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Avaliação radiográfica do esqueleto axial

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MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Revisão anatômica - Coluna 
A coluna vertebral é dividida em: 
 Cervical 
 Torácica 
 Lombar 
 Sacral 
 Coccígea 
Cada uma apresenta um formado diferente e 
nas variadas espécies há diferença de 
números de vértebras. 
 
 Vértebras cervicais são iguais em 
números para todas as espécies. 
 As torácicas há variação nos equinos 
(maior quantidade de vértebras), 
suínos tem 14 ou 15 e o restante das 
espécies tem 13. 
 Em relação as vértebras lombares é 
padrão a variação de 6 a 7 
vértebras. Animais carnívoros tem 7. 
 Em relação as sacrais os carnívoros 
tem 3 vértebras sacrais fusionadas. 
 As vértebras coccígeas são que mais 
tem variação. A menor encontrada é 
nos caprinos com 11 e a maior nos 
suínos e animais carnívoros com 23. 
 
 A coluna é composta pelas vértebras, 
medula e suas raízes nervosas, forame e 
disco intervertebral. 
 As vértebras apresentam epífises, 
tem processos articulares, processo 
espinhoso. 
 Há variação grande de formado de 
acordo com a vértebra que será 
avaliada. 
 A medula e raiz nervosa não são 
visibilizadas no exame radiográfico, 
mas a sua topografia. 
 A região do disco intervertebral não 
pode ser visibilizada no exame 
radiográfico, mas a sua topografia e 
o espaço que compreende a 
localização do disco é avaliada no 
exame radiográfico. 
 
 
 A parte mais externa do disco 
intervertebral é chamada de anulo 
fibroso e a parte mais interna é o 
núcleo pulposo.  A doença do disco 
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intervertebral é um processo 
degenerativo que acomete a região 
do disco, que faz a descolamento dele 
e comprime a medula. É diagnosticado 
pelo RX. 
 Os espaços intervertebrais são 
característicos para cada segmento da 
coluna, assim, é fundamental que o segmento 
desejado esteja no centro da imagem 
radiográfica para que não haja reduções dos 
espaços intervertebrais na obtenção da 
imagem. 
 O espaço intervertebral lombar é 
chamado de cabeça de cavalo. 
 
 
 
Interpretação radiográfica 
 Verificar o alinhamento das 
vértebras do segmento avaliado. 
 Verificar se o formato anatômico 
apresenta um padrão de normalidade. 
 Avaliar a radiopacidade das 
vértebras. 
o Alteração na radiopacidade pode 
levar a diagnósticos que podem 
ser muito variados. 
 Avaliar a região de forame (se 
apresenta a conformação esperada) 
e espaço intervertebral (se houve 
aumento ou redução). 
 Os posicionamentos mais utilizados 
são o ventrodorsal e o laterolateral. 
o Da coluna cervical os mais 
específicos são o 
laterolateral e dorsoventral 
 Os posicionamentos adicionais podem 
ser as oblíquas: ventrodorsal 
angulada para a direita e 
ventrodorsal angulada para a 
esquerda. 
 Pode ser feita também a mielografia 
(exame contrastado da medula). 
 
Afecções congênitas da coluna 
vertebral 
 Hemivértebra, vértebra em bloco e 
vértebra transicional. 
 
Na imagem: Hemivértebra. É uma falha de 
ossificação ou união incompleta em um ou 
mais centros primários, que leva ao 
desenvolvimento parcial da vértebra. 
Apresentam formato em cunha ou em 
borboleta. Na imagem está em cunha. O 
formado borboleta é melhor visibilizado em 
projeção VD. 
 Ocorre mais frequentemente nas 
vértebras torácicas e acometem 
mais os braquicefálicos. 
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 Existe a manutenção dos espaços 
intervertebrais, apesar da vértebra 
estar parcialmente desenvolvida, o 
espaço intervertebral existe, não 
permitindo o fusionamento. 
 
 
Na imagem: Vértebra em bloco. É a fusão de 
2 ou mais vértebras. A imagem é uma exame 
mielográfico e as vértebras C4 e C5 estão 
unidas. Nessa afecção há a ausência do 
espaço intervertebral. Os tamanhos e a 
densidade das vértebras fusionadas é padrão. 
 Na imagem, é possível observar que 
existe um achatamento dorsal da descida da 
coluna de contraste, confirmando que o 
paciente possivelmente apresente uma 
protusão ou extrusão de disco na região entre 
C5 e C6. 
 
 
Na imagem: Vértebras transicionais. É quando 
uma determinada vértebra assume as 
características anatômicas das vértebras do 
segmento adjacente.  Ex: a última vértebra 
cervical apresentar costelas, já que elas 
acompanham apenas as torácicas: é uma 
toracolização de C7. 
Na imagem 1: lombarização de T13, ou seja, a 
ultima vértebra torácica apresentam 
ausência de uma das costelas. 
Na imagem 2: o sacro apresenta um processo 
transverso, dando característica de vértebra 
lombar.  Lombarização do sacro em 
relação a coluna lombar. 
 
Afecções da coluna vertebral – 
desvios de eixo 
 Escoliose (desvio lateral), cifose (desvio 
dorsal), lordose (desvio ventral). 
 
Na imagem: cifose grave. 
 
Afecções degenerativas da coluna 
vertebral 
 Doença do disco intervertebral, 
degeneração e protusão. 
Doença do disco intervertebral. 
 Ao nascer o indivíduo apresenta uma 
área de anel fibroso e disco pulposo, 
boa parte do disco é composto por 
um material mucoide que ao passar 
da idade vai sendo substituído por um 
componente de fibrocartilagem. O 
desgaste é natural pela idade. 
 A DDI, existe uma desidratação 
gradual do disco onde há a 
substituição do material mucoide por 
um componente de fibrocartilagem e 
a partir do momento que isso ocorre 
de forma mais acentuada, há 
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diferentes graus de calcificação do 
DI, que são mais facilmente 
protuídos/herniados (DI entra no 
canal medular e comprime a medula 
óssea). 
 
 O RX, não possibilita uma boa 
visibilização da medula tem baixa 
acurácia na detecção da doença. 
o Pode ser exame de triagem. 
o Exame contrastado pode 
mostrar que existe um 
estreitamento na passagem 
da medula. 
 Diagnóstico se dá pela tomografia e 
ressonância magnética  Padrão 
ouro. 
Sinais radiográficos: 
 Mineralização de disco 
 
 Estreitamento do espaço do disco 
o É o mais marcante 
 
 Alteração de forma e tamanho do 
forame intervertebral 
o Pode ser vista na imagem anterior. 
 Aumento de radiopacidade do canal 
medular. 
 Os pacientes devem ser submetidos a 
exames radiográficos simples e 
posteriormente a exames radiográficos 
contrastados. 
 
Espondilose deformante/anquilosante 
É uma condição degenerativa de formação de 
osteófito/entesófitos em bordo ventral das 
vértebras entre os espaços do disco 
intervertebral. 
 
 Espondilose deformante é aquela que 
se consegue perceber os osteófitos, 
mas eles não formam uma ponte. 
 Espondilose anquilosante é aquela que 
os osteófitos formam uma ponte ao 
se unir.  Reduz ou anula a 
movimentação das vértebras. 
 
 
Espondilopatia cervical – síndrome de 
Woobler 
É o desenvolvimento anormal da vértebra 
cervical causando deformidade e subluxação 
que levam a compressão de medula 
(apresentam sintomatologia neurológica). 
 Não é muito comum. 
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 Alterações relacionadas as últimas 
vértebras cervicais (C5-C6 ou C6-
C7).  Diferenciar do casos de 
luxação ou instabilidade atlantoaxial 
que acomete as primeiras vértebras 
cervicais (ausência de processo 
odontóide). 
 Acomete mais cães das raças 
Doberman e dogue alemão. 
 Acomete muito equinos. 
 Pacientes jovens 
 Pacientes apresentam 
incoordenação motora pela 
compressão da medula. 
Sinais radiográficos 
 Alteração no formato e 
conformação das vértebras. 
 Face cranial da vértebra envolvida 
está ausente ou deformada. 
 Estenose (redução) óssea do canal 
medular 
 Assimetria das facetas articulares 
(desnível que pode indicar subluxação 
das vértebras envolvidas) 
 Presença de osteófitos 
 Esclerose 
 
 A mielografia é exame adicional, pois 
mostra a compressão medular. 
 
Na imagem: pode-se observar a C5, C6 e C7 
e existe um remodelamento cranioventral de 
C7, que está mais circular em comparação as 
demais vértebras. 
A região apontada pelas setas cinzas mostra 
uma estenose do canal de C6. 
As setas pretas indicam um desnível entre a 
C5 e C6, caracterizando uma subluxação. 
 
Síndrome da cauda equina – 
instabilidadelombossacra 
A cauda equina é a coleção de raízes 
nervosas que se encontram dentro do canal 
vertebral na porção mais caudal até a 
terminação caudal. 
 Há várias condições que podem 
afetar essa região 
o Dor 
o Paresia 
o Disfunção de esfíncter anal 
e da vesícula urinária. 
 Ocorre a estenose do espaço 
intervertebral que vai desde L7 até 
S1 
 
Sinais radiográficos 
 Subluxação de L7-S1 
 Estenose óssea do canal medular L7 
e/ou sacro 
 Espondilose ventral/lateral 
 Pode ocorrer discoespondilite. 
 
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Na imagem: pode-se observar que o paciente 
apresenta o sacro se projetando para o 
interior do canal vertebral de L7, 
caracterizando uma subluxação. Apesar do 
efeito de adição entre o íleo e a pelve sobre 
as vértebras, pode-se perceber uma 
radiopacidade aumentada (esclerose) e a 
presença de uma grande proliferação óssea 
caracterizada com espondilose. 
 
Afecções infecciosas da coluna 
vertebral 
 Espondilite, discoespondilite 
 
Espondilite (osteomielite) 
É a osteomielite localizada na coluna. 
 É um processo 
infeccioso/inflamatório no bordo 
ventral da vértebra. 
 
Na imagem: pode-se perceber a presença de 
áreas de lise e neoformação óssea na face 
ventral das vértebras lombares. 
 
Na imagem: reação periostal ativa na região 
de L3. 
Discoespondilite 
Existe diferença de aspectos radiográficos na 
fase aguda e na fase crônica. 
Aguda: 
 Lise das epífises vertebrais, 
 Aumento/diminuição do espaço 
intervertebral 
 reação periostal em face ventral. 
Crônica: 
 Esclerose nas epífises vertebrais 
 Diminuição do espaço intervertebral 
 Osteófitos 
 Fusão de vértebras. 
 
Na imagem: discoespondilite em duas 
vértebras. Processo infeccioso muito 
marcante com destruição de matriz óssea e 
formação da espondilose deformante e 
anquilosante no segmento adjacente. 
 
Afecções metabólicas da coluna 
vertebral 
 Hipervitaminose A, osteoporose. 
Hipervitaminose A 
Caracterizada por uma Artropatia ou 
espondilopatia anquilosante. 
 Cães e gatos alimentados 
exclusivamente com carne 
 Desequilíbrio da vitamina A e fósforo 
 Proliferação de matriz óssea que 
promove anquilose das vértebras do 
paciente. 
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Na imagem: anquilose das vértebras cervicais 
e torácicas e esternébras do paciente. 
Osteoporose 
Pacientes com desequilíbrios sistémicos e 
normalmente de origem nutricional. 
 Degeneração generalizada do 
esqueleto 
 Ossos com redução de radiopacidade 
pela redução da densidade óssea. 
 
Afecções traumáticas da coluna 
vertebral 
 Fratura, luxação e subluxação. 
 
Na imagem: desnível sutil de alinhamento 
entre L4 e L5, caracterizando uma 
subluxação. 
 
Afecções neoplásicas da coluna 
vertebral 
 
Na imagem: é possível observar áreas 
radiolucentes de necrose óssea na v. Lombar. 
Exames contrastados - mielografia 
É indicada para: 
 Processos compressivos de medula 
(confirmadas em RX simples ou não) 
 Neoformações. 
É contraindicada para: 
 Mielopatias 
 Meningopatias 
 Alergias 
 
 É dividida em: 
 Epidurografia – contraste aplicado 
mais caudal entre L7 e S1 ou entre a 
primeira e segunda coccígeas. 
 Discografia – contraste dentro do 
núcleo pulposo para pacientes que 
apresentam doenças do disco 
intervertebral que envolvam 
principalmente o anel fibroso. 
 
Revisão anatômica - Crânio 
A calota craniana é formada por 14 osso e 4 
deles são pares. 
Principais ossos: 
 Frontal 
 Etmoidal 
 Nasal 
 Maxilar 
 Incisivo 
 Mandibular 
 Pterigoide 
 Zigomático 
 Occipital 
 Temporal 
 Parietal/interparietal 
 Esfenoide 
 Lacrimal 
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É importante observar também os tipos de 
crânio. 
 
 
Posicionamentos 
Os principais são: 
 Dorsoventral ou ventrodorsal 
 Laterolateral 
 Laterolateral oblíqua esquerda ou 
direita.  Avaliação de bulhas 
timpânicas. 
 Rostrocaudal - paciente sempre 
anestesiado e pode fazer o uso de 
materiais para abrir a boca (cães  
geralmente a avaliação de bulhas 
timpânicas em gatos a boca é 
fechada).  Avaliação de bulhas 
timpânicas. 
 Intraoral – paciente sempre 
anestesiado e filme radiográfico 
dentro da boca do paciente. Pode ser 
dorsoventral (avalia maxila) ou 
ventrodorsal (avalia mandíbula). 
 
Afecções cranianas congênitas 
 Hidrocefalia, displasia do occipital 
 
Hidrocefalia 
Não tem um diagnóstico sensível pelo RX, 
porque como há muitos ossos no crânio do 
paciente que impedem que possa haver uma 
visibilização do interior da calota craniana, o 
RX não é padrão ouro de diagnóstico. 
 Submetidos a outras avaliações 
diagnósticas. 
 É o acúmulo excessivo do liquor na região 
dos ventrículos cerebrais que promove uma 
deformação na calota craniana. 
 
 Conteúdo homogêneo  
radiopacidade água. 
 Perda das convoluções cranianas, ou 
seja, fissuras cranianas. 
 Abaulamento da calvária (calota 
craniana) e adelgaçamento da cortical 
(linha mais radiopaca externa aos 
ossos). 
 
Na imagem: pode-se perceber a 
radiopacidade que não é exatamente mineral, 
o paciente apresenta uma fontanela aberta 
(é importante não confundir com fissura). 
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Displasia do occipital 
Conhecida como mal formação congênita do 
forma magno. 
O forame magno comunica a cavidade 
craniana com a vertebral 
 Ocorre quando o forame deveria ter 
um diâmetro considerado como 
normal, ou seja, está muito 
aumentado apresentando uma 
extensão dorsal. 
 Provoca manifestações neurológicas 
porque pode haver herniação de 
tronco encefálico e cerebelo. 
 Geralmente observado em raças 
miniaturas e toy. 
 O RX é possível avaliar, mas não é 
muito sensível para avaliação. 
 Tomografia é padrão ouro. 
 Posicionamento é rostrodorsal – 
caudoventral  feixe incide por uma 
região rostrodorsal e sai por uma 
região caudoventral. 
o Paciente em decúbito dorsal 
e o nariz deve estar voltado 
para o esterno do paciente. 
o Feixe passa pelos olhos e 
tangencia pelo forame 
magno. 
 
Na imagem A: Pode-se perceber que o 
diâmetro corresponde a um padrão normal. 
Na imagem B: pode-se observar o forame 
magno um pouco maior que o forame da 
imagem A, apresentando uma extensão 
dorsal do seu diâmetro. Displasia moderada. 
Na imagem C: o paciente apresenta uma 
grande extensão dorsal com uma área 
radioluscente. Displasia severa. 
 
Afecções cranianas infecciosas 
 Osteomielite, otite, abcessos periodontais 
 
Osteomielite 
 Vem associada com áreas de 
osteólise 
 Esclerose 
 Reação periostal 
 Edema de tecidos moles 
 Confundida com processos 
neoplásicos. 
Rinite: inflamação do nariz. 
Sinusite: inflamação dos seios nasais. 
 Confirmação com analise da patologia 
clínica. 
 Opacificação (aumento da 
radiopacidade pelo acúmulo de líquido) 
dos seios (principalmente em 
sinusites). 
 Podem ser uni (é mais difícil sugerir 
diagnostico) ou bilaterais 
 
Na imagem: projeção intraoral dorsoventral e 
pode-se perceber uma opacificação e perda 
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dos detalhes conchais da cavidade nasal do 
lado esquerdo (presença de secreções). Há 
destruição da placa cribiforme do lado 
esquerdo. 
 
Na imagem: projeção rostrocaudal onde no 
número 1 observa-se o seio médio, 2 o seio 
médio, 3 processo zigomático e 4 a ponta do 
processo coronóide da mandíbula de um seio 
frontal normal. 
 
Na imagem observa-se uma opacificação dos 
seios frontais bem mais evidente do lado 
direito que é condizente no paciente com uma 
sinusite obstrutiva, neoplásica ou infecciosa. 
 
Otite 
Rx avalia otite externa e média. 
 Avaliação das bulhas timpânicas 
 Laterolateral, 
 laterolaterais oblíquas 
 ventrodorsais 
 rostrocaudais. 
 O paciente apresenta em otite externa: 
 Edema de tecidos moles 
 Aumento de radiopacidade do canal 
auricular 
 Calcificação do conduto auditivo 
(deveria ser radiopaco) 
 Otite media 
 Espessamento das bulhas 
 Irregularidade da bulhas 
 Esclerose das bulhas 
 Opacificação do osso temporal.Projeção laterolateral oblíqua onde percebe-
se que uma das bulhas timpânicas se 
apresenta íntegra, mas a outra (direita) 
apresenta uma área de esclerose muito 
importante. Assim, pode ser feita uma 
projeção ortogonal para melhor percepção. 
 
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Projeção ortogonal ventro dorsal. Bulha 
timpânica direita comprometida que 
apresenta um aumento de radiopacidade 
muito característico em comparação com a 
esquerda, que está normal. 
 
Abcessos periodontais 
São muito comuns na rotinas oriundos muitas 
vezes de: 
 Traumatismos 
 Doenças periodontais 
 Formação cística 
 Neoformação 
 Raiz retida pós extração dentária 
 Fratura de elemento dentário onde a 
raiz permanece. 
 Reabsorção de osso alveolar e parte da 
raiz, fazendo com que haja uma erosão 
dentária no elemento envolvido. 
 Paciente apresenta halo 
radiotransparente ao redor da raiz e 
uma margem esclerótica. 
 
Observa-se que o paciente apresenta um 
abcesso periapical da raiz rostral do molar 
inferior primeiro da mandíbula. Área de lise 
óssea importante acompanhando a raiz 
rostral do dente molar com perda da lâmina 
dura e erosão da raiz dentária. 
 
Afecções cranianas traumáticas 
 Fraturas, luxações e subluxações 
Luxação temporomandibular 
Ocorre principalmente após traumas na 
região da mandíbula. 
 Acomete principalmente cães e 
gatos* 
 Projeção laterolateral de boca aberta 
com angulação de 20º (oblíqua), 
ventrodorsal de boca fechada e boca 
aberta. 
 
 
Letra A: processo condilar perfeitamente 
encaixado no processo retroarticular 
Letra B: processo retroarticular 
Letra C: processo articular 
Letra D: processo coronóide 
 
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Na imagem: inicialmente pode-se perceber 
que houve correção cirúrgica. Observa-se 
também que o paciente apresenta luxação 
temporomandibular. 
 
Na imagem: fratura dos ramos mandibulares. 
Deve ser feita uma projeção ventrodorsal 
oclusal. 
 
Na imagem: na região da fontanela há uma 
desalinhamento entre os ossos do crânio com 
aumento de volume e radiopacidade dos 
tecidos moles adjacentes associado a fratura. 
Paciente também apresenta fratura do osso 
occipital. 
 
Afecções cranianas neoplásicas 
Ossos: 
 Osteossarcoma* 
 Condrossarcoma 
 fibrossarcoma 
Na cavidade nasal e o canal auricular externo: 
 adenocarcinoma 
 Carcinoma de células escamosas 
(gatos principalmente) 
Glândulas salivares: 
 Adenocarcinoma 
Dentes: 
 Ameloblastoma 
 Odontoma 
 
Na imagem: lesão benigna. Porção rostral do 
arco zigomático do lado direito com áreas de 
lises ósseas que sugerem um processo 
agressivo. 
 
 
Na imagem: processo misto com uma massa 
de margem irregular com áreas mineralizadas 
e destruição da mandíbula rostral do paciente. 
É uma lesão benigna. 
 
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Afecções cranianas por corpos 
estranhos 
 Investigação até a faringe 
 Acomete principalmente a cavidade 
nasal 
o Localizados na cavidade oral 
se projetando para cavidade 
nasal 
o Localizados na cavidade nasal 
que se projeta para cavidade 
oral 
 São radiopacos 
 Também pode haver corpos 
estranhos radioluscentes. 
 
Na imagem A: projeção laterolateral da região 
rostral do paciente e presença de corpo 
estranho radiopaco. 
Imagem B: projeção ventrodorsal mostrando 
um corpo estranho localizado na narina 
esquerda do paciente.

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