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SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. Quais são os sinais e sintomas das afecções do sistema respiratório? Dor torácica, tosse, dispneia, expectoração, hemoptise, vômica, cornagem, rouquidão, sibilância. 2. Quais são as características da dor pleurítica, da pneumonia alveolar e do infarto pulmonar? Dor aguda, em PONTADA, intensa, localizada facilmente, NÃO IRRADIA. Aumenta com a tosse. Quando a dor desaparece e surge a dispneia, significa que houve derrame pleural. 3. Quais são as características da dor do pneumotórax? Súbita, aguda, intensa, em punhalada, podendo ter dispneia acompanhada. 4. Quais são as características da dor das viroses respiratórias? Dor difusa, como um desconforto, retroesternal, que se exacerba com a tosse, que é seca. 5. Quais são as características da dor das laringotraqueítes e das traqueobronquites agudas? Paciente localiza a dor facilmente, colocando a mão sobre o esterno. 6. Quais são as características da dor mediastínica? Sensação dolorosa profunda, sem localização precisa, surda e mal definida, estando associada, sobretudo, com neoplasias na região. 7. Quais são as características da dor da angina no peito? Sensação de APERTO ou pressão, durando alguns minutos, sendo interrompida quando para o exercício ou utiliza-se vasodilatadores (no caso de IAM, não melhora). 8. Quais são as características da dor da dissecção aórtica ou aneurisma dissecante da aorta? Lancinante (em pontadas ou fisgadas internas), de modo que o paciente relate sensação de ruptura retroesternal, repercutindo para o tórax superior, entre as escápulas. 9. Quais são as características da dor pericárdica? Não é desencadeada por esforço, é de menor intensidade e não irradia, mas o paciente assume posição da criança (prece maometana). 10. Quais são as características da dor da esofagite? Queimação retroesternal quando o paciente se deita, podendo ser confundida com a angina. Deve-se indagar sobre os hábitos do paciente. 11. Quais são os estímulos para a tosse? Inflamatórios (hiperemia, edema, secreções e ulcerações), mecânicos (poeira, corpo estranho, aumento ou diminuição da pressão pleural, como nos derrames e atelectasias), químicos (gases irritantes, poluição) ou térmicos (frio ou calor excessivo). 12. Cite algumas causas de tosse. Asma, refluxo, rinite, neoplasias, tuberculose, pneumonias, bronquiectasias, corpo estranho. 13. O que é investigado em um paciente com tosse? Frequência, intensidade, tonalidade, expectoração, relações com o decúbito e período do dia em que é maior a sua intensidade. 14. Quais são os tipos de tosse? Tosse produtiva/úmida; tosse seca; tosse quintosa; tosse síncope; tosse bitonal; tosse rouca; tosse reprimida; tosse associada a beber ou comer; tosse psicogênica. 15. Caracterize a tosse produtiva ou úmida. Acompanhada de secreção, não deve ser combatida, é sinal de doença pulmonar intersticial, como a sarcoidose, além de poder ocorrer após procedimentos como IOT e traqueostomia. 16. Caracterize a tosse quintosa. Surge na madrugada com intervalos curtos de calmaria, acompanhada de vômitos e sensação de asfixia. Muito característica da coqueluche. 17. Caracterize a tosse síncope e a tosse bitonal. A tosse síncope ocorre quando, depois de uma crise, há perda de consciência. Já a tosse bitonal ocorre quando há paralisia ou paresia de uma das cordas vocais. 18. Quais são as possíveis características da expectoração? A expectoração pode ser serosa (quando contém água, eletrólitos, proteínas e é pobre em células); mucoide (quando contém muita água, proteínas, inclusive mucoproteínas e eletrólitos, apresenta celularidade baixa); purulenta (rico em piócitos e celularidade alta); ou hemoptoica (quando há rajas de sangue). 19. Qual a diferença da expectoração no edema pulmonar e na asma? No edema pulmonar, a expectoração é serosa e espumosa, enquanto no asmático a expectoração é mucoide, com alta viscosidade, lembrando clara de ovo, marcado o término de uma crise asmática. 20. Como é a expectoração em pacientes com DPOC? Pequena quantidade de escarro diariamente, sendo que, quando exacerbada, apresenta 2 dos 3 critérios, no mínimo, que são: mudança de cor do escarro, aumento do volume, piora da dispneia. Essa exacerbação indica infecção brônquica. Os bronquíticos crônicos, quando portadores de bronquiectasia, possuem muita expectoração pela manhã. 21. Quais são as características das hemoptises originadas nas artérias brônquicas? Dê exemplos. São maciças, podendo ser sangue recente ou não, saturado ou não, com ou sem catarro. Ex: bronquiectasia, estenose mitral. 22. Quais são as características das hemoptises originadas na artéria pulmonar? Dê exemplos. São de menor volume. Ex: pneumonias, tromboembolismo, abcessos. 23. Qual a diferença entre hemoptise, epixtase e hematêmese? Hemoptise é a eliminação de sangue pela boca, passando pela glote. A epixtase é a hemorragia nasal. E a hematêmese é a hemorragia com aspecto de borra de café, vindo no vômito. 24. O que é vômica e quais são as suas causas? É a eliminação mais ou menos brusca de pus ou líquido de outra natureza pela glote, tendo como causas o abcesso pulmonar, o empiema, as mediastinites supuradas e o abcesso subfrênico. 25. O que é dispneia e quais são os seus tipos? É a dificuldade para respirar, podendo estar acompanhada de taquipneia ou hiperpneia. Ela pode ser divida em: dispneia subjetiva ou objetiva; dispneia aos grandes, médios ou pequenos esforços; dispneia de repouso; ortopneia; trepopneia; e platipneia. 26. O que é trepopneia e platipneia? Trepopneia é a dispneia que aparece em determinado decúbito lateral, como naqueles pacientes com derrame pleural que se deitam sobre o lado são. Já a platipneia é a dispneia que aparece quando o paciente passa da posição deitada para sentado ou em pé. 27. Quais são as possíveis causas de dispneia? Hipóxia, neoplasias, aneurisma da aorta, asma, bronquiolite, fraturas de arcos costais, cifoescoliose, alterações musculares, paralisia diafragmática, congestão passiva dos pulmões, tetania, convulsões, hipertensão craniana, ansiedade, entre outros. 28. O que é a sibilância e ela prenuncia que doença? É o chiado no peito, predominante na expiração, quase sempre acompanhado de dispneia, tendo timbre elevado e tom musical, sendo preditor da asma. 29. O que é a rouquidão/disfonia? Quais são as suas causas? É a mudança do timbre da voz, traduzindo uma alteração nas cordas vocais, sendo muito comum nas laringites virais. Pode ser causada por mixedema, lúpus eritematoso, mucoviscosidose, difteria, mononucleose infecciosa e neurite diabética. 30. O que é a cornagem e quais são as suas causas? É a dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe, manifestando-se através do estridor e tiragem. Suas causas são: laringite, difteria, edema de glote e corpos estranhos. 31. O que é uma síndrome brônquica e quais são os seus sintomas? Dê exemplos de patologias. É o conjunto de sinais e sintomas advindos da broncoconstrição, dilatação e/ou secreção brônquica, como é visto na asma, nas DPOCs, na bronquiectasia e nas infecções traqueobrônquicas. Os seus sintomas incluem: dispneia, dor torácica difusa em aperto, sibilos e tosse (seca ou produtiva). 32. O que é a asma e como é a sua semiologia? É a presença de broncoconstrição e edema, vindo de uma inflamação brônquica, alérgica ou não. No exame físico, há sibilos, sendo que, quando o paciente está em crise, pode haver aumento da FR, redução bilateral da expansibilidade, hipersonoridade, redução do FTV e do murmúrio vesicular, bilateralmente. 33. O que é a bronquite crônica e como é a sua semiologia? É causada por uma resposta inflamatória anormal dos brônquios, devidoa inalação de partículas por gases tóxicos, havendo hipersecreção de muco na árvore brônquica. Ela é acompanhada de tosse com expectoração mucopurulenta de pequeno volume, que persiste por meses, alternando os períodos de melhora e piora. No exame físico, há presença de estertores grossos bilateralmente, podendo ter roncos e sibilos também. Pode haver diminuição a expansibilidade bilateralmente, hipersonoridade e redução do FTV e do MV quando o indivíduo tem um enfisema associado. 34. O que é a bronquiectasia e como é a sua semiologia? É a dilatação irreversível dos brônquios, em consequência de componentes da parede destes ductos, portanto, há infiltrado inflamatório nas vias aéreas, causando o comprometimento pulmonar. Ela vem acompanhada de tosse produtiva, com expectoração mucopurulente, principalmente pela manhã, e hemoptise. No exame físico, há aumento da FR, redução da expansibilidade uni ou bilateralmente, diminuição do FTV, hipersonoridade e redução do murmúrio vesicular. Pode haver roncos ou sibilos. 35. O que é bronquite aguda e como é a sua semiologia? É a liberação de mediadores inflamatórios devido a um agente infeccioso (geralmente vírus), comprometendo as vias respiratórias desde a faringe. Ela pode ser acompanhada de febre, cefaleia, desconforto retroesternal, rouquidão e tosse seca. No exame físico, a alteração está na ausculta, em que são encontrados os estertores grossos bilateralmente. 36. O que é uma síndrome parenquimatosa? Dê exemplos de patologias. São sinais e sintomas advindos de danos ao parênquima, como atelectasias, consolidações, hiperaeração, congestão passiva dos pulmões e escavação. 37. O que é a consolidação pulmonar e como é a sua semiologia? É a ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato, sendo acompanhado de tosse produtiva, dispneia e dor torácica. Quando há expectoração, pode ter sangue. No exame físico, nota-se taquipneia e expansibilidade diminuída do lado acometido, expansibilidade diminuída e FTV aumentado, submacicez ou macicez à percussão e presença de estertores finos. Pode acontecer broncofonia e egofonia ou pterilóquia. 38. O que é a atelectasia e como é a sua semiologia? É o desaparecimento de ar dos alvéolos, sem que o espaço alveolar seja preenchido por células ou exsudato. Vai haver desvio da traqueia para o lado comprometido. Ela é acompanhada de dispneia e tosse seca. No exame físico, nota-se diminuição da expansão e do FTV; submacicez ou macicez à percussão; redução do MV e da ressonância vocal. 39. O que é o enfisema pulmonar e como é a sua semiologia? É o aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal (diminuição da superfície de troca gasosa), ocasionando dispneia. No exame físico, tem-se a expansibilidade diminuída e tórax em tonel (casos avançados), FTV diminuído, som claro pulmonar no início e hipersonoridade conforme vai se agravando; MV e ressonância vocal diminuídos e fase expiratória prolongada. 40. O que é a congestão passiva dos pulmões e como é a sua semiologia? É o acúmulo de líquido no interstício (edema), advindo da insuficiência ventricular esquerda, sendo acompanhado de dispneia, tosse seca ou com expectoração serosa espumosa RÓSEA. No exame físico, tem-se uma expansibilidade normal ou diminuída, FTV normal ou aumentado, submacicez nas bases pulmonares à percussão e estertores finos nas bases pulmonares. 41. O que é a escavação/caverna pulmonar e como é a sua semiologia? São cavidades formadas devido à eliminação do parênquima vindo de uma necrobiose, tendo como causa principal a tuberculose. Assim, o paciente apresenta tosse seca ou com expectoração purulenta e possivelmente hemóptica. No exame físico, a expansibilidade da área afetada está diminuída, o FTV está aumentado no caso de muita secreção, há som claro pulmonar, hipersonoridade ou som timpânico. Na ausculta, tem-se som broncovesicular no local do MV, e pode haver sopro ou ressonância vocal aumentada. 42. O que é a pleurite e como é a sua semiologia? É a presença de atrito pleural pela inflamação das pleuras por, por exemplo, tubérculose, pneumonias ou neoplasias, podendo evoluir para um derrame pleural. No exame físico, nota-se dor torácica ventilatório- dependente, expansibilidade diminuída, FTV diminuído ou normal, som claro pulmonar ou submacicez na percussão e atrito pleural. 43. O que é derrame pleural e como é a sua semiologia? É o acúmulo de líquido advindo das pleurites, pneumonias, síndrome nefrótica, entre outros, sendo acompanhado de tosse seca, dor torácica e dispneia. No exame físico, nota-se expansibilidade diminuída e sina de Lemos-Torres (Derrames de grandes volumes). O FTV está reduzido ou abolido, havendo macicez ou submacicez à percussão. Na ausculta, tem-se MV diminuído ou abolida, egofonia e estertores finos. 44. O que é o pneumotórax e como é a sua semiologia? É a presença de ar acumulado no espaço pleural, advindo de um trauma, ruptura de bolha subpleural e afecções pulmonares, sendo acompanhada de dispneia aguda e dor torácica em punhalada. No exame físico, tem-se possível abaulamento dos espaços intercostais quando de grandes volumes; expansibilidade diminuída, FTV diminuído ou abolido, hipersonoridade ou som timpânico; MV diminuído ou abolido, ressonância vocal diminuída. 45. Quais são os sons normais do pulmão? Caracterize-os. Som traqueal: audível na região de projeção da traqueia, no pescoço e na região esternal. É um ruído soproso, mais ou menos rude, no qual, em seguida, possui um curo intervalo silencioso que separa os dois componentes. Som brônquico: audível na zona de projeção dos brônquios com maior calibre, próximo ao esterno. É diferenciado do traqueal porque possui componentes expiratórios menos intensos. Murmúrio vesicular: ruídos que advêm da turbulência do ar circulante ao se chocar com as saliências das bifurcações brônquicas. Seu componente inspiratório é mais intenso, duradouro e de tonalidade alta comparado com o expiratório, não sendo observado espaço silencioso entre as duas respirações. Som bronquiovesicular: soma dos sons brônquicos e do murmúrio vesicular, sendo auscultado na região externa superior e interescapulovertebral superior e no nível da 3ª e 4ª vertebra dorsal. A inspiração e expiração possuem igual magnitude. 46. Quais são os sons anormais do pulmão? Estertores finos ou crepitantes (descontínuo): acontecem no final da inspiração, com frequência alta (agudos) e com curta duração, não se alterando com a tosse e podendo ser comparados com um atrito de um punhado de cabelos juntos à orelha. São auscultados principalmente nas bases pulmonares (gravidade). As suas causas são: congestão pulmonar, pneumonias e doenças intersticiais pulmonares. Grasnidos (descontínuo): ruído adventício encontrado nas doenças intersticiais pulmonares, audíveis no final da inspiração, assemelhando-se aos sons emitidos pela gaivota. Estertores grossos ou bolhosos (descontínuo): frequência menor e duração maior, sofrendo nítida alteração com a tosse e podem ser auscultados em todas as regiões do tórax. São percebidos no início da inspiração e durante toda a expiração. Causas: bronquite e bronquiectasia. Roncos (contínuo): sons graves e de baixa frequência, originado pela vibração das paredes brônquicas e pelo conteúdo gasoso. Aparecem tanto na inspiração quanto na expiração, mas principalmente na expiração. São rápidos e mutáveis, podendo ser intermitentes. Causas: edema da parede, asma brônquica, bronquiectasia, entre outros. Sibilos (contínuo): originados das vibrações das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, aparecendo tanto na inspiração quanto na expiração. A principal causa é a asma, bronquite e neoplasias. Estridor (contínuo): sonsproduzidos pela semiobstrução da laringe ou traqueia. Aparece muito bem na respiração forçada. Causas: difteria, laringites agudas, câncer da laringe e estenose da traqueia. Sopros (contínuo): auscultados principalmente na 7ª vértebra, no dorso, traqueia e região interescapular • Sopro tubário: perda da textura pulmonar por pneumonias bacterianas que causaram hepatização. • Sopro cavitários: em grandes cavernas. • Sopro anafórico: pneumotórax hipertensivo. Atrito pleural (contínuo): folhetos da pleura visceral e parietal atritam-se entre si quando cobertos por exsudato, parecendo um ranger de couro atritado. O seu som é de frequência baixa, mas grande duração. Causa: pleurite seca. 47. Quais são os sons vocais? Ressonância vocal normal: Sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica. Tanto na voz falada (fônica) quanto na voz cochichada (afônica), devem ser sons incompreensíveis. • Diminuída: atelectasia, espessamento pleural e derrames. • Aumentada: broncofonia (ausculta sem nitidez) por condensação ou neoplasia; egofonia (broncofonia de qualidade nasalada e metálica) na parte superior do derrame e nas condensações; e pterilóquia (fônica ou afônica) 48. Como é feita a inspeção estática do tórax? Avalia-se o estado de consciência do paciente, a pele (coloração, hidratação, lesões elementares sólidas), correlacionando-se com patologias. Por exemplo, associa-se pápulas e ulcerações com paracoccidioidose, tubérculos com a tuberculose e com a sarcoidose, os nódulos com o eritema nodoso. Deve-se examinar as mamas, pois neoplasia de mama pode ter como consequência metástase pulmonar e a Ginecomastia pode indicar carcinoma brônquico. Verifica-se se há sinal de Ramond (contratura da musculatura paravertebral unilateral = inflamação pleural unilateral) ou sinal de Lemos torres (abaulamento dos espaços intercostais durante expiração = derrame pleural). Avalia-se os tipos de tórax também. 49. Caracterize o tórax chato ou plano. Ocorre perda da convexidade nromal da parede anterior, havendo diminuição do diâmetro anteroposterior. Ângulo de Louis se torna nítido. Comum nos longilíneos. CAUSA: doença pulmonar crônica. 50. Caracterize o tórax em tonel/globoso Aumento do diâmetro anteroposterior (note que é o contrário do anterior), abaulamento da coluna dorsal, tonando o indivíduo mais curto, e há horizontalização dos arcos costais. CAUSAS: enfisema pulmonar, bronquite crônica. 51. Caracterize o tórax infundibuliforme/pectus excavatum/de sapateiro. Depressão inferior do esterno e região epifástrica. Origem congênita. 52. Caracterize o tórax cariniforme/pectus carinatum/de pombo. Proeminência esternal e costelas horizontalizadas, parecendo tórax de aves. Origem congênita ou por raquitismo na infância. 53. Caracterize o tórax cônico/em sino Parte inferior muito alargada, lembrando o tronco de cone ou um sino. CAUSAS: hepatoesplenomegalia, ascites volumosas. 54. Caracterize o tórax cifócito Curvatura da coluna dorsal. CAUSAS: congênito, postura defeituose, tuberculose óssea, osteomielite, neoplasias. 55. Caracterize o tórax cifoescoliótico Cifose + escoliose. 56. Como é feita a inspeção dinâmica do tórax? São observados os movimentos respiratórios, as suas características e alterações, como ela se apresenta no paciente. Por exemplo, no início das pleuropneumonias, os movimentos respiratórios deixam de ser simétricos e, caso estejam totalmente paralisados, indica espondilite anquilosante. 57. Caracterize a respiração de Cheyne-Stokes. Ciclo aumentam a amplitude gradativamente e depois diminuem gradativamente até chegar na apneia. A apneia segue com incursões inspiratórias cada vez mais profundas até o máximo e reiniciar. CAUSAS: IC grave, hipertensão intracraniana, AVC e TCE. 58. Caracterize a respiração de Biot Respiração de amplitude e frequência variáveis, com períodos de apneia. CAUSAS: IC grave, hipertensão intracraniana, AVC, TCE. 59. Caracterize a respiração de Kussmaul. Inspirações profundas seguidas de pausas. CAUSAS: acidose diabética. 60. Caracterize a respiração suspirosa. Ritmo ventilatório normal interrompido por suspiros. CAUSA: tensão emocional e ansiedade. 61. Caracterize a tiragem. É o movimento de retração da musculatura intercostal durante a inspiração, podendo ser difusa ou localizada (supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou epigástrica). Se ocorrer obstrução brônquica, o parênquima colaba e há retração dos espaços intercostais. Já se ocorrer atelectasia, as áreas retráteis são caracterizadas pela impossibilidade do pulmão de acompanhar a caixa. 62. O que é indicativo de síndrome de Claude Bernard- Horner? Sudorese torácica unilateral. 63. Quais características dos linfonodos indicam tuberculose? Adenomegalia mais ou menos fixas, de consistência média, com tendência a se fundirem para depois fistularizarem. 64. O que indica malignidade nos linfonodos? Linfonodos axilares e supraclaviculares duros e isolados que apareceram recentemente. 65. O que o aumento dos linfonodos epitrocleanos podem indicar? Sarcoidose, linfoma, leucemia linfocítica crônica e mononucleose infecciosa. 66. Quais são os sons escutados na percussão normal do tórax? Som claro pulmonar em áreas de projeção dos pulmões, som timpânico no espaço de traube, som maciço na região inferior do esterno e na região infra-mamária direita (fígado) e som submaciço na região precordial. Ela capta sons localizados no máximo a 5 cm do ponto de percussão. 67. O que a percussão do diafragma permite? Permite avaliar a sua posição e o seu grau de mobilidade.
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