistema de Informação Gerencial), frequentemente 
recorrem a informações de fontes externas, tais como o valor corrente das ações ou 
os preços dos produtos dos concorrentes.
•	 Sistemas de Apoio ao Executivo (SAe) 
−	 São sistemas de informação para executivos (nível estratégico).
−	 Possibilitam que os executivos da alta administração interajam diretamente com o 
sistema para obter informações que atendam às suas necessidades específicas.
−	 Fazem uso intensivo de dados do meio ambiente interno e externo da empresa, con-
templando acesso a serviços de banco de dados no mercado financeiro e empresarial 
disponíveis.
Ex.: Vendas do concorrente, capacidade de produção de outras empresas etc.
Resumindo, veja a relação entre Sistemas de Informações e o Apoio a Atividades Orga-
nizacionais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Outras Classificações relacionadas a Sistemas de Informações:
• Sistemas de Informação Integrados ou Interfuncionais
• Os Sistemas de Informações no mundo real são normalmente combinações integradas 
de vários tipos de sistemas de informação.
Sistemas 
de apoio ao 
executivo 
(SAEs)
Sistemas 
gerenciamento
(SIGs)
Sistemas 
de apoio
à decisão
(SADs)
Sistemas 
de
trabalhadores do
conhecimento
(STCs e SAEs)
Sistemas 
de
processamento 
de transações
(SPTs)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
• Deve-se ressaltar que cada um dos diferentes sistemas pode ter componentes que são 
usados por níveis e grupos organizacionais que não fazem parte do grupo principal a 
que foram designados. Uma secretária pode encontrar uma informação em um SIG ou 
um gerente médio pode precisar extrair dados de um SPT.
• Business Intelligence: sistemas e processos integrados para transformar os dados cole-
tados em grandes quantidades em informações mais fáceis de ler pelo nível estratégico 
da empresa, gerando mais praticidade no estabelecimento de planos de negócios para 
a instituição. 
• Sistema Integrado de Gestão, também conhecido como Sistema de Gestão Integrada 
ou ERP (Enterprise Resource Planning): é um sistema de informação com módulos in-
tegrados que dão suporte a diversas áreas operacionais, tais como vendas/marketing, 
manufatura/ produção, finanças, contabilidade e recursos humanos.
−	 Os sistemas integrados podem reunir todos os principais processos de negócios de 
uma empresa em um único software de sistema que permite que a informação flua 
sem descontinuidade pela organização. 
−	 Esses sistemas podem incluir transações com clientes e fornecedores.
Processos de negócios
Processos de negócios
Processos de negócios
Processos que abrangem toda a empresa
Recursos 
humanos Vendas e
marketing
Finanças
Fabricação Contabilidade
Sistema empresa
Fornecedores Clientes
Fr
on
te
ira
s 
or
ga
ni
za
ci
on
ai
s
Fr
on
te
ira
s 
or
ga
ni
za
ci
on
ai
s
SEM um ERP implantado na empresa, a informação é processada INDIVIDUALMENTE em 
cada área da empresa, gerando assim retrabalho, erros, alto custo, redução dos lucros e perda 
de produtividade da empresa.
• E-business: negociação feita pela Internet que não envolve necessariamente uma tran-
sação comercial. É a união entre estratégias de negócio e tecnologia via Web.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
• E-business refere-se a uma definição mais ampla de Comércio Eletrônico, envolvendo 
não apenas a compra e venda de bens e serviços, mas também o atendimento a clien-
tes, colaboração com parceiros empresariais, realização de e-learning e transações ele-
trônicas dentro de uma organização (TURBAN, JR e POTTER, 2005).
Negócios Eletrônicos englobam Comércio Eletrônico
Ambiente de Negócios Eletrônicos
G2G
B2C
C2B
Fonte: O Livro Verde. Sociedade da Informação no Brasil
B2G
G2B C2G
G2C
B2B C2C
Governo
Empresa
Empresa
Governo
Consumidor
Consumidor
• E-commerce (Comércio Eletrônico): consiste na realização de negócios por meio da In-
ternet, incluindo a venda de produtos e serviços físicos, entregues off-line, e de produtos 
que podem ser digitalizados e entregues on-line, nos segmentos de mercadoconsumi-
dor, empresarial e governamental. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Segundo Laudon e Laudon (2007) “existem diferentes maneiras de classificar as transações 
de comércio eletrônico”, na qual estão envolvidas 3 partes: governo, empresa e consumidor. 
A seguir, exemplificamos algumas relações entre esses agentes:
• Business to Consumer (B2c) - Comércio Eletrônico Empresa-Consumidor: é a forma 
mais comum de comércio que envolve a empresa vendendo seus produtos e serviços e 
o consumidor querendo adquiri-los.
Figura. Site das Lojas Americanas como exemplo de B2C 
• Business to Business (B2b) - Comércio Eletrônico Empresa-Empresa
− Esse tipo de comércio eletrônico é realizado entre empresas que vendem ou com-
pram produtos ou serviços pela Web.
− Por muitos anos, as empresas usaram sistemas proprietários para o e-commerce em-
presa-empresa (B2b) . Agora elas estão recorrendo à tecnologia de Web e Internet. 
Eliminando processos em papel ineficientes para encontrar os produtos e serviços 
a preços mais baixos, os sites Web empresa-empresa podem proporcionar aos par-
ticipantes economias que podem variar entre 5 e 45 por cento (LAUDON e LAUDON, 
2007).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
• Consumer to Consumer (C2c) - Comércio Eletrônico Consumidor-Consumidor: é uma 
referência ao comércio eletrônico que se desenvolve entre usuários pessoas físicas da 
Internet. Atualmente considera-se a “terceira onda” do comércio eletrônico.
Figura. Site do Mercado Livre como exemplo de C2C
• Government to Consumer (G2c) e Consumer to Government (C2G): transações envol-
vendo governo e consumidores finais. Referente àquelas iniciativas no campo do gover-
no eletrônico, voltadas para o provimento de informações e serviços aos cidadãos, bem 
como de interação direta entre o cidadão e o governo e inclusão digital, considerando 
tanto meios virtuais e/ou físicos. Exemplos: pagamento de impostos, serviços de comu-
nicação. 
• Business to Government (B2G): transações envolvendo empresas e governo e Govern-
ment-to-business (G2b) : transações envolvendo governo e empresas. Referente àque-
las iniciativas no campo do governo eletrônico, voltadas para o provimento de informa-
ções e serviços às empresas. Exemplos: as compras pelo Estado por meio da internet 
por meio de pregões e licitações, tomada de preços etc. (Torres, 2004, p. 48). Os exem-
plos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores.
• Government to Government (G2G): transações entre governo e governo. Operações inter-
nas e relações intergovernamentais. 
• M-commerce (Comércio Móvel): apresenta duas características que o diferencia do 
e-commerce: mobilidade (os usuários podem carregar os aparelhos móveis para onde 
quer que vão) e alcance amplo (que permite que as pessoas possam ser alcançadas a 
qualquer hora) (TURBAN e KING, 2004, p. 270).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
AplicAções e AplicAtivos em dispositivos móveis
• A sigla “app” é uma abreviatura do termo “aplicação de software”. 
• Aplicação móvel ou aplicativo móvel, também conhecida como app, é um software de-
senvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico móvel, como um PDA, telefo-
ne celular, smartphone ou um leitor de MP3. 
• Esta aplicação pode ser instalada no dispositivo, ou se o aparelho permitir, descarrega-
da pelo usuário por meio de uma loja on-line, tais como Google Play, App Store ou Win-
dows Phone Store. 
• Uma parte das aplicações disponíveis são gratuitas, enquanto outras são pagas. 
• Algumas aplicações são exclusivamente gratuitas ou têm versões gratuitas, enquanto 
outras são comercializadas a valores relativamente e de forma geral acessíveis. 
• A mesma aplicação pode custar um valor diferente dependendo do dispositivo para o 
qual é descarregada, isto é, a mesma aplicação pode ter um custo diferente para iOS, 
para Android ou outro sistema operacional.
• Geralmente, são descarregadas (é feito o download) da plataforma para um dispositivo 
de destino, como um iPhone, smartphones com sistema operacional Android, Windows 
Phone, para tablets e computadores portáteis (laptop computer) ou desktop computer.
• As apps tem o propósito de facilitar o dia-a-dia de seu usuário, fornecendo-lhe as mais 
diversas funcionalidades com infinitas possibilidades.
• As apps podem ser utilizadas em qualquer dispositivo móvel podendo, ou não, ter a 
funcionalidade da geolocalização de forma a tornar a App mais relevante para ser utili-
zada no local e no momento em que é utilizada. O exemplo dos mapas é o clássico, mas 
também pode servir para obter vales de descontos de lojas nas proximidades ou para 
sugerir pontos de interesse para o usuário.
• O desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis, envolve processos mais ou 
menos complicados, a complexidade dos processos é reflexo da experiência do criador 
e proporcional à estrutura e configurações do software a ser produzido, ao número de 
dispositivos distintos em que estas vão operar, às especificações do hardware e às pla-
taformas que as vão disponibilizar. 
• Para desenvolver aplicações para dispositivos móveis é preciso dominar uma das lin-
guagens de programação. 
− Atualmente, a linguagem Java é pioneira em aplicativos voltados para o sistema ope-
racional Android. 
− A linguagem Swift foi criada especialmente para desenvolver aplicativos para iOS, 
plataforma da Apple. Além de Java e Swift, é possível desenvolver aplicações com 
Python, C, C# etc.
• Podemos definir 3 tipos de aplicativos, são eles:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
−	 Aplicativos nativos:  desenvolvidos exclusivamente para uma plataforma específi-
ca, como o iOS ou o Android. O WhatsApp, o Facebook e o Uber são exemplos de 
aplicativos nativos. São aplicativos recomendados, e geralmente possuem melhor 
desempenho.
 ◦ Nesse contexto, uma aplicação criada para a plataforma Android não funcionará 
no iOS.
 ◦ Nos aplicativos nativos é possível utilizar os recursos existentes no smartphone, 
como câmera, GPS etc.
−	 Web Apps: não é um aplicativo real. Os web Apps são executados pelo navegador e, 
uma vez que o programa reconhece que o usuário esteja acessando o site por meio 
de um Smartphone, se adapta a ele. 
 ◦ Não estão disponíveis para instalação nas Apps Stores. São desenvolvidos utili-
zando HTML5, CSS e Javascript. 
−	 Aplicativos híbridos: é uma junção de um aplicativo nativo e um Web App, gerando 
assim uma aplicação multiplataforma. Estão disponíveis nas Apps Stores. Netflixé 
um exemplo de aplicativo híbrido. São desenvolvidos na linguagem HTML5, CSS e 
Javascript.
• Distribuição:
−	 A App Store,  loja de aplicações para a plataforma iOS, foi a primeira distribuidora e 
definiu o padrão para os vários serviços de distribuição das aplicações. 
−	 A Google Play é uma loja de software online internacional desenvolvida pela Google 
para dispositivos Android. 
−	 A Amazon App store opera como um distribuidor alternativo do sistema operacional 
Android.
−	 A  Windows Store foi introduzida pela Microsoft para as plataformas Windows 8 e 
Windows RT. 
• Existem algumas diferenciações importantes dentro do universo dos aplicativos móveis, 
as mais comuns são:
−	 Aplicativos públicos: liberados em suas respectivas lojas, seja ela Apple Store para 
iOS e/ou Google Play para Android. 
−	 Aplicativos privados (ou corporativos): desenvolvidos especificamente para empre-
sas, não sendo liberados em lojas de aplicativos convencionais. 
−	 Aplicativos nativos: desenvolvidos especificamente para uma plataforma SO móvel. 
Fornecem uma aparência consistente e oferecem mais segurança, no entanto, demo-
ram mais para se desenvolver e precisam ser desenvolvidos para cada plataforma. 
Desta forma, costumam ser mais custosos para uma empresa ou pessoa física.
−	 Aplicativos híbridos: aplicativos web desenvolvidos em HTML5 e JavaScript. São ba-
sicamente sites que se comportam como aplicativos (utilizando design e funcionali-
dades parecidas com apps).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Exemplos de aplicativos:
WhatsApp
O aplicativo é referência no compartilhamento de notícias e também serve como comuni-
cação entre empresas e clientes, facilitando e agilizando para ambos.
Nubank
É a nova operadora de cartões de crédito e possui muitos diferenciais em comparação 
com as demais operadoras de cartões, a começar pela ausência de uma agência física. Abso-
lutamente tudo é feito online e com a rapidez que a internet proporciona, por meio de um app 
disponível para Android e iOS.
O cartão Nubank, surpreendentemente, não cobra anuidade e nenhuma outra taxa. Isso 
é possível graças ao modelo de negócio 100% digital, que permite a eles cortar custos com 
agências e estruturas caras, além da papelada, já que a burocracia é menor.
Uber
O Uber chegou ao Brasil há pouco tempo mudou a forma de transporte convencional, mas 
a empresa existe desde 2009, com o aplicativo sendo lançado no ano seguinte. Faz parte da 
categoria de carona paga, em que os usuários solicitam o serviço por meio de smartphones. O 
sistema oferece transporte de qualidade, com preço justo e reduzindo o tempo de espera. Ele 
conta com a tecnologia de localização, de modo que o passageiro pode verificar o percurso. O 
pagamento também é facilitado, sendo realizado automaticamente por cartão de crédito — ou 
por dinheiro, dando mais opções aos clientes.
Spotify
O Spotify é o aplicativo responsável por revolucionar o modo de ouvir músicas. Conta com 
as opções livre ou paga — a segunda opção, com 20 milhões de usuários. É considerado o 
maior acervo de músicas do mundo.
iFood
O mercado gastronômico também ganhou o reforço de aplicativos, sendo que o iFood é 
o de maior destaque entre eles. O sistema permite que o usuário verifique cardápios on-line e 
faça pedidos, sendo que a comida é entregue no endereço indicado.
AirBnb
O AirBnb revolucionou a rede de hotelaria, ao aliar a tecnologia ao ramo. Sendo a maior 
rede hoteleira sem possuir nenhum hotel ou quarto, o Airbnb contribuiu para a mudança orga-
nizacional vista por meio dos aplicativos.
fAses e etApAs de sistemA de informAção
• O ciclo de vida de um software, entre outras características, está relacionado aos está-
gios de concepção, projeto, criação e implementação (CESPE/Unb-2013).
• Nesse contexto, Sommerville destaca as quatro atividades fundamentais do processo 
de software, comuns a todos eles, que são: 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
https://pt.wikipedia.org/wiki/WhatsApp
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nubank
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uber
https://pt.wikipedia.org/wiki/Spotify
https://pt.wikipedia.org/wiki/IFood
https://pt.wikipedia.org/wiki/Airbnb
29 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Especificação de Software São definidas as funcionalidades do software e restrições para sua operação.
Projeto e Implementação 
de Software
O software que atenda à especificação deve 
ser produzido.
Validação de Software
O software deve ser avaliado para garantir 
que ele faça o que o cliente deseja.
Evolução do Software
O software evolui para atender às 
necessidades de mudança do cliente.
• Segundo o autor, essas atividades são organizadas de modo diferente nos diversos pro-
cessos de desenvolvimento. Como exemplo, no modelo em cascata são organizadas 
em sequência, ao passo que, no desenvolvimento evolucionário, elas são intercaladas. 
Como essas atividades serão organizadas dependerá do tipo de software, pessoas e 
estruturas organizacionais envolvidas.
• As atividades metodológicas são complementadas pelas atividades de apoio, como: 
controle e acompanhamento do projeto, administração de riscos, garantia da qualidade, 
gerenciamento da configuração de software, dentre outras.
Deve-se notar ainda um aspecto do processo de software importante nesse contexto, cha-
mado fluxo de processo, destacado a seguir.
Fluxo de Processo
O fluxo de processo descreve como são organizadas as atividades metodológicas, bem 
como as ações e tarefas que ocorrem dentro de cada atividade em relação à sequência e 
ao tempo. 
1) Fluxo de Processo Linear
Executa cada uma das cinco atividades metodológicas em sequência, começando com a 
de comunicação e terminando com a entrega (ou emprego, ou implantação).
Figura. Fluxo de Processo Linear. Fonte: Pressman (2011)
2) Fluxo de Processo Iterativo
Repete uma ou mais das atividades antes de prosseguir para a seguinte, conforme listado 
na próxima figura.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Figura. Fluxo de Processo Iterativo. Fonte: Pressman (2011)
3) Fluxo de Processo Evolucionário
Executa as atividades de forma “circular”. Cada volta pelas cinco atividades conduz a uma 
versão mais completa do software.
Figura. Fluxo de Processo Evolucionário. Fonte: Pressman (2011)
4) Fluxo de Processo Paralelo
Executa uma ou mais atividades em paralelo com outras atividades (como por exemplo a 
modelagem para um aspecto do software poderia ser executada em paralelo com a constru-
ção de um outro aspecto do software) .
Figura. Fluxo de Processo Paralelo. Fonte: Pressman (2011)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 78www.grancursosonline.com.brFundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
processo de softwAre
É um conjunto de atividades, cuja meta é o desenvolvimento ou a evolução do software. 
No processo de software define-se um pequeno número de atividades de arcabouço apli-
cáveis ao desenvolvimento de qualquer software, independente do seu tamanho e complexida-
de. A seguir, apresentamos diferentes modelos prescritivos de processo de software.
Todos os modelos de processo de software, segundo Pressman (2011) podem acomodar 
as atividades metodológicas genéricas, aqui apresentadas, porém, cada um deles dá uma ên-
fase diferente a essas atividades e define um fluxo de processo que invoca cada atividade 
metodológica de forma diversa.
Há vários processos de desenvolvimento propostos. Bezerra (2007) destaca que é um 
consenso na comunidade de desenvolvimento de software o fato de que não existe o melhor 
processo de desenvolvimento, aquele que melhor se aplica a todas as situações de desenvol-
vimento. Segundo o autor, cada processo tem suas particularidades em relação ao modo de 
arranjar e encadear as atividades de desenvolvimento.
Vamos ao estudo dos principais, importantes para a prova.
modelo em cAscAtA 
Também chamado de clássico, ou linear, é o mais tradicional processo de desenvolvimen-
to de software. 
Esse modelo sugere uma abordagem sequencial e sistemática para o desenvolvimento de 
software, aplicando as atividades de maneira linear. Em cada fase desenvolvem-se artefatos 
(produtos de software) que servem de base para as fases seguintes. 
Segundo proposta de Eduardo Bezerra, o modelo do ciclo de vida clássico da engenharia 
de software é dividido em seis atividades. São elas:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
O modelo em Cascata possui como vantagem principal a simplicidade para a sua aplica-
ção e gerência. 
No entanto, algumas desvantagens podem ser observadas:
• projetos reais raramente seguem este fluxo sequencial;
• dificuldade do cliente em declarar todas as suas necessidades no início do projeto;
• demora em apresentar resultados ao cliente.
modelo incrementAl
Esse modelo foi proposto como uma alternativa ao modelo em cascata, aplicando-o itera-
tivamente, tendo como objetivo a elaboração de um produto operacional a cada incremento. 
Os primeiros incrementos são versões simplificadas do produto final, mas oferecem capacida-
des que servem ao usuário, além de servir como uma plataforma de avaliação.
Em cada iteração uma parte é concebida como a menor unidade que pode ser implemen-
tada e ainda assim fornecer alguma funcionalidade útil para os usuários.
Na figura seguinte, o modelo incremental aplica sequências lineares, de forma escalonada, 
à medida que o tempo vai avançando. Cada sequência linear gera “incrementais” (entregá-
veis) do software.
Figura. Modelo Incremental. Fonte: Pressman (2011)
Este modelo possui como vantagem o fato de apresentar constantemente novas versões 
aos usuários. Pode ser aplicado também quando não houver mão de obra disponível para uma 
implementação completa, ou quando for necessário gerenciar riscos técnicos. 
A figura seguinte é bem mais interessante para ilustrar a diferença entre incremental e 
iterativo!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Conforme destaca Pleeger (2004), para entender as diferenças entre o desenvolvimento in-
cremental e iterativo, pense em um pacote de processamento de textos. Suponha que o pacote 
deva oferecer três tipos de recursos: criar textos, organizar textos (ou seja, recortar e colar) e 
formatar textos (como utilizar diferentes tamanhos e estilos de letras e números).
Para construir esse sistema utilizando o desenvolvimento incremental, poderíamos forne-
cer, na Versão 1, somente a função de criação de textos. Na Versão 2, poderíamos fornecer as 
funções de criação e organização de textos. Finalmente, na Versão 3, ofereceríamos as três 
funções. De outra maneira, utilizando o desenvolvimento iterativo, forneceríamos formas primi-
tivas das três funções logo na Versão 1. Por exemplo, podemos criar textos e, então, recortar 
e colar partes deles, mas as funções de recortar e colar podem ser ainda imperfeitas e lentas. 
Assim, na Versão 2, vamos dispor da mesma funcionalidade, porém teremos aprimorado a 
qualidade; agora as funções de recortar e colar são simples e rápidas. Cada versão aprimora a 
anterior de algum modo.
prototipAção (chAmAdA tAmBém como prototipAgem)
O paradigma de prototipagem começa com a definição dos requisitos. Um projeto rápido é 
realizado e concentra-se na representação daqueles aspectos que ficarão visíveis pelo cliente. 
O protótipo é criado e avaliado e é ajustado para satisfazer as necessidades do cliente.
Idealmente, o protótipo serve como um mecanismo para identificação dos requisitos do 
software. A prototipagem pode ser problemática, pois o cliente vê o que parece ser uma versão 
executável do software, ignorando que o protótipo apenas consegue funcionar precariamente
Processo de desenvolvimento de protótipo
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Nesse contexto:
• o cliente não possui uma visão clara de todos os requisitos da aplicação;
• o cliente quer avaliar a viabilidade de desenvolvimento da aplicação;
• o cliente alocará um usuário-chave no projeto, em tempo integral, a fim de que este pos-
sa participar ativamente de todas as fases do projeto;
• o cliente gostaria de ter uma versão preliminar do sistema, com base em uma versão 
inicial dos requisitos, ainda que isto demande um investimento inicial.
Em algumas situações, o cliente consegue definir apenas um conjunto de objetivos gerais 
do software, não identificando claramente seus requisitos. Em uma situação dessas, a Prototi-
pação (Prototipagem) pode ser empregada em conjunto com outros modelos para auxiliar no 
entendimento do sistema.
Os objetivos do software são estabelecidos na comunicação com o cliente. A partir daí, 
um protótipo descartável é elaborado com o intuito de facilitar a compreensão do sistema por 
parte dos usuários. 
Apesar da prototipagem poder ser aplicada como um modelo, em geral ela é mais utiliza-
da como uma técnica para entendimento do sistema. A próxima figura apresenta o esquema 
deste modelo.
Figura. O Paradigma da Prototipação. Fonte: Pressman (2011)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Vantagens da prototipagem:
• maior participação e comprometimento dos clientes e usuários; e
• os resultados são apresentados mais rapidamente.
Críticas:
• forte dependência das linguagens e ambientesutilizados, bem como da experiência da 
equipe;
• o cliente tende a considerar o protótipo como versão final, podendo comprometer a 
qualidade do projeto; e
• o desenvolvedor tende a fazer concessões na implementação, a fim de colocar um pro-
tótipo em funcionamento rapidamente. Estas concessões podem se tornar parte inte-
grante do sistema.
Veja os tipos de prototipação no processo de software:
• Prototipação Evolucionária
Uma abordagem para o desenvolvimento do sistema em que um protótipo inicial é produ-
zido e refinado por meio de vários estágios até atingir o sistema final. 
O objetivo da prototipação evolucionária é fornecer aos usuários finais um sistema funcio-
nando. O desenvolvimento começa com aqueles requisitos que são melhores compreendidos. 
• Prototipação Descartável
Um protótipo o qual é usualmente uma implementação prática do sistema é produzido 
para ajudar a levantar os problemas com os requisitos e depois descartado. O sistema é então 
desenvolvido usando algum outro processo de desenvolvimento.
O objetivo da prototipação descartável é validar ou derivar os requisitos do sistema. O 
processo de prototipação começa com aqueles requisitos que não são bem compreendidos.
002. (CESPE/2009/TCE-RN) A prototipação, uma abordagem para desenvolvimento de sof-
tware na qual se cria um modelo do software que será implementado, é composta de quatro 
etapas: planejamento, análise de risco, engenharia e avaliação do cliente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
36 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Na Prototipação Evolucionária, o protótipo evolui até se transformar no próprio produto entre-
gue ao cliente, enquanto na Prototipação Descartável o protótipo é utilizado para esclarecer 
requisitos e avaliar riscos, sendo descartado ao final do processo. Veja na figura seguinte as 
etapas principais do Modelo de Prototipação.
Figura. Modelo de Prototipação
Errado.
modelo espirAl
No modelo Espiral, assume-se que o processo de desenvolvimento ocorre em ciclos, cada 
um contendo fases de avaliação e planejamento em que a opção de abordagem para a próxi-
ma fase (ou ciclo) é determinada.
Neste modelo acrescenta-se a Análise dos Riscos ao ciclo de vida para auxiliar as deci-
sões a respeito da próxima iteração. A figura seguinte apresenta o esquema desse modelo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
37 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Figura. O Modelo Espiral Típico. Fonte: Pressman (2011)
No modelo de processo de desenvolvimento em espiral, cada loop na espiral representa 
uma fase do processo de software. Este modelo exige a consideração direta dos riscos téc-
nicos em todos os estágios do projeto e, se aplicado adequadamente, deve reduzir os riscos 
antes que eles se tornem problemáticos.
Apesar desse modelo reunir as melhores características dos outros, algumas críticas po-
dem ser feitas:
• exige gerentes e técnicos experientes;
• uma vez que o modelo em espiral pode levar ao desenvolvimento em paralelo de múlti-
plas partes do projeto, as tarefas gerenciais para acompanhamento e controle do proje-
to são mais complexas; 
• é necessário o uso de técnicas específicas para estimar e sincronizar cronogramas, bem 
como para determinar os indicadores de custo e progresso mais adequados. 
rAd (rApid ApplicAtion development – desenvolvimento rápido de 
AplicAção) 
Trata-se de um modelo de processo de software incremental que enfatiza um ciclo de de-
senvolvimento curto. É uma adaptação “de alta velocidade” do modelo em cascata, no qual o 
desenvolvimento rápido é conseguido com o uso de uma abordagem de construção baseada 
em componentes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
38 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Desvantagens: projetos grandes precisam de muitas equipes; exige comprometimento dos 
clientes e desenvolvedores; sistemas não modularizados são problemáticos; não é adequado 
para projetos com grandes riscos técnicos.
rup (rAtionAl unified process)
O Rational Unified Process (RUP) é um exemplo de modelo de processo de desenvolvimen-
to baseado no Unified Process (Processo Unificado) desenvolvido pela Rational. 
O RUP oferece uma abordagem baseada em disciplinas para atribuir tarefas e responsa-
bilidades dentro de uma organização de desenvolvimento. Sua meta é garantir a produção de 
software de alta qualidade que atenda às necessidades dos usuários dentro de um cronogra-
ma e de um orçamento previsíveis.
O Rational Unified Process é um processo de desenvolvimento iterativo e incremental, no 
qual o software não é implementado em um instante no fim do projeto, mas é, ao contrário, de-
senvolvido e implementado em partes. A cada iteração deste processo utiliza-se quatro fases, 
a saber: Concepção, Elaboração, Construção e Transição. 
Os projetos variam de acordo com o volume de formalidade que eles têm. Projetos de 
muita formalidade têm muitos documentos formais a serem entregues, reuniões formais, en-
cerramentos formais. Projetos de pouca formalidade podem ter uma fase de concepção que 
consiste de um bate-papo de uma hora com o patrocinador do projeto e um plano que cabe em 
uma folha de papel. Naturalmente quanto maior o projeto, mais formalidade precisa. O funda-
mental de cada fase ainda acontece, mas de formas bem diferentes.
Após a fase de Transição de uma iteração completa, o produto pode voltar a percorrer cada 
uma das fases para se produzir uma nova versão do produto. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
39 de 78www.grancursosonline.com.br
Fundamentos de Computação - Parte II
INFORMÁTICA
Cada uma das quatro fases do RUP é dividida em iterações, onde cada uma delas é um 
ciclo completo de desenvolvimento resultando em uma versão de um produto executável que 
constitui um subconjunto do produto final. Cada iteração é organizada em fluxos de trabalho 
(workflows) de processo, com uma ênfase diferente em cada fase. 
A figura ilustrada a seguir apresenta o relacionamento entre as fases e o esforço de desen-
volvimento em cada fluxo de trabalho de processo.
O RUP é composto por nove disciplinas e quatro fases!
Figura. Fases e disciplinas do RUP. Fonte: (KRUCHTEN, 2003)
visão gerAl soBre o processo de desenvolvimento de softwAre
• Há vários processos de desenvolvimento propostos. 
• Bezerra (2007) destaca que é um consenso na comunidade de desenvolvimento de 
software o fato de que não existe o melhor processo de desenvolvimento, aquele que 
melhor se aplica a todas as situações de desenvolvimento. Cada processo tem suas 
particularidades em relação ao modo de arranjar e encadear as atividades de desenvol-
vimento. Entretanto, podem-se distinguir atividades que, com uma ou outra modificação, 
são comuns à maioria dos processos existentes.

Continue navegando