Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Trabalho de história
Centro Educativo Rosa dos Ventos
Aluna: Emily Primo de Araujo Monsores
Professor: Lucas Genazio
Data: 07/07/21
9°ano
Sumário:
1: capa
2: sumário
3: introdução
4: desenvolvimento
Primeira Guerra Espanhola
Introdução
 Chamada Guerra Civil Espanhola teve início em 1936 e durou até 1939, ano em que teve início a Segunda Guerra Mundial. O período que se seguiu ao fim da guerra civil ficou conhecido como Franquismo, haja vista que o general Francisco Franco, líder da Frente Nacionalista – o polo vencedor da guerra civil – assumiu o comando do país.
Até 1936, a Espanha passou por um período de tribulações e tensões no âmbito político. Miguel Primo Rivera, um ditador ligado ao conservadorismo espanhol, governou o país entre os anos de 1923 e 1930. Seu regime ficou conhecido pelo autoritarismo de viés nacionalista e pelas perseguições aos comunistas e aos anarquistas que procuravam se articular dentro da Espanha.
Em 1931, foi instituída a II República, tendo como presidente eleito Niceto Alcála-Zamora, que permaneceu no poder até o ano de 1936. Niceto foi sucedido por Manuel Azaña Díaz, que teve como primeiro-ministro Largo Caballero, um conhecido político socialista. Logo houve uma crescente insatisfação com relação ao governo da II República. Essa insatisfação partia dos setores conservadores espanhóis, os mesmos que apoiavam o governo de Primo Rivera na década de 1920.
Esses setores tentaram promover um golpe de Estado e novamente conduzir um líder autoritário ao poder. No entanto, dessa vez, a tentativa de golpe não teve o mesmo êxito obtido no caso de Rivera. As forças conservadoras espanholas tiveram que enfrentar forte resistência das organizações anarquistas e do Partido Comunista Espanhol (PCE), que, por sua vez, era auxiliado internacionalmente por Moscou, o maior centro de difusão do comunismo na época.
Nessa ambiência, constituíram-se as duas principais linhas de combate da guerra civil: a Frente Popular, que concentrou as forças da esquerda, e o Movimento Nacional, que concentrou, por sua vez, grande parte das forças da direita, lideradas pelo general Francisco Franco. A inspiração e o apoio de Franco vinham do fascismo italiano e do nazismo alemão, que serviam de referência para sua perspectiva política. Os nacionalistas tinham uma posição contrária ao liberalismo e à democracia representativa, por eles considerados modelos ultrapassados e frágeis de política e, doravante, incompatíveis com a situação que a Espanha vivia nos anos 1930.
Durante a guerra, os nacionalistas partidários de Francisco Franco tiveram apoio dos fascistas e nazistas, enquanto os republicanos da Frente Popular receberam apoio do comunismo internacional, sobretudo da URSS. O fornecimento de armas, combatentes treinados e equipamentos sofisticados para o combate e para as estratégias de guerras estava na lista dos apoiadores do conflito.
Além disso, vários voluntários de várias regiões do mundo também participaram da Guerra Civil Espanhol, como foi o caso do escritor George Orwell. O conflito resultou em enorme destruição dos principais centros urbanos espanhóis e serviu de “anúncio” da catástrofe que viria com a Segunda Guerra Mundial.
Desenvolvimento:
A guerra teve início na sequência de um pronunciamento (uma declaração de oposição militar) contra o governo republicano por parte de um grupo de generais das Forças Armadas da República Espanhola, inicialmente sob liderança de José Sanjurjo. O governo na época era constituído por uma coligação moderada e liberal de republicanos, apoiada nas Cortes por partidos comunistas e socialistas, sob a liderança do Presidente de centro-esquerda Manuel Azaña.[5][6] O grupo nacionalista era apoiado por uma série de grupos conservadores, incluindo a Confederação Espanhola de Direitas Autónomas (Confederación Española de Derechas Autónomas, ou CEDA), os monarquistas incluindo ambos os lados opostos dos afonsistas e dos conservadores religiosos carlistas e a FE de la JONS, um partido político fascista.[7] Sanjurjo morreu num acidente de aviação quando tentava regressar do exílio em Portugal, e Franco sucedeu-lhe como líder dos Nacionalistas.
Em Julho de 1936, as forças nacionalistas tentam levar a cabo um golpe de estado para depor o governo. Embora os nacionalistas tenham obtido o controlo de cidades como Pamplona, Burgos, Zaragoza, Valladolid, Cádiz, Córdova e Sevilha, várias cidades importantes como Madrid, Barcelona, Valência, Bilbao e Málaga mantiveram-se leais ao governo. A Espanha encontrava-se então dividida política e militarmente, com os nacionalistas e os republicanos a lutar entre si pelo controlo do país. As forças nacionalistas receberam munições, soldados e apoio aéreo da Alemanha Nazi e da Itália Fascista, enquanto as forças republicanas leais ao governo receberam apoio da União Soviética e do governo populista do México. Vários países, como o Reino Unido, França e os Estados Unidos, continuaram a reconhecer a legitimidade do governo republicano, mas seguiram uma política oficial de não intervenção no conflito. Apesar disso, dezenas de milhares de cidadãos desses países tomaram parte no conflito. Eles lutaram na sua maioria nas Brigadas Internacionais pró-republicanas que também incluíam exilados de regimes nacionalistas.
Os nacionalistas avançaram a partir dos bastiões no sul e oeste, capturando a maior parte da costa norte da Espanha ao longo de 1937. Também cercaram Madrid e a região a sul e oeste durante a maior parte da guerra. Depois de grande parte da Catalunha ter sido capturada entre 1938 e 1939, e com as cidades de Barcelona e Madrid isoladas, a posição militar republicana tornou-se desesperada. Madrid e Barcelona foram ocupadas sem resistência. Franco declarou a vitória e o seu regime foi reconhecido pelo Reino Unido e pela França. Milhares de espanhóis de esquerda fugiram para campos de refugiados no sul da França. Aqueles associados com os republicanos derrotados foram perseguidos pelos nacionalistas vitoriosos. Com o estabelecimento de uma ditadura liderada pelo General Franco no rescaldo da guerra, todos os partidos de direita foram fundidos na estrutura do regime de Franco.[7]
A guerra tornou-se notável pelo fervor e polarização políticos que inspirou e pelas diversas atrocidades ocorridas, em ambos os lados. Purgas organizadas ocorreram nos territórios capturados pelas forças de Franco com o objetivo de consolidar o futuro regime.[8] Um número significativo de assassinatos também ocorreram em áreas controladas pelos republicanos,[9] sendo o Massacres de Paracuellos um dos mais tristemente célebres. Até que ponto as autoridades republicanas participaram de assassinatos em território republicano é objecto de debate.
 Conclusão:
Com a renúncia do ditador Primo de Rivera após uma onda de escândalos de corrupção, o Rei Afonso XIII procurou restaurar o regime parlamentar e constitucional. Foram convocadas eleições municipais em Abril de 1931 e, embora os monarquistas tivessem sido vitoriosos, os republicanos conquistaram a maioria nas grandes cidades. Prevendo uma guerra civil, o Rei Afonso XIII preferiu abdicar e foi proclamada a Segunda República Espanhola.
Novas eleições são convocadas para compor uma assembleia constituinte em Junho, que institui a separação entre a Igreja e o Estado. Por este motivo, Alcalá Zamora, chefe do governo provisório, abdica.
As eleições aconteceram em Dezembro de 1931, nas quais a esquerda saiu vitoriosa. Alcalá Zamora foi eleito Presidente da República e encarregou Manuel Azaña de organizar o governo. O governo da República não conseguiu avançar na resolução da questão das autonomias regionais, nem no encaminhamento das questões agrária e trabalhista. Na questão religiosa, o governo Azaña cedeu moderadamente ao espírito anticlerical que predominava no parlamento, através da dissolução da Companhia de Jesus na Espanha, ficando preservadas as demais ordens religiosas, que no entanto foram proibidas de dedicar-seao ensino. Pressionado, por um lado, pela direita e pela Igreja – que viam a laicização do Estado e da educação de maneira muito negativa – e, por outro, pela esquerda e pelos anarquistas – os quais consideravam as mesmas reformas insignificantes – o governo de Azaña foi incapaz de agradar à população.
Com uma economia predominantemente agrária exportadora, a Espanha foi pouco atingida pela crise de 1929: o desemprego era pequeno e o salário médio por dia dos trabalhadores havia aumentado significativamente nos primeiros anos da Segunda República. Este aquecimento da economia aguçou as tensões sociais já existentes e, com elas, a aguda divisão político-ideológica da sociedade, que já vinha do século anterior.
Em Maio de 1931, os anarquistas incendiaram a Igreja dos Jesuítas na Calle de la Flor, no centro de Madrid. Em Agosto de 1932, o General monarquista Sanjurjo tentou executar um golpe, mas fracassou. Foi condenado à morte, e depois indultado, continuando a conspirar na prisão.
Em 1933, a recusa dos anarquistas em dar apoio aos partidos de esquerda e a sua propaganda pela “greve do voto” permitiram a vitória eleitoral da direita, representada pela Confederação Espanhola de Direitas Autônomas (CEDA) de José María Gil-Robles. Seguiu-se uma insurreição da esquerda, que foi mal sucedida em toda a Espanha – menos nas Astúrias, onde os operários controlaram Gijón durante 13 dias. Este evento ficou conhecido como Comuna das Astúrias.
Com milhares de militantes feitos prisioneiros, os anarquistas decidiram apoiar a esquerda nas eleições de 1936. Esperavam que o novo governo lhes concedesse amnistia. A esquerda venceu em 16 de Fevereiro, com 4 645 116 votos, contra 4 503 524 da direita e 500 mil votos do centro, mas as particularidades do sistema eleitoral – que favorecia as maiorias – deu, à esquerda a maioria das cadeiras no parlamento.[12]
Em Maio de 1936, Alcalá Zamora foi destituído e Azaña assumiu a Presidência da República, tendo como seu Primeiro-Ministro o socialista Largo Caballero. A direita lançou-se então na preparação de um golpe militar que se concretizou em 18 de Julho.
Bibliografia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Espanhola
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Espanha_na_Primeira_Guerra_Mundial
2

Mais conteúdos dessa disciplina