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Geometria Analítica Herivelto Nunes Paiva 1ª E di çã o DIREÇÃO SUPERIOR Chanceler Joaquim de Oliveira Reitora Marlene Salgado de Oliveira Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA Gerência Nacional do EAD Bruno Mello Ferreira Gestor Acadêmico Diogo Pereira da Silva FICHA TÉCNICA Texto: Herivelto Nunes Paiva Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes Projeto Gráfico: Andreza Nacif, Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos Editoração: Dynamo Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos COORDENAÇÃO GERAL: Departamento de Ensino a Distância Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universo – Campus Niterói. Bibliotecária responsável: Ana Marta Toledo Piza Viana - CRB 7/2224 P149g Paiva, Herivelto Nunes. Geometria analítica / Herivelto Nunes Paiva ; revisão Rafael Dias de Carvalho Moraes. – Niterói, RJ: EAD/UNIVERSO, 2014. 149 p. : il. 1. Geometria analítica. 2. Matemática. 3. Ensino à distância. I. Moraes, Rafael Dias de Carvalho. II. Título. CDD 516.3 Informamos que é de única exlcusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se responsabilizando a ASOEC pelo conteúdo do texto formulado. © Departamento de Ensino à Distancia - Universidade Salgado de Oliveira Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). 3 Geometria Analítica Palavra da Reitora Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo, exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de Oliveira (UNI- VERSO) apresenta a UNIVERSOEAD, que reúne os diferentes segmentos do ensino a distância na universidade. Nosso programa foi desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero bem-sucedidas mundialmente. São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio dessa modalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço presentes nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio tempo e gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se responsável pela própria aprendizagem. O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo o momento, liga- dos por ferramentas de interação presentes na Internet através de nossa plataforma. Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos. A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a dis- tância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-su- cedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo de atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização, graduação ou pós-graduação. Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o pro- grama e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona. Seja bem-vindo à UNIVERSOEAD! Professora Marlene Salgado de Oliveira Reitora. 4 Geometria Analítica Geometria Analítica Apresentação da Disciplina ..................................................................................................... Plano da Disciplina ..................................................................................................................... Unidade 1 | Vetores no Plano e no Espaço .................................................................. Unidade 2 | Uma Revisão sobre Produtos Escalar, Vetorial e Misto ................ Unidade 3 | A Reta ................................................................................................................... Unidade 4 | A Circunferência ........................................................................................... Unidade 5 | Cônicas: Elipse, Hipérbole E Parábola .............................................. Considerações Finais .................................................................................................................. Conhecendo o Autor .................................................................................................................. Referências .................................................................................................................................... Anexos ............................................................................................................................................ Sumário 05 06 09 31 77 97 119 142 143 144 145 5 Geometria AnalíticaGeometria Analítica Geometria Analítica Apresentação da Disciplina Prezado Aluno, Seja bem-vindo à disciplina Geometria Analítica! A Geometria Analítica visa proporcionar condições para que o acadêmico seja capaz de despertar uma visão mais elaborada de tópicos relacionados à Geometria Analítica e ingressar no estudo do Cálculo Diferencial e Integral, Equações Diferenciais e disciplinas que precisam de tais conceitos. A proposta do curso é conduzir o docente a interpretações geométricas de fatos algébricos, permitindo também a visualização de conceitos importantes para serem aplicados futuramente em outras disciplinas e/ou problemas de engenharia. Esperamos que tenha um ótimo aproveitamento! Bons estudos! 6 Geometria Analítica Plano da Disciplina A disciplina Geometria Analítica tem como objetivos despertar no aluno uma visão mais elaborada de tópicos relacionados à Geometria Analítica; fornecer ao aluno subsídios para o estudo de disciplinas o uso dos conceitos básicos de geometria; capacitar o aluno para ingressar no estudo do Cálculo Diferencial e Integral, Equações Diferenciais e disciplinas que precisam de tais conceitos e conduzir o estudante a interpretações geométricas de fatos algébricos, permitindo também a visualização de conceitos importantes para serem aplicados futuramente em outras disciplinas e problemas de engenharia. Para o alcance dos objetivos propostos desta disciplina, dividimos os conteúdos em unidades que serão apresentadas a seguir. Unidade 1: Vetores no plano e no espaço Nesta primeira unidade vamos estudar os vetores no plano e no espaço, igualdades, operações, vetor definido por dois pontos, ponto médio, paralelismo de dois vetores e módulo de um vetor. Objetivos da unidade: • Compreender e consolidar o conceito de vetor; • Identificar e resolver operações envolvendo vetores; • Estabelecer relação entre vetores definidos por dois pontos; 7 Geometria Analítica Unidade 2: Uma Revisão sobre Produto Escalar, Vetorial e Misto. Nesta segunda unidade vamos estudar os vetores, produto escalar e seus conceitos, propriedades e interpretação geométrica; produto escalar e seus conceitos, caraterísticas e interpretação geométrica e; produto misto e seus conceitos, propriedades e interpretação geométrica. Objetivos da unidade: • Definir e compreender um produto escalar; •Identificar as propriedades do produto escalar; • Interpretar geometricamente o módulo do produto escalar; • Definir e compreender um produto vetorial; • Identificar as características do produto vetorial; • Interpretar geometricamente o módulo do produto vetorial; • Definir e compreender um produto misto; • Identificar as propriedades do produto misto; • Interpretar geometricamente o módulo do produto misto. Unidade 3: A reta. Nesta terceira unidade vamos estudar a reta e sua equação; retas paralelas aos planos e aos eixos; ângulos, retas ortogonais e a intersecção de duas retas. Objetivos da unidade: • Definir a reta e determinar a sua equação; • Identificar e interpretar as retas paralelas aos planos e aos eixos; • Determinar os ângulos formados pelas retas; 8 Geometria Analítica • Identificar e interpretar as retas ortogonais; • Interpretar geometricamente a intersecção de duas retas. Unidade 4: A Circunferência Nesta quarta unidade vamos à circunferência, sua equação e algumas particularidades; os ângulos; os planos perpendiculares; o paralelismo e a perpendicularidade entre a reta e o plano e; a intersecção de reta e de plano e de dois pontos planos. Objetivos da unidade: • Definir circunferência e determinar sua equação; • Identificar e interpretar alguns casos particulares; • Determinar o centro e o raio da circunferência; • Estabelecer condições para que a equação represente uma circunferência; • Identificar as posições relativas entre reta e circunferência e entre duas circunferências. Unidade 5: Cônicas: Elipse, Hipérbole e Parábola Nesta sexta unidade vamos estudar cônicas, elipses e hipérboles, bem como suas definições, seus elementos; equações reduzidas e outras formas de equação e; equações paramétricas. Objetivos da unidade: • Definir e identificar os elementos das cônicas, das elipses, das hipérboles e das parábolas; • Resolver problemas utilizando as equações reduzidas e outras formas de equação; • Resolver problemas utilizando as equações paramétricas. • Identificar e resolver problemas que envolvam ponto médio; • Identificar e estabelecer paralelismo de dois vetores; • Determinar o módulo de um vetor. Unidade 2: Uma Revisão sobre Produto Escalar, Vetorial e Misto. Nesta segunda unidade vamos estudar os vetores, produto escalar e seus conceitos, propriedades e interpretação geométrica; produto escalar e seus conceitos, caraterísticas e interpretação geométrica e; produto misto e seus conceitos, propriedades e interpretação geométrica. Objetivos da unidade: • Definir e compreender um produto escalar; • Identificar as propriedades do produto escalar; • Interpretar geometricamente o módulo do produto escalar; • Definir e compreender um produto vetorial; • Identificar as características do produto vetorial; • Interpretar geometricamente o módulo do produto vetorial; • Definir e compreender um produto misto; Identificar as propriedades do produto misto; • Interpretar geometricamente o módulo do produto misto. 1 Vetores no plano e no espaço Igualdade Operações Vetor definido por dois pontos Ponto médio Paralelismo de dois vetores Módulo de um vetor 10 Geometria Analítica Caro aluno, Nesta primeira unidade vamos estudar os vetores no plano e no espaço, igualdades, operações, vetor definido por dois pontos, ponto médio, paralelismo de dois vetores e módulo de um vetor. Objetivos da Unidade: • Compreender e consolidar o conceito de vetor; • Identificar e resolver operações envolvendo vetores; • Estabelecer relação entre vetores definidos por dois pontos; • Identificar e resolver problemas que envolvam ponto médio; • Identificar e estabelecer paralelismo de dois vetores; • Determinar o módulo de um vetor. Plano da Unidade: • Igualdade • Operações • Vetor definido por dois pontos • Ponto médio • Paralelismo de dois vetores • Módulo de um vetor Bons Estudos! 11 Geometria Analítica Vetores Reta Orientada Uma reta r é orientada quando se fixa nela um sentido de percurso considerado positivo e indicado por uma seta, conforme mostra a figura abaixo: O sentido oposto é negativo. Observação: Uma reta orientada é denominada eixo. Segmento Segmento Orientado 12 Geometria Analítica Um segmento orientado é determinado por um par ordenado de pontos, sendo o primeiro é denominado origem do segmento, e o segundo é denominado extremidade. O símbolo denota o segmento orientado de origem A e extremidade B, representado por uma “flecha” que parte de A e se dirige a B. Segmento Nulo Um segmento é nulo quando sua extremidade coincide com a origem. Segmentos Opostos Se AB é um segmento orientado, o segmento orientado BA é oposto a AB. Segmentos Orientados Coincidentes Sejam dois segmentos orientados AB e CD, se o primeiro coincide com o segundo se, e somete se, A = C e B = D e é escrito na forma (A, B) = (C, D). Segmentos Orientados Equipolentes Dois segmentos orientados são equipolentes (iguais) se, e somente se possuem: 1. Mesmo módulo, ou comprimento ou norma. 2. Mesma direção (são paralelos ou estão sobre a mesma reta suporte). 3. Mesmo sentido (ponta da “flecha”). 13 Geometria Analítica Exemplos: a) b) c) ABC é um triângulo equilátero: d) ABCD é um paralelogramo: e) f ) 14 Geometria Analítica Vetor Etimologia: Do latim vector (“aquele que carrega”), derivado de vehere (“carregar”). Ou seja, levar, carregar, transportar. O nome de vetor corresponde ao conceito do transporte da origem A para extremidade B. Definição 1: Vetor é um conjunto de segmentos orientados equipolentes entre si. Definição 2: Vetor é uma entidade matemática que caracteriza um conjunto de segmentos orientados equivalentes. Assim, um vetor possui módulo, direção e sentido, mas não tem nem origem, nem destino. Note que os vetores iguais possuem: - Mesmo módulo (comprimento). - Mesma direção. - Mesmo sentido (ponta da flecha). 15 Geometria Analítica Vetores no IR2 16 Geometria Analítica Vetores no IR3 Um vetor tem as mesmas características de qualquer um de seus representan- tes, ou seja: o módulo, o sentido e a direção serão iguais. 17 Geometria Analítica Módulo de um Vetor O módulo de um vetor é indicado por . Observações: (a) Vetor nulo: é o vetor de módulo zero: . (b) Vetor unitário: é o vetor de módulo igual a uma unidade: =1. (c) Versor de um vetor : é um vetor unitário com a mesma direção e sentido é indicado por . (d) O módulo de um vetor em |R2 é a distância entre dois pontos A e B do plano. Dados os pontos A(x1, y1) e B(x2, y2), o módulo do vetor Considerando o vetor , conclui-se que o módulo de um vetor é dado por: O módulo de um vetor em |R3 é dado pela expressão Exemplo: 1. Dados os pontos A (3, -2) e (7, 1), calcule a distância entre os pontos A e B. Solução: dAB = √(7 – 4) 2 + (1 – (-2)) = √42 + 32 = 5 18 Geometria Analítica Dois vetores = (x1,y1) e = (x2,y2) são iguais se , e somente se x1 = x2 e y1 = y2, e escreve-se = . . Operações com Vetores a) Adição de vetores Dados dois vetores , o vetor soma de , também chamado de resul- tante, é representado por vetores e definido pela regra do parale- logramo ou pela regra do polígono. Propriedade Se os vetores formam um ângulo θ, então o triângulo ABC: Igualdade 19 Geometria Analítica b) Diferença de vetores A diferença entre dois vetores é dada pela soma entre o primeiro vetor e oposto do segundo vetor, isto é: Sejam dois vetores . A diferença entre esses vetores será dada por: c) Produto de um número real Se é um vetor e α, um número real, o produto de por , representado por , ., é um vetor tal que: • Módulo: ; • Direção: direção de é a mesma de ; e • Sentido: tem o mesmo sentido de tem sentido con- trário de . Componente e Projeção Sendo um vetor e e um eixo, define-se: • Componente de na direção de e, como número: • Projeção de na direção de e, como vetor: onde é um vetor unitário na direção e sentido positivo de . 20 Geometria Analítica Muitas vezes um vetor é representado por um segmento orientado que não parte da origem do sistema. Consideremos o vetor de origem no ponto A (x1,y1) e extremidade em B(x2,y2). Baseado nisto, temos: Assim, temos: Assim, podemos afirmar que os componentes de são obtidos subtraindo-se das coordenadas da extremidade B as coordenadas da origem A, logo: Exemplo: 1) Dados os pontos A(- 1, 2) e B(3, - 1), determine . Resolução: Vetor Definido por dois pontos 21 Geometria Analítica Notemos que , logo: Exemplo: Se A (2, -1) e B (4, 5), o ponto médio M do segmento AB é: Baricentro de um triângulo (IR2 ou IR3) Ponto médio de um segmento (IR2 ou IR3) 3 CBA G ++= 22 Geometria Analítica Exemplos: 1. Os pontos A (4, 2, 0), B (7, -2, 1) e C (1, 6, 2) são vértices de um triângulo confeccionado com a ajuda de um fio de cobre homogêneo. Achar o centro de gravidade do triângulo. Solução: G = (4, 2, 1) 2. O ponto B (5, 12) é um dos vértices de um triângulo ABC. Uma reta que contém G, ponto médio de AB e é paralela ao lado AC, intercepta o terceiro lado no ponto H (10, 2). Calcule as coordenadas do vértice C. Solução: B(5, 12) H (10, 2) Repare que é base média do triângulo e H médio de . Observação: Falando em triângulo, é possível determinar a área do triângulo no plano cartesiano (R2), para isso é necessário conhecermos seus vértices. 23 Geometria Analítica Assim, temos: Exemplo: Qual é a área do triângulo, cujos vértices são A(1, 2) , B(3, 4) e C(4, - 1)? Solução: 24 Geometria Analítica Paralelismo entre dois Vetores A condição para estabelecer o paralelismo entre dois vetores é dada da seguinte forma: Desta forma, são vetores paralelos quando existe um número real k, tal que . Quando k = 0, terá o vetor nulo, assim, por definição, será paralelo para qualquer vetor. Exemplos: 1) Verifique se os vetores são paralelos. Solução: 2) Determine o valor de x para que os vetores Solução: 25 Geometria Analítica Sugestão de Vídeo Para ampliar os seus conhecimentos assista aos vídeos abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=1q3RAr4wsjU https://www.youtube.com/watch?v=8Qg4U_eCPzA Nesta unidade, vimos o que é um vetor, suas operações, módulo, ponto médio, igualdade, paralelismos de dois vetores e igualdade. Na próxima unidade faremos uma revisão sobre produtos escalar, vetorial e misto. É HORA DE SE AVALIAR! Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão ajuda-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino- aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às envie através do osso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! 26 Geometria Analítica Exercícios da Unidade 1 1. Os vetores têm módulos iguais a 3 e 4, respectivamente, e formam um ângulo de 60º. O módulo de + vale: a) 1 b) √13 c) 5 d) √37 e) 7 2. Se , o valor máximo de é: a) 1 b) 3 c) 4 d) 5 e) 7 27 Geometria Analítica 3. Os pontos A(3,1) , B(4,-2) e C(x,7) são colineares. O valor de x é igual a: a) 1 b) 2 c) 5 d) 6 e) 7 4. Sendo A (2, -5) e B (1, 3), as coordenadas do vetor na origem são: a) (-1, 8) b) (1, -8) c) (3, -2) d) (-5, 2) e) (-3, 2) 5. Considere os vetores e anteriormente representados. O vetor tal que é: . a) (–6, 7/4) b) (–2, 3) c) (– 7/4, 6) d) (3/4, 1) e) (6, –7/4) 28 Geometria Analítica 6. Em relação à figura abaixo, podemos afirmar: 7) (VASSOURAS) Se G é o ponto de encontro das medianas de um triângulo ABC, então a soma vetorial: é igual a: GA+GB +GC 29 Geometria Analítica 8 - Verifique se os vetores são paralelos. 9 - Calcule o valor de x para que os vetores sejam paralelos. 10 - Considere os vetores: onde ˆi e ˆj são versões. Sabendo-se que t = a +b e u = b - 2a , podemos afirmar que t +u vale: a) 40 b) 41 c) 42 d) 43 e) 44 31 Geometria Analítica Objetivos: Conhecer as ligações químicas, identificar os vários tipos de substâncias químicas e e aprender como funciona as reações químicas. Unidade 3 – Conceitos de Solução e Cinética Química. Em nossa terceira unidade, veremos o que é uma Solução, suas concentrações e o uso desses conceitos no nosso cotidiano, veremos ainda a velocidade das reações química e o que fazer para acelerar ou retardar a sua ocorrência. Objetivo: Entender o que é uma Solução e suas concentrações. Aprender a Calcular a velocidade de uma reação química. Unidade 4 – Termoquímica e Equilíbrio químico Nesta unidade, estudaremos o calor liberado ou absorvido nas reações químicas compreenderemos porque alguns alimentos são chamados de calóricos e outros não, veremos ainda que várias reações ocorrem em dois sentidos mantendo certo equilíbrio e estudaremos o que é pH e como este termo está tão presente em nosso dia a dia. Objetivo: Identificar conceitos como: entalpia, caloria e Ph. Unidade 5 – Eletroquímica e seus fenômenos. Nesta unidade, estudaremos a energia elétrica liberada em certas reações químicas e o seu aproveitamento, veremos ainda o que é corrosão e as maneiras de evitar e seus malefícios. Objetivo: Entender o que a oxi-redução, compreender o que é uma pilha, aprender o que é corrosão e como evitá-la. 2Uma Revisão sobre Produto Escalar, Vetorial e Misto. Produto Escalar Produto Vetorial Produto Misto 32 Geometria Analítica Nesta segunda unidade vamos estudar os vetores, produto escalar e seus conceitos, propriedades e interpretação geométrica; produto escalar e seus conceitos, caraterísticas e interpretação geométrica e; produto misto e seus Conceitos, propriedades e interpretação geométrica. Objetivos da unidade: • Definir e compreender um produto escalar; • Identificar as propriedades do produto escalar; • Interpretar geometricamente o módulo do produto escalar; • Definir e compreender um produto vetorial; • Identificar as características do produto vetorial; • Interpretar geometricamente o módulo do produto vetorial; • Definir e compreender um produto misto; • Identificar as propriedades do produto misto; • Interpretar geometricamente o módulo do produto misto. Plano da Unidade: • Produto Escalar Definições Propriedades Cálculo do ângulo de dois vetores Ângulos diretores e Cossenos diretores de um vetor Projeção Interpretação geométrica do módulo do produto escalar Produto escalar no plano. • Produto Vetorial Definição Características Interpretação geométrica do módulo do produto vetorial • Produto Misto Definição Propriedades Interpretação geométrica do módulo do produto misto Volume do tetraedro Bons Estudos. 33 Geometria Analítica I. No IR2. Sejam . Exemplo: 1) Ache onde. Solução: 2) Ache onde A (2, 3), B (5, 0), C (-1, 3). Solução: Produto Escalar (ou Interno) v . u ( ) ( )5,2- v e 2,1 u ( ) ( )2211 y ,x v e y ,x u ( ) 8- v . u 2 . 1 5- . 2 v . =⇒+=u CA . BA y . y x. v . 2121 += xu 9- CA . BA 0 . (-3) (-3) . 3 CA . BA :Logo (-3,0), CA ) 3 (2, - (-1,3) CA A -C CA ) 3- (3, BA ) 3 (2, - (5,0) BA A -B =⇒+= = =⇒= = =⇒=BA 34 Geometria Analítica II. No IR3. Sejam e . Exemplo: 1) Sejam . Ache: a) b) Solução: a) b) Note que Propriedades do Produto Escalar a) b) )z ,y , x( u 111 )z ,y , x( 222=v 212121 z . z y . y x. x v . ++=u ) 5 1, (0, v e ) 3 1, (2, u v . u u . v 6 1 v . u 5 . 31 . 1 0 . 2 v . u =⇒++= 6 1 u . v 3 . 5 1 . 1 2 . 0 u . v =⇒++= u . v v . u = u . v v . =u w . u v . u )w v( . +=+u 35 Geometria Analítica c) Sejam k1 e k2 e |R Exemplos: a) b) Módulo ou Norma de Vetor 1. No IR2. Sejam um vetor do IR2 onde denotaremos por | | módulo de . d . b c . b d . a c . a ) d c( . ) b a( +++=++ ) v . u ( k k ) v k ( . )u ( 2121 =k v . u 8 1 ) v .u ( 6 . 3 ) v 6 ( . )u 3( == v . u 0 1- ) v . u ( 0 1- ) v 5 ( . )u 2( ==− )y , x( u 11 u u 36 Geometria Analítica Pitágoras: Exemplo: 1. Ache o módulo (comprimento) dos vetores abaixo: a) b) c) 2. Ache o módulo do vetor onde A (3, -1) e B(1, 2). Solução: Logo: y x ) ( 21 2 1 2 +=u 2 1 2 1 y x =u ) ? BA ( =BA 5 u (-4) 3 u ) 4- (3, 22 =⇒+=⇒u 3 1 v 3 2 v (2,3) 22 =⇒+=⇒v 3 1 w 2 1 (-5) w (-5,12) 22 =⇒+=⇒w (-2,3) BA (3,-1) - (1,2) A - B =⇒==BA 31 BA 3 (-2) 22 =⇒+=BA 37 Geometria Analítica 2. No |R3. Seja um vetor do IR3 onde denotaremos por módulo do vetor . Aplicando Pitágoras, temos: )z ,y , x( 111u v u 2 1 2 1 2 1 zyxu ++= 38 Geometria Analítica Exemplos: 1. Ache o módulo dos vetores abaixo: a) (2, 1, 3) = b) (6, 2, -3) 2. Ache onde A (1, 4, -2) e B ( 7, 2, -5). Solução: Distância Entre Dois Pontos ou Módulo de Um Vetor I. IR2. Sejam A (x1, y1) e B (x2, y2) A(x1, y1) B(x2, y2) Note que a distância de A até B é igual ao . u 41312 222 =⇒++ uu⇒ v 7)3(26 222 =⇒−++=⇒ vv BA 7)3()2(6)3 ,2 ,6( )2 ,4 ,1()5 ,2 ,7( 222 =⇒−+−+=⇒−−= −−−=−= BABABA ABBA BA 39 Geometria Analítica Aplicando GRASMAN, obtemos: II. IR3. Sejam A (x1, y1, z1) e B (x2, y2, z2). De forma analógica no IR2, temos: 2 12 2 12 1212 1122 )()( ),( ),(),( YYXXBAd LogoYYXXBA YXYXBAABBA −+−== ⇒−−= −=⇒−= 2 12 2 12 2 12 )()()( ZZYYXXBAd −+−+−== 40 Geometria Analítica Exemplos: 1. Ache as distancias entre os pontos abaixo: a) A (2, 1) e B (6, 4) Podemos mudar a ordem das diferenças, pois estão elevadas ao quadrado, veja: b) C (1,-2) e D (2,3): c) E (1, -2, -3) e F (3, 1, -9): d) G (1,3,5) e H (0,-1,2): 2. Em um triângulo ABC os vértices são A (1, 2), B (-2, 3) e C(0, 5). Calcule o comprimento da mediana AM. 5)41()62( 22 =⇒−+−= dd 5)14()26( 22 =⇒−+−= dd 7 d 94 ))9(3()12()13( 222 =⇒= −−−+−−+−= d d 62 ) 2-5 ( ) 3-1- ( ) 0-1 ( 222 = ++= d d 62)32()12( 22 =⇒−−+−= dd 41 Geometria Analítica Solução: M é médio de M = Repare que o comprimento da mediana é o módulo do vetor . 3. Determinar a natureza do triângulo de vértices A (2, -3), B (-5, 1) e C (4, 3). Solução: Determinação dos lados do triângulo. .CB (-1,4) M 2 =⇒ + CB MA MA 22 d ) 2-4 ( ) 1-(-1 2 2 =⇒+=d 0 12 0 4 (-3))-3 () 2-4 ( 5 8 ) 1 - 3 ( ) 4- (-5 5 6 ) 1 3 ( )2- (-5 22 22 22 ==+= =+= =++= CA CB BA 42 Geometria Analítica Como os lados são diferentes o triângulo é escaleno (classificação em relação aos lados) classificação em relação aos ângulos. < triângulo acutângulo. Resposta: triângulo acutângulo e escaleno. 4. Determinar o ponto do eixo Ox equidistante dos pontos A (6, 5) e B (-2, 3). Solução: Temos que d (P, A) = d (P, B) Elevando ao quadrado ambos os membros, temos: x2 - 12x + 36 + 25 = x2 + 4x + 4 + 9 onde x = 3. Logo, P (3, 0). 5. Verificar se o triângulo de vértices A (0, 1), B (2, 2) e C(1, 3) é escaleno, isóscele ou equilátero. Solução: Vamos calcular as medidas dos três lados do triângulo: 2)58( 22 )04( )56( + 2222 ) 0 - 3 ( (-2))- x( ) 0 - 5 ( )6( +=+−x 43 Geometria Analítica AB = AC = BC = Logo o triângulo ABC é isósceles. Módulo de Um Vetor em Função do Produto Escalar I. IR2. Considere . e como , temos: II. IR3. De forma análoga temos o mesmo resultado anterior. Exemplos: a) b) 5 ) 1-2 ( )02( 22 =+− 5 ) 1-3 ( )01( 22 =+− 2 ) 2-3 ( )21( 22 =+− )y,x( u e )y,x( 1111u 2 1 2 1111 1 y x u . u y . y x. x u . +=⇒+=u y x 21 2 1 +=u ( ) u . u u u . u 2 =⇔=u ( ) a . a a a . a 2 =⇔=a ( ) b . b b b . b 2 =⇔=b 44 Geometria Analítica c) d) Ângulo Entre Dois Vetores Notação OBS: 1. v . v u . v v . u u . u v u ) v u ( . ) v u ( v +++=+ ⇒++=+u ( ) ( )22 v v . u 2 u v ++=+u ( ) ( )22 v v . u 2 - u v +=−u 180º 8 ≤≤θ θ ) v , ( =u 45 Geometria Analítica 2. 3. Os vetores deve ter a mesma origem. 4. Lei dos cossenos (geometria plana). a2 = b2 + c2 – 2b . c cos b2 = a2 + c2 – 2ac cos c2 = a2 + b2 – 2ab cos Cálculo do Ângulo Entre Dois Vetores v e u A B̂ C 46 Geometria Analítica Vetores Ortogonais ou Perpendiculares Exemplos: 1. O ângulo formado pelos vetores Solução: )1- (-5, v e )3 (2, u 135º 2 2 - cos 2 1- cos cos . 2 . 31 31- cos . 2 . 31 . 31 31 - cos . 62 . 31 31- : a igual é cos . v . u v . u , 62)1()5(v 31 u 32 u 31- v . u (-1) . 3 (-5) . 2 v . cos . v . u v . 22 22 =⇒=⇒= =⇒= = = =⇒−+−= =⇒+= =⇒+= = θθθ θθ θ θ θ Logo v u u 47 Geometria Analítica 2. Determine o ângulo entre os vetores (2, 1, 1) e (-1, -2, 1) 2 . (-1) +1 . (-2) + 1 . 1 = -3 3. Sendo A (3, 2), B (8, 3) e C (5, 5) o ângulo  do triângulo ABC é: Solução: u v v . u = v . u ⇒ 120º 2 1- cos cos . 6 3- cos . 6 . 6 3- : 6 1 (-2) (-1) 6 1 1 2 222 222 =⇒= =⇒= =++= =++= θθ θθLogo v u 48 Geometria Analítica 4. Ache o valor de t |R para que os vetores sejam ortogonais. Solução: Condição: 1 . 2 + t . 3 = 0 t = - 5. Dado o vetor , calcule x tal que = 5 Solução: elevando ambos os membros ao quadrado temos: (x – 16)2 + 152 = 25, resolvendo a equação, temos: x = 12. 45º 2 2 cos cos . 31 2 31 cos . 31 . 62 31 cos . CA . BA CA . 31 3 2 62 1 5 BA 31 CA . BA 3 . 1 2 . 5 CA . BA (2,3) CA (3,2) - (5,5) A -C CA (5,1) BA (3,2) - (8,3) A -B 22 22 =⇒= =⇒= = =+= =+= =⇒+= =⇒== =⇒== θθ θθ θBA CA BA 3 2 52 51 16) -(x 5 22 =+⇒=v 0 v . ⇒=u 15) 16, -(x v v ± 49 Geometria Analítica Vetores Com a Mesma Direção a) b)c) d) Note que , k IR* I. IR2. Sejam II. IR3. Sejam vK u = )y ,( v e )y , x( 2211 xu 2 1 2 1 21 212211 2211 y y x x yk y yk x)yk ,() x,x( )y ,x(k )y ,x( vk u =⇒ = =⇒=⇒ =⇒= xk ).z ,y , x( v e )z ,y , x( 222111u 2 1 2 1 2 1 z z y y x x == 2 1 2 1 21 212211 2211 y y x x yk y yk x)yk ,() x,x( )y ,x(k )y ,x( vk u =⇒ = =⇒=⇒ =⇒= xk 50 Geometria Analítica Exemplos: 1. Ache o valor de k IR para que os vetores (k – 1, 2) e (3, 1). Sejam: a) paralelos b) perpendiculares Solução: a) b) 2. Calcule m para que os pontos A (1, 2), B (3, -1) e C (m, 2m-1) pertençam à mes- ma reta (colineares). Solução: u v 7 1 2 3 1 =⇒= − kk 3 1 0 1 . 2 3 . )1(0 . =⇒=+−⇒= kkvu )32,1()2,1()12,( )3,2()2,1()1,3( −−=⇒−−=−= −=⇒−−=−= mmCBmmBCCB BAABBA 51 Geometria Analítica e tem a mesma direção: 3. Sabendo que e , calcular os valores de m de modo que os vetores e sejam perpendiculares. Solução: Condição: CBBA 7 9 3 3 64 32 3 1 2 =⇒+−=−⇒ − − = − mmm mm 21=a 2=b 0 )bm- a( . )bm ( =+a ( ) ( ) ( ) 6 m 0 2 . m - 12 0 b m - 0 b . b m . m - b . a m b . a m - 0 bm . bm- a . bm )b(m . a a . a 222 2 2 2 2 ±=⇒ =⇒= =+ =+− a a 12 52 Geometria Analítica Produto Vetorial (ou Externo) Introdução I. IR2 Dados os vetores i (1, 0) e j (0, 1), unitários dos eixos Ox e Oy, respectivamente, então qualquer vetor v (x, y) do R2 pode ser escrito: v (x, y) = x i + y j I. IR3 Dados os vetores i (1, 0, 0) e j (0, 1, 0), k (0, 0, 1) unitários dos eixos Ox, Oy e Oz respectivamente, então qualquer vetor v (x, y, z) do R3 pode ser escrito: 53 Geometria Analítica v (x, y) = x i + y j + z k Expressão Analítica do Produto Vetorial Dados os vetores do R3 u (x1, y1, z1) e v (x2, y2, z2), então: u x v = 222 111 zyx zyx kji 54 Geometria Analítica Exemplo: 1) Ache u x v onde u (2, 1, -1) e v (1, 0, 3). Solução: u x v = j6 - j - i3 |01 |12 | 301 112 k jikji −=− )1- ,7- (3, v x k - j7 - i3 v x =⇒= uu Vamos calcular u x v escalar com u e com v . 1. ( u x v ) . u = 3 . 2 + (-7) . 1 + (-1) . (-1) 7 1 2 3 1 =⇒= − kk 71 2 3 1 =⇒= − kk ( u x v ) . v = 0, logo u x v é perpendicular a u . 2. ( u x v ) . v = 3 . 1 + (-7) . 0 + (-1) . 3 71 2 3 1 =⇒= − kk 7 1 2 3 1 =⇒= − kk ( u x v ) . v = 0, logo u x v é perpendicular a v . Direção de u x v u x v é perpendicular ou ortogonal a u e v simultaneamente. 55 Geometria Analítica Sentido de u x v Note que: u x v = é um vetor u x v = -( x ) (anticomutativo) u x = 0 uv u 56 Geometria Analítica Nota: Triângulo A = 2 ha 2 θabsen Paralelogramo A = ah ou A = 2 . 2 ba 2 θabsen 71 2 3 1 =⇒= − kk A = 2 ba 2 θabsen a a 57 Geometria Analítica Área do paralelogramo: ÁreaABCD = | u x v | u x v Área do triângulo: ÁreaABCD = 2 | v | xu u x v Nota: Área de um triângulo no R2: 58 Geometria Analítica OBS: Com dois vetores com a mesma origem podemos formar ou gerar. 1. Triângulo 2. Paralelogramo Interpretação Geométrica do Produto Vetorial Módulo: | u x v | = | u | | v | 2 θabsen 59 Geometria Analítica Exemplos: 1. Ache a área do paralelogramo gerado pelos vetores u (2, 2, 0) e v (0, 2, 0). Solução: Solução: | u | = 22 |u| 0 2 2 222 =⇒++ | v | = 2 |v| 0 2 0 222 =⇒++ 60 Geometria Analítica Área do paralelogramo(s) S = 2 . 2 2 . sen 45º 71 2 3 1 =⇒= − kk S . 2 . 2 . 2 2 S = 4 Veja que a área do paralelogramo coincide com o módulo u x v . u x v = |20 |22 | 020 022 jikji 71 2 3 1 =⇒= − kk u x v = 4 k = o i + o j + 4 k 7 1 2 3 1 =⇒= − kk u x v = (0, 0, 4), temos então: | u x v | = 222 4 0 0 ++ 71 2 3 1 =⇒= − kk | u x v | = 4 Logo, numericamente, temos: | u x v | = | u | . | v | . 2 θabsen 61 Geometria Analítica 2. (UFF) Dados os vetores x = i - 2 j + k e y = j + k um vetor perpendicular ao plano de x e y a) (1, 0, 3) d) (-6,-2,2) b) (-3, -1,-5) e) (1,1,1) c) (1, 3 ,1) Solução: x = (1, -2, 1,) e y = (0, 1, 1) x x y = k - i3- |10 |21 | 110 121 +=−− j jikji x x y = (-3,-1,1) Resposta: Letra D 62 Geometria Analítica 3. Ache a área do triângulo de vértices A (1, 2, 0), B (3, 0, -3) e C (5, 2, 6). Solução: U = BA = B - A = (3, 0, -3) – (1, 2, 0) U = BA = (2,-2,-3) V = CA = C – A = (5, 2, 6) – (1, 2, 0) V = CA = (4, 0, 6) U x V = k8 21 - i42 604 322 +=−− j kji 63 Geometria Analítica U x V = 82 784 8 )21( )42( 222 ==+−+− S = 14. S 2 82 =⇒ 4. (UFF) os vetores U e V do |R3 determinam um ângulo de 135º e são tais que |U | = 2 e | V | = 3 . Ache |U x V |. Solução: |U x V | = |U | . |V |. 2 θabsen, 2 θabsen =135º |U x V | = 2 . 3 2 2 ⇒ |U x V | = 3 64 Geometria Analítica 5. (UERJ) Observe a figura abaixo: Ela representa um cubo de aresta 2, seccionada pelo plano ABCD, B = (2, 0, t) e t varia no intervalo [0, 2]. Determine a menor área do quadrilátero ABCD. Solução: Note que ABCD é um paralelogramo com A (2, 2, 0), B (2, 0, t) e C (0, 0, 2). Vamos construir os vetores AB e CB com origem em B. CB = C – B = (0, 0, 2) – (2, 0, t) CB = (-2, 0, 2 - t) AB = A – B = (2, 2, 0) – (2, 0, t) AB = (0, 2, t) 65 Geometria Analítica A área do paralelogramo é dada por: S = | CB x AB | CB x AB = )4- 2t,- 4,-(2t 20 202 = − −− t t kji |AB x CB| . t8 16t - 23 (-4) (-2t) )4 - 2( |AB x CB| 2 22 += =++= t É mínimo quando 32 – 16t + 8t2 é mínimo para t = - a4 ∆ = 24. Logo mínimo para área = área = .62 42 = Volume de um paralelepípedo Dados três vetores do espaço, , de direções não coplanares, estes, ao serem representados por segmentos orientados de mesma origem, definem um paralelepípedo. O volume deste sólido é dado por: V = SB . h 66 Geometria Analítica Exemplo: 1) Ache [ ] onde (2, 0, 0), (0, 3, 0) e (0, 0,5) Geometricamente Veja que o volume do paralelepípedo retângulo é V = SB . h, então V = 3 . 2 . 5 V = 30 OBS.: O volume de um paralelepípedo coincide numericamente com o módulo do produto misto dos vetores isto é: V = |[ ]| 7 1 2 3 1 =⇒= − kk 67 Geometria Analítica Volume de um tetraedro Sabemos da geometria espacial que o volume do tetraedro (pirâmide) é dado por da área da base vezes altura. Volume do paralelepípedo = SB . h Volume do tetraedro = Temos então que o volume do tetraedro é: 68 Geometria Analítica Vetores coplanares [ ] = 0 Exercícios resolvidos 1. Calcule o volume do tetraedro de vértices A (1, 2, -1), B (0, 1, 5), C(-1, 2, 1), D (1, 2, 3). Solução: 69 Geometria Analítica 2. Verifique se os pontos A (1, 2, -1), B (0, 1, 5), C (-1, 2, 1) e D (2, 1, 3) são coplanares. Solução: 70 Geometria Analítica 71 Geometria Analítica SUGESTÃO DE VÍDEO Para ampliar os seus conhecimentos assista aos vídeos abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=kUxpoWKkJII http://www.youtube.com/watch?v=gtR5eUxemUo http://www.youtube.com/watch?v=LnBxa8JKBSY http://www.youtube.com/watch?v=JLJBcR5jiuQ É HORA DE SE AVALIAR! Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elasirão ajuda-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino- aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às envie através do osso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! Nesta unidade, realizamos uma revisão sistemática sobre produto escalar, produto vetorial e produtos misto, além de aplicações práticas sobre esses tópicos. Na próxima unidade faremos uma revisão sobre produtos escalar, vetorial e misto. 72 Geometria Analítica Exercícios da Unidade 2 1. Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2. Dados os vetores e tais que e formam um ângulo de 60º. Ache a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 73 Geometria Analítica 3. (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores (2, 1, 0), . (1, k, 4) e Z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4. Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) e) 1/2 5)Dados os vetores o produto misto é igual a: a) 44 b) 66 c) 84 d) 124 e) 132 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 Dados os vetores abaixo calcule o ângulo entre os vetores e a) 0º b) 45º c) 120º d) 145º e) 200º 2) .Dados os vetores u e v tais que 4u e 5v formam um ângulo de 60º. Ache u . v . a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 3) (UNIFICADO) O menor valor do parâmetro k para o qual os vetores u (2, 1, 0), v (1, k, 4) e z (3, 1, -4k) são coplanares é: a) – 1 b) – 1/2 c) 0 d) 1/2 e) 1 4) Se dois vetores unitários (módulo igual a 1) formam entre si um ângulo igual a 60º, o produto escalar entre eles é igual a: a) 1 b) 60 c) 0 d) 2/3 e) 1/2 5) Dados os vetores a (3, -2, 5), b (1, 3, -2) e c (5, 4, -3) o produto misto [ b , a , c ] é igual a: a) 44 b) 66 74 Geometria Analítica 6. O ângulo entre os vetores é igual a: a) 0º b) 30º c) 45º d) 60º e) 90º 7. O volume dotetraedro de vértices A(1, 2, 3), B(1, -1, 1), C(2, 3, 0) e D(-1, 0, -1) é: a) 5 b) 6 c) 4 d) 8 e) 2 8. Determine o volume do paralelepípedo definido pelos vetores =(1,0,-2), =(-1,1,0) e =(2,3,-1). a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12 75 Geometria Analítica 9. Verifique se os pontos do espaço P(1, 2, 3), A(1, 4, 4), B(4, 1, 2) e C(2, 3, 2) são coplanares. 10. ABC é um triângulo equilátero de lado L. O produto escalar vale: a) b) c) d) e) 3A Reta Equação Retas paralelas aos planos e aos eixos Ângulos Retas ortogonais Interseção de duas retas 78 Geometria Analítica Nesta terceira unidade, vamos estudar a reta e sua equação; retas paralelas aos planos e aos eixos; ângulos, retas ortogonais e; a intersecção de duas retas. Objetivos da unidade: • Definir a reta e determinar a sua equação; • Identificar e interpretar as retas paralelas aos planos e aos eixos; • Determinar os ângulos formados pelas retas; • Identificar e interpretar as retas ortogonais; • Interpretar geometricamente a intersecção de duas retas. Plano da unidade: • Equação • Retas paralelas aos planos e aos eixos • Ângulos • Retas ortogonais • Interseção de duas retas Bons Estudos. 79 Geometria Analítica Equação da Reta O estudo da reta compreende um dos mais importantes assuntos da Geometria analítica, pois através de várias funções algébricas conhecidas é possível expressá-las por meio de retas. O capítulo em questão, dada a sua importância, engloba uma gama maior de conceitos e definições. Equação Geral da Reta Sabemos, por conta da Geometria da posição, que uma reta será sempre determinada por dois pontos distintos. Daí, pra determinarmos uma reta, é necessário, então, conhecer dois pontos distintos desta reta. 80 Geometria Analítica Como base no exposto é possível afirmar que os pontos A e B, indicados acima, e que qualquer ponto P genérico, que pertença a reta AB, estão alinhados. A condição para que três pontos estejam alinhados é: Assim, obtemos a equação geral da reta, que é dada por: Exemplos: 1. Determine a equação da reta que passa pelos pontos A( 1; -1) e B(-1; 3) Solução: Considerando o ponto genérico P(x, y) que pertence a reta e aplicando a Logo, a equação da reta que passa pelos pontos A e B é 2x + y - 1 = 0 81 Geometria Analítica Pontos que pertencem à Reta Podemos afirmar que um ponto P(xp, yp) pertence a uma reta r quando ao substituirmos as suas coordenadas na equação da reta verifica-se uma igualdade. Exemplo: 1 . Verifique se o ponto P(2; 1) pertence a reta r, definida pela equação r: 2x – y – 3 = 0. Solução: Neste caso efetua-se a substituição de x por 2 e y por 1 na equação 2x – y – 3 = 0. Assim, temos: 2 . 2 – 1 – 3 = 0 → 4 – 1 – 3 = 0 → 0 = 0 Intersecção Entre Duas Retas Sejam r : ax + bx + c = 0 e s: αx0 + βy0 + γ = 0 as equações de duas retas e P(x0, y0) a sua intersecção. Graficamente, temos: Assim, P ∈ r → ax + bx + c = 0 e P ∈ s → αx0 + βy0 + γ = 0. 82 Geometria Analítica Logo, (x0, y0) é a solução do sistema formado pelas equações de r e s. Trocando em miúdos, podemos afirmar que para obter o ponto de intersecção entre duas retas r e s, basta resolver o sistema de equações do primeiro grau formado por elas. Exemplo: Determine o ponto de intersecção das retas x + 2y – 9 = 0 Solução: Formas de Equação da Reta Há distintas maneiras de se representar uma reta, além da forma da equação geral da reta. Vejamos as principais formas a seguir. Equação Segmentária A equação segmentária de uma reta é obtida quando os pontos em que ela intercepta os eixos coordenados são conhecidos. Caso o sistema possua mais do que uma solução, as retas são coincidentes, e caso não possua solução, as retas são paralelas entre si. IMPORTANTE! 83 Geometria Analítica A equação segmentária é dada por: Equação Reduzida A equação reduzida da reta é obtida quando isolamos y na equação geral. Assim, temos: Disponível em: http://somatematica.com.br/emedio/retas/retas5.php Os valores m e n são denominados coeficientes angular e linear, respectivamente. Onde: 84 Geometria Analítica Equação Paramétrica Uma reta pode ser representada por um par de equações que representam as coordenadas de seus pontos, em função de uma terceira variável, denominada de parâmetro. Equação da Reta que passa por um Ponto Conhecido Ao estudarmos o coeficiente angular, é possível determinar a equação da reta, conhecendo um ponto dela e o ângulo que a mesma forma com o eixo x. Observe que existe somente uma reta que passa pelo ponto P(x0, y0) e que forma um ângulo α com o eixo x. Logo, a sua equação será definida por: 85 Geometria Analítica Exemplos: 1. Determine a equação da reta que passa pelo ponto (3, -2), com inclinação de 60º. Solução: m=tgα → m = tg 60º → m = √3 y – y0 = m(x – x0) → y — 2= √3 (x – 3) y +2 = √3x – 3√3 → √3x – y - 3√3 – 2 = 0 2. Calcule a equação segmentária da reta Solução: Assim, temos: x + 2 = y – 1 → x – y + 3 = 0 → Equação Geral da Reta - y = - x – 3 . (- 1) y = x + 3 → Equação Reduzida Logo, para a equação segmentária, obtemos: Sendo x – y + 3 = 0 Se x = 0 → y = 3 Se y = 0 → x = - 3 Equação Segmentária 86 Geometria Analítica Posições Relativas Entre Duas Retas Para determinar se duas retas, r e s são concorrentes, paralelas ou coincidentes, devemos, inicialmente, considerar suas equações gerais: r: a1x + b1y + c1 = 0 s: a2x + b2y + c2 = 0 Conhecidas as equações gerais, encontramos as posições relativas entre elas pelas relações abaixo indicadas: Estudo dos Coeficientes Angulares Quando duas retas r e s são paralelas ou perpendiculares, há duas relações entre os coeficientes angulares que são de grande importância no estudo de Geometria Analítica. Retas paralelas Disponível em: www.infoescola.com 87 Geometria Analítica Se as retas, r e s, são paralelas, então podemos afirmar que seus coeficientes angulares são iguais, ou seja, mr = ms. Retas perpendiculares Se duas retas, r e s, são perpendiculares, então podemos afirmar que seus coeficientes angulares são valores inversos, com sinais trocados, ou seja, Exemplos: 1. Sejam as retas r: 2x + 3y – 5 = 0; s: 3x + 2y – 1 = 0 e v: 4x + 6y + 3 = 0. Determine as posições relativas entre as retas r e s; r e v; s e v. Solução: Disponível em: www.objetivo.br 88 Geometria Analítica 2. Determinar a equação da reta s que passa pelo ponto P(-3, 4) e é perpendicular à reta dada por r: 3x + 9. Solução: O coeficiente angular da reta m é mr = 3 Pela condição de perpendicularidade, deve-se ter: mr . ms = -1→ 3 . ms = -1 → ms = -1/3 Como P(-3, 4) pertence a s e ms = -1/3, obtém-se: y = msx + n → 4 = (-1/3) . (- 3) + n → 4 = 1 + n → n = 3. Logo, a equação da reta s é y Ângulos e Distâncias Distância de ponto à reta Ao falarmos de distância entre um ponto e uma reta estamos nos pautando na medida do segmento de uma reta perpendicular à reta que tem extremidades no ponto e na reta. Assim, para encontrar o valor numérico que representa a distância, vamos observar a figura a seguir: Disponível em: www.estgv.ipv.pt 89 Geometria Analítica Daí, é possível calcular a distância pela relação: Ângulos entre duas retas Conforme mostra a figura abaixo, duas retas determinam quatro ângulos, sendo que eles são sempre congruentes dois a dois: Para determinar esses ângulos indicados na figura acima, vamos considerar dois casos distintos: 1º Caso: Uma das retas é perpendicular ao eixo OX. Se um das retas é perpendicular ao eixo das abscissas (OX), então esta reta não possui coeficiente angular. Neste caso, para determinar o ângulo agudo formado pelas retas, temos a relação: Disponível em: www.somatematica.com.br 90 Geometria Analítica Para determinar o ângulo obtuso θ’ formado pelas retas, basta encontrar o suplemento de θ, ouseja, θ’= 180º - θ. 2º Caso: Nenhuma das retas é perpendicular ao eixo OX. Se nenhuma das retas é perpendicular ao eixo OX, então as duas possuem coeficiente angular. Neste caso, o ângulo agudo é obtido pela relação: Para determinar o ângulo obtuso utilizamos o mesmo procedimento realizado no primeiro caso. Exemplos: 1.Qual é a distância entre o ponto A(-3, 4) e a reta x – y + 2 = 0 Solução: 2. Determine a distância entre o ponto B(5, 4) e a reta r de equação x/3+y/4=1. Solução: Aplicando a expressão de distância entre ponto e reta, temos: 91 Geometria Analítica 3. Determine a medida do ângulo agudo formado entre as retas r: 2x – y – 1 e s: 6x + 2y + 5 = 0. Solução: Considere θ o ângulo agudo entre as retas r e s. Para determinar o ângulo formado entre as retas, é necessário obter os coeficientes angulares das retas. r: 2x – y – 1→0→y=2x-1→ mr= 2 s: →2y 6x + 2y + 5 Como : Se tg θ=1, então θ=45º 4. Determine a medida do ângulo agudo formado entre as retas r: y = √3 x – 7 e s: x = 5. Solução: O coeficiente angular de r é Como s é paralela ao eixo das ordenadas, obtém-se Se e 𝜃 é agudo, então 𝜃 = 30º. 92 Geometria Analítica SUGESTÃO DE VÍDEOS Para ampliar os seus conhecimentos assista aos vídeos abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=ZqAQwxPrxxk https://www.youtube.com/watch?v=uhmjQvaAaZQ https://www.youtube.com/watch?v=qBWAYc9uqG4 https://www.youtube.com/watch?v=gb9pTyYvBCQ É HORA DE SE AVALIAR! Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino- aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! Nesta unidade, realizamos uma abordagem sobre reta no plano cartesiano, suas equações, posição relativa entre duas retas, ângulo entre duas retas e os ângulos formados entre duas retas. Na próxima unidade, estudaremos a circunferência, suas equações, a determinação do centro e do raio, as condições para que a equação represente uma circunferência e as posições relativas entre reta e circunferência e entre duas retas. 93 Geometria Analítica Exercícios da Unidade 3 1) (UNITAU – SP) A equação da reta que passa pelos pontos (3, 3) e (6, 6) é: a) y = x b) y = 3x c) y = 6x d) 2y = x e) 6y = x 2) (UFLA-MG) Determine a equação da reta que passa pelo ponto (4, - 13) e é perpendicular à reta de equação 2x + y – 7 = 0. 3) (UNISINOS-RS) Uma reta tem equação 3y – 2x +12 = 0. Os parâmetros (coeficientes) angular e linear, nesta ordem, são: a) 2/3 e 4 b) 3/2 e 12 c) 2/3 e – 12 d) 2/3 e – 4 e) -2/3 e 4 94 Geometria Analítica 4) (PUC-SP) Qual a distância da origem à reta de equação 3x – 4y = 10? a) √2 b) √3/2 c) √10 d) 1 e) 2 5) (FESP-SP) A Distância entre as retas r: 4x – 3y + 17 = 0 e s: 4x – 3y – 8 = 0 é: a) 9/17 b) 5 c) 25/3 d) 25 e) 17/8 6) (UEL-PR) Considere os pontos A(0, 0), B(2, 3), C(4, 1). O comprimento da altura do triângulo ABC, relativo ao lado BC é: a) √2 b) (3√2)/2 c) 2√2 d) (5√2)/25 e) 52√2 95 Geometria Analítica 7) (UFMG) O ponto da reta s que está mais próximo da origem é A(- 2, 4). A equação da reta de s é: a) x + 2y = 6 b) x – 2y +10 = 0 c) y + 2x = 0 d) 2y – x = - 10 e) y + 2x = 6 8) (FEBASP- SP) As equações 3x – y + 5 = 0 e 2x + y + 3 = 0 formam um ângulo de: a) 90º b) 60º c) 45º d) 120º e) 30º 9) (FEI-SP) A equação de reta que passa pela origem e forma um ângulo de 45º com a reta y = 3x + 5 pode ser: a) y = -x b) x = 2y c) y = - 3x d) y = 3x e) y = -2 96 Geometria Analítica 10) Dadas as equações paramétricas da reta r, determine a equação geral da reta r. 4A Circunferência Definir circunferência e determinar sua equação Identificar e interpretar alguns casos particulares Determinar o centro e o raio da circunferência Estabelecer condições para que a equação represente uma circunferência Identificar as posições relativas entre reta e circunferência e entre duas circunferências. 98 Geometria Analítica Nesta quarta unidade, vamos estudar a Circunferência, sua equação e algumas particularidades; os ângulos; os planos perpendiculares; o paralelismo e a perpendicularidade entre a reta e o plano e; a intersecção de dois pontos planos e; a intersecção de reta e plano. Objetivos da unidade: • Definir circunferência e determinar sua equação; • Identificar e interpretar alguns casos particulares; • Determinar o centro e o raio da circunferência; • Estabelecer condições para que a equação represente uma circunferência; e • Identificar as posições relativas entre reta e circunferência e entre duas circunferências. Bons Estudos. 99 Geometria Analítica A circunferência Denomina-se circunferência o conjunto de todos os pontos de um plano equidistante de um ponto fixo C desse plano, denominado centro da circunferência. Na circunferência da figura, temos: CA = CB = CD = R (raio da circunferência) C = centro da circunferência. Denominamos centro ao ponto fixo C da circunferência e raio R à distância de qualquer ponto da circunferência ao centro C. Observação: É importante diferenciar circunferência de círculo. Podemos afirmar, de maneira simplificada, que círculo é a região delimitada por uma circunferência. Equação da circunferência Considere o plano cartesiano e a circunferência de centro C(a. b) e raio R conforme indica a figura. 100 Geometria Analítica O ponto P(x, y) pertence à circunferência se, e somente se: d(P, C) = R Essa igualdade é chamada de equação reduzida da circunferência. No caso particular de o centro da circunferência estar na origem, isto é, a = b = 0, a equação será: (x – 0)2 + (y – 0)2 = R2 x2 + y2 = R2 Exemplos: 1. Conhecendo o centro C e o raio r, podemos escrever a equação reduzida da circunferência nos seguintes casos: a) C(2, 3) e r = 4 (x – a)2 + (y – b)2 = r2 b) C(–2, – 3) e r = 1 (x – (– 2))2 + (y – (–3))2 = 12 centrodoabscissa centrodoordenada (x – 2)2 + (y – 3)2 = 16 (x + 2)2 + (y + 3)2 = 1⇒ ⇒ 101 Geometria Analítica c) C(0, 5) e r = 2 d) C(3, 0) e r = 5 e) C(0, 0) e r = 1 x2 + y2 = 1 Circunferência com centro na origem e raio r=1 Toda equação x2 + y2 = r2 tem centro (0, 0) e raio r. ⇒ x2 + (y – 5)2 = 4 ⇒ (x – 3)2 + y2 = 25 ⇒ x2 + y2 = 1 102 Geometria Analítica 2. A partir da equação reduzida, podemos também construir determinado centro C (a, b) e raio r: a) (x – 4)2 + (y – 3)2 = 16 Comparando essa equação com (x – 4) + (x – b)2 = r2 a) x2 + (y + 1)2 = 8 Equação Geral Temos a equação geral de uma circunferência quando ela está na forma: Para encontrar a equação geral da circunferência, basta desenvolvermos os produtos notáveis que aparecem na equação reduzida. 22=rC(0, -1) Ax2 + By2 + Cx + Dy + E = 0 Logo e 103 Geometria Analítica Desenvolvendo as sequências da equação reduzida, temos: (x – a)2 + (y – b)2 = R2, temos: x2 – 2ax + a2 + y2 – 2by + b2 = R2, ou ainda: Exemplo: 01. Encontre a equação geral da circunferência que tem centro no ponto P(- 1, 4), cujo raio mede 3 cm. Solução: (x – a)2 + (y – b)2 = r2 (x + 1)2 + (y – 4)2 = 32 → x2 + 2x + 1 + y2 – 8y + 16 = 9 x2 + y2 + 2x – 8y + 8 = 0. 022 22222 EDC Rbabyaxyx C = –2a a = – 2 C D = –2b b = – 2 D E = a2 + b2 – R2 = R2 = a2 + b2 – E R = Eba 22 104 Geometria Analítica Determinação do Centro e do Raio Para a determinação do centro e do raio da circunferência, devemos pensar em dois casos: ( I ) Quando conhecemos a equação reduzida de uma circunferência. Neste caso, podemos determinar o centro e o raio dela por meio de uma comparação direta. ( II ) Quando temos a equação geral da circunferência. Neste caso, devemosestudar o desenvolvimento dessa equação. Assim, temos: Ax2 + By2 + Cx + Dy + E = 0, onde estabelecemos as seguintes igualdades: A = 1 B = 1 (x a)2 + (y b)2 = R2 x2 2ax + a2 + y2 2by + b2 = R2 022 22222 EDC Rbabyaxyx C = 2a a = 2 C D = 2b b = 2 D E = a2 + b2 R2 = R2 = a2 + b2 E R = Eba 22 105 Geometria Analítica Exemplos: Determine o centro e o raio da equação ( x – 2)2 + ( y + 3)2 = 81. Solução: 2 . Dada a circunferência de equação x2 + y2 + 4x – 6y – 3 = 0, determine as coordenadas do centro e o raio. Solução: Logo, as coordenadas do centro são o ponto C(- 2, 3) a = a = = -2 b = a = = 3 - a = - 2 a = 2 - b = 3 b = - 3 R2 = 81 R = 9 Eba 22 )3(3)2( 22 394 16 106 Geometria Analítica Condições para que a Equação Represente uma Circunferência Anteriormente, descobrimos que o raio da circunferência é obtido pela relação: R = Eba 22 Também sabemos que as raízes quadradas de números negativos não são reais, portanto, para que a equação possa representar uma circunferência, devemos tomar alguns cuidados importantes. Assim, sendo a equação dada por: Ax2 + By2 + Cx + Dy + E = 0, as condições para necessárias para que a equação represente uma circunferência são: ( I ) A = B = 1 ( II ) a2 + b2 – E > 0 ( III ) ∄Pxy Exemplo: 1. Verifique se a equação x2 + y2 – 2x + 4y + 12 = 0 representa uma circunferência. Solução: - 7 > 0 → FALSO. Logo, a equação não representa uma circunferência. 107 Geometria Analítica Posições Relativas Entre Reta e Circunferência Neste tópico estudaremos as posições relativas entre a reta e a circunferência. As posições relativas entre reta e circunferência podem estar dispostas de três maneiras distintas no sistema de eixos cartesianos. Observe a figura abaixo: Assim, temos: 1º Caso: reta secante à circunferência. 2º Caso: reta tangente à circunferência. 3º Caso: reta externa à circunferência. Em cada uma das situações, há duas formas distintas para se determinar em qual caso a reta e a circunferência, se encontram: (a) Ao resolver o sistema formado pelas duas equações. Solução do sistema Caso 1 Tangentes 2 Secantes nenhuma externas 108 Geometria Analítica (b) Ao calcular a distância do centro da circunferên- cia à reta e comparar o resultado obtido ao raio de circunferência. Exemplos: 1. Determine a posição relativa do ponto P(1, 2) com relação à circunferência, cuja equação geral é dada por x2 + y2 + 4x – 6y + 12 = 0. Solução: As coordenadas do centro são a = 4/-2 = - 2 e b = - 6/- 3 = 3. Logo, o raio é dado por R = A distância do ponto P ao centro C pode ser obtida da seguinte maneira: Assim, podemos afirmar que o ponto P pertence à região externa da circunferência. 2. Determine a posição relativa da reta cuja equação é x – 2y = 4, em relação à circunferência cuja equação reduzida é (x – 3)2 + (y + 1)2 = 4. Solução: Através de equação reduzida da circunferência, obtém-se a equação geral x2 + y2 – 6x + 2y + 6 = 0. Assim, devemos resolver o sistema a seguir: Cálculo da distância Caso dcr = R tangentes dcr < R secantes dcr > R externas Eba 22 123)2( 22 22 ()),( byaxAPd 10)32()21( 22 Eba 22 123)2( 22 22 ()),( byaxAPd 10)32()21( 22 { { 109 Geometria Analítica Substituindo a variável x na segunda equação, tem-se: (2y + 4)2 + y2 – 6 . (2y + 4) + 2y + 6 = 0 → 5y2 + 6y – 2 = 0 Em seguida, calcula-se o discriminante: ∆ = 62 – 4 . (5) . (-2) = 36 + 40 = 76 > 0 Como o discriminante é positivo, podemos afirmar que a reta é secante à circunferência. Posições Relativas Entre Duas Circunferências As posições relativas entre duas circunferência podem estar dispostas de três maneiras distintas no sistema de eixos cartesianos. Vejamos: 1º Caso: Circunferências secantes 2º Caso: Circunferências tangentes (a) Externas 110 Geometria Analítica (b) Internas 3º Caso: Circunferências Disjuntas (a) Externas (b) Internas Cálculo da distância Caso R1 – R2 < dc1c2 < R1 + R2 secantes dc1c2 = R1 + R2 tangentes externas dc1c2 = |R1 - R2| tangentes internas dc1c2 > R1 + R2 disjuntas externas dc1c2 < R1 - R2 disjuntas internas É possível determinar a situação de cada caso, a partir de compara- ção do valor da distância entre os centros das circunferências com os seus respectivos raios, baseando no quadro a seguir: 111 Geometria Analítica Quando o objetivo for somente determinar apenas se as circunferências são secan- tes, tangentes ou disjuntas, sem que haja a necessidade de afirmar se elas são exter- nas ou internas, basta resolver o sistema formado por suas equações. Assim, temos: Observação: Existe um caso especial de posição relativa entre duas circunferências. Este caso ocorre quando ambas possuem o mesmo centro. Neste caso, as circunfe- rências são denominadas concêntricas. Exemplos: O1. Determine a posição relativa entre as circunferências de equações x2 + y2 = 16 e x2 + y2 – 10x – 24y = 0. Solução: Para a equação c1: x 2 + y2 = 16, temos: Centro na origem C( 0, 0) e raio R = 4. Para a equação c2: x 2 + y2 – 10x – 24y = 0, temos: Centro na origem C( 5, 0) e raio R = 1. O cálculo das distâncias entre os dois centros é dado por: √( ) ( ) √ Cálculo da distância Caso R1 – R2 < dc1c2 < R1 + R2 secantes dc1c2 = R1 + R2 tangentes externas dc1c2 = |R1 - R2| tangentes internas dc1c2 > R1 + R2 disjuntas externas dc1c2 < R1 - R2 disjuntas internas 112 Geometria Analítica Como o valor obtido para a distância entre dois centros é igual à soma dos raios, podemos afirmar que as circunferências são tangentes externas. 2. Determinar a posição relativa das circunstâncias cujas equações são x2 + y2 – 4x -6y + 4 = 0 e x2 + y2 – 6x + 4y - 3 = 0. Solução: Da equação x2 + y2 – 4x -6y + 4 = 0, conclui-se que o centro é C1(2, 3) e o raio é 3. Da equação x2 + y2 – 6x + 4y - 3 = 0, conclui-se que o centro é C2(3, -2) e o raio é 4. Desta forma, calculando a distância entre os centros para comparar com os raios, obtemos: Logo, temos: 1 = |4 – 3| < dc1c2 < 4 + 3 = 7. Portanto, as circunferências em questão são secantes. √( ) ( ) √ 113 Geometria Analítica SUGESTÃO DE VÍDEOS Para ampliar os seus conhecimentos assista aos vídeos abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=Gav6zIF8BbA https://www.youtube.com/watch?v=CjIaCuJN0jQ https://www.youtube.com/watch?v=1b_jj4j-noY https://www.youtube.com/watch?v=C4ebDgmnQoM https://www.youtube.com/watch?v=C4ebDgmnQoM Nesta unidade, realizamos uma abordagem sobre circunferência, suas equações, a determinação do centro e do raio, as condições para que a equação represente uma circunferência e as posições relativas entre reta e circunferência e entre duas retas. Na próxima unidade, estudaremos as cônicas, suas definições, elementos e equações. É HORA DE SE AVALIAR! Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão ajuda-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino- aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às envie através do osso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! 114 Geometria Analítica Exercícios da Unidade 4 01. Determine o ponto de tangente P das circunferências cujas equações gerais são dadas por x2 + y2 – 2x - 2y + 1 = 0 e x2 + y2 – 2x + 4y + 1 = 0. a) P(0, 1) b) P(- 1, 1) c) P(1, 0) d) P( - 1, 0) e) P(0, - 1) 02. (FEI-SP) No plano cartesiano, a circunferência com centro no ponto C(3, 4) e raio R = 5 intercepta os eixos do sistema em: a) nenhum ponto. b) 1 ponto c) 2 pontos d) 3 pontos e) 4 pontos 115 Geometria Analítica 03. (PUC-SP) O ponto da circunstância (x – 2)2 +(y + 4)2 = 4 que tem ordenada máxima é: a) (2, - 4) b) (2, - 2) c) (2, - 6) d) (- 4, 2) e) (- 4, 4) 04. (UFPA) Os círculos x2 + y2 – 2x = 0 e x2 + y2 – 4x = 0 são: a) tangentes externos. b) concêntricos. c) secantes. d) coincidentes. e) tangentes internos. 05. Qual é a posição relação entre as circunferências as equações x2 + y2 – 2x - 8y + 13 = 0 e x2 + y2 – 8x - 2y + 7 = 0? a) tangentes externos. b) concêntricos. c) secantes. d) coincidentes. e) tangentes internos. 116 Geometria Analítica 06. (Uneb- DF) As somas das coordenadas de cada ponto de intersecção da circunferência x2 + y2 + 10x - 2y + 6 = 0 com a reta 3x – y + 2 = 0 formam o conjunto: a) (4/5, 2) b) (0, 2/5) c) (- 4/5, 0) d) (- 2, - 2/5) e) ( - 2, - 4/5) 07. (FUVEST-SP) Uma circunferência de raio 2, localizada no primeiro quadrante, tangente o eixo x e a reta de equação 4x – 3y = 0. Então, a abscissa do centro dessa circunferência é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 08. Determine a equação da circunferência em que um dos diâmetros tem extremidades P(2, 8) e Q(4, 0). 117 Geometria Analítica 09. Determine a equação da circunferência que passa pelos pontos A(2, 0), B(0, 4) e C(-2, 2). 10. Quais são os pontos de intersecção entre a reta 2x – y + 1 = 0 e a circunferência x2 + y2 - 2x + 4y - 20 = 0? a) A(- 3, 5) e B(1, 3) b) A(- 3, -5) e B(1, 3) c) A( 3, -5) e B(1, 3) d) A(- 3, 5) e B(-1, 3) e) A(- 3, 5) e B(- 1,- 3) 119 Geometria Analítica Objetivos: Conhecer as ligações químicas, identificar os vários tipos de substâncias químicas e e aprender como funciona as reações químicas. Unidade 3 – Conceitos de Solução e Cinética Química. Em nossa terceira unidade, veremos o que é uma Solução, suas concentrações e o uso desses conceitos no nosso cotidiano, veremos ainda a velocidade das reações química e o que fazer para acelerar ou retardar a sua ocorrência. Objetivo: Entender o que é uma Solução e suas concentrações. Aprender a Calcular a velocidade de uma reação química. Unidade 4 – Termoquímica e Equilíbrio químico Nesta unidade, estudaremos o calor liberado ou absorvido nas reações químicas compreenderemos porque alguns alimentos são chamados de calóricos e outros não, veremos ainda que várias reações ocorrem em dois sentidos mantendo certo equilíbrio e estudaremos o que é pH e como este termo está tão presente em nosso dia a dia. Objetivo: Identificar conceitos como: entalpia, caloria e Ph. Unidade 5 – Eletroquímica e seus fenômenos. Nesta unidade, estudaremos a energia elétrica liberada em certas reações químicas e o seu aproveitamento, veremos ainda o que é corrosão e as maneiras de evitar e seus malefícios. Objetivo: Entender o que a oxi-redução, compreender o que é uma pilha, aprender o que é corrosão e como evitá-la. 5Cônicas: Elipse, Hipérbole e Parábola. Definições Elementos Equações reduzidas e outras formas de equações Equações paramétricas 120 Geometria Analítica Nesta sexta unidade, vamos estudar cônicas, elipses e hipérboles, bem como suas definições, seus elementos; equações reduzidas e outras formas de equação e; equações paramétricas. Objetivos da unidade: • Definir e identificar os elementos das cônicas, das elipses, das hipérboles e das parábolas; • Resolver problemas utilizando as equações reduzidas e outras formas de equação; e • Resolver problemas utilizando as equações paramétricas. Plano da unidade: • Definições • Elementos • Equações reduzidas e outras formas de equações • Equações paramétricas Bons Estudos. 121 Geometria Analítica Podemos definir as cônicas como lugares geométricos obtidos por meio da intersecção de um plano com dois cones sobrepostos. Apesar de haver outras possíveis intersecções entre planos e retas, as principais são: elipse, parábola e hipérbole, conforme mostra a figura a seguir: Elipse Definição É o lugar geométrico dos pontos do plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos é constante. Assim, na figura anterior; PF1 + PF2 = 2a Cônicas Disponível em: http://www.andremachado.org/artigos/905/secoes-conicas.html 122 Geometria Analítica Elementos: Excentricidade: é o número e. Na elipse a excentricidade sempre será menor do que a unidade. Assim, temos: O é o centro; F1 e F2 são os focos; F1 F2 = 2c é a distância focal (comprimento 2c); A1 A2 = 2a é o eixo maior (comprimento 2a); B1 B2 = 2b é o eixo menor (comprimento 2b). Relação Fundamental Equação da Elipse Consideremos um ponto P(x, y) qualquer da curva. Pela definição observamos que: PF1 + PF2 = A1F1 + A1F2 = A1A2 = 2a a ce 222 cba += 123 Geometria Analítica Daí, temos: aycxycx 2)0()()0()( 2222 aycxycx 2)()( 2222 2222 )(2)( ycxaycx 2222222 )()(44)( ycxycxaaycx 2222222 )()(4)(4 ycxycxaycxa 2222222 224)(4 ccxxccxxaycxa cxaycxa 44)(4 222 cxaycxa 222)( 22222 )(])[( cxaycxa 22242222 2]2[ xccxaayccxxa 22242222222 22 xccxaayacacxaxa 224222222 caayaxcxa )()( 22222222 caayaxca 124 Geometria Analítica Na elipse temos: a2 = b2 + c2 a2 – c2 = b2 Substituindo na equação, obtemos: b2x2 + a2y2 = a2b2 Uma vez que ab ≠ 0, vem: Vamos agora: Se os focos da elipse estão sobre o eixo y e o centro na origem, conforme a figura, a equação reduzida da elipse é dada por: 1º Caso: Eixo fixo da elipse sobre o eixo 0x. 12 2 2 2 22 22 22 22 22 22 b y a x ba ba ba ya ba xb 12 2 2 2 b y a x 12 2 2 2 b y a x 12 2 2 2 a x b y 125 Geometria Analítica 2º Caso: Eixo maior da elipse sobre o eixo 0y. Para equação reduzida da elipse com centro fora da origem, temos: 1º Caso: Centro fora da origem e eixo maior horizontal: 2º Caso: Centro fora da origem e eixo maior vertical: Área da Elipse A área da elipse é dada pela expressão: S = π.a.b Exemplos: 1. Determine a equação reduzida da elipse de focos F1(1, 3) e F2(7, 3) e com extremi- dades do eixo em A1(-2, 3) e A2(10, 3). Solução: Com base no enunciado do problema, podemos afirmar que o eixo da elipse é para- lelo ao eixo das abscissas e o seu centro (x0, y0) é o ponto médio de F1(1, 3) e F2(7, 3). Assim, C(4, 3). Como a2 = b2 + c2 62 = b2 + 32 b2 =36 - 9 b2 = 27 12 2 2 2 b y a x 12 2 2 2 a x b y 1)()( 2 2 0 2 2 0 b yy a xx 1)()( 2 2 0 2 2 0 a xx b yy 1)()( 2 2 0 2 2 0 b yy a xx 1)()( 2 2 0 2 2 0 a xx b yy 12 2 2 2 22 22 22 22 22 22 b y a x ba ba ba ya ba xb 12 2 2 2 b y a x 126 Geometria Analítica Para a elipse cujo centro não coincide com a origem, obtemos: 2. Dada uma elipse com os focos nos pontos F1(- 4, 0) e F2(4, 0), determine a equação reduzida dessa elipse, sabendo que o eixo menor tem comprimento igual a 2. Solução: Com base no enunciado do problema, podemos afirmar que o eixo maior da elipse coincide com eixo das abscissas e o seu centro coincide com a origem. Assim, temos: c = 4 e 2b =2 b = 1 Logo, a2 = b2 + c2 a2 = 12 + 42 a2 = 17 Como b = 1, temos: 3. Determine os focos da elipse da equação 16x2 + 25y2 = 400. Solução: Como 25 > 16, o eixo maior está no eixo 0x. Então, temos: a2 = 25 e b2 = 16 Portanto, a2 = b2 + c2 ⇒ 25 = 16 + c2 ⇒ c2 = 9 ⇒ c = 3. Logo, F1 ( - 3, 0) e F2( 3, 0). 1 )()( 2 2 0 2 2 0 a xx b yy 1 17 )3( 36 )4( 22 xy 12 2 2 2 b y a x 1 117 22 yx 400 400 400 25 400 16 22 yx 1 1625 22 yx ⇒ 127 Geometria Analítica Hipérbole Consideremos, inicialmente, dois pontos fixos, F1 e F2 de um plano, cuja distância d(F1, F2) = 2c. Vamos marcar, agora, pontos do plano tal que a diferença (em módulo) de suas dis- tâncias aos pontos fixos F1 e F2 seja constante,
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