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ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO

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MARIANA AFONSO COSTA – MEDICINA: 2º PERÍODO 
ANATOMIA HUMANA II – A2 
REFERÊNCIAS: NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019; Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada 
para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2011. 
SISTEMA URINÁRIO 
INTRODUÇÃO 
 O sistema urinário é composto pelos rins (direito e esquerdo), pelos ureteres (direito e esquerdo), pela bexiga e pela 
uretra. 
Os rins e os ureteres são órgão retroperitoneais, ou seja, localizam-se atras do peritônio na região abdominal (parte 
dos ureteres localiza-se na região pélvica). Já a bexiga localiza-se na região pélvica e é um órgão intraperitoneal, isso é, o 
peritônio reveste apenas sua superfície superior. 
RINS 
 Os rins são órgãos retroperitoneais localizados na cavidade abdominal ao nível de T12 e L3, além disso, possuem 
relação com as costelas XI e XII. Os rins são fixados por um ligamento e por uma gordura que os mantem no mesmo lugar, e se 
apoiam no músculo quadrado lombar e psoas maior. 
 Por causa do fígado, o rim direito tende a ser um pouco mais baixo que o rim esquerdo, além do fígado ele se localiza 
próximo ao colón e ao duodeno. Já o rim esquerdo se localiza próximo ao baço, estomago e do pâncreas. 
Externamente o rim é revestido por uma cápsula fibrosa e em seu polo superior localiza-se a glândula adrenal, que não 
possui relação com o sistema urinário. Em sua face medial, encontra-se o hilo renal, abertura por onde passam os vasos e o 
ureter. 
Internamente, o rim se divide em córtex, região mais externa, e medula, região mais interna. A medula renal é 
composta pelas pirâmides renais que se conectam aos cálices menores pelas papilas renais (abertura por onde a urina passa 
ao sair da pirâmide em direção aos cálices menores). Os cálices menores, de dois a três, se unem formando os cálices maiores, 
que por sua vez, formam a pelve renal que se conecta com o ureter. 
O córtex se projeta para o interior do rim formando as colunas que causam a segmentação da medula em pirâmides. 
Os néfrons localizam-se no córtex e sua alça de henle nas pirâmides. 
Ainda internamente, a região do seio renal é o espaço onde se localizam os cálices menores, cálices maiores, a pelve 
renal, os nervos e gordura perirrenal. Além disso, o ureter, a veia renal e a artéria renal formam o pedículo renal em conjunto 
com nervos e vasos linfáticos. 
A drenagem dos rins é feita pelas veias renais que desembocam diretamente na veia cava inferior. Curiosamente a 
veia renal esquerda é mais longa que a direita pelo fato de a veia cava inferior localizar-se mais a direita. 
Já a irrigação dos rins é feita pelas artérias renais e, por serem ramos diretos da artéria aorta, a artéria renal direita é 
mais longa pela aorta localizar-se mais à esquerda. A artéria renal é a principal via de nutrição para os rins, que ao adentrá-los 
se ramifica em 5 ramos, as artérias segmentares, que se ramificam formando as artérias interlobares que seguem formando as 
artérias arqueadas (ao redor das pirâmides renais) que, por fim, se ramificam formando as artérias interloburlares. 
Em um transplante de rim, ele é colocado na fossa ilíaca, o ureter é conectado diretamente a bexiga e os vasos renais 
são conectados diretamente aos vasos ilíacos externos. Em outros casos o ureter pode ser conectado ao outro ureter do 
paciente. 
Em casos de alguma doença o rim pode “cair” devido a diminuição dos tecidos que o revestem, a gordura perirrenal 
(colada ao rim) e a gordura pararrenal (mais distante do rim). Entre essas gorduras encontra-se a fáscia renal, ou lâmina renal, 
dividida em fáscia anterior (ventralmente) e posterior (dorsalmente). 
O rim pode ser acessado por via anterior ou posterior. Anteriormente as “camadas” atravessadas até chegar no rim 
são pele, tecido células subcutâneo, lâmina anterior da fáscia renal, gordura perirrenal e cápsula renal. Já posteriormente, por 
via lombar, são: pele, tecido celular subcutâneo, aponeurose, musculatura, gordura pararrenal, lamina posterior da fáscia 
renal, gordura perirrenal e cápsula renal. 
Na posição correta do rim observa-se o ureter voltado para baixo mais posteriormente e a veia renal mais 
frontalmente (por cima da artéria renal e do ureter). 
URETERES 
 Os ureteres são estruturas tubulosas musculares retroperitoneais que conduzem a urina dos rins para a bexiga. 
O ureter possui as regiões abdominal e pélvica, e, para diferenciar essa regiões é utilizado o promontório (na base do 
sacro): para cima é região abdominal e para baixo região pélvica. Além disso, os ureteres adentram a musculatura da bexiga, 
parte intramural do ureter, e liberam a urina através dos óstios ureterais. 
Os ureteres possuem pontos de constrição conhecidos: na transição pelve renal – ureter, quando ele cruza com os 
vasos gonadais, no cruzamento com os vasos ilíacos e quando entra na musculatura da bexiga. Esse quatro pontos possuem 
maior risco de obstrução por cálculos renais. As dores sentidas pelos cálculos são causadas pelo peristaltismo do ureter na 
intenção de vencer a obstrução. 
Quando o ureter é obstruído e causa o acúmulo de urina nos rins é chamado de hidronefrose. Quando há a perfuração 
da bexiga ou outro órgão do sistema urinário possibilitando a saída de urina para o peritônio pode causar uma infecção 
chamada peritonite. 
BEXIGA 
 É uma víscera oca com paredes musculares distensíveis (músculo detrusor da bexiga) com localização retro púbica 
recoberta por peritônio apenas em sua superfície superior. A bexiga quando vazia tem a forma de uma língua e tem 
capacidade para acomodar de 300 a 500ml. 
 A bexiga é dividida nas regiões do fundo, corpo, colo e ápice (onde localiza-se o ligamento umbilical mediano ou 
uráculo). Internamente, os óstios ureterais e o óstio interno da uretra formam o trígono vesical, na região do colo. Além disso, 
o óstio interno da uretra, localizado no fim da bexiga, é formado pela musculatura do esfíncter interno da uretra (involuntário) 
e, quase no fim da uretra feminina e na parte membranácea da uretra masculina, há a musculatura do esfíncter externo da 
uretra (voluntária). 
 Em uma cistectomia total – retirada total da bexiga, o ureter pode ser conectado á barriga liberando a urina em uma 
bolsa (ureterostomia cutânea) em último caso, ou utilizar uma alça de intestino delgado, expondo-a e como uma bolsa de 
urostomia ou ainda, a melhor opção, utilizar o intestino delgado para fazer uma nova bexiga (neobexiga utilizando o íleo). 
 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
*Ureterostemia cutânea: É uma forma de fazer com que a urina seja eliminada quando não é possível esvaziar a bexiga por 
via natural. Normalmente é feito a ligação da via urinária na pele, onde a urina é coletada em uma bolsa ou sonda. 
*Urostomia: é a exteriorização dos condutos urinários através parede abdominal, permitindo a eliminação constante da 
urina por gotejamento. 
*Neobexiga: é o reservatório urinário feito após a retirada da bexiga em uma cistectomia radical, comum em câncer de 
bexiga. 
 
Face Anterior do Rim Direito 
 
 
Artérias Intrarrenais 
Secção Frontal do Rim Esquerdo – Vista anterior 
 
Rim Direito Seccionado em Vários Planos 
 
 
 
Bexiga Urinária – Feminina 
Secção Frontal 
Bexiga Urinária – Masculina 
Secção Frontal

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