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SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA SEMANA 6 AULA 6 SEMANA 06 PAPEL SOCIAL E POLÍTICO DO PODER JUDICIÁRIO 2 2 SEMANA 6 AULA 6 CONTEÚDO 1 - Estrutura do Poder Judiciário. Conceito: organização do judiciário nos níveis estadual e federal. 2 - Infra-estrutura do Judiciário Brasileiro. Conceito: precariedade e avanços (informatização, Juizados Especiais, qualificação da gestão). 3 - Desempenho do Judiciário no Brasil. Conceito: críticas e mudanças em curso. 3 3 SEMANA 6 AULA 6 Nossos objetivos nesse encontro AULA 1 1- Conhecer e analisar a estrutura e a infra–estrutura do poder judiciário; 2- Analisar a função e o papel do poder judiciário na sociedade; 3- Conhecer as iniciativas de reaparelhamento e mudanças na gestão do judiciário. 4 SEMANA 6 AULA 6 Poder Judiciário do Brasil AULA 15 5 O artigo 2º da Constituição Federativa do Brasil, de 1988, inclui o Poder Judiciário entre os Poderes do Estado, ao lado do Legislativo e Executivo, estabelecendo, em seu artigo 92, os órgãos que o compõem. E o atribui a função jurisdicional, que vem a ser a obrigação e a prerrogativa de compor os conflitos de interesses em cada caso concreto, através de um processo judicial, com a aplicação de normas gerais e abstratas. SEMANA 6 AULA 6 Poder Judiciário do Brasil AULA 16 6 Além disso, possui também o controle de constitucionalidade, ou seja, uma vez que as normas jurídicas só são válidas se de acordo com a Constituição Federal, a ordem jurídica brasileira estabeleceu um método para evitar que atos legislativos e administrativos contrariem regras ou princípios constitucionais. SEMANA 6 AULA 6 Poder Judiciário do Brasil AULA 17 7 Os órgãos judiciários brasileiros podem ser classificados quanto ao número de julgadores (órgãos singulares e colegiados), quanto à matéria (órgãos da justiça comum e da justiça especial) e do ponto de vista federativo (órgãos estaduais e federais). SEMANA 6 AULA 6 8 8SEMANA 6 AULA 6 JUSTIÇA ESTADUAL AULA 19 9 Como regra geral, a Justiça Estadual compõe-se de duas instâncias, o TRIBUNAL DE JUSTIÇA (TJ) e os Juízes Estaduais. Os Tribunais de Justiça dos estados possuem competências definidas na Constituição Federal, na Constituição Estadual, bem como na Lei de Organização Judiciária do Estado. Basicamente, o TJ tem a competência de, em segundo grau, revisar as decisões dos juízes e, em primeiro grau, julgar determinadas ações em face de determinadas pessoas. Os integrantes dos TJs são chamados Desembargadores. Os Juízes Estaduais são os chamados Juízes de Direito. SEMANA 6 AULA 6 JUSTIÇA ESTADUAL AULA 110 10 O Tribunal do Júri, garantia constitucional, é o único órgão judicial com participação popular, em que a população, representada pelos sete jurados, julga os seus semelhantes nos crimes contra a vida (homicídio, infanticídio, aborto, instigação e auxílio ao suicídio). O julgamento compete aos jurados -- juízes do fato -- e a sessão do Júri é presidida pelo Juiz de Direito, que se limita, grosso modo, a fixar a pena em caso de condenação, ou a declarar a absolvição. SEMANA 6 AULA 6 Justiça Federal AULA 111 11 São órgãos da Justiça Federal os Tribunais Regionais Federais (TRF) e os juízes federais. A Justiça Federal julga, dentre outras, as causas em que forem parte a União, autarquia ou empresa pública federal. Dentre outros assuntos de sua competência, os TRFs decidem em grau de recurso as causas apreciadas em primeira instância pelos Juízes Federais. SEMANA 6 AULA 6 Justiça do Trabalho AULA 112 12 Os órgãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunas Regionais do Trabalho (TRTs) e os juízes do Trabalho. Compete-lhe julgar as causas oriundas das relações de trabalho. Os Juízes do Trabalho formam a primeira instância da Justiça do Trabalho e suas decisões são apreciadas em grau de recurso pelos TRTs. O TST, dentre outras atribuições, zela pela uniformidade das decisões da Justiça do Trabalho. SEMANA 6 AULA 6 Justiça do Trabalho AULA 113 13 Em 31 de dezembro de 2004, por meio da Emenda Constitucional n. 45, sua competência foi ampliada, passando a processar e julgar toda e qualquer causa decorrente das relações de trabalho, o que inclui os litígios envolvendo os sindicatos de trabalhadores, sindicatos de empregadores, análise das penalidades administrativas impostas pelos órgãos do governo incumbidos da fiscalização do trabalho e direito de greve. SEMANA 6 AULA 6 Justiça Eleitoral AULA 114 14 São órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais. Compete-lhe julgar as causas relativas à legislação eleitoral. Os TREs decidem em grau de recurso as causas apreciadas em primeira instância pelos Juízes Eleitorais. O TSE, dentre outras atribuições, zela pela uniformidade das decisões da Justiça Eleitoral. SEMANA 6 AULA 6 Justiça Eleitoral AULA 115 15 A Justiça Eleitoral desempenha, um papel administrativo, de organização e normatização das eleições no Brasil. A composição da Justiça Eleitoral é peculiar, pois seus integrantes são escolhidos dentre juízes de outros órgãos judiciais brasileiros (inclusive estaduais) e servem por tempo determinado. SEMANA 6 AULA 6 Justiça Militar AULA 116 16 A Justiça Militar compõe-se do Superior Tribunal Militar (STM) e dos Tribunais e juízes militares, com competência para julgar os crimes militares definidos em lei. No Brasil, a Constituição Federal organizou a Justiça Militar tanto nos Estados como na União. A Justiça Militar Estadual existe nos 26 estados-membros da Federação e no Distrito Federal, sendo constituída em primeira instância pelo Juiz de Direito e pelos Conselhos de Justiça, Especial e Permanente, presididos pelo juiz de Direito. SEMANA 6 AULA 6 Justiça Militar AULA 117 17 Em Segunda Instância, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul pelos Tribunais de Justiça Militar e nos demais Estados pelos Tribunais de Justiça SEMANA 6 AULA 6 Superior Tribunal de Justiça AULA 118 18 Sua função primordial é zelar pela uniformidade de interpretações da legislação federal brasileira. O STJ também é responsável por julgar, em última instância, todas as matérias infra-constitucionais não- especializadas, que escapem à Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar, e não tratadas na Constituição Federal, como o julgamento de questões que se referem à aplicação de lei federal ou de divergência de interpretação jurisprudencial. SEMANA 6 AULA 6 Supremo Tribunal Federal AULA 119 19 O Supremo Tribunal Federal (STF) é o guardião da Constituição Federal. Compete- lhe, dentre outras tarefas, julgar as causas em que esteja em jogo uma alegada violação da Constituição Federal, o que ele faz ao apreciar uma ação direta de inconstitucionalidade ou um recurso contra decisão que, alegadamente, violou dispositivo da Constituição. SEMANA 6 AULA 6 Crise no Judiciário Moral 20 Ao buscar a tutela jurisdicional a parte espera do Poder Judiciário uma solução o quanto possível rápida, barata e eficiente, cabendo ao aparelho estatal, por sua vez, reconhecer e proteger o direito de quem o tem. Justamente por essas razões é que o processo deve representar um instrumento adequado ao atendimento, dentro do possível, de todos os direitos e demais posições jurídicas de vantagem previstos no ordenamento; SEMANA 6 AULA 6 Crise no Judiciário Moral 21 não basta, em suma, a eficiência técnica do processo-meio, na medida em que interessa à parte, destinatária final da atividade do Estado, a efetividade da própria tutela (processo de resultados), atendido, assim, o direito fundamental da efetividade da jurisdição. SEMANA 6 AULA 6 Crise no Judiciário Moral 22 Este descompasso, permite analisar as principais causas da crise no Judiciário: A) OPERACIONAIS; B) FUNCIONAIS; C) ESTRUTURAIS. SEMANA 6 AULA 6 Crise no Judiciário Moral 23 A) OPERACIONAIS – Infraestrutura- recursos materiais, humanose financeiros- deficientes. SEMANA 6 AULA 6 Crise no Judiciário Moral 24 B) FUNCIONAIS - Dificuldade legislativa- Sistema recursal deficiente SEMANA 6 AULA 6 Crise no Judiciário Moral 25 C) ESTRUTURAIS - Ausência de órgão nacional de planejamento e controle do Juiciário, capaz de traçar políticas administrativa e financeira deste Poder. SEMANA 6 AULA 6 CNJ encontro define metas do poder judiciário para 2011 Moral 26 http://www.youtube.com/watch?v=0L13A_QqbOc SEMANA 6 AULA 6 Principal fonte de pesquisa para o conteúdo escrito da aula: Wikipedia - http://pt.wikipedia.orgMoral 27 SEMANA 6 AULA 6 Leitura para a próxima aula Moral 28 CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Sociologia Jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2004. Capítulo indicado: Instrumentos Humanos de realização da Ordem Jurídica CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Sociologia Jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2004. Capítulo indicado: Sistemas de escolha dos magistrados. SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa do Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. Capítulo indicado: Sociologia da aplicação do Direito SEMANA 6 AULA 6
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