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ÉTICA - ESTUDO DE CASO

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29
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
JÉSSIKA SUMARIVA SATURNO
RODRIGO BONELI LIDORIO
TAINÁ ROCHA DA SILVA
ESTUDO DE CASO:
código de ética profissional em transportes de produtos perigosos
Tubarão
2019
JÉSSIKA SUMARIVA SATURNO
RODRIGO BONELI LIDORIO
TAINÁ ROCHA DA SILVA
ESTUDO DE CASO:
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL EM TRANSPORTES DE PRODUTOS PERIGOSOS
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Engenharia Química, da Universidade do Sul de Santa Catarina, na unidade de aprendizagem de Fundamentos de Legislação e Ética Profissionais sobre violações ao código de ética profissional da Engenharia. 
Orientador: Prof. Francielen Kuball Silva, Dr.
Tubarão
2019
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Livro de ética	6
Figura 2 - Pequena parte do código de ética	8
Figura 3 - Código de ética para engenheiros Confea/ CREA	9
Figura 4 - Caminhão com etiqueta indicativa	11
Figura 5 - Curso de Cargas perigosas, feito pela Defesa Civil de Morro da Fumaça.	12
Figura 6 - Etiquetas usadas nos caminhões de transporte de cargas perigosas	13
Figura 7 - Fiscalização de cargas perigosas	14
Figura 8 - Curso MOPP	15
Figura 9 - Cidades com maior número de acidentes em estradas estaduais	23
Figura 10 - Cidades com maior número de acidentes em rodovias federais	24
Figura 11 - Fogo se espalhou e deixou rastro na rodovia	25
Figura 12 - Bombeiros atendem ocorrência na serra da Tamoios	26
Figura 13 – Carro carbonizado pelo incidente	27
Figura 14 - Fumaça vista de longe do incidente	27
LISTA DE FLUXOGRAMAS
Gráfico 1 - Número de acidentes em estradas estaduais - SC	22
Gráfico 2 - Número da ONU pra acidentes 2014 a 2018 - PMRv	22
Gráfico 3 - Número de Acidentes em Rodovias dados da PRF	23
Gráfico 4 - Número da ONU pra acidentes 2014 a 2018, PFR	24
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
2	ÉTICA PROFICIONAL	6
2.1	ÉTICA NA ENGENHARIA	6
2.1.1	Princípios Fundamentais do Código de Ética dos Engenheiros	6
2.1.2	Cânones Fundamentais do Código de Ética dos Engenheiros	7
2.2	EUA REVISAM CÓDIGO DE ÉTICA DOS ENGENHEIROS	7
3	TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS	9
3.1	CARGAS PERIGOSAS	10
3.2	TREINAMENTO	11
3.3	CAMINHÃO	12
3.4	DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA ESSE TIPO DE TRANSPORTE	13
3.5	MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS - MOPP	15
4	ANÁLISE SOBRE A LEGISLAÇÃO	16
4.1.1	Segundo a nova resolução Nº 5.848, DE 25 DE JUNHO DE 2019.	17
4.2	CONSEQUENCIAS JURÍDICAS	20
5	DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE ACIDENTES ENVOLVENDO CARGAS COM PRODUTOS PERIGOSOS.	21
6	ESTUDO DE CASO: Acidente com caminhão mata uma pessoa e fecha por 2h30 serra DOS TAMOIOS em Caraguá	25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	29
1
INTRODUÇÃO
Acidentes com veículos que transportam produtos perigosos acontecem com certa frequência no Brasil. A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT - define produtos perigosos como àqueles que representam riscos à segurança pública, à saúde das pessoas ou ao meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo, circulam pelas rodovias do estado diariamente mais de 3.000 produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, explosivos, corrosivos, gases, materiais radioativos e muitos outros. As estatísticas do DER referentes a 2011 mostram que naquele ano houve 178 acidentes com veículos que transportavam produtos perigosos, sendo a maioria dos acidentes – 53 – com veículos que transportavam líquidos inflamáveis, etanol (álcool etílico) ou solução de etanol (solução de álcool etílico).
Para prevenir os acidentes e minimizar os riscos que eles trazem ao meio ambiente, à saúde da população e ao patrimônio público, o Brasil vem adotando uma legislação rigorosa em relação ao transporte de produtos químicos por via rodoviária. São decretos, leis, resoluções, portarias e normas editadas por órgãos como a ANTT, Conselho Nacional de Trânsito, Denatran, Ministério dos Transportes, Inmetro e ABNT (CRQ, 2012).
ÉTICA PROFICIONAL 
Ética é um conjunto de princípios ou padrões pelos nos quais se pautam a conduta humana. Algumas vezes a ética é chamada de "moral", e por extensão, seu estudo frequentemente chamado de Filosofia Moral. Assim, como um ramo da Filosofia, Ética é considerada uma ciência normativa, já que trata de normas da conduta humana, em diferença às ciências formais (como Matemática e Lógica) e às ciências empíricas, como a Química e a Física (PORTNOI, 1999).
Na sua definição mais genérica, a ética vai ser traduzida em leis e outras normas obrigatórias. Entretanto, a ética profissional é redigida por meio de códigos de conduta internos e estatutos específicos para cada empresa.
Todos esses regulamentos buscam padronizar determinadas atitudes que a pessoa vai precisa ter. Habitualmente, acontece no exercício das suas funções e é essencial atentar-se a esses fatores.
Normalmente as empresas disponibilizam um conjunto de normas que irá formar a ética profissional. Assim sendo, o colaborador precisa ler e aprender a colocá-las em prática (EDB, 2016).Figura 1- Livro de ética
Fonte: cimentoitambe.com.br
ÉTICA NA ENGENHARIA
Princípios Fundamentais do Código de Ética dos Engenheiros
· Engenheiros mantêm e melhoram a integridade, honra e dignidade da profissão:
· Usando seu conhecimento e habilidade para o avanço do bem-estar da humanidade;
· Sendo honesto e imparcial, e servindo fielmente o público, seus empregadores e clientes;
· Esforçando-se para aumentar a competência e prestígio da profissão de engenheiro;
· Suportando as sociedades profissionais e técnicas de duas disciplinas.
Cânones Fundamentais do Código de Ética dos Engenheiros
· Engenheiros zelarão pela segurança, saúde e bem-estar do público durante a execução de suas tarefas profissionais.
· Engenheiros farão serviços apenas nas áreas de sua competência.
· Engenheiros farão declarações públicas somente de maneira objetiva e confiável.
· Engenheiros agirão em assuntos profissionais para cada cliente como agentes fiéis e confiáveis, e evitarão conflitos de interesse.
· Engenheiros construirão sua reputação profissional com o mérito de seus serviços e não competirão de forma injusta com outros.
· Engenheiros agirão de tal maneira a manter e desenvolver a honra, integridade e dignidade da profissão.
· Engenheiros continuarão seu desenvolvimento profissional durante sua carreira e disponibilizarão oportunidades para o desenvolvimento profissional dos engenheiros sob sua supervisão (PORTNOI, 1999).
EUA REVISAM CÓDIGO DE ÉTICA DOS ENGENHEIROS
Documento reafirma fundamentos básicos da profissão e pode balizar futura atualização no Brasil, que fica a cargo do Confea/CREA.
A sociedade nacional de profissionais da engenharia (NSPE, da sigla em inglês), que fiscaliza a profissão nos Estados Unidos, decidiu revisar o código de ética dos engenheiros. O novo documento inclui questões como delação premiada, comprometimento público com a transparência e define sanções profissionais a quem se envolver em atos como corrupção.
Não fossem nos EUA, pareceria se tratar de outro país. Porém, no Brasil, apesar dos escândalos revelados pela operação Lava Jato, os quais também envolveram engenheiros, o código de ética segue inalterado. No país, tal documento é de responsabilidade do Confea/CREA, cuja mais recente atualização ocorreu em 2002.
Em seu preâmbulo, o código de ética revisado para engenheiros norte-americanos define como a NSPE entende a profissão. “Engenharia é uma profissão importante. Como membros desta profissão, os engenheiros devem exibir os mais altos padrões de honestidade e integridade. A engenharia tem um impacto direto e vital sobre a qualidade de vida de todas as pessoas. Assim, os serviços prestados pelos engenheiros exigem honestidade, imparcialidade e equidade, e devem ser dedicados à proteção da saúde pública, segurança e bem-estar. Os engenheiros devem atuar sob um padrão de comportamento profissional que exige a adesão aos princípios mais elevados de conduta ética” (MASSA CINZENTA, 2018).
O código que baliza o comportamento ético dos engenheiros nos Estados Unidos tem seis fundamentos básicos:1. Preservar a máxima segurança, saúde e bem-estar do público.
2. Realizar serviços apenas em áreas de sua competência.
3. Emitir declarações públicas apenas de forma objetiva e verdadeira.
4. Agir para cada empregador ou cliente como um curador, no sentido de zelar pela obra.
5. Evitar atos enganosos.
6. Conduzir-se honrosamente, de forma responsável, ética e legalmente, de modo a aumentar a honra, reputação e utilidade da profissão.
Figura 2 - Pequena parte do código de ética
Fonte: slideplayer.com.br
Figura 3 - Código de ética para engenheiros Confea/ CREA
Fonte: engwhere.com.br
TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão responsável pela infraestrutura de transportes no país, determina que os produtos de natureza perigosa sejam todos aqueles de origem química, biológica ou radiológica que são nocivos ao meio ambiente, à população e aos seus bens.
As regras em relação aos tipos de transporte de cargas perigosas foram alteradas por meio da Resolução 5.232/16, que expõe os produtos caracterizados como aqueles que produzem certos tipos de riscos.
Na nova norma, são apontadas mais de três mil mercadorias que podem gerar riscos à saúde, à segurança pública e ao meio ambiente. Antes dessa alteração, somente 90 produtos tinham essa sinalização. Dessa forma, a finalidade da instituição foi tornar o transporte desse tipo mais organizado e seguro (BSOFT, 2019).
Quando todas as regras são seguidas e os cuidados necessários são tomados, o transporte de cargas perigosas pode acontecer sem maiores inconvenientes ou riscos para o motorista, para o meio ambiente e para as demais pessoas na estrada (MARTINS, 2019).
Há vários fatores que podem ser considerados riscos para o transporte de produtos perigosos, a saber:
· Estado da via: traçado, manutenção, trânsito, acidentes e sinalização;
· Condições atmosféricas;
· Estado do veículo;
· Mecanismos de contenção (embalagem ou tanque);
· Vedação (válvulas ou conexões);
· Experiência do condutor;
· Fogo ou explosão.
Um Incidente rodoviário é um acontecimento que ocorre durante o transporte e resulte em um derramamento ou vazamento de um material considerado perigoso no eixo rodoviário. Para evitar tais incidentes, deve-se concentrar em medidas de precaução para diminuir os riscos. Os riscos dependem tanto das fontes de perigo como dos mecanismos de controle (também conhecidos por medidas de proteção, salvaguarda ou simplesmente proteção).
Sendo diretamente proporcionais aos primeiros e inversamente proporcionais aos últimos. Sendo assim, quanto melhores os mecanismos de controle aplicados sobre uma fonte de perigo, menor será a intensidade do risco (VGRESÍDUOS, 2018).
CARGAS PERIGOSAS
Se a carga for capaz de causar danos à estrada, aos veículos ou até mesmo ao meio ambiente e à saúde das pessoas, é classificada como carga perigosa. Abaixo alguns produtos considerados como perigosos:
· Líquidos inflamáveis;
· Produtos transportados a altas temperaturas;
· Explosivos;
· Gases;
· Sólidos inflamáveis;
· Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos;
· Substâncias tóxicas e substâncias infectantes;
· Substâncias radioativas;
· Corrosivos;
Para evitar que essas situações prejudiciais aconteçam, há uma série de regras para que as cargas perigosas sejam armazenadas, transportadas e entregues da maneira mais segura possível (MARTINS, 2019).
Figura 4 - Caminhão com etiqueta indicativa
Fonte: vgresíduos.com.br
TREINAMENTO
Não é qualquer motorista que pode realizar o transporte de cargas perigosas. Ser feito uns cursos específicos, cuja finalidade é aperfeiçoar, instruir, qualificar e atualizar condutores, habilitando-os à condução de veículos de transporte de produtos perigosos.
A partir de aulas teóricas e expedientes práticos o caminhoneiro terá todo o suporte necessário para conhecer e aprender a respeito das características de alguns elementos químicos, como conciliar dirigibilidade e a segurança da carga, ações preventivas e também como proceder em caso de acidente ou ocorrências inesperadas como vazamentos etc.
Além disso, o caminhoneiro será instruído acerca da legislação vigente e aplicável a esse tipo de deslocamento, segurança veicular e boas práticas no processo de transporte de produtos perigosos.
Para fazer o curso de Movimentação e Operação de Produtos Perigosos (MOPP) é necessário cumprir alguns requisitos básicos. São eles:
· Ser maior de 21 anos de idade;
· Possuir carteira nacional de habilitação nas categorias “B”, “C”, “D” ou “E”;
· Não ter sido autuado com infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias nos últimos 12 meses;
· Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da CNH, em razão de crime de trânsito, ou estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.
O transporte de cargas perigosas é bastante criterioso, justamente pela responsabilidade e riscos que a atividade envolve. Vale destacar, ainda, que transportar cargas perigosas sem a devida capacitação constitui crime ambiental, de acordo com artigo 56 da Lei 9605/98.
Quando na estrada, você deve viajar com os documentos que comprovem a capacidade de levar esses materiais: o Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) e o Certificado de Inspeção Veicular (CIV), referente ao caminhão. Ambos são emitidos pelo Inmetro (MARTINS, 2019).
Figura 5 - Curso de Cargas perigosas, feito pela Defesa Civil de Morro da Fumaça.
 Fonte: morrodafumacanoticias.com.br
CAMINHÃO
Os cuidados para transportar cargas perigosas, também se estendem ao caminhão. Ele deve estar em dia com suas revisões e manutenções, algo que será comprovado pelo já citado CIV.
Por exemplo, mercadorias perigosas em estado líquido devem ser transportadas em reboques para esse tipo de carga, respeitando-se o volume máximo, peso e variáveis da própria carga que afetam a condução do veículo, como é o caso de líquidos que podem se mover e desestabilizar o veículo.
Outro ponto importante sobre o caminhão é a sua etiquetagem. Existem regulamentações próprias que determinam que o veículo seja devidamente identificado como sendo destinado ao transporte de cargas perigosas, bem como trazer de forma clara a indicação do material transportado. Isso é feito por meio dos painéis de segurança afixados na parte externa do veículo, geralmente na traseira, que informam a classificação do item e seus respectivos riscos (MARTINS, 2019).
Figura 6 - Etiquetas usadas nos caminhões de transporte de cargas perigosas
Fonte: ggkitborrachas.com.br
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA ESSE TIPO DE TRANSPORTE
Além dos diferenciais práticos relativos ao transporte de produtos perigosos, como acontece em diversas outras áreas, também é necessário cumprir alguns expedientes burocráticos para estar apto ao transporte de cargas perigosas. A realidade é que o Estado precisa regular esse tipo de atividade, dada à complexidade e risco que ações negligentes podem causar à coletividade.
Desse modo, existe todo um rigor no transporte de mercadorias dessa natureza. Fato esse que obriga as empresas de transporte e os motoristas ao cumprimento de uma série de exigências para que possam atuar nesse mercado sem nenhum tipo de risco ou embaraço (MARTINS, 2019).
É preciso estar atento à documentação necessária ao transporte e que deve estar na posse do condutor do veículo:
· Declaração de carga emitida pelo expedidor contendo a descrição completa e correta do produto perigoso transportado;
· Guia impresso para o caso de ocorrência de algum tipo de acidente, indicando quais os procedimentos de segurança mais indicados para cada tipo de situação;
· Documento comprobatório de realização de curso de movimentação de produtos perigosos (MOPP) para o motorista;
· Certificado de capacitação dos veículos e dos equipamentos de transporte de produtos perigosos a granel;
· Documento de inspeção técnica veicular;
· Documento fiscal do produto transportado, conforme o art. 22, ii, do regulamento de transporte terrestre de produtos perigosos;
· Manifesto de transporte;· Licença de transporte — que poder ser do estado ou município, a depender do caso;
· Cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras — CTF-APP, emitido pelo IBAMA;
· Comprovante de registro nacional de transportadores rodoviários de cargas — RNTRC, em acordo com resolução 3056/2009 da ANTT;
· Demais declarações, autorizações e licenças previstas.
Figura 7 - Fiscalização de cargas perigosas
Fonte: naboleia.com.br
MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS - MOPP
O MOPP, curso especializado para transporte de produtos perigosos, configura-se uma ferramenta para formar os condutores e conscientizar sobre o transporte de resíduos perigosos.
A ausência de controle dos resíduos perigosos marcou a história do Brasil com um dos maiores acidentes radioativos da história. A tragédia envolvendo o césio-137 deixou centenas de pessoas mortas e sequelas irreversíveis.
Tudo isso, porque dois jovens catadores de papel encontraram e abriram um aparelho contendo o elemento radioativo. A peça foi achada em um prédio abandonado onde funcionava uma clínica desativada.
O MOPP é um curso especializado para transporte de produtos perigosos e tem a finalidade de aperfeiçoar, instruir, qualificar e atualizar condutores, habilitando-os à condução de veículos de transporte de produtos perigosos (VG REIDUOS, 2017).
Figura 8 - Curso MOPP
Fonte: cursosgratuitos.pro.br
ANÁLISE SOBRE A LEGISLAÇÃO
Publicada no dia 26 de junho de 2019 no Diário Oficial da União Nº 121, a RESOLUÇÃO ANTT Nº 5.848, DE 25 DE JUNHO DE 2019 que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências, que á exceção do Art. 46 e do Art. 47, que entram em vigor na data de sua publicação, a referida Resolução entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após sua publicação.
Entre as novidades temos:
a) Regulamentação do CTPP para equipamentos de transporte de PP a granel novos;
b) Serão aceitos veículos automotores classificados como “especial” em função da atualização das carrocerias e transformações permitidas de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, desde que sua transformação esteja devidamente registrada no respectivo órgão executivo de trânsito e, quando aplicável, esteja em conformidade com as demais exigências estabelecidas nas Instruções Complementares a este Regulamento.
c) Equipamentos de transporte certificados para o transporte de álcool etílico potável podem ser utilizados para o transporte de bebidas alcoólicas e produtos alimentícios.
d) A proibição de transportar produtos perigosos juntamente com alimentos, medicamentos, insumos, aditivos e matérias primas alimentícios, cosméticos, farmacêuticos ou veterinários ou objetos ou produtos já acabados destinados a uso ou consumo humano ou animal de uso direto ou, ainda, com embalagens de mercadorias destinadas ao mesmo fim. Como está na ABNT NBR 14619.
e) Define para fins do RTPP o que são objetos ou produtos já acabados destinados ao uso ou consumo humano ou animal de uso direto os produtos finais para aplicação direta no corpo, inalação ou ingestão humana ou animal.
f) Regulamenta o transporte de amostras testemunhas.
g) A ficha de emergência e o envelope deixam de serem documentos obrigatórios no transporte de produtos perigosos.
h) O recolhimento do CTPP ou CIPP para encaminhamento ao Inmetro e sua baixa no sistema até regularização, no caso de utilização do formato eletrônico, quando:
i) Apresentar adulteração;
i. Estiver vencido;
ii. Apresentar rasuras;
iv) apresentar informações divergentes com o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV;
v) a placa do fabricante do equipamento, o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro, ou as placas de identificação e/ou inspeção, quando exigidas nos termos das Portarias do Inmetro, estiverem ausentes ou presentarem qualquer irregularidade;
vi) o equipamento de transporte a granel apresentar vazamento; ou
vii) o equipamento estiver transportando produto perigoso divergente do permitido no certificado.
i) recolhimento do CIV para encaminhamento ao Inmetro e sua baixa no sistema no caso de utilização de formato eletrônico, quando:
i) apresentar adulteração;
ii) estiver vencido;
iii) apresentar rasuras; ou
iv) apresentar informações divergentes com o CRLV.
j) Valores das multas foram reajustados.
k) agora tem 65 enquadramentos de multas ao transportador e 51 enquadramentos de multas ao expedidor, total de 116 enquadramentos, mais que o dobro que tem atualmente na Resolução 3665/2011 que tem o total de 57 enquadramentos.
1) Trouxe algumas alterações na Resolução ANTT 5232/2016 (AN AMBRIPAS, 2019).
Segundo a nova resolução Nº 5.848, DE 25 DE JUNHO DE 2019.
Art. 17. É proibido:
I - conduzir pessoas em veículos transportando produtos perigosos, além dos auxiliares, salvo se disposto em contrário nas Instruções Complementares a este Regulamento;
II - transportar, simultaneamente, no mesmo veículo ou equipamento de transporte, diferentes produtos perigosos, salvo se houver compatibilidade nos termos das Instruções Complementares a este Regulamento;
III - transportar produtos perigosos juntamente com alimentos, medicamentos, insumos, aditivos e matérias primas alimentícios, cosméticos, farmacêuticos ou veterinários ou objetos ou produtos já acabados destinados a uso ou consumo humano ou animal de uso direto ou, ainda, com embalagens de mercadorias destinadas ao mesmo fim, salvo se disposto em contrário nas Instruções Complementares a este Regulamento;
IV - transportar alimentos, medicamentos ou quaisquer objetos ou produtos destinados ao uso ou consumo humano ou animal em embalagens que tenham contido produtos perigosos;
V - transportar, simultaneamente, animais e produtos perigosos em veículos ou equipamentos de transporte;
VI - abrir embalagens contendo produtos perigosos, fumar ou adentrar as áreas de carga do veículo ou equipamentos de transporte com dispositivos capazes de produzir ignição dos produtos, seus gases ou vapores, durante as etapas da operação de transporte;
VII - instalar ou manter, nos veículos transportando produtos perigosos, aparelho ou equipamento de aquecimento sujeito à combustão, a gás ou elétrico (fogão, fogareiro ou semelhantes), assim como os produtos combustíveis necessários ao seu funcionamento, ou quaisquer recipientes ou dispositivos capazes de produzir ignição dos produtos, seus gases ou vapores, bem como reservatório extra de combustível, exceto se permitido pela legislação de trânsito; e
VIII - utilizar embalagens que apresentem sinais de violação, deterioração ou mau estado de conservação para o transporte de produtos perigosos.
Art. 18. As proibições de transporte previstas nos incisos II e III do Art. 17 não se aplicam quando os produtos estiverem segregados em cofres de carga que assegurem a estanqueidade destes em relação ao restante do carregamento, e conforme critérios estabelecidos nas Instruções Complementares a este Regulamento.
Art. 19. Amostras testemunhas devem atender às exigências de acondicionamento, identificação e segregação estabelecidas nas Instruções Complementares a este Regulamento.
Seção IV
Do Pessoal Envolvido na Operação do Transporte
Art. 20. O condutor de veículo utilizado no transporte de produtos perigosos deve ter sido aprovado em curso específico, conforme regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, salvo se disposto em contrário nas Instruções Complementares a este Regulamento.
Art. 21. As operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produtos perigosos devem ser realizadas atendendo-se às normas e instruções de segurança e saúde do trabalho, estabelecidas pelos órgãos competentes.
Art. 22. Durante o transporte, o condutor do veículo e os auxiliares devem usar calça comprida, camisa ou camiseta, com mangas curtas ou compridas, e calçadas fechadas.
Seção V
Da Documentação
Art. 23. Para fins deste Regulamento, veículos ou equipamentos contendo produtos perigosos só podem circular nas vias públicas acompanhados dos seguintes documentos, apresentados corretamente preenchidose legíveis:
I - originais do CTPP ou do CIPP, conforme aplicável, e do CIV, no caso de transporte a granel, dentro da validade, emitidos pelo Inmetro ou entidade por este acreditada;
II - documento para o transporte de produtos perigosos contendo as informações relativas aos produtos transportados, podendo ser o documento que caracteriza a operação de transporte ou outro documento, desde que estejam de acordo com as Instruções Complementares a este Regulamento;
III - Declaração do Expedidor, conforme detalhado nas Instruções Complementares a este Regulamento;
IV - outros documentos ou declarações exigidos nos termos das Instruções Complementares a este Regulamento (DIARIO OFICIAL DA UNIÃO, 2019).
DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA, ACIDENTE OU AVARIA.
Art. 24. Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo transportando produtos perigosos, o condutor, ou o auxiliar, deve avaliar e fazer uso do EPI e do equipamento para situação de emergência, quando necessário para a segurança, avisar imediatamente ao transportador, ao expedidor do produto e às autoridades de trânsito e responsáveis pelo atendimento à emergência, quando preciso, detalhando a ocorrência, o local, o nome apropriado para embarque, ou o número ONU e a quantidade dos produtos transportados.
Art. 25. Em caso de emergência ou acidente, o transportador, o expedidor, o contratante, o destinatário e o fabricante dos produtos perigosos devem apresentar as informações que lhes forem solicitadas pela ANTT, pelas autoridades com circunscrição sobre a via e demais autoridades públicas envolvidas na emergência.
Art. 26. O transbordo poderá ser realizado em vias públicas somente nos casos de acidente ou emergência, exceto quando determinado pela autoridade pública ou com circunscrição sobre a via, conforme estabelecido no Art. 39, devendo ser realizado observando-se as informações sobre o produto disponibilizadas pelo seu fabricante ou expedidor.
Art. 27 Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o condutor do veículo interromper a viagem, deve avaliar a necessidade de uso do EPI e do equipamento para situação de emergência, quando necessário para a segurança, e manter o veículo sinalizado conforme o Art. 6º, sob sua vigilância ou de pessoa designada pelo transportador por todo o período de interrupção, exceto se a sua ausência for imprescindível para a comunicação do fato, pedido de socorro ou atendimento médico (DIARIO OFICIAL DA UNIÃO, 2019).
CONSEQUENCIAS JURÍDICAS
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 41. As infrações classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em 4 (quatro) grupos:
I - Primeiro Grupo: punidas com multa no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais);
II - Segundo Grupo: punidas com multa no valor de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais);
III - Terceiro Grupo: punidas com multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais);
IV - Quarto Grupo: punidas com multa no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais);
§ 1º Na reincidência de infrações com idêntica tipificação, no prazo de 12 (doze) meses, a contar do trânsito em julgado da primeira infração cometida, a multa deverá ser aplicada com acréscimo de 25% em relação aos valores estabelecidos neste Artigo.
§ 2º Quando cometidas simultaneamente 2 (duas) ou mais infrações de diferentes tipificações serão aplicadas as penalidades correspondentes a cada uma delas (DIARIO OFICIAL DA UNIÃO, 2019).
DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE ACIDENTES ENVOLVENDO CARGAS COM PRODUTOS PERIGOSOS.
Acidentes com produtos químicos perigosos podem ocorrer ao longo de toda uma cadeia produtiva. Podem ocorrer na extração, na produção, no armazenamento, na transferência, no transporte, e na utilização e destinação final dos produtos perigosos, podendo causar diversos agravos à saúde humana e ambiental.
Apesar de existirem vários pontos da ocorrência desses tipos de acidentes, talvez o mais comum dentre eles seja o acidente quando do transporte do produto. Sendo assim, os dados estatísticos ocorreram nesta área de estudo.
Segundo NARDOCCI & LEAL: “As políticas e os programas de desenvolvimento econômico adotados pelo Brasil nas últimas décadas privilegiaram o transporte rodoviário de cargas de produtos perigosos em cerca de 70%, enquanto 29% utilizam o modal ferroviário e apenas 1%, o fluvial. Esse cenário é bem diferente quando comparado ao de outros países, como os Estados Unidos e a Alemanha, por exemplo, onde apenas um terço de todos os produtos transportados utilizam o modal rodoviário”.
Em pesquisas realizadas durante os anos de 2014 ao ano 2018, com base nos levantamentos fornecidos pela Polícia Militar de Santa Catarina, dos acidentes ocorridos no Estado, e ainda, dos acidentes ocorridos em rodovias federais e registrados pela Polícia Rodoviária Federal, percebeu-se um aumento considerável nos acidentes com produtos perigosos, comprovando a negligência de todos os responsáveis diretos e indiretos pela cadeia de transportes, demonstrando dessa forma, falta de Ética, tanto no âmbito estadual como no federal. 
Gráfico 1 - Número de acidentes em estradas estaduais - SC
Gráfico 2 - Número da ONU pra acidentes 2014 a 2018 - PMRv
Figura 9 - Cidades com maior número de acidentes em estradas estaduais
Gráfico 3 - Número de Acidentes em Rodovias dados da PRF
Gráfico 4 - Número da ONU pra acidentes 2014 a 2018, PFR
Figura 10 - Cidades com maior número de acidentes em rodovias federais
ESTUDO DE CASO: Acidente com caminhão mata uma pessoa e fecha por 2h30 serra DOS TAMOIOS em Caraguá
A matéria foi publicada pelo G1 VALE DO PARAÍBA E REGIÃO, no dia 18 de novembro de 2019, onde diz: Um acidente com um caminhão-tanque matou uma pessoa carbonizada e bloqueou por mais de 2h30 o trecho de serra da Tamoios (SP-99) nesta segunda-feira (18). O veículo, carregado com 40 mil litros de combustível, pegou fogo.
A interrupção do tráfego aconteceu a partir das 11h na altura dos km 58 (sentido litoral) e km 81 (sentido São José dos Campos). Às 13h40, foi adotado o sistema 'Pare e Siga' no trecho, liberando parcialmente a via, segundo a concessionária que administra a Tamoios.
Os bombeiros foram acionados e seguiam no local do acidente, no km 79, até a última atualização da reportagem. O fogo foi de grandes proporções e foi controlado por volta de 12h20.
A Polícia Rodoviária Estadual informou que o caminhão carregado com o produto inflamável tombou às 11h. Antes, atingiu um carro. Segundo os bombeiros, a vítima que morreu é o motorista do caminhão. Os dois ocupantes do carro conseguiram sair antes que as chamas se alastrassem pela pista.
Equipes da PRE e dos bombeiros atuaram no trecho até por volta das 16h. Às 21h10 o trecho seguia em sistema de Pare e Siga e os destroços do caminhão continuavam na pista no aguardo de remoção, prevista para a madrugada, segundo a concessionária que administra a via.
As alternativas aos motoristas que vão ao litoral norte paulista são as rodovias Oswaldo Cruz e Mogi-Bertioga.
Abaixo Imagens Tiradas pelo helicóptero dos Bombeiros:
Figura 11 - Fogo se espalhou e deixou rastro na rodovia
Figura 12 - Bombeiros atendem ocorrência na serra da Tamoios
Fonte: Bombeiros do Vale do Paraíba 
Fonte: Bombeiros do Vale do Paraíba 
Figura 13 – Carro carbonizado pelo incidente
Figura 14 - Fumaça vista de longe do incidente
Fonte: Hawenna Morais,/Vanguarda Repórter
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Diário Oficial da União, RESOLUÇÃO nº 5.848 de Junho de 2019 [Internet]. Disponível em: <http://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-5.848-de-25-de-junho-de-2019-173020360>. Acesso em: 26 de Novembro de 2019.
NARDOCCI, Adelaide Cassia e LEAL, Omar Lima. Informações sobre Acidentes com Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Estado de São Paulo: Os desafios para a Vigilância em Saúde Ambiental [Internet]. Disponível em: <https://www.scielosp.org/pdf/sausoc/2006.v15n2/113-121/pt>.Acesso em: 26 de Novembro de 2019.
Acidente com caminhão mata uma pessoa e fecha por 2h30 serra da Tamoios em Caraguá, G1 [internet]. Disponivel em: <https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2019/11/18/caminhao-em-chamas-apos-acidente-fecha-a-serra-da-tamoios-em-caragua.ghtml> Acesso em: 24 de Novembro de 2019

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