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FISIOLOGIA REPRODUTIVA DAS FÊMEAS DOMÉSTICAS

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Ciclo Estral dos Animais Domésticos
REPRODUTOR FEMININO
A reprodução é uma área fundamental para reprodução econômica dos animais e para reprodução dos animais de companhia.
Atualmente a reprodução tem avançado deixando de ser somente natural entre o macho e a fêmea através do acasalamento para perpetuar a espécie, existindo hoje, a interferência da biotecnologia através da inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Esta pode ser programada em grupos de animais para serem inseminados em determinada época do ano usando recursos farmacológicos para sincronizar o cio. Tanto a inseminação, quanto a parição podem ser programada nestas condições. 
Outro método é a transferência de embrião. Através de hormônios se estimula uma super ovulação em fêmeas doadoras de alto padrão genético e depois de sete dias coleta os embriões e os transferem para mães de aluguel chamadas de receptoras. Os pais são de alto padrão genético e as receptoras possuem habilidade materna (genética) que é a capacidade de procriar os filhotes. 
Na clonagem, o animal de alto padrão genético pode ser clonado e produzir uma cópia idêntica do mesmo animal, obtendo o mesmo padrão de produção.
Hoje se divide um embrião em quatro partes em cópias idênticas ou podendo ser feitas bipartição, tripartição, etc. 
Histofisiologia do ovário
Zona medular
Zona cortical
O ovário é circundado por um epitélio germinativo uniestratificado (uma camada de célula), abaixo do epitélio está à albugínea, camada de tecido conjuntivo, (igual a do testículo), ambos localizados na zona cortical. Na zona cortical (periferia) são encontrados vários folículos em estagio de desenvolvimento. Sendo estes: 
1. Folículo primordial;
2. Folículo secundário;
3. Folículo terciário;
4. Folículo maduro que se rompe e se desenvolve formando o corpo hemorrágico e inicia a formação do corpo lúteo, 
5. O corpo lúteo formado depois se destrói, regride e sofre uma luteolise;
6. Transforma em corpo albicans de tecido conjuntivo fibroso e forma a cicatriz ovaria, significando que terminou um ciclo estral.
 *O crescimento do folículo é no sentido horário.
No folículo maduro existe a foliculina, líquido amarelo encontrado dentro do antro folicular. A foliculina é rica em estrógeno.
A zona medular é a zona nutridora (central) do ovário onde está o hilo por aonde chegam os hormônios da hipófise (FSH, LH) e os resíduos do metabolismo retornam pelo sistema venoso. 
A irrigação do folículo ocorre mais na parte externa do folículo chamada de teca interna. 
Diferença do ovário da égua para outras espécies
ÉGUA
O ovário da égua não tem o epitélio germinativo circundando a periferia do ovário. Ele só tem o epitélio germinativo é limitado na fossa de ovulação. Ou seja, a égua só ovula nessa parte côncava do ovário. 
O ovário da égua possui uma parte côncava e outra convexa. As zonas cortical e medular são invertidas em relação às outras espécies. A zona cortical é central e a zona medular é periférica. 
No toque retal da égua procura-se a fossa de ovulação que contém o folículo maduro. Nos outros animais qualquer parte do epitélio germinativo pode liberar o ovócito, a depender de onde começou a maturação e onde vai terminar, ou seja, a ovulação ocorre em qualquer parte da periferia. 
Estrutura e partes de um folículo maduro
De fora para dentro do folículo, as camadas são:
1. Células na periferia do folículo chamadas teca externa- camada de tecido conjuntivo fibroso, que não tem função nenhuma de produção de hormônio. 
2. Teca interna, ocorre à produção dos andrógenos (hormônios masculinos). Os principais são a testosterona e di-hidrotestosterona. Bastante irrigada com rede de capilar. A irrigação do folículo ocorre nessa camada. O LH da hipófise anterior estimula a produção de andrógenos. 
3. Membrana basal do folículo, semipermeável por esta passam os andrógenos que vão para dentro do antro folicular. Separa a teca interna e externa da cavidade do folículo chamada antro folicular.
4. Antro folicular (cavidade do folículo), dentro se encontram as células granulosas ou células da granulosa. Essas células produzem hormônios do grupo estrógeno, sendo os principais estrona, estriol e estradiol. O estradiol é o hormônio do cio, chamado de 17-beta-estradiol. O FSH (hormônio folículo estimulante) da hipófise anterior estimula as células da granulosa a produzirem estrógeno. 
As células da granulosa também produzem a inibina folicular tardia e o fator inibidor luteilizante. Produz também relaxina e PGF 2ALFA (prostaglandina). 
O antro folicular é rico em foliculina que é rica em estrógeno. Durante o cio é o máximo de produção. Ela fica armazenada dentro do antro folicular. 
As células da granulosa transformam andrógeno em estrógeno. O andrógeno produzido nas células da teca interna, que passa por difusão para o antro e nas células granulosas são transformados em estrógeno. 
5. Dentro do antro está o ovócito ou oocito circundado pela zona pelúcida. A zona pelúcida é uma camada glicoproteica que circunda o ovócito. Essa camada será perfurada pelo espermatozoide. O espermatozoide tem enzimas proteolíticas e uma enzima chamada hialuronidase que quando o espermatozoide vai penetrar libera essas enzimas que estão na cabeça do espermatozoide. As enzimas são liberadas para abrir uma passagem pela zona pelúcida para o espermatozoide se juntar com o ovócito e formar o ovo ou zigoto. 
*Quando o folículo amadurece passa a chamar folículo maduro ou folículo dominante, sendo aquele que chegou ao estagio final para ovular. Libera o ovócito de dentro e empurra a albugínea. 
O folículo maduro é flutuante e empurra a albugínea podendo ser constatado no toque retal identificando o cio da fêmea. Outra maneira é o muco aparentando uma clara de ovo que sai das fêmeas, sendo este meio amarelado em cadelas. O muco é produzido no colo uterino nas células cervicais. 
A progesterona é produzida no corpo lúteo. 
O folículo vai amadurecendo e ganhando camadas, 	o	 epitélio germinativo vai dando origem a essas camadas. 
O folículo só tem ação hormonal (FSH e LH, hormônios gonadotróficos) com a formação do antro. Nos folículos pré- antrais, os hormônios não interferem. 
A ação conjunta de FHS e LH acaba levando o animal ao cio. 
O LH (hormônio luteilizante) ajuda no rompimento do folículo. 
O estradiol é o hormônio do cio.
Os estrógenos influenciam no desejo sexual e fazem com que os animais tenham receptividade sexual na maioria das espécies. Na cadela, a receptividade sexual é desencadeada pela progesterona. 
Estrógeno = eistro (desejo incontido) + geinn (de procriar).
As cadelas podem desenvolver piometra. A maneira mais eficaz de prevenção é a castração antes do primeiro cio, que previne também o câncer de mama. Quando já começa o cio, a probabilidade aumenta.
Não se deve utilizar anticoncepcionais em cadelas. É melhor fazer ovarioesterectomia total. 
Consequências da atuação dos estrógenos
· Os estrógenos estimulam a produção de muco cervical, cristalino e transparente parecendo clara de ovo na cérvix. O muco do cio;
· Aumentam a irrigação da vulva e provocam o edema de vulva;
· Os estrógenos aumentam a contratibilidade dos cornos uterinos, no toque, quando animal está no cio, os cornos contraem;
· Libido sexual (desejo), exceto na cadela, que é a progesterona;
· Aumentam a deposição de tecido adiposo subcutâneo, por isso a fêmea tem mais gordura do que o macho, a mulher é mais adiposa e o homem mais muscular;
· Estimulam a produção de feromônios, que são produzidos através da secreção vaginal formada pelos estrógenos. Sinalizam a fêmea à distância quando ela está em cio pelo ar. A cadela produz o feromônio metil hidroxi benzoato, que atrai o macho a distância até de 1km;
· Durante o cio inibe a produção de leite. A produção de leite cai. Os estrógenos inibem o apetite, agem na área lateral do hipotálamo no centro da saciedade deixando o animal saciado para aproveitar o cio;
· Estimulam o desenvolvimento do tecido mamário produtor de leite;
· Aumenta a excitabilidade do sistema nervoso. Cadelasem cio ficam irritadas;
· Pele fina e macia;
· Receptividade sexual;
· Estimulam o inicio da maturação do folículo – pró-estro e a divisão das células granulosas, que entram em mitose devido aos estrógenos, por isso o folículo vai crescendo. O FSH >>> estrógenos>>>> mitose da célula>>> crescimento do folículo;
· Estimulam a formação de receptores para FSH no pró-estro, pois o folículo está crescendo e precisa de mais receptor para FSH (hormônio folículo estimulante) que estimula a produção de estrógeno; 
· Estimula na fase diestro do cio, a produção de receptores para LH para provocar a ovulação e inibe a formação para receptores FSH, pois o animal vai ovular e não precisa de FSH, o folículo já alcançou seu estágio final de maturação. Precisa de LH para romper o folículo e ovular;
· Estimulam no diestro, a liberação de uma onda pré-ovulatória de LH, antes da ovulação; 
Os estrógenos fazem feedback com a hipófise anterior, estimulam a hipófise e liberam uma onda grande de LH.
As células produtoras de FSH e LH são gonadotróficas e o GnRH controla e estimula a sua liberação, produzido no núcleo pré-óptico.
*Durante o cio o colo está aberto para o espermatozoide passar guiado por filamentos do muco, vai para a tuba para encontrar o ovócito, quando fecunda passa a ser óvulo. No cio ocorre a fecundação.
Ciclos reprodutivos
Menstrual (sangra): primatas e mulher;
Estral (estro = cio): animais em geral;
*A cadela sangra, mas não é menstruação. 
Ciclo Estral dos Animais Domésticos
Ordem histológica:
1. Proestro;
2. Estro;
3. Metaestro;
4. Diestro;
Na prática se conta de um cio a cio:
Se o animal entrou em cio e não fecundo é possível saber os dias entre um cio ao próximo.
Quando a fêmea aceita o acasalamento é porque ela está no cio.
Equivalência a mulher:
· Proestro: Fase de maturação folicular;
· Estro: Período fértil, 14º dia;
· Metaestro; Corpo hemorrágico e formação do corpo lúteo;
· Diestro: Corpo lúteo totalmente formado.
O metaestro e diestro equivalem à fase progesteronica da mulher. Formação do corpo lúteo para produção de progesterona preparando para uma possível gestação. Se não houve fertilização, a taxa de estrógeno e progesterona começa a declinar e o endométrio a descamar e romper os vasos espiralados causando a menstruação. 
O ambiente está preparado com produção de progesterona, o útero está irrigado, o endométrio está espesso. Quando no período fértil não teve acasalamento ocorre à menstruação. 
PROESTRO
Inicio da maturação folicular. São liberados LH e FSH pela hipófise anterior para começar o proestro. O LH estimula as células da teca interna a produzirem andrógenos. O FSH estimula as células granulosas a produzirem estrógenos e transforma testosterona em estrógeno. A ação conjunta desses hormônios gonadotróficos participa da maturação folicular. 
Produção moderada de estrógeno.
Feedback negativo do estradiol em relação ao GnRH e LH, ou seja, se aumentar o nível de estrógeno esse controle atua, pois não é a época do cio.
Na cadela ocorre o sangramento, mas ela não aceita o coito. O aumento da irrigação (estrógeno promove vasodilatação) do endométrio e da pressão hidrostática acaba rompendo os vasos devido a sua fragilidade. Isto causa a metrorragia do proestro nas cadelas. Os machos são atraídos pelo ferormônio no ar.
A vulva fica edemaciada no proestro nas cadelas.
 A vulva nos animais fica avermelhada no proestro dos animais. Ocorre a hiperemia ativa, aumento do fluxo arterial para os tecidos. 
ONDA PRÉ-OVULATÓRIA DE LH
Durante do cio (estro), os estrógenos fazem feedback positivo com a hipófise para liberar uma onda pré-ovulatória de LH. A onda é uma grande liberação de LH no sangue, que sobe e depois cai. Tem as seguintes funções:
· Fator inibidor luteilizante- inibe a formação precoce do corpo lúteo. Inibe durante o cio, a formação das células da teca interna e células da granulosa em células luteinicas. Para que haja a transformação dessas células em células luteinicas é preciso inibir esse fator inibidor luteilizante para que não continue inibindo o folículo rompido porque agora ele pode se transformar em corpo luteo porque já ovulou, pois a onda pré-ovulatória provoca a ovulação também. Se liberou o ovócito, as células da teca interna e da granulosa tem que se transformar em luteinicas para formar o corpo lúteo;
· Promove a luteinização parcial do folículo na cadela, algumas células da granulosa se transformam em células luteinicas e ocorre a produção de progesterona antes da ovulação e esta promove a aceitação do coito, durante o cio;
· Estimula as células da granulosa a produzirem relaxina e PGF2 ALFA que rompem o tecido conjuntivo das camadas da teca e da membrana basal do folículo desencadeando a ovulação. A ocitocina também participa da ovulação e são produzidas nas células intersticiais do ovário; 
· Inibe a liberação do fator inibidor do ovócito pelas células da granulosa evitando o recomeço da meiose antes da liberação do ovócito. Impede que o ovócito se transforme em óvulo antes da ovulação, porque só pode ocorrer isto na ampola da tuba uterina. 
A meiose é fase de divisão do ovócito para se transformar em óvulo, que é interrompida na prófase da meiose. Quando ovula que libera um ovócito, este chega à ampola (parte medial da tuba) onde encontra o espermatozoide e completa sua divisão meiótica (haploide) juntando e formando o gameta ou embrião (diploide). 
ESTRO (CIO)
O folículo está totalmente maduro e com isso aumenta a taxa de estrógeno no sangue. Folículo dominante ou folículo de Graaf ou folículo maduro ou folículo do cio. No cio ocorre a ovulação.
Cada espécie ovula em um determinado dia do cio. 
Feedbacks
Alta taxa de estradiol no sangue, com esse aumento ele reatroage para o núcleo pré-óptico do hipotálamo e estimula positivamente a liberação do GnRH (hormônio liberador gonadotrófico). Feedback positivo de alça longa.
O LH retroage, ao mesmo tempo do feedback anterior, para hipófise anterior e nos gonadotrofos promovem a liberação do LH. Feedback positivo. O LH vai estimular a produção de relaxina, PGF2 alfa, ocitocina e vai provocar a ovulação. 
A ovulação espontânea ocorre por feedback positivo devido ao aumento de estrógeno. Feedback positivo para o eixo hipotálamo-hipofisário. Na ovulação espontânea, a fêmea não precisa do macho para ovular. Somente a coelha e a gata precisam do macho para ovular.
O folículo maduro produz uma inibina folicular tardia nas células granulosa, que retroage pela corrente sanguínea e faz feedback nos gonadotróficos para o FSH, feedback negativo. Negativo, pois o FHS é estimulante da maturação folicular e da produção de progesterona. O folículo não precisa crescer mais e deve ovular. 
Resumo: A ovulação espontânea tem três feedbacks: dois positivos e um negativo. Todos de alça longa. (verificar)
 
Se não teve fecundação, continua o ciclo:
Folículo >>>> corpo hemorrágico>> corpo lúteo>>> corpo albicans>>> novo ciclo
Se houve fecundação:
O corpo lúteo vai ser formar até o final da gestação. Na mulher só vai até o terceiro mês e a placenta assume a produção de progesterona. Na égua até o sétimo mês. 
As glândulas vestibulares da vagina (entrada) produzem um muco lubrificante durante o cio estimulado pelos estrógenos na presença do macho para facilitar a passagem do pênis. Na hora de inseminar artificialmente se faz uma massagem no clitóris para desencadear um reflexo parassimpático (centro nervoso na medula sacral) e estimular a produção do muco e facilitar a passagem da pipeta, além de aumentar a contratibilidade do útero para passagem do espermatozoide.
O animal, exceto primata, só aceita o macho no cio.
Sintomas gerais do cio e sintomas fisiognomônicos
· Cio do encabelamento em bovinos: Cio falso que ocorre em vacas no 5º a 7º mês gestação, pois nessa fase o bezerro está emcabelando no útero materno. Nesse cio não ocorre a eliminação de muco, pois o colo do útero encontra-se fechado pelo tampão mucoso. A falta de conhecimento ao inseminar o animal nesse estado pode provocar aborto;
· A égua só ovula na fossade ovulação;
· Mecanismo neuroendócrino da ovulação induzida pelo coito na gata e na coelha: a coelha ovula em 10 a 12 horas após o coito. A ovulação da gata em 24 a 36 horas após o coito. Quando o pênis penetra na vagina, no colo do útero tem mecanoreceptores, que são estimulados e essa energia mecânica é captada pelos receptores e traduzidas em potencial bioelétrico pelos neurônios de 1ª ordem que vai para a medula e os neurônios de 2ª ordem fazem sinapse com o núcleo pré-óptico do hipotálamo libera GnRH que provoca a liberação LH e a ovulação. Reflexo neuroendócrino. Se não ocorrer o coito, não ocorre a ovulação e o folículo degenera espontaneamente. 
Se estimular mecanicamente ou um macho vactomizado sem o espermatozoide, estes animais ovulam e o destino do folículo ovulado rompido é se transformar em corpo lúteo e leva a pseudociese – pseudogestação, que dura mais que a gestação normal. 
Se não desmamar os filhotes em 30 dias, estes começam a ter ereção, mas não produzem espermatozoide, e introduzem o pênis na mãe no cio. O ato desencadeia um reflexo neuroendócrino de ovulação, forma o corpo lúteo e a fêmea entra em pseudociese. Tem que esperar 40 dias para o corpo lúteo regredir.
Aplicando a PGF2 alfa (prostaglandina derivada do ácido araquidônico com 18 átomos de carbono), ela regride e destrói o corpo lúteo e rapidamente o animal entra em cio. O corpo lúteo presente produz estrógeno e progesterona que faz feedback negativo para o eixo hipotálamo- hipofisário e inibe o GnRH, LH e FSH, o animal não amadurece o folículo, não entra em cio. 
· Gatas: interesse por esquadria de portas e pernas de mesa;
· Porca: reflexo de imobilidade devido a presença do cachaço ao tocar na região dorso lombar.
· Hiperemia ativa e edema de vulva deixando a vulva avermelhada em todas as espécies, exceto na coelha que fica roxa ou violeta durante o cio;
· Na égua durante o cio ocorre micção frequente inversão dos grandes lábios e exposição do clitóris;
· Ovinos e caprinos apresentam agitação da cauda durante o coito;
· Aumento da temperatura e perda apetite;
· Além de outras características já abordadas anteriormente como prostaglandina em cadelas, muco amarelado em cadelas, etc.
Indução fisiológica do parto
O estrógeno ativa a enzima de origem lisossômica a fosfolipase-a ligada a membrana das células musculares lisa do miometrio, esta enzima inicia a hidrólise dos fosfolipídios de membrana, liberando o ácido araquidônico e este é o precursor da PGF2 alfa que vai estimular a liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático das células miometriais para o citosol das referidas células e este se liga aos filamentos de actina e miosina nas células do miométrio iniciando a contração uterina para desencadeiar o parto;
METRAESTRO
O LH (hormônio luteilizante) está iniciando a formação do corpo lúteo. O LH (hipófise anterior) luteiniza as células da granulosa e da teca interna para transformar as células do folículo que ovulou em células luteinicas com a capacidade de produzir progesterona de forma moderada. Inicio da formação do corpo lúteo e presença do corpo hemorrágico. 
No momento que rompe o folículo devido a irrigação da teca interna rompem vasos e o sangue derrama dentro da cavidade do folículo no antro folicular e forma o corpo hemorrágico.
As novilhas (vacas jovens solteiras que não tiveram gestação) no primeiro cio que ocorre na fase de metaestro, ela sangra. Nos próximos cios desaparece. 
DIESTRO
Última fase do ciclo estral. É a fase que o corpo lúteo está totalmente maduro produzindo o máximo de progesterona e estrógeno em pequena quantidade.
O PGF2 alfa (prostaglandina derivada do ácido araquidônico com 20 átomos de carbono insaturada, não considerada hormônio) promove a destruição do corpo lúteo (luteolise) transformando o corpo lúteo em corpo albicans (corpo branco). Origina a cicatriz no ovário resultante da destruição do corpo lúteo. No lugar das células que foram destruídas pelo PGF2 alfa surge um tecido conjuntivo fibroso cicatricial chamado corpo albicans. 
A destruição do corpo lúteo ocorre em algumas espécies que produzem PGF2 alfa: vacas, cabras, ovelhas, porcas, éguas e coelhas.
As gatas, cadelas, primatas e mulher, não produzem PGF2 alfa. Razão pela qual a fase de diestro da cadela dura 75 dias fazendo o ciclo estral ser longo, sendo o maior ciclo estral. O corpo lúteo fica no ovário produzindo estrógeno e progesterona e fazendo feedback negativo para o GnRH no hipotálamo e para o LH e FSH na hipófise anterior impedindo que um novo ciclo comece.
Como o diestro na cadela é prolongado, a presença do corpo lúteo produzindo progesterona, que engrossa, espessa o endométrio e estimula secreções no endométrio. Essas secreções podem se contaminar com bactérias e produzir piometra em cadelas. O piometra é uma infecção que provoca hiperplasia cística das células do endométrio, que o deixa grosso e cheio de pus. A solução é fazer uma ovarioesterectomia total: tirar o ovário e o útero. Tratar não compensa. Essa é razão pela qual também a cadela desenvolve câncer de mama, pois ela fica muito tempo exposta a ação de estrógeno e progesterona, e esses hormônios em taxas altas no sangue podem desencadear câncer de mama, piometra. Muito tempo exposta a progesterona pode levar a uma pseudociese/ pseudogestação: cresce a mama, produz leite, dentre os sintomas da gravidez.
Pio= pus + metra= endometra 
O efeito prolongado da progesterona começa a super estimular o endométrio aumentando a secreção gerando uma infecção bacteriana.
Para prevenir essas doenças é necessária a castração antes do primeiro cio. A probabilidade é quase zero.
Não é bom fazer a ovarioesterectomia com a cadela em cio, pois no cio ela pode está sangrando e pode ocorrer um sangramento muito grande durante a cirurgia. O ideal é deixar passar essa fase.
No segundo cio em diante, se for fazer a ovarioesterectomia, ainda existe a probabilidade de ocorrer o câncer de mama. 
O hormônio HCG (extraído da urina da mulher, produzido até o 3º mês gestacional) é usado na veterinária para romper cistos. O HCG é a base de LH (75%) e FSH (25%). Aplica exogenamente. O LH rompe o folículo maduro, quando forma o cisto é um folículo que não conseguiu romper. 
Todo anticoncepcional tem que ser a base de estrógeno e progesterona para inibir o eixo hipotálamo- hipofisário. A combinação desses hormônios é inibidora do GnRH no núcleo pré-óptico, e inibe o FSH e LH. 
Com o uso do anticoncepcional o animal não entra em cio, não ovula, bloqueia o ciclo, pois a substância fica circulando fazendo feedback negativo.
O diestro das cadelas já é longo e ela já produz estrógeno e progesterona. O uso de anticoncepcionais em cadela aumenta ainda mais os níveis desses hormônios na corrente sanguínea. As mesmas substâncias, que elas produzem no diestro. Pode causar cânceres, problemas circulatórios e de pressão arterial.
Uma pseudociese pode se transformar em piometra.
ANESTRO
Estado de completa inatividade sexual, sem manifestações de cio.
O anestro ocorre devido à insuficiência hormonal que impede o desenvolvimento folicular e a manifestação do cio.
A persistência do corpo lúteo também.
Fatores que interferem nos ciclos reprodutivos levando ao anestro fisiológico
Amamentação em bovinos
Amamentação na coelha
Gestação
Nutrição inadequada - Nutrição inadequada especialmente em bovino afeta a atividade ovariana, principalmente gado de alta produção leiteira que depois do parto fica em balanço energético negativo durante 100 dias.
Fotoperíodo - Ègua e gata – Fotoperiodo positivo, Cabra e ovelhas – Fotoperiodo negativo.
Na égua- A luz entra pela retina vai através do nervo óptico para os cones e bastonetes pelos receptores de captação, o impulso vai até o núcleo supra quiasmático no hipotálamo, O núcleo manda informação para os neurônios pré e pós ganglionares do simpático vai liberar noradrenalina que se liga no receptor B2. Quando se liga vai inibir os pinealócitos e não vai liberar melatonina, vai inibir. Com isso ativa GnRH no hipotálamo que vai ativar LHe FSH que induzem o cio no aminal. 
Na ausência de luz, a glândula pineal transdutor do fotoperiodo produz melatonina em resposta a diminuição de luminosidade gerando um feedback negativo para produção de GnRH, que diminui os níveis de FSH e LH acarretando na ausência de produção de estrógenos, inibindo o cio e ocasionando o anestro.
Mecanismo de ação da PGF2 alfa
As gatas, cadelas e primatas, não produzem PGF2 alfa.
Como a PGF2 alfa age para promover a destruição do corpo lúteo?
A substância se liga no receptor na célula luteinica.
É produzida no endométrio, o corpo sinaliza para produzir PGF2 alfa com a produção de progesterona. É a progesterona do corpo lúteo que estimula o endométrio a produzir PGF2 alfa para destruir ele. No diestro o corpo lúteo precisa ser destruído. 
O corpo lúteo não pode ficar no ovário, pois ele bloqueia o ciclo e leva o animal a anestro. O anestro é a ausência prolongada do cio. Quando chega na fase de diestro que o corpo lúteo está presente maduro produzindo muita progesterona, esta, estimula o endométrio a produzir PGF2 alfa nas espécies, que a produzem. 
A PGF2 alfa é produzida no endométrio nas células endometriais no corno uterino, ela passa para os capilares venosos e vão para as veias uterinas. Na veia a concentração de PGF2 alfa é muito alta e passa por difusão para artéria ovariana. Essa artéria leva o PGF2 alfa para o corpo lúteo e vai fazer a luteolize. 
A PGF2 alfa se liga na célula luteinica estimula a liberação de cálcio no retículo endoplasmático da célula luteinica. O cálcio vai para o citosol e mata a célula luteinica por citotoxidade de cálcio (apoptose- morte programada).
No lugar do corpo lúteo se cria um tecido conjuntivo fibroso cicatricial. Forma-se o corpo albicans, malha de tecido cicatricial, resultante da degeneração ou luteolise do corpo lúteo pela ação da PGF2 alfa nas espécies que a têm. 
As espécies que não têm PGF2 alfa, o ciclo é mais longo. Mulher- 28 dias. A maioria das espécies domésticas, o ciclo é de 20-22 dias, no máximo. 
A fase de diestro da cadela é longo. Ocasiona piometra.
A gata devido a ovulação por coito, só ovula se tiver o ato sexual. Se não, o folículo que amadureceu no cio se degenera e acaba o cio. Não ovula, se não tiver o ato sexual. Se não tiver o coito, o cio prolonga.
O corpo lúteo foi feito para morrer, por isso é uma estrutura transitória durante o ciclo estral no ovário. Ele forma e se não teve gestação tem que regredir para tirar o feedback negativo para começar um novo ciclo. Se houve gestação, o corpo lúteo pode continuar.
Espécies que o corpo lúteo não vai até o final da gestação: mulher, égua, primatas.
Na mulher, o corpo lúteo só fica no ovário até o 3º mês da gestação e sofre luteolise espontânea e regride. Quem assume a produção de progesterona até o final da gestação é a placenta. A placenta é uma glândula endócrina produtora de hormônio que produz estrógeno e progesterona que mantém a gestação até o 9º mês. Nos primatas, a mesma coisa.
Na égua, o corpo lúteo vai até o 7º mês da gestação e sofre luteolise pela PGF2 alfa. Quem assume a produção de estrógeno e progesterona para manter a gestação é a placenta. O período de gestação da égua é de 11 meses se for um cavalo, garanhão que acasalou com ela, originando o potro. Se for um jumento, dura 12 meses originando o burro ou a mula. 
Se retirar cirurgicamente o ovário da égua (onde está o corpo lúteo) de uma égua gestante no 6º mês de gestação, ela aborta. Porque o corpo lúteo produz progesterona para manter a gestação até o 7º mês, se retirar no 6º mês, não terá corpo lúteo produzindo progesterona. Sem progesterona, o animal aborta. 
Se retirar cirurgicamente o ovário égua no 9º mês de gestação, ela não aborta, pois a placenta se encarrega de produzir a progesterona até o final. 
Nas outras espécies o corpo lúteo fica até o final da gestação para produzir progesterona. 
A progesterona é produzida no corpo lúteo e na placenta para manter a gestação. 
A persistência patológica do corpo lúteo gera infertilidade. Porque o corpo luteo fica produzindo estrógeno e progesterona fazendo feedback negativo para o LH e FSH e para o GnRH, o animal não entra em cio.
Ações fisiológicas da PGF2 alfa
Luteólise- a PGF2 alfa estimula a liberação de cálcio do reticulo endoplasnático das células luteínicas para o citosol, promovendo a luteólise e morte das células luteínicas e consequente formação de um tecido conjuntivo fibroso no local, denominado de corpo álbicans ou corpo branco.
Cérvix – aumenta a síntese das glicosaminoglicanas diminuindo a agregação das fibras de colágenos com a perda de colágeno vai relaxar e dilatar o cérvix, dissolvendo o tampão, possibilitando a passagem do feto durante o parto. Com a perda de colágeno vai relaxar e dilatar o colo uterino para passar o feto.
Indução fisiológica do parto – O estrógeno ativa a enzima de origem lisossômica a fosfolipase-a ligada à membrana das células musculares lisa do miometrio, esta enzima inicia a hidrólise dos fosfolipídios de membrana, liberando o ácido araquidônico e este é o precursor da PGF2 alfa que vai estimular a liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático das células miometriais para o citosol das referidas células e este se liga aos filamentos de actina e miosina nas células do miométrio iniciando a contração uterina para desencadeiar o parto; Aumenta a contratibilidade uterina.
A PGF2 alfa é mais importante no parto que a ocitocina. A ocitocina ajuda a ação da PGF2 alfa. 
Ações farmacológicas da PGF2 alfa
· Sincronização do cio
· Indução do aborto e do parto
· Regressão de corpo lúteo persistente
Ações da progesterona
Progesterona= em prol da gestação.
A progesterona cria um tampão gelatinoso no colo do útero. Ela estimula as células cervicais a produzir este tampão que oclui o colo do útero, para evitar que germes patogênicos penetrem na intimidade do corno uterino.
A progesterona se liga em receptores nas células musculares lisas do útero e inibem a contração do músculo liso para evitar o aborto e criar um ambiente de tranquilidade no interior do útero. Inibe a contração uterina.
No cio da cadela, a progesterona desperta o desejo sexual e ela aceita o ato sexual, exceto nas outras espécies que é o estrógeno. Por isso, que a cadela antes de ovular já produzir progesterona no cio devido à onda pré-ovulatória e a luteinização parcial do folículo. 
A progesterona no endométrio estimula as glândulas para nutrir o embrião nos primeiros meses de vida. Ela estimula a produção do leite uterino: produto de secreção do endométrio de substâncias para nutri o embrião na fase embrionária. Quando forma a placenta é vida fetal, os nutrientes vêm da mãe através da circulação materno-fetal pelo cordão umbilical, fase fetal da gestação. 
A progesterona age no SNC no encéfalo no receptor GABAÉRGICO no sitio do receptor. Ele fica nos corpos dos neurônios no encéfalo. É uma proteína que atravessa a membrana e tem vários sítios. No sitio dos neuroesteróides age a progesterona que vai pelo sangue e se liga nesse receptor. Quando ela se liga nesse receptor ativa o neurotransmissor fisiológico do receptor que é o GABA (ácido gama-aminobutírico) que se liga ao receptor dele e abre canais de cloro. Cloro é negativo, cloro entra e o potássio sai hiperpolarizando esses neurônios e seda o animal. Por isso a cadela e outros animais dormem mais na gestação. Provoca sonolência e uma leve sedação para o animal dormir e economizar energia e essa energia ser mobilizada para a formação do feto e não gastar energia atoa. 
Os estrógenos ativam uma enzima chamada fosfolipase de membrana que quebram os fosfolipídios da membrana. Os fosfolipídios quebrados formam o acido araquidônico que forma a prostaglandina – PGF2 alfa. Esta ativa a liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático que auxilia os filamentos de actina e miosina e contrai o miométrio. Por isso quando toca um animal em cio, ele contrai o útero.
O 3º mês da gravidez é um mês crítico porque o corpo lúteo regride, sofre luteolise e a placenta assume a produçãode progesterona. Há uma queda nos níveis de progesterona no sangue e o útero começa a contrair. Se a mulher for submetida ao estresse nesse período, o estresse exacerba isso, o útero começa a contrair e pode ocorrer sangramentos e pode abortar ou não. Precisa de uma intervenção médica rápida. Pode se usar análogos da progesterona para inibir as contrações, se for estresse, utilizar uma substância que haja no receptor B2 da noradrenalina para inibir também a contração uterina.
O sistema hormonal é um sistema de respostas lentas, que levam dias.
Sincronização de cio
O diestro é a melhor fase para sincronizar o cio. Faz a ultrassom para comprovar a prenhez e aplica PGF2 alfa para entrar em cio no mesmo dia. Pode inseminar todas no mesmo dia. Então é possível programar as parições, todas para o mesmo dia. 
Peculiaridades da égua
O hormônio ECG ou PMSG da égua provoca sintomas do cio, mesmo na fase gestacional. Se durante a gestação, a égua for colocada junto com o macho, no coito, pode provocar aborto. 
A égua gestante consegue amadurecer outros folículos no ovário que não são amadurecidos pelo LH e FSH da hipófise, porque ela está gestante e está inibindo o corpo lúteo e produzindo progesterona, inibindo o LH e FSH da hipófise.
Qual a função do ECG e onde ele é produzido?
O ECG é a base de FSH e LH, na estrutura molecular dele, ele tem uma cadeia alfa que tem 75% de FSH e a cadeita beta 25% de LH. A função dele é dois hormônios, só que predominantemente do FSH. Para amadurecer folículos é necessária a ação sinérgica desses dois hormônios para o cio. 
A égua gestação já tinha o corpo lúteo principal da gestação que estava produzindo progesterona para a gestação normal. Quando chega 40-50 dias começa a produzir o ECG no endométrio da égua e esse hormônio amadurece folículos acessórios na égua gestante. Produz estrógeno e desencadeia o desejo sexual.
Esses folículos acessórios sofrem luteinização e formam corpos lúteos acessórios ou segundos corpos lúteos pela ação do ECG. Esses corpos lúteos acessórios juntamente com o corpo lúteo principal produz progesterona ate o 7º mês da gestação. A partir dai todos eles regridem e sofrem luteolise e a placenta se encarrega da produção de progesterona. 
O ovário já começa a amadurecer folículo quando a égua pari tem o cio do potro. Depois de parir, 7 dias a 15 dias ela entra em cio. Porque os corpos lúteos dela regrediram antes do final da gestação, não estão fazendo feedback negativo para o FSH e LH. A égua começa a amadurecer folículo de novo.
A égua está alimentando o potro e precisa de nutrientes para ela e para o potro, não é viável outra gestação, pois o feto também necessita de nutrientes.

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