Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sérgio Miller Cosendey nasceu no município de Santo Antônio de Pádua, noroeste do RJ, em 17/08/1961. Cursou as graduações de Engenharia Metalúrgica e de Engenharia Civil, na Universidade Federal Fluminense (UFF). Também tem as graduações em Licenciatura Plena em Química e em Licenciatura Plena em Física. Fez as pós-graduações (Lato Sensu) em Engenharia de Segurança do Trabalho, Gestão e Supervisão Educacional e Análise de Sistemas. Tem o Curso MILLER COSENDEY, em Santo Antônio de Pádua, desde 1995, com turmas de reforço escolar, pré-vestibular e concursos públicos, com excelentes índices de aprovação. Leciona na Faculdade Redentor desde julho de 2009. Atualmente, faz Mestrado Profissional em Matemática, na UENF, em Campos. Sempre se orgulhou dos 34 anos dedicados à educação como professor. Sérgio Miller Cosendey Sobre o autor (a) Paula Aparecida Aquiles do Valle A coautora do caderno de estudos é a professora Paula Aparecida Aquiles do Valle, Mestre em matemática pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2015). Especialista em Docência do Ensino Superior pela UniRedentor (2011). Licenciada em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (2008). Atuou como professora de Matemática no ensino fundamental, na Escola de Aplicação São José (2009-2010), como professora do ensino fundamental e médio no Colégio Redentor (2009 – 2013) e no Colégio Batista (2009 – 2011). Atua como professora na UniRedentor desde de 2011.Tem experiência na área de Matemática. Sobre a autor (a) Apresentação Olá querido aluno (a), seja muito bem-vindo (a)! Damos início ao nosso estudo em Geometria Analítica. G.A (Geometria analítica) faz parte das disciplinas do curso básico, logo veremos alguns conteúdos trabalhados no ensino Médio, tais como: Estudo do ponto, da reta e das cônicas. Nossa disciplina está dividida em 16 aulas, tais aulas apresentam exemplos comentados. Para um bom aproveitamento deste material é muito importante que você compreenda bem os exemplos e refaça todos os exercícios resolvidos até que os conceitos sejam assimilados. Este material auxiliará os estudantes de Engenharia na disciplina de Geometria Analítica. Optou-se por uma linguagem simples e informal. A teoria foi apresentada, em pequenas doses, acompanhada de exercícios no final de cada módulo. Aos que nos honrarem com sua leitura, seriam de grande utilidade as críticas e sugestões sobre este trabalho. Agradecimentos ao meu filho Gustavo Mello Cosendey, estudante de Engenharia Civil, pelo seu incentivo e colaboração na elaboração desta tarefa. Esperamos que, ao completar as aulas desta disciplina, você tenha logrado êxito nos estudos, equipando-se, assim, de conteúdo e entusiasmo para os futuros desafios de seu curso e de sua profissão. Bom estudo! Sucesso!!! Objetivos A Geometria Analítica é a parte da matemática aplicada que tem como objetivo unir os conceitos de álgebra e de geometria. A disciplina Geometria Analítica visa proporcionar uma formação básica. Este caderno de estudos tem como objetivos: Despertar a curiosidade e o interesse pela geometria analítica. Criar hábitos que proporcionem conhecimentos necessários para a explicação dos teoremas. Estimular a capacidade de observação, comparação e conclusão necessárias para o aprimoramento do espírito lógico, proporcionando conhecimentos necessários. Desenvolver o raciocínio indutivo e dedutivo, indispensável para a vida profissional. Reconhecer a presença da geometria analítica no cotidiano, como uma forma de melhorar a qualidade de vida. Sumário AULA 1 - PONTO E RETA 1 PONTO E RETA ..................................................................................................... 14 1.1 Distância entre duas figuras ............................................................................ 14 1.2 Sistema Cartesiano Ortogonal ........................................................................ 18 1.3 Distância entre dois pontos ............................................................................. 21 1.4 Ponto Médio de um segmento......................................................................... 24 1.5 Definição de Lugar Geométrico ....................................................................... 27 1.6 Área do triângulo ............................................................................................ 30 1.7 Condição de Alinhamento ............................................................................... 33 AULA 2 - ESTUDO DA RETA 2 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA RETA .................................................................. 46 2.1 Equação Geral da Reta .................................................................................. 46 2.2 Equação Reduzida da reta .............................................................................. 47 2.3 Coeficiente angular (m)................................................................................... 49 2.4 Coeficiente linear (h)....................................................................................... 51 2.5 Posições relativas entre duas retas ................................................................. 52 2.6 Equação da reta que passa por P ................................................................... 55 AULA 3 - PARALELISMO E PERPENDICULARISMO 3 POSIÇÕES: PARALELISMO E PERPENDICULARISMO ........................................ 66 3.1 Paralelismo .................................................................................................... 66 3.2 Perpendicularismo .......................................................................................... 68 3.3 Distância de um ponto à reta .......................................................................... 70 AULA 4 - SUPERFÍCIES CÔNICAS: ESTUDO DA ELIPSE 4 SUPERFÍCIES CÔNICAS: ELIPSE ......................................................................... 83 4.1 Estudo das Cônicas ........................................................................................ 83 Interseções planas numa superfície plana ............................................ 83 4.2 Definição de elipse ......................................................................................... 83 4.3 Elipse com centro na origem e eixo maior sobre o eixo Ox ............................... 83 Elementos da elipse ............................................................................ 84 Caso especial: Circunferência .............................................................. 92 4.4 Elipse com centro fora da origem e eixo maior paralelo ao eixo Ox .................. 94 Elementos da elipse com centro fora da origem e eixo maior paralelo ao eixo Ox .......................................................................................................... 95 Excentricidade ................................................................................... 100 4.5 Elipse com centro na origem e eixo maior sobre o eixo Oy ............................. 101 Elementos da elipse .......................................................................... 101 4.6 Elipse com centro fora da origem e eixo maior paralelo ao eixo Oy ................ 105 Elementos da elipse com centro fora da origem e eixo maior paralelo ao eixo Oy ........................................................................................................ 105 Equação geral das Cônicas ............................................................... 111 Equação geral da Elipse .................................................................... 111 AULA 5 - SUPERFÍCIES CÔNICAS: ESTUDO DA HIPÉRBOLE 5 SUPERFÍCIES CÔNICAS: HIPÉRBOLE............................................................... 124 5.1 Hipérbole ..................................................................................................... 124 Definição de hipérbole ....................................................................... 124 Método de construção da hipérbole a partir dos focos e do eixo. ......... 124 Equações .......................................................................................... 125 5.2 Hipérbole com centro na origem e eixo maior sobre o eixo Ox ....................... 125 Elementos da hipérbole ..................................................................... 125 5.3 Hipérbole com centro fora da origem e eixo maior paralelo ao eixo Ox ........... 132 Elementos da hipérbole com centro fora da origem e eixo maior paralelo ao eixo Ox .................................................................................................... 133 5.4 Hipérbole com centro na origem e eixo real sobre o eixo Oy .......................... 138 Elementos da hipérbole. .................................................................... 139 5.5 Hipérbole com centro fora da origem e eixo maior paralelo ao eixo Oy ........... 143 Elementos da hipérbole com centro fora da origem e eixo real paralelo ao eixo Oy ........................................................................................................ 143 Excentricidade ................................................................................... 148 Hipérbole equilátera........................................................................... 148 Equação geral da hipérbole ............................................................... 148 AULA 6 - SUPERFÍCIES CÔNICAS: ESTUDO DA PARÁBOLA 6 SUPERFÍCIES CÔNICAS: PARÁBOLA ................................................................ 156 6.1 Parábola ...................................................................................................... 156 Método de construção da parábola a partir da diretriz e do foco. ......... 164 Equações: ......................................................................................... 165 Excentricidade ................................................................................... 182 Equação geral da parábola ................................................................ 182 AULA 7 - TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS 7 INTRODUÇÃO À TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS ................................ 191 7.1 Transformação de coordenadas .................................................................... 191 AULA 8 - REVISÃO 8 REVISÃO ............................................................................................................. 206 AULA 9 - COORDENADAS POLARES E RETANGULARES 9 INTRODUÇÃO À COORDENADAS POLARES E RETANGULARES .................... 227 9.1 Coordenadas Polares ................................................................................... 227 9.2 Relações entre coordenadas retangulares e coordenadas polares ................. 228 AULA 10 - EQUAÇÕES POLARES: LINHA RETA, CIRCUNFERÊNCIA E DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS 10 EQUAÇÕES POLARES ........................................................................................ 238 10.1 Linha reta ................................................................................................... 238 10.2 Circunferência ............................................................................................. 239 10.3 Distância entre pontos ................................................................................. 242 AULA 11 - EQUAÇÃO POLAR E PONTO DE INTERSEÇÃO 11 EQUAÇÃO POLAR E PONTO DE INTERSEÇÃO ................................................. 249 11.1 Equação polar de uma cônica ...................................................................... 249 11.2 Pontos de interseção ................................................................................... 252 AULA 12 - SUPERFÍCIES 12 INTRODUÇÃO ÀS SUPERFÍCIES ........................................................................ 261 12.1 Superfície ................................................................................................... 261 12.2 Discussão da equação de uma superfície .................................................... 261 12.3 Superfícies quádricas .................................................................................. 263 AULA 13 - SUPERFÍCIES QUÁDRICAS: ELIPSÓIDE 13 SUPERFÍCIES QUÁDRICAS: ELIPSÓIDE ............................................................ 271 13.1 Elipsoide ..................................................................................................... 271 AULA 14 - SUPERFÍCIES QUÁDRICAS: HIPÉRBOLE 14 SUPERFÍCIES QUÁDRICAS: HIPÉRBOLE........................................................... 284 14.1 Hiperboloide de uma folha ........................................................................... 284 Seções planas dos hiperboloides de uma folha. ................................ 285 14.2 Hiperboloide de duas folhas ........................................................................ 286 AULA 15 - SUPERFÍCIES QUÁDRICAS: PARABOLOIDE 15 SUPERFÍCIES QUÁDRICAS: PARABOLOIDE ..................................................... 299 15.1 Paraboloide elíptico ..................................................................................... 299 15.2 Paraboloide hiperbólico ............................................................................... 301 AULA 16 - COORDENADAS CILÍNDRICAS ESFÉRICAS 16 COORDENADAS CILÍNDRICAS ESFÉRICAS ...................................................... 314 16.1 Coordenadas cilíndricas .............................................................................. 314 16.2 Coordenadas esféricas ................................................................................ 317 Iconografia Aula 1 Ponto e Reta APRESENTAÇÃO DA AULA A analítica resolve problemas de geometria plana com o auxílio da álgebra. Será mostrada a correspondência biunívoca entre pontos do plano e pares ordenados de números reais. Cada ponto passa a ser um par ordenado de números reais. Com esses números, escrevemos equações e damos um tratamento algébrico aos problemas de geometria. Nesta aula, apresentaremos alguns conceitos importantes para toda a disciplina. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Calcular a distância entre dois pontos; Calcular coordenadas do ponto médio; Calcular área do triângulo; Saber condição de alinhamento; Conhecer equação da reta; Resolver problemas envolvendo reta. 1 PONTO E RETA No século XVII, René Descartes, iniciou os primeiros estudos de Geometria Analítica (G.A). No mesmo século, Pierre de Fermat foi o primeiro a aplicar a Geometria Analítica ao espaço tridimensional. Tendo em vistas esses feitos, alguns autores atribuem a descoberta da Geometria Analítica aos filósofos citados acima. A G.A é uma área da matemática na qual correlaciona a álgebra com a geometria. Distância entre duas figuras Quando há duas figuras planas, a distância d entre elas é a menor medida de segmento de reta entre cada figura. Figura 1: Distância entre duas figuras. René Descartes (1596-1650), matemático e filósofo francês é considerado o criador da Geometria Analítica, por ter sido quem primeiro utilizou o sistema de coordenadas que hoje leva seu nome em problemas de Geometria. Em filosofia, sua obra se destacou principalmente pelo tratado Discurso sobre o Método. Exemplos: a) Ponto e reta: Figura 2: Ponto e reta. d é a distância entre o ponto e a reta. Podemos observar na Figura 3 que os segmentos54321 ,,,, ddddd e 6d são, respectivamente, as hipotenusas dos triângulos 54321 ,,,, PHHPHHPHHPHHPHH e 6PHH . A hipotenusa é o maior lado do triângulo retângulo. Logo o segmento d, perpendicular à reta, é o menor segmento que podemos traçar. Figura 3: Ponto e reta, segmentos. b) Retas paralelas: Figura 4: Retas paralelas. Para encontrarmos a distância entre duas retas paralelas, basta traçar um segmento perpendicular em algum ponto de uma das retas. c) Retas concorrentes: Figura 5: Retas concorrentes. d é a menor distância entre as retas r e s. Figura 6: Retas concorrentes. Como podemos observar (Figura 6) a menor distância entre as retas, r e s, encontra-se no ponto P. Como P é o ponto de intercessão entre as retas, e o valor da distância de um ponto a ele mesmo é igual 0, podemos afirmar que a distância entre r e s também é igual a 0. d) Ponto e circunferência: Figura 7: Ponto e circunferência. Para encontrar a distância entre ponto e a circunferência (Figura 7), basta fazer a subtração entre OP e o raio. rOPd (1) e) Reta e circunferência: Figura 8: Reta e circunferência. A distância entre reta e circunferência pode ser encontrada fazendo a subtração entre a distância do ponto O à reta s e o raio. rdd Os Sistema Cartesiano Ortogonal Seja um plano determinado por dois eixos “Ox e Oy”, perpendiculares em O. Considere um ponto (P) qualquer do plano. Figura 9: Plano determinado por eixos perpendiculares. Chamamos de abscissa do ponto P o número real x. (2) Chamamos de ordenada do ponto P o número real y. Coordenadas de P são os números reais x e y indicados na forma (x,y) de um par ordenado. O eixo do x (Ox) é chamado eixo das abscissas. O eixo dos y (Oy) é chamado eixo das ordenadas. O plano formado pelo par de eixos x e y é chamado sistema cartesiano ortogonal. O ponto 0 é a origem cuja coordenadas são x= 0 e y = 0. Os eixos x e y determinam, no plano cartesiano, quatro regiões angulares que serão denominadas quadrantes. Figura 10 A marcação dos quadrantes é feita no sentido anti-horário (Figura 10). Fica fácil dizer a localização de um ponto através de suas coordenadas. A Figura 11 apresenta os sinais de x e y em cada quadrante. Figura 11 Localização de um ponto no plano cartesiano de acordo com suas coordenadas: Tabela 1: Coordenadas do plano cartesiano. Abscissa (x) Ordenada (y) 1º Quadrante Positiva Positiva 2º Quadrante Negativa Positiva 3º Quadrante Negativa Positiva 4º Quadrante Positiva Negativa Exemplo 1 – Vamos determinar a localização, no plano cartesiano, dos pontos abaixo: a) )3,2(A Resolução: O ponto A tem abscissa 2 e ordenada 3. Abscissa – negativa Ordenada – positiva b) )3,7( B Resolução: O ponto A tem abscissa 7 e ordenada 3 . Abscissa – positiva Ordenada – negativa c) )1,9(C Resolução: O ponto A tem abscissa 9 e ordenada 1. Abscissa – positiva Ordenada – positiva d) )0,12(B Resolução: O ponto A tem abscissa 12 e ordenada 0 . Abscissa – positiva Ordenada – nula Atenção: Quando uma das coordenadas for nula, o ponto estará situado sobre um dos eixos de coordenadas. 0)0,( yxP . O ponto P está localizado sobre o eixo x (Ox). 0),0( xyP . O ponto P está localizado sobre o eixo y (Oy). 2º Quadrante 4º Quadrante 1º Quadrante Eixo x Distância entre dois pontos A distância entre dois pontos é definida pelo menor segmento de reta que os liga. Na Figura 12, d é a distância entre ),( aa yxA e ),( bb yxB . Figura 12 Demonstração da fórmula: Figura 13 Observando a Figura 13, temos: dAB , ab xxAC e ab yyBC . O triângulo ABC é retângulo em C, logo podemos aplicar o teorema de Pitágoras. dAB é a hipotenusa; ab xxAC e ab yyBC são catetos. Aplicando o teorema de Pitágoras, temos: )²()²(² 222 abab yyxxd BCACAB Exemplo 1.1 – Determine a distância entre os pontos )1,2( A e )3,5(B . Resolução: Vamos substituir as coordenadas de A e B na fórmula (3). 5 25 169 )²4()²3( )²13()²25( ))²1(3()²25( )²()²( )3,5(),( )1,2(),( d d d d d d yyxxd ByxBAyxA abab bbaa O valor da distância entre A e B é de 5 u.c (unidade de comprimento). Exemplo 1.2 – Encontre a abscissa de B , sabendo que a distância entre )7,1(A e )5,( xB vale 13u.c. Resolução: Vamos substituir as coordenadas de A e B na fórmula (3) e igualar a 13. )²()²( abab yyxxd (1.3) 13144)²1( 13)²12()²1( 13)²75())²1(( 13)²()²( )5,(),( )7,1(),( x x x yyxxd xByxBAyxA abab bbaa Precisamos cancelar o radical, para isso, basta elevar os dois membros da equação ao quadrado. 0242² 016914412² 16914412² 169144)²1( ²13144)²1(( xx xx xx x x Resolvendo a equação de segundo grau, 0242² xx , temos: 4 2 8 2 102 ' 6 2 12 2 102 ''2 102 1.2 1002 2 100 964 )24.(1.4²2 ..4² 242,1 0242² x x x x a b x cab ceba xx A abscissa de B poderá assumir dois valores: 4x ou 6x . Ponto Médio de um segmento Figura 14 Um segmento de reta é composto por uma infinidade de pontos. Dentre esses pontos existe um que divide o segmento ao meio. Chamaremos esse ponto de ponto médio do segmento. Demonstração da fórmula. Como MBAM , pelo teorema de Tales temos que NCAN e PCBP . AM xxAN e MB xxNC BAM BAMM MBAM xxx xxxx xxxx NCAN 2 2 BA M xx x e AM yyPC e MB yyBP (4) BAM BAMM MBAM yyy yyyy yyyy BPPC 2 2 BA M yy y Então, Exemplo 1.3 - Metodologia: Absorção de Luz por Corpos Escuros. Dois bulbos de lâmpadas incandescentes e transparentes são pintados um com tinta branca e outro com tinta preta, são retirados os filamentos, restando apenas os bulbos vazios unidos por um tubo de silicone transparente e com um líquido colorido dentro, esse sistema é todo vedado para que não haja vazamentos. Abaixo uma imagem de como fica a estrutura do experimento: Figura 15 Acende-se uma lâmpada de 100 W próxima aos bulbos e equidistante deles. Como a quantidade de radiação recebida pelos bulbos são iguais, adquirirá maior pressão interna aquele que apresentar maior aquecimento, fazendo com que o líquido dentro do tubo se mova na direção da seta vermelha, denotando a maior absorção da radiação incidente. Fonte: Disponível em: <http://www.prp.rei.unicamp.br/pibic/congressos/xixcongresso/paineis/103467.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017. (5) (6) 2 , 2 BABA M yyxx P http://www.prp.rei.unicamp.br/pibic/congressos/xixcongresso/paineis/103467.pdf Supondo que os dois bulbos, vazios, de lâmpadas incandescentes encontram- se localizados nos pontos )5,3(A e )9,11(B , determine a localização da lâmpada de 100W. Resolução: O primeiro passo é interpretar o enunciado! Como a lâmpada fica próxima aos bulbos e equidistante (mesma distância) deles. Podemos afirmar que a localização da lâmpada é o ponto médio entre )5,3(A e )9,11(B . )9,11(),( )5,3(),( ByxBAyxA BBAA Aplicando a fórmula do ponto médio: 2 , 2 BABA M yyxx P 7,4 2 14 , 2 8 2 95 , 2 113 MP A localização da lâmpadaé no ponto 7,4 . Exemplo 1.4 – Encontre as coordenadas do ponto yxB , , sabendo que 7,12P é o ponto médio entre 9,3A e o ponto B. Resolução: ),(),( )9,3(),( yxByxBAyxA BBAA e 7,12, PyxP MM Aplicando a fórmula do ponto médio: 2 , 2 BABA M yyxx P 27 324 243 2 3 12 2 x x x x xx x BAM 5 914 149 2 9 7 2 y y y y yy y BAM Definição de Lugar Geométrico Uma figura é um lugar geométrico, se (e somente se) todos os seus pontos – e apenas eles – possuem certa propriedade. Os principais lugares geométricos são: a) Circunferência Figura 16 Qualquer ponto de circunferência está a uma distância r do ponto 0. b) Paralelas 5,27B O lugar geométrico dos pontos de um plano - que distam uma constante k dada de uma reta r desse plano - é o par de retas paralelas à reta r e a uma distância k da mesma. c) Mediatriz A mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um plano, que equidistam dos extremos de um segmento deste plano. Figura 17 d) Par de retas perpendiculares Figura 18 O lugar geométrico dos pontos de um plano - que equidistam de duas retas concorrentes deste plano - é um par de retas perpendiculares entre si que contém as bissetrizes dos ângulos formados pelas concorrentes. Exemplo 1.5 – Determine a equação do lugar geométrico dos pontos que distam 4 unidades de 3,2A . Resolução: A distância de um ponto qualquer ),( yxP ao ponto A é igual a 4. 4APd . 4²)3()²2( 4²)3())²2(( ²)()²( ;; yx yx yyxxd ABAB Elevando ao quadrado os dois membros, temos: 0364²² 0169464²² 1696²44² 16)²3()²2( ²4²)²)3()²2(( yxyx yxyx yyxx yx yx Logo, a equação do lugar geométrico é 0364²² yxyx . Exemplo 1.6 - Determine a equação do lugar geométrico dos pontos equidistantes de )7,2(A e )4,5( B . Resolução: A distância de um ponto qualquer ),( yxP ao ponto A é igual a distância de P a B . BPAP dd . ²)4()²5(²))4(()²5( ²)7()²2( ²)()²( ;; yxyxd yxd yyxxd BP AP ABAB Igualando APd a BPd . ²)4()²5(²)7()²2( yxyx dd BPAP Elevando ao quadrado os dois membros, temos: 06113 )2(012226 01625494814104 168²2510²4914²44² )²4()²5()²7()²2( ²)²)4()²5((²)²)7()²2(( yx yx yyxx yyxxyyxx yxyx yxyx A equação do lugar geométrico é 06113 yx . Área do triângulo A área do triângulo ABC, dados três pontos ),( AA yxA , ),( BB yxB e ),( CC yxC não colineares, é: Figura 19 2 D A Onde D é o determinante formado pelos pontos A, B, C e uma coluna de elementos iguais a 1. 1 1 1 CC BB AA yx yx yx D Exemplo 1.7 - Determine a área do triângulo ABC, dados )5,1( A , )3,2( B e )4,7( C . Resolução: )3,2(),( )5,1(),( ByxBAyxA BBAA e 4,7, PyxC CC Vamos achar o determinante D aplicando a regra de Sarrus. 1 1 1 CC BB AA yx yx yx D 147 132 151 D Aplicando a regra, temos: 11104218353 47 32 51 147 132 151 D Sarrus: Repete as duas primeiras colunas (ou linhas) e multiplica no sentido das diagonais principal e secundária. Obs.: A multiplicação no sentido da diagonal principal o sinal é mantido, já na secundária o sinal tem que ser mudado (positivo para negativo e negativo para positivo). A área do triângulo é: 5,5 2 11 2 11 2 D A O triângulo tem área igual a 5,5 u.a (unidade de área). Exemplo 1.8 - Determine a ordenada de A, sabendo que do triângulo ABC é igual a 3. Dados ),10( yA , )5,3( B e )0,2(C . Resolução: )5,3(),( ),10(),( ByxByAyxA BBAA e 0,2, PyxC CC Vamos achar o determinante D aplicando a regra de Sarrus. 1 1 1 CC BB AA yx yx yx D 102 153 110 y D Aplicando a regra, temos: 4030100250 02 53 10 102 153 110 yyy yy D Substituindo na fórmula: 640 2 40 3 2 y y D A Resolvendo a equação modular, temos: 640 y ou 640 y 46 46 406 640 y y y y 34 34 406 640 y y y y Condição de Alinhamento Se o determinante D é nulo, os pontos ),( ),,( BBAA yxByxA e ),( CC yxC estão alinhados. Exemplo 1.9 – Verifique se os pontos )3,7(A , )5,1(B e )2,9( C são colineares. Resolução: Pontos colineares, são pontos pertencentes à mesma reta. Logo A, B e C estão alinhados. Aplicando a regra de Sarrus, temos: 723144522735 29 51 37 129 151 137 D 072 D Como 0D , podemos afirmar que os pontos não são alinhados. Exemplo 2.0 – Determine o valor de k, sabendo que os pontos A , B e C são colineares. Dados: )4,1(A , )3,(kB e )7,8( C . Resolução: Basta igualar o determinante a zero. 047247323 78 3 41 178 13 141 kkkkD 0D 0D 11 18 1811 11811 01847 047247323 k k k kk kk Você deverá praticar os exercícios que envolva o conteúdo trabalhado na Aula 1. Faça todos os exemplos, trace gráficos no plano cartesiano para lhe ajudar na resolução dos exercícios; questione a teoria e, se possível, resolva outros exercícios. No livro Geometria Analítica do autor LEHMANN, C. H., você encontrará vários exemplos resolvidos e exercícios propostos. Caso haja alguma dúvida, em relação à teoria ou aos exercícios, entre em contato com o tutor da disciplina. Não se esqueça de consultar o material complementar, pois lá você encontrará várias maneiras de reforçar a aprendizagem do nosso conteúdo, tanto por consulta a outros sites, vídeos quanto por programas computacionais para o desenvolvimento dos exercícios de G.A. Resumo Nesta aula, abordamos: Distância entre duas figuras; Sistema cartesiano; Distância entre dois pontos; Ponto Médio; Lugar geométrico; Área do triângulo pelos pontos do vértice; Alinhamento de três pontos. Complementar Brasil Escola, Plano cartesiano <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/plano- cartesiano.htm>. Professor Walisson, Sistema cartesiano e Localização de pontos <https://www.youtube.com/watch?v=WuLCbVVCEL4>. Brasil Escola, Distância entre dois pontos <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/distancia-entre-dois-pontos.htm>. Me Salva, Distância entre dois pontos <https://www.youtube.com/watch?v=Loiu_lpl_4M>. Brawn Exercícios, Cálculo da equação que satisfaz <http://www.brawnexercicios.com.br/2012/02/calculo-da-equacao-que-satisfaz.html>. ProfMat, Lugares Geométricos Básico I <https://www.youtube.com/watch?v=pZmxFgkVOY0>. Brasil Escola, Área de um triângulo <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/area-um-triangulo.html>. Me Salva, Alinhamento de 3 pontos <https://www.youtube.com/watch?v=-A6TGMjVd6I>. Me Salva, Determinante de 3ª ordem, Regra de Sarrus <https://www.youtube.com/watch?v=zp7726v2sfo>. Assista aos vídeos da disciplina, são fundamentais para a sua aprendizagem! Fique atento aos horários de atendimento disponíveis na Secretaria Virtual da Blackboard! Não acumule dúvidas! Procure o professor da disciplina ou o tutor para esclarecer suas dúvidas. http://brasilescola.uol.com.br/matematica/plano-cartesiano.htm http://brasilescola.uol.com.br/matematica/plano-cartesiano.htm %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=WuLCbVVCEL4%3e. %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=WuLCbVVCEL4%3e.http://brasilescola.uol.com.br/matematica/distancia-entre-dois-pontos.htm %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=Loiu_lpl_4M%3e. %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=Loiu_lpl_4M%3e. http://www.brawnexercicios.com.br/2012/02/calculo-da-equacao-que-satisfaz.html %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=pZmxFgkVOY0%3e. %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=pZmxFgkVOY0%3e. http://brasilescola.uol.com.br/matematica/area-um-triangulo.htm %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=-A6TGMjVd6I%3e. %3chttps:/www.youtube.com/watch?v=-A6TGMjVd6I%3e. https://www.youtube.com/watch?v=zp7726v2sfo Referências Bibliográficas Básica: BOULOS, P., OLIVEIRA, J. C. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. COSENDEY, S. M. Matemática. Santo Antônio de Pádua: Curso Miller Cosendey. v. 3 LEHMANN, C. H. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Globo, 1994. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Harper &Row do Brasil, 1977. MACHADO, A. S. Matemática Temas e Metas Geometria Analítica e Polinômios. São Paulo: Atual, 1997. SANTOS, F. J. e FERREIRA, S.F. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009. SHENK, A. l. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: Campus, 1990. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2007. 829 p. STEINBRUCH, A. e WINTERLE, P. Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2006. Complementar: CHANNEL, Warlisson. Aula 01 - Sistema cartesiano e localização de pontos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WuLCbVVCEL4>. Acesso em: 10 set. 2017. EXERCÍCIOS, Brawn. Exercício resolvido: Lugar Geométrico. Disponível em: <http://www.brawnexercicios.com.br/2012/02/calculo-da-equacao-que-satisfaz.html>. Acesso em: 10 set. 2017. NOÉ, Marcos. Plano Cartesiano. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/plano-cartesiano.htm>. Acesso em: 10 set. 2017. OLIVEIRA, Gabriel Alessandro de. Distância entre dois pontos. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/distancia-entre-dois-pontos.htm>. Acesso em: 10 set. 2017. PROFMAT. Lugares Geométricos Básicos I. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pZmxFgkVOY0>. Acesso em: 10 set. 2017. RIGONATTO, Marcelo. Área do triângulo por meio da Geometria Analítica. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/area-um-triangulo.html>. Acesso em: 10 set. 2017. www.redentor.edu.br SALVA, Me. Me Salva! GA03 - Distância entre 2 pontos: Exemplo 1. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Loiu_lpl_4M>. Acesso em: 10 set. 2017. SALVA, Me. Me Salva! GA12 - Geometria Analítica: Alinhamento de 3 pontos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-A6TGMjVd6I>. Acesso em: 10 set. 2017. SALVA, Me. Me Salva! MDS10 - Matrizes - Determinantes de terceira ordem - Regra de Sarrus. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zp7726v2sfo>. Acesso em: 10 set. 2017. Exercícios Aula 1 1) Os pontos A (-1,0), B (4,0) e C (5,3) são vértices consecutivos de um paralelogramo ABCD. Determinar a coordenada do vértice D. a) D (0,-1) b) D (0,5) c) D (3,0) d) D (0,3) e) D (0,-3) 2) Calcule as coordenadas do ponto P(x,y), interior ao quadrado ABCD, sabendo-se que a área do triângulo APD é o dobro da área do triângulo PBC e que este tem área igual ao dobro da área do triângulo PDC. As coordenadas dos vértices do quadrado ABCD são: A (0,0), B (1,0), C (1,1) e D (0,1). a) P (2/3, 5/6) b) P (5/6, 2/3) c) P (- 2/3, 5/6) d) P (2/3, -5/6) e) P (-2/3, -5/6) 3) Num quadrado ABCD, contido no 1º quadrante, temos: A (1,1) e B (3,1). Determine as coordenadas dos vértices C e D. a) C (-3,3) e D (1,3) b) C (3,3) e D (1,-3) c) C (3,-3) e D (1,3) d) C (3,3) e D (-1,3) e) C (3,3) e D (1,3) 4) Considere os pontos do plano O (0,0), A (0,1), B (2,1), C (5,3) , D (7,3) e E (7,0). Representando geometricamente esses pontos no plano cartesiano e ligando-os por meio de segmentos de retas, obedecendo à sequência dada, após ligar o último ponto ao primeiro, obtém-se uma região limitada do plano. Se a unidade de medida é dada em centímetros, a área dessa região (em cm2) é: a) 12 cm2 www.redentor.edu.br b) 14 cm2 c) 16 cm2 d) 18 cm2 e) 20 cm2 5) Dados A (x,6), B (-1,4) e C (5,2); determine o valor de x, de modo que o triângulo ABC seja isósceles de base BC. a) x = 1 b) x = 2 c) x = 3 d) x = 4 e) x = 5 6) Determine no eixo das ordenadas o ponto P, cuja distância até o ponto A (4,1) seja igual a 5. a) P (0,4) ou P (0,-2) b) P (0,-4) ou P (0,-2) c) P (0,-4) ou P (0,2) d) P (4,0) ou P (-2,0) e) P (0,4) ou P (0,2) 7) Determine o ponto P do eixo das abscissas, equidistante dos pontos A(6,5) e B (-2,3). a) P (-3,0) b) P (0,3) c) P (3,0) d) P (0,-3) e) P (3,3) 8) Determine o perímetro do triângulo ABC, dados: A (2,2), B (-2,1) e C (-1,6). a) 261/2 + 171/2 + 5 b) 171/2 + 261/2 + 7 c) 171/2 + 261/2 - 5 d) 131/2 + 261/2 + 5 www.redentor.edu.br e) 171/2 + 261/2 + 5 9) Em relação a um sistema cartesiano ortogonal, com os eixos graduados em quilômetros, uma lancha sai do ponto (-6,-4), navega 7 km para leste, 6 km para o norte e 3 km para oeste, encontrando um porto. Depois, continua a navegação, indo 3 km para norte e 4 km para leste, encontrando um outro porto. A distância, em km, entre os portos é: a) 4 km b) 5 km c) 6 km d) 7 km e) 8 km 10) Dados os pontos A (-3,6) e B (7,-1), determine as coordenadas do ponto médio do segmento AB. a) M (2 , 1/2) b) M (2, 5) c) M (5/2, 2) d) M (2, 5/2) e) M (2, 3/2) 11) Obter o baricentro do triângulo de vértices A (-2,3), B(5,2) e C(6,-8). a) G (3,-1) b) G (-3,-1) c) G (3,2) d) G (-3,1) e) G (3,-8) 12) Sendo M (-2,5) o ponto médio do segmento AB, determine o ponto B (x,y) dado o ponto A(7,-1). a) B (11,-11) b) B (11,11) c) B (-11,11) d) B (-11,-11) www.redentor.edu.br e) B (-1,1) 13) Os pontos A (0,0), B (1,3) e C (10,0) são vértices consecutivos de um retângulo ABCD. Determinar as coordenadas do vértice D do retângulo. a) D (10,3) b) D (1,0) c) D (10,0) d) D (9,3) e) D (9,-3) 14) Determine a medida da mediana relativa ao vértice A do triângulo ABC, sendo A (4,6), B (5,1) e C (1,3). a) M (3,2) e 171/2 b) M (2,3) e 171/2 c) M (-3,-2) e 171/2 d) M (-2,3) e 171/2 e) M (-3,2) e 171/2 15) Um topógrafo que se encontrava no portão de saída da escola foi chamado para medir a distância entre o local em que se encontrava até o latão de lixo reciclável M, equidistante de 2 latões (A e B) de lixo não reciclável da escola. As coordenadas são A (2,2) e B (4,8), e o local do topógrafo P (3,9). Considerando todas as coordenadas em metros, calcule a distância do portão de saída P ao ponto médio de AB, ou seja, o local do latão de lixo reciclável. a) 2 m b) 7 m c) 6 m d) 4 m e) 8 m 16) Calcule a área do quadrilátero ABCD, dados: A (2,5), B (7,1), C (3,-4) e D (- 2,3). a) 35,5 b) 37,5 www.redentor.edu.br c) 39,5 d) 41,5 e) 43,5 17) Sejam A (a,b) , B (1,3) e C (-1,-1) pontos do plano. Se a + b = 7, determine A de modo que A, B e C sejam colineares. a) A(-2,5) b) A(2,5) c) A(5,2) d) A(2,-5) e) A(-5,-2) 18) Dados A (x,2), B(3,1) e C(-1,-2). Determine o valor de x sabendo que a área do triângulo ABC é igual a 4. a) x = 7 ou x = 5/3 b) x = -7 ou x = 5/3 c) x = 7 ou x = -5/3 d) x = 7 ou x = 3/5 e) x = -7 ou x = 3/5 19) Para que valor de m, os pontos A (0,m), B(-2,4) e C(1,-3) estão alinhados ? a) m = - 1/3 b) m = 3/2 c) m = - 3/2 d) m = - 2/3 e) m = 2/3 20) Num surto de dengue, o departamento de saúde de uma cidade quer que seus técnicos visitem todas as casas existentes na região limitada por um triângulo de vértices nos três focos em que a doença foi encontrada.Para facilitar essa ação, colocou o mapa da cidade sobre um plano cartesiano, com escala 1:1 km, e verificou que os focos se localizavam sobre os pontos (2,5), (-3,4) e (2,-3). Como cada especialista será responsável por 2 km2 de área nessa região triangular, o número de técnicos necessários e suficientes será igual a: www.redentor.edu.br a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10 www.redentor.edu.br Aula 2 Estudo da Reta APRESENTAÇÃO DA AULA Nesta aula faremos o estudo da reta. Encontraremos a equação da reta através de dois pontos, ou um ponto e coeficiente angular ou um ponto e uma reta (paralela ou perpendicular à reta dada). Usaremos o conceito de declividade na resolução de situações do dia a dia. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Conhecer equação da reta; Identificar os coeficientes: angular e linear; Reconhecer os tipos de equações da reta; Resolver problemas envolvendo reta. Elementos de Euclides, escrito por volta de 300 a.C é formado por 13 livros ou capítulos e reúne os conhecimentos de álgebra, aritmética e geometria. www.redentor.edu.br 2 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA RETA As retas fazem parte do chamado grupo de entes geométricos primitivos, entretanto não existe um conceito para elas. É de suma importância saber que uma reta só tem uma dimensão, que é o seu comprimento, é infinita. Representam-se as retas por letras minúsculas do alfabeto. Os estudos em Geometria Analítica mostram que uma reta pode ser representada em sua forma geométrica no plano cartesiano e também pode ser representada por uma equação. Euclides, em seus teoremas e postulados, fundamentalizava que uma reta há infinitos pontos e que por dois pontos passa somente uma única reta. Sendo assim, estabelecemos que em uma reta os pontos são colineares. Equação Geral da Reta Chamamos de equação geral da reta toda equação da forma 0 CByAx . Figura 20 Sendo ),( yxP um ponto qualquer da reta r determinado pelos pontos distintos ),( AA yxA e ),( BB yxB . P , A e B estão alinhados. Logo o determinante é igual a 0 (visto na aula 1). 0 1 1 1 BB AA yx yx yx D Desenvolvendo: https://www.resumoescolar.com.br/matematica/estudo-e-equacoes-da-reta-e-estudo-do-coeficiente-angular/ https://www.resumoescolar.com.br/portugues/gramatica/tem-e-tem/ www.redentor.edu.br 0 0 0 1 1 1 ABBAABBA ABABBABA BB AA BB AA yxyxyxyxxyxy yxxyyxyxyxxy yx yx yx yx yx yx Colocando x e y em evidência, temos: 0)()()( ABBAABBA yxyxyxxxyy Fazendo: Cyxyx Bxx Ayy ABBA AB BA Temos a equação geral da reta: Exemplo 2.1 – Encontre a equação geral da reta que passa pelos pontos )5,3(A e ).2,7(B Resolução: Para isso temos que igualar a zero o determinante dos pontos P , A e B . 041103 03235675 0 27 53 127 153 1 yx yxyx yxyx D A equação geral da reta é 041103 yx . Equação Reduzida da reta A equação reduzida da reta é encontrada através de sua equação geral. 0 CByAx 0 CByAx (2.1) www.redentor.edu.br hmxy Para encontrarmos a equação reduzida, devemos isolar o y: B CAx y CAxBy Separando as frações no segundo membro: B C x B A y B C B Ax y Chamando: B C h B A m Temos a equação reduzida da reta: Onde: m Coeficiente angular da reta h Coeficiente linear da reta Exemplo 2.2 – Encontre a equação reduzida da reta r: 0135 yx . Resolução: Isolando o y na equação 0135 yx : 3 1 3 5 3 15 153 )1(153 0135 xy x y xy xy yx A equação reduzida da reta é: 3 1 3 5 3 1 3 5 hm xy (2.2) www.redentor.edu.br Coeficiente angular (m) A inclinação da reta é determinada pelo seu coeficiente angular (ou declividade). Saberemos se a reta é voltada para direita ou para esquerda através do valor de sua declividade. Encontrando a fórmula da declividade através da equação da reta obtida pelo cálculo do determinante. )( )( )( )( )()()( 0)()()( AB ABBA AB BA ABBABAAB ABBAABBA xx yxyx x xx yy y yxyxxyyyxx yxyxyxxxyy . Comparando as equações: hmxy e )( )( )( )( AB ABBA AB BA xx yxyx x xx yy y , temos que: AB AB AB BA xx yy xx yy m )( )( Fórmula do coeficiente angular dados dois pontos: Relação entre o coeficiente angular e a tangente do ângulo de inclinação da reta. Chamamos de ângulo de inclinação, (Figura 21), o ângulo que eixo x faz com a reta (sentido anti-horário). AB AB xx yy m (2.3) www.redentor.edu.br Figura 21 Demonstração da fórmula através da tangente de . Figura 22 Podemos observar (Figura 22) que os ângulos BCA e EDA são iguais (ângulos correspondentes). Vamos calcular a tangente de no triângulo .ABC AC BC adjacentecateto opostocateto tg com AB AB yyBC xxAC AB AB xx yy tg Comparando as fórmulas 2.3 e 2.4, temos que: (2.4) www.redentor.edu.br tgm Exemplo 2.3 – Determine a declividade e o ângulo de inclinação da reta que passa pelos pontos (-1, 5) e (2, - 3). Resolução: A declividade (coeficiente angular) é encontrada pela fórmula: Aplicando a fórmula: Temos que: tgm Logo, º55,110 3 8 3 8 1 tgtg O ângulo de inclinação é: Coeficiente linear (h) O coeficiente linear (h) é o ponto de interseção entre a reta e o eixo y. Figura 23 AB AB xx yy m 3 8 12 53 )1(2 53 m 3 8 m º55,110 www.redentor.edu.br Exemplo 2.4 – Vamos encontrar o coeficiente linear da reta de equação 0932 yx .Resolução: O coeficiente linear (h) é facilmente encontrado através da equação reduzida da reta. 3 3 2 923 )1(923 0932 xy xy xy yx Exemplo 2.5 Figura 24 Qual é o valor do coeficiente linear da reta representada no gráfico acima? Resolução: Observando a Figura 24 podemos ver que a reta toca o eixo y no 6. Sendo assim o coeficiente linear é igual a 6. Posições relativas entre duas retas a) Retas concorrentes têm um ponto P em comum, logo seus coeficientes angulares são diferentes e, consequentemente, diferentes coeficientes lineares. Comparando a equação encontrada com a equação reduzida: hmxy . Temos que .3h www.redentor.edu.br Figura 25 21 e 21 hh Com isso, temos que: 21 tgtg Logo: 21 mm Retas concorrentes têm coeficientes angulares diferentes. b) Retas paralelas distintas não têm ponto em comum, apresentam mesmo coeficiente angular e diferentes coeficientes lineares. Figura 26 21 e 21 hh www.redentor.edu.br Com isso, temos que: 21 tgtg Logo: 21 mm Retas paralelas têm coeficientes angulares iguais e coeficientes lineares diferentes. c) Retas coincidentes têm infinitos pontos comuns, apresentam mesmo coeficiente angular e mesmo coeficiente linear. Figura 27 21 e 21 hh Com isso, temos que: 21 tgtg Logo: 21 mm Retas paralelas coincidentes têm coeficientes angulares iguais e coeficientes lineares também iguais. www.redentor.edu.br Exemplo 2.6 – Determine a posição relativa entre as retas r e s em cada caso: a) 0132: yxr e 0752: yxs Solução: Coeficiente angular de 0132: yxr é 3 2 32 B A mr Coeficiente angular de 0752: yxs é 5 2 5 2 B A ms . Como sr mm , temos que as retas são concorrentes. b) 123: xyr e 23: xys Solução: Coeficiente angular de 123: xyr é 3rm e 12rh Coeficiente angular de 23: xys é 3sm . e 2sh Como e sr mm e sr hh , temos que r e s são retas paralelas. Equação da reta que passa por P Tendo uma reta r, com inclinação Θ, que passa por P (x0, y0). Figura 28 Temos: )( 00 xxmyy Demonstração da fórmula: (2.5) www.redentor.edu.br A fórmula da equação da reta, dado um ponto, é obtida através da fórmula do coeficiente angular AB AB xx yy m . Substituindo: ),( AA yx por ),( 00 yx e ),( BB yx por ),( yx . Encontraremos: )( 00 0 0 0 0 xxmyy xx yy m xx yy m Exemplo 2.7 – Vamos encontrar a equação geral da reta que passa pelo ponto )4,5(A e faz um ângulo de 135º com o eixo x. Resolução: Para usarmos a fórmula é preciso conhecer um ponto e a declividade da reta. O ponto é )4,5(A e a declividade é encontrada achando a tangente de 135º ( tgm ). ),()4,5( 00 yxPA e 1º135 tgmtgm 01 054 54 )5(14 ))5((14 )( 00 yx yx xy xy xy xxmyy A equação geral da reta é 01 yx . www.redentor.edu.br Você deverá praticar os exercícios que envolva o conteúdo trabalhado na Aula 2. Faça todos os exemplos, trace gráficos no plano cartesiano para lhe ajudar na resolução dos exercícios; questione a teoria e, se possível, resolva outros exercícios. No livro Geometria Analítica do autor LEHMANN, C. H., você encontrará vários exemplos resolvidos e exercícios propostos. Caso haja alguma dúvida, em relação à teoria ou aos exercícios, entre em contato com o tutor da disciplina. Não se esqueça de consultar o material complementar, pois lá você encontrará várias maneiras de reforçar a aprendizagem do nosso conteúdo, tanto por consulta a outros sites, vídeos quanto por programas computacionais para o desenvolvimento dos exercícios de G.A. www.redentor.edu.br Resumo Nesta aula, abordamos: Equação geral da reta; Equação reduzida da reta; Coeficientes angular e linear; Posições relativas entre retas. www.redentor.edu.br Complementar Brasil Escola, Equação Geral da Reta <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-geral-reta.htm>. Geogebra, Equação reduzida da reta <https://www.geogebra.org/m/MH5e3JY4?doneurl=%2Fmaterial%2Fshow%2Fid%2F 1440749>. InfoEscola, Equação reduzida da reta <http://www.infoescola.com/matematica/equacao-reduzida-da-reta/>. Brasil Escola, Cálculo do coeficiente angular de uma reta <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/calculo-coeficiente-angular-uma- reta.htm>. Me salva, Coeficiente linear das funções de 1º grau <https://www.youtube.com/watch?v=e5i34GfMly0>. Colégio Web, Estudo da reta <https://www.colegioweb.com.br/geometria-analitica/estudo-da-reta.html>. Info Escola, posições relativas de duas retas <http://www.infoescola.com/geometria-analitica/posicoes-relativas-de-duas-retas/>. Mundo da educação, Posições relativas de duas retas <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/posicoes-relativas-duas- retas.htm>. Assista aos vídeos da disciplina, são fundamentais para a sua aprendizagem! Fique atento aos horários de atendimento disponíveis na Secretaria Virtual da Blackboard! Não acumule dúvidas! Procure o professor da disciplina ou o tutor para esclarecer suas dúvidas. http://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-geral-reta.htm https://www.geogebra.org/m/MH5e3JY4?doneurl=%2Fmaterial%2Fshow%2Fid%2F1440749 https://www.geogebra.org/m/MH5e3JY4?doneurl=%2Fmaterial%2Fshow%2Fid%2F1440749 http://www.infoescola.com/matematica/equacao-reduzida-da-reta/ http://brasilescola.uol.com.br/matematica/calculo-coeficiente-angular-uma-reta.htm http://brasilescola.uol.com.br/matematica/calculo-coeficiente-angular-uma-reta.htm https://www.youtube.com/watch?v=e5i34GfMly0 https://www.colegioweb.com.br/geometria-analitica/estudo-da-reta.html http://www.infoescola.com/geometria-analitica/posicoes-relativas-de-duas-retas/ http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/posicoes-relativas-duas-retas.htm http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/posicoes-relativas-duas-retas.htm www.redentor.edu.br Referências Bibliográficas Básica: BOULOS, P., OLIVEIRA, J. C. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. COSENDEY, S. M. Matemática. Santo Antônio de Pádua: Curso Miller Cosendey. v. 3 LEHMANN, C. H. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Globo, 1994. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Harper &Row do Brasil, 1977. MACHADO, A. S. Matemática Temas e Metas Geometria Analítica e Polinômios. São Paulo: Atual, 1997. SANTOS, F. J. e FERREIRA, S.F. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009. SHENK, A. l. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: Campus, 1990. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2007. 829 p. STEINBRUCH, A. e WINTERLE, P. Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2006. Complementar: Geogebra. Equação reduzida da reta: y=mx+n. Disponível em: <https://www.geogebra.org/m/MH5e3JY4?doneurl=%2Fmaterial%2Fshow%2Fid%2F 1440749>. Acesso em: 10 set. 2017. MIRANDA, Danielle de. Posições relativas de duas retas. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/posicoes-relativas-duas- retas.htm>. Acesso em: 10 set. 2017. NOÉ, Marcos. Cálculo do coeficiente angular de uma reta. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/calculo-coeficiente-angular-uma- reta.htm>. NOÉ, Marcos. Equação Geral da Reta. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-geral-reta.htm>. Acesso em: 10 set. 2017. OLIVEIRA, Naysa Crystine Nogueira. Equação reduzida da reta. Disponível em: <http://www.infoescola.com/matematica/equacao-reduzida-da-reta/>. Acesso em: 10 set. 2017. RIBEIRO, Thyago. Posições relativas de duas Retas. Disponível em: www.redentor.edu.br <http://www.infoescola.com/geometria-analitica/posicoes-relativas-de-duas-retas/>. Acesso em: 10 set. 2017. SALVA, Me. Me Salva! FUN06 - Funções - Coeficiente Linear das Funções de 1º grau. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=e5i34GfMly0>. Acesso em: 10 set. 2017. WEB, Colégio. Estudo da Reta. Disponível em: <https://www.colegioweb.com.br/geometria-analitica/estudo-da-reta.html>. Acesso em: 10 set. 2017. www.redentor.edu.br Exercícios Aula 2 1) Dados os pontos A (2,1) e B (3,2), determine a equação geral da reta e a equação reduzida da reta AB. Em seguida, esboce o seu gráfico, no sistema cartesiano, informando onde a reta corta os eixos. a) x – y + 1 = 0 e y = x – 1 b) x + y – 1 = 0 e y = x – 1 c) x – y – 1 = 0 e y = x – 1 d) x – y – 1 = 0 e y = x + 1 e) x – y + 1 = 0 e y = x + 1 2) Determine a equação geral da reta suporte da mediana do vértice A do triângulo ABC onde A (2,1), B (-3,5) e C (-1,-1). a) x - 4y - 6 = 0 b) x + 4y - 6 = 0 c) x + 4y + 6 = 0 d) - x - 4y + 6 = 0 e) - x + 4y - 6 = 0 3) Determine a equação geral da reta que passa pela origem e pelo ponto A (- 2,-3). a) 3x - 2y = 0 b) -3x - 2y = 0 c) -3x + 2y = 0 d) 2x + 3y = 0 e) 2x - 3y = 0 4) As retas y = (½) x, y = ¾ e x = 0 definem um triângulo, cuja raiz quadrada da área é: a) - 3 / 4 b) - 4 / 3 c) 1 / 2 d) 1 / 3 e) 3 / 4 www.redentor.edu.br 5) Determine a equação geral da reta que passa pelos pontos A (3,1) e B(5,1). a) y + 1 = 0 b) x – 1 = 0 c) y – 1 = 0 d) x + 1 = 0 e) x – y = 0 6) Determine o ponto de intersecçãodas retas de equações x + 2y +1 = 0 e 2x + y - 4 = 0. a) P (3,2) b) P (3,-2) c) P (-3,-2) d) P (-3,4) e) P (3,-4) 7) As retas de equações x = -1, x = 3 e y = 2 são retas suportes dos lados de um quadrado. Determinar os vértices do quadrado, sabendo-se que um dos vértices pertence ao 4º quadrante. a) A (-1,2), B (3,2), C (3,-2) e D(-1,-2) b) A (1,2), B (3,-2), C (3,-2) e D(-1,-2) c) A (-1,2), B (-3,2), C (3,-2) e D(-1,2) d) A (-1,2), B (3,2), C (-3,-2) e D(-1,-2) e) A (-1,2), B (-3,2), C (3,-2) e D(1,-2) 8) Obter a declividade (coeficiente angular) da reta que passa pelos pontos A (2,5) e B (-3,2). a) m = 3/5 b) m = -3/5 c) m = 5/3 d) m = -5/3 e) m = 2/3 www.redentor.edu.br 9) Dada a equação geral 2x – 3y +5 = 0, obter a equação reduzida e os coeficientes angular e linear. a) y = (2x/3) + (5/3), m= 2/3 e h = 3/5 b) y = (3x/2) + (5/3), m= 2/3 e h = 5/3 c) y = (2x/3) + (3/5), m= 2/3 e h = 5/3 d) y = (2x/3) + (5/3), m= 2/3 e h = 5/3 e) y = (2x/3) - (5/3), m= 2/3 e h = 5/3 10) Verificar se os pontos A(-2,-3) , B(1,2) e C(5,4) estão alinhados. 11) Represente, no sistema de eixos cartesianos ortogonais, os pontos: A(4,3) , B(-1,3) , C(-3,-4) , D(4,-2) , E(2,0) e F(0,4). 12) Esboce os gráficos das retas, informando onde cortamos eixos: a) 3y – 9 = 0 b) 2x – 4 = 0 c) 3x – y = 0 d) 6x + 2y -8 > 0 e) 12x - 4y -16 > 0 f) 15x + 3y + 18 < 0 www.redentor.edu.br Aula 3 Paralelismo e Perpendicularismo APRESENTAÇÃO DA AULA A analítica resolve problemas de geometria plana com o auxílio da álgebra. Será mostrada a correspondência biunívoca entre pontos do plano e pares ordenados de números reais. Cada ponto passa a ser um par ordenado de números reais. Com esses números, escrevemos equações e damos um tratamento algébrico aos problemas de geometria. Nesta aula, apresentaremos alguns conceitos importantes para toda a disciplina. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Calcular a distância entre dois pontos; Calcular coordenadas do ponto médio; Calcular área do triângulo; Saber condição de alinhamento; Conhecer equação da reta; Resolver problemas envolvendo reta. www.redentor.edu.br 3 POSIÇÕES: PARALELISMO E PERPENDICULARISMO Duas retas podem assumir algumas posições relativas no plano. Nessa aula iremos abordar duas posições em especial: Paralelismo e Perpendicularismo. Veremos também a relação entre os coeficientes angulares das retas. Paralelismo A condição necessária para que as retas 1r e 2r sejam paralelas é que tenham o mesmo coeficiente angular. Figura 29 Demonstração: Precisamos mostrar que 21 mm . Usaremos a fórmula do ângulo formado entre retas: 21 12 .1 mm mm tg O ângulo formado entre retas paralelas pode assumir dois valores: 0º ou 180º (depende da direção das retas). º0 2121 // mmrr (3.1) www.redentor.edu.br 21 12 21 12 21 12 0 .1 0 .1 º0 mm mm mm mm mm mm tg Exemplo 2.6 – Vamos encontrar a equação geral da reta r que passa pelo ponto )7,3( A e é paralela à reta s: 0635 yx . Resolução: Precisamos de um ponto e da declividade da reta. Ponto: )7,3( A Declividade: O enunciado diz que r é paralela a s. Logo, r e s têm coeficientes angulares iguais. A e B são os coeficientes de x e y, respectivamente, presentes na equação geral 0 CByAx . 5A e 3B 3 5 B A ms . Logo, 3 5 rm sr mmsr // Substituindo Ae rm na fórmula: )( 00 xxmyy . 0635 0152135 155213 )3( 3 5 7 )3( 3 5 )7( )( 00 yx yx xy xy xy xxmyy www.redentor.edu.br Perpendicularismo A condição necessária para que as retas r e s sejam perpendiculares é que o produto de seus coeficientes angulares seja -1. Figura 30 Retas perpendiculares são retas que formam um ângulo de 90º (Figura 30). Demonstração: Precisamos mostrar que 1. 21 mm . Usando mais uma vez a fórmula: 21 12 .1 mm mm tg O ângulo formado entre retas perpendiculares é igual 90º. 21 12 .1 º90 mm mm tg Como tangente de 90º não existe, usaremos a cotangente. tg g 1 cot 1. 2121 mmrr (3.2) www.redentor.edu.br 1 01 1 0 1 º0cot 11 cot 2.1 2.1 12 2.1 12 2.1 12 2.1 mm mm mm mm mm mm g mm mm tg g Podemos achar outra relação entre os coeficientes das retas perpendiculares através de 1. 21 mm . 2 121 1 1. m mmm , ou seja, declividade de r1 é igual ao inverso simétrico da declividade de r2. Exemplo 2.7 – Vamos encontrar a equação geral da reta r que passa pelo ponto )5,1( A e é perpendicular à reta s: 0635 yx . Solução: Precisamos encontrar a declividade da reta r! Como r é perpendicular à reta s, sabemos que para achar a declividade de r, basta inverter e trocar o sinal da declividade de s. 3 5 ss m B A m Inverso de 3 5 é 5 3 . Simétrico de 5 3 , logo: www.redentor.edu.br 5 31 r s r m m m Substituindo o ponto A e a declividade de r em (2.5). 02853 025353 33255 )1( 5 3 5 )1( 5 3 )5( )( 00 yx yx xy xy xy xxmyy 02853 yx é a equação da reta r. Distância de um ponto à reta Como vimos na aula 1, a distância entre ponto e reta é o segmento perpendicular à reta saindo do ponto. Figura 31 ²² 00 ba cbyax d (3.3) www.redentor.edu.br Demonstração: Precisamos achar o ponto (A) que é a interseção das retas (r) e (s). A reta (s) passa pelo ponto ),( 00 yxP e é perpendicular à reta (r). Figura 32 Encontrando a equação da reta (s): Precisamos da declividade de (s). Para isso basta encontrarmos a declividade de (r), inverter e trocar o sinal que teremos a declividade de (s). As retas (r) e (s) são perpendiculares! r s m m 1 b a mcbyaxr r 0:)( Logo, a b ms Substituindo o ponto ),( 00 yxP e a declividade a b ms em (2.5), temos: 0 )( )( 00 00 00 00 bxayaybx bxbxayay xx a b yy xxmyy 0:)( 00 aybxaybxs www.redentor.edu.br Como (A) pertence às duas retas, teremos que resolver um sistema para encontrá-lo: 0:)( cbyaxr e 0:)( 00 aybxaybxs 0 0 00 aybxaybx cbyax Vamos multiplicar (1) por a e (2) por b. 0²² 0² 00 abyxbabyxb acabyxa 0²²² 00 abyxbacxbxa Isolando x em (3): ²² ² ²²)²( 0²²)²( 00 00 00 ba abyacxb x abyacxbxba abyxbacxba Isolando o y em (1): b cax y caxby cbyax 0 Substituindo (4) em (5): b c ba byacaxab y b c ba abyacxb a y ²² ²²² ²² ² 00 00 (1) (2) + (3) (4) (5) www.redentor.edu.br MMC (a² + b², 1) = a² + b² ²² )² 1 . ²² )²( ²² )²( ²² ²²² ²² ²²²²² ²² ²²² 00 00 00 00 00 00 ba bcabxya y bba bcyaabxb y b ba bcyaabxb y b ba cbbyaxab y b ba cbcabyacaxab y b c ba byacaxab y Acabamos de encontrar as coordenadas do ponto (A). ²² )² , ²² )² 0000 ba bcabxya ba acabyxb A Fazendo distância entre ),( 00 yxP e ²² )² , ²² )² 0000 ba bcabxya ba acabyxb A , temos: 2 0 00 2 0 00 ²² ² ²² ² ² )²()²(² )²()²( y ba bcabxya x ba acabyxb d yyxxd yyxxd papa papa MMC (a² + b²,1) = a² + b² www.redentor.edu.br 2 00 2 00 2 00002 0000 2 000 2 000 ²² ² ²² ² ² ²² ²²² ²² ²²² ² ²² ²)²(² ²² ²)²(² ² ba ybbcabx ba xaacaby d ba ybyabcabxya ba xbxaacabyxb d ba ybabcabxya ba xbaacabyxb d Colocando –a e –b em evidência: 2 00 2 00 ²² )( ²² )( ² ba bycaxb ba axcbya d Elevando –a e –b ao quadrado. 2 00 2 00 ²² ² ²² ²² ba bycax b ba axcby ad Colocando 2 00 ²² ba axcby em evidência: ²² )²( ² ²)²( ²²² )²( ² ²)²( ²² ² 00 00 2 00 ba axcby d ba ba axcby d ba ba axcby d Encontrando d: ²² ²² )²( ²² )²( 00 00 00 ba axcby d ba axcby d ba axcby d www.redentor.edu.br d não pode assumir valores negativos, pois é uma medida. Logo, ²² 00 ba cbyax d Exemplo: Para calcular o diâmetro do aro de um automóvel, um engenheiro fez o seguinte esquema: Figura 33 Qual o valor encontrado pelo engenheiro? Use A = (- 4, - 5). Solução: A distância do ponto A à reta r é exatamente a medida do raio da roda. 7 5 35 25 35 916 661516 ²3²4 66)5.(3)4.(4 ²² , , , , , , rP rP rP rP rP rP d d d d d ba cbyax d Diâmetro = 2.r = 2.7 = 14. www.redentor.edu.br Resumo Nesta aula, abordamos: Paralelismo; Perpendicularismo; Relação entre as declividades de retas paralelas; Relação entre as declividades de retas perpendiculares; Retas paralelas e perpendiculares; Distância de um ponto a reta. www.redentor.edu.br Complementar Brasil Escola, Retas paralelas <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/retas-paralelas.htm>. Brasil Escola, Retas perpendiculares <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/retas-perpendiculares.htm>. Mundo Educação, Retas perpendiculares <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/retas-perpendiculares.htm>. Assista aos vídeos da disciplina, são fundamentais para a sua aprendizagem! Fique atento aos horários de atendimento disponíveis na Secretaria Virtual da Blackboard! Não acumule dúvidas! Procure o professor da disciplina ou o tutor para esclarecer suas dúvidas. http://brasilescola.uol.com.br/matematica/retas-paralelas.htm http://brasilescola.uol.com.br/matematica/retas-perpendiculares.htm http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/retas-perpendiculares.htm www.redentor.edu.br Referências Bibliográficas Básica: BOULOS, P., OLIVEIRA, J. C. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. COSENDEY, S. M. Matemática. Santo Antônio de Pádua: Curso Miller Cosendey. v. 3 LEHMANN, C. H. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Globo, 1994. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Harper &Row do Brasil, 1977. MACHADO, A. S. Matemática Temas e Metas Geometria Analítica e Polinômios. São Paulo: Atual, 1997. SANTOS, F. J. e FERREIRA, S.F. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009. SHENK, A. l. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: Campus, 1990. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2007. 829 p. STEINBRUCH, A. e WINTERLE, P. Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2006. Complementar: MIRANDA, Danielle de. Retas perpendiculares. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/retas-perpendiculares.htm>. Acesso em: 10 set. 2017. MIRANDA, Danielle de. Retas perpendiculares. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/retas-perpendiculares.htm>. Acesso em: 10 set. 2017. RIGONATTO, Marcelo. Retas Paralelas. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/retas-paralelas.htm>. Acesso em: 10 set. 2017. www.redentor.edu.br Exercícios Aula 3 1) Obter a equação geral da reta que passa pelo ponto A (-1,3) e é paralela à reta de equação 2x – 3y + 4 = 0. a) m = 2/3 e 2x - 3y + 11 = 0 b) m = 2/3 e 2x + 3y + 11 = 0 c) m = 2/3 e 2x - 3y - 11 = 0 d) m = 3/2 e 2x + 3y - 11 = 0 e) m = 3/2 e 2x - 3y + 11 = 0 2) Obter a equação da reta r que passa pelo ponto P (3,2) e é paralela ao segmento de reta AB onde A (6,0) e B (0,-9). a) m = 3/2 e 3x + 2y + 5= 0 b) = 3/2 e 3x - 2y + 5= 0 c) = 2/3 e 3x + 2y - 5= 0 d) = 2/3 e 3x - 2y - 5= 0 e) m = 3/2 e 3x - 2y - 5= 0 3) Um triângulo ABC possui vértices A (2,3), B (5,3) e C(2,6). Calcule a equação reduzida da reta bissetriz do ângulo A. a) m = 1 e y = x - 1 b) m = 1 e y = x + 1 c) m = - 1 e y = - x + 1 d) m = 1 e y = - x - 1 e) m = - 1 e y = x + 1 4) Os pontos A (-2,3) e C (5,1) são vértices opostos de um quadrado ABCD. Determine a equação geral da reta que contém a diagonal BD. a) m = 7/2, M (3/2,2) e 14x - 4y + 13 = 0 b) m = 3/2, M (1/2,2) e 14x + 4y - 13 = 0 c) m = 5/2, M (3/2,2) e 14x - 4y - 13 = 0 d) m = 7/2, M (3/2,2) e 14x - 4y - 13 = 0 e) m = 7/2, M (1/2,2) e 14x - 4y - 13 = 0 www.redentor.edu.br 5) Os pontos A (1,1), B (4,2) e C (5,4) são vértices de um paralelogramo ABCD. Determine a equação da reta que contém o lado CD. a) 3y - 7= 0 b) - 3y + 7= 0 c) 3y + 7= 0 d) 7y + 3= 0 e) 7y - 3= 0 6) Dados os pontos A (1,1), B (5,2) e C (3,5); determine a equação geral da reta que contém a altura relativa ao vértice A do triângulo ABC. a) 2x – 3y + 1 = 0 b) 2x + 3y + 1 = 0 c) 2x – 3y - 1 = 0 d) 2x + y - 3 = 0 e) 2x – y + 3 = 0 7) Determine a distância entre o ponto P (2,3) e a reta 3x + 4y + 1 = 0. a) 5 / 19 b) 19 / 5 c) 3 / 4 d) 4 / 3 e) 1 / 3 8) Determine a altura AH do triângulo de vértices A (1,2), B(2,0) e C(1,1). a) ( 21/2 ) / 2 b) ( 21/2 ) / 3 c) ( 31/2 ) / 2 d) ( 21/3 ) / 2 e) ( 21/3 ) / 3 www.redentor.edu.br 9) A distância da reta 8x – 6y + c = 0 ao ponto P (1,2) é igual a 3. Determine os possíveis valores de c. a) 26 e - 34 b) 6 e - 4 c) - 6 e 4 d) 26 e 34 e) - 26 e 34 10) Determine a distância entre as retas paralelas (r) 2x + y -3 = 0 e (s)2x + y + 5 = 0. a) (8. 51/2) / 5 b) (8. 51/2) / 3 c) (8. 51/3) / 5 d) (5. 81/2) / 5 e) (5. 81/3) / 5 11) Um mapa é posicionado sobre um sistema de eixos cartesianos ortogonais, de modo que a posição de uma cidade é dada pelo ponto P (1,3). Um avião descreve uma trajetória retilínea segundo a equação x + 2y – 20 = 0. Qual a menor distância entre o avião e a cidade? a) (13. 51/2) / 3 b) (13. 51/3) / 5 c) (5. 131/2) / 5 d) (13. 51/2) / 5 e) (13. 51/2) / 2 12) Um triângulo retângulo ABC tem hipotenusa determinada pelos pontos B (2,-1) e C(3,4). Sabendo que a reta 3x – 2y +1 = 0 é paralela ao cateto AB, determine as equações das retas suportes dos catetos AB e AC. www.redentor.edu.br Aula 4 Superfícies Cônicas – Estudo da Elipse APRESENTAÇÃO DA AULA Estudaremos curvas, obtidas pela interseção de planos com um duplo cone circular reto, chamadas de cônicas. Estudaremos as curvas dos planos: elipse e circunferência. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Conhecer as interseções planas para obtenção das cônicas; Estudo da elipse; Estudo das equações da elipse; Calcular a excentricidade da elipse; Estudo da equação geral da elipse. www.redentor.edu.br 4 SUPERFÍCIES CÔNICAS: ELIPSE As curvas cônicas são obtidas através da interseção do cone duplo com planos: paralelos à ba. Estudo das Cônicas Interseções planas numa superfície plana Figura 34 Estudaremos as seguintescurvas do plano: elipse, parábola e hipérbole. Essas curvas são obtidas pela interseção de planos com um duplo cone circular reto e, por isso, são chamadas de cônicas. Definição de elipse Elipse é o lugar geométrico dos pontos cuja soma das distâncias de um ponto qualquer, ),( yxP aos pontos fixos - denominados focos - 1F e 2F é sempre constante. Elipse com centro na origem e eixo maior sobre o eixo Ox Uma elipse com o centro situado, na origem do sistema de coordenadas e eixo maior na horizontal, é definida pela equação: 1 ² ² ² ² b y a x (4.1) www.redentor.edu.br Elementos da elipse Figura 35 21 OFOFc ODOCb OAOAa a) Vértices: São os extremos do maior eixo da elipse. Na figura 35, os vértices da elipse são os pontos A e B. )0,( aA e )0,(aB b) Pontos extremos ou polos: São os extremos do menor eixo da elipse. Na figura 35, os pontos extremos da elipse são os pontos C e D. ),0( bC e ),0( bD c) Focos: Para cada elipse, definem-se dois pontos chamados focos( 1F e 2F ), situados sobre o eixo maior, dispostos simetricamente em relação ao eixo menor e afastados de uma distância 2c, tal que: ²² bac www.redentor.edu.br )0,(1 cF e )0,(2 cF d) Eixo maior: É a distância entre os vértices AB . Como OAOAa , temos que a distância entre A e B é a soma das distâncias do centro a cada vértice, ou seja, a2 . e) Eixo menor: É a distância entre os pontos extremos CD . Como ODOCb , temos que a distância entre C e D é a soma das distâncias do centro a cada ponto extremo, ou seja, b2 . f) Distância focal: É a distância entre os focos 21FF . Como 21 OFOFc , temos que a distância entre 1F e 2F é a soma das distâncias do centro a cada foco, ou seja, c2 . área da elipse A = .a.b g) Área da elipse: Demonstração da equação: Sabemos que a elipse é o lugar geométrico dos pontos cuja soma das distâncias desse ponto aos focos é sempre igual ao eixo maior. add PFPF 221 Medida do eixo maior = a2 Medida do eixo menor = b2 Distância focal = c2 (4.2) abA www.redentor.edu.br Vamos encontrar uma relação entre as medidas a, b e c (Figura 36). Figura 36 O triângulo 211 FFP é isósceles de base 21FF . Logo, Aplicando a definição de elipse como lugar geométrico, temos: Figura 37 ax ax axx add FPFP 22 2 2 2111 xFPFP 2111 www.redentor.edu.br Vemos que o triângulo 11OPF é retângulo, assim podemos aplicar o teorema de Pitágoras. Na Figura 37, temos que: catetoc catetob hipotenusaa Logo, Aplicando (4.2) para encontrarmos a equação da elipse da Figura 38: Figura 38 add PFPF 221 ²)²(2²)²( 2²)²(²)²( 2)²0()²(²)0())²(( ycxaycx aycxycx aycxycx ²²² cba (4.3) www.redentor.edu.br Elevando ao quadrado os dois membros da equação, temos: ²)²(² ²)²(4²44 ²)²(4²422 ²²2²²)²(4²4²2² ²)²(²)²(4²4²2² ²²)²(²)²(4²4²)²( ²²)²(2²²)²( ycxaaxc ycxaaxc ycxaaxcxc ycxcxycxaacxcx ycxycxaacxcx ycxycxaaycx ycxaycx Elevando 4.3 ao quadrado. 4 4 4 4 ²²²²²²²² ²²²²²2²²²2²² ²)²2²²(²2²² ²)²(²²2²² ²²)²(²² acayaxacx yacaxcaxaaxcacx ycxcxaaxcacx ycxaaxcacx ycxaaxc Evidenciando em (4.4), temos: )²²(²²²²)²( 2acayaxac De (4.3) temos que ²²² cba , logo: ²²² ²²² acb cba Substituindo (4.7) em (4.6). ²²²²²² ²²²²²² ²)²(²²²² )²²(²²²²)²( 2 bayaxb bayaxb bayaxb acayaxac (4.4) (4.5) (4.6) (4.7) www.redentor.edu.br 1 ² ² ² ² ²² ²² ²² ²² ²² ²² b y a x ba ba ba ya ba xb Exemplo 4.1 - A maior cúpula elíptica do mundo é aberta ao público. Figura 39 É de tirar o fôlego. Literalmente. Pela primeira vez, a maior cúpula elíptica do mundo, no Santuário di Vicoforte - Regina Montis Regalis, pertinho de Turim, no norte da Itália, será aberta ao público. A beleza arquitetônica dessa obra de arte pode ser admirada em tua totalidade pelos próximos seis meses até o dia 31 de outubro. Concebida pelo arquiteto Ascanio Vittozi, em 1596, a pedido do rei Carlo Emanuele I de Savóia, a maior cúpula elíptica do mundo revela as proporções colossais de um complexo arquitetônico que deixa o visitante boquiaberto. E dessa vez, quem passar pelo santuário poderá não só admirar internamente a cúpula, mas também se aventurar por antigas passagens para observar os seis mil m² de afrescos da igreja. http://www.santuariodivicoforte.it/it/home.php www.redentor.edu.br Figura 40 A abóboda elíptica da Basílica de Natività di Maria fica a 74 metros de altura, 37 metros de comprimento no maior eixo e quase 25 no menor, nas colinas de Monreale, próximo aos vinhedos da região de Langhe. A criatividade e imaginação do arquiteto em construir uma basílica de formas geométricas foi considerada pelos colegas da época um absurdo. Figura 41 Mas, contrariando os mais céticos, a obra foi concluída em 1773. Uma verdadeira aventura, já que em 1615, o autor do projeto, Ascanio Vittozi faleceu. Os trabalhos foram interrompidos e retomados somente anos mais tarde pelo arquiteto Francesco Gallo. www.redentor.edu.br Entre 1728 e 1733, a cúpula elíptica foi completada com os afrescos que retratam a vida da Virgem Maria. A subida - com guia e capacete - em direção à cúpula elíptica dura duas horas, mas há também a possibilidade de escolher o chamado percurso breve de 45 minutos. Um passeio inesquecível! Fazendo uma analogia com uma elipse de equação 625x² + 1369y² - 213 906,25 = 0, determine a medida dos eixos da abóboda elíptica da Basílica de Natività di Maria. Fonte: Disponível em: <http://blogs.oglobo.globo.com/milao/post/a-maior-cupula-eliptica-do- mundo-aberta-ao-publico-567051.html>. Acesso em: 20 set. 2017. Solução: Vamos arrumar a equação 625x² + 1369y² - 213 906,25 = 0. 25,213906²1369²625 025,213906²1369²625 yx yx Dividindo os dois membros por 213906,25. 1 25,156 ² 25,342 ² 25,213906 25,213906 25,213906 ²1369 25,213906 ²625 yx yx Comparando (4.8) com (4.1), temos: 1 25,156 ² 25,342 ² yx 1 ² ² ² ² b y a x 5,18 25,342 25,342² a a a 5,12 25,156 25,156² a b b Eixo maior: 2a = 2.18,5=37 Eixo menor: 2b = 2.12,5 = 25 (4.8) (4.8) (4.1) http://blogs.oglobo.globo.com/milao/post/a-maior-cupula-eliptica-do-mundo-aberta-ao-publico-567051.html http://blogs.oglobo.globo.com/milao/post/a-maior-cupula-eliptica-do-mundo-aberta-ao-publico-567051.html www.redentor.edu.br Caso especial: Circunferência Se a for igual a b, a elipse transforma-se numa circunferência cuja equação é x + y = r sendo r = a = b e a área é A = . r . Figura 42 Definição: Circunferência é o lugar geométrico dos pontos cuja distância a um ponto fixo é sempre constante e chamada de raio. Demonstração da fórmula: Vamos considerar a circunferência de raio r e centro na origem. Figura 43 Pela definição de circunferência, temos: ryx rdPC )²0()²0( Elevando os dois membros da equação ao quadrado, obtemos: ²²² ²)²0()²0( ²²)²0()²0( ryx ryx ryx www.redentor.edu.br Exemplo 4.4.1 Construído em plena areia da praia, o Hotel Tambaú com sua forma circular, “linhas arrojadas e audaciosas” (O GRANDE Tambaú, 1968, p.05) é proposto de forma a integrar-se a orla marítima. Figura 44: Vista aérea do Hotel Tambaú, fins da década de 1960 e início de 1970. Fonte: ACERVO SALE TRAJANO apud FÚLVIO TEIXEIRA
Compartilhar