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Ossos: estrutura e função

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MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@giovannavieiraa_ 
	
	 1	
Osteologia 
GENERALIDADES 
 
Ossos – são um tecido conjuntivo mineralizado 
altamente vascular: a grande maioria das suas 
células está inclusa em uma matriz extracelular 
composta de materiais orgânicos (cerca de 40% do 
peso seco no osso maturo) e sais inorgânicos ricos 
em cálcio e fosfato. 
- 90% do cálcio humano está nos nossos ossos. 
- Segundo tecido mais rígiddo do corpo humano. 
 
Além disso, as faces articulares dos ossos que 
participam de uma articulação sinovial são 
revestidas por cartilagens articulares que têm 
superfícies de deslizamento lisas e com baixo 
atrito para permitir o livre movimento. A proporção 
de osso e cartilagem no esqueleto muda à medida 
que o corpo cresce; quanto mais jovem é uma 
pessoa, mais cartilagem ela tem. Os ossos de um 
recém-nascido são macios e flexíveis porque são 
compostos principalmente de cartilagem. 
O osso, um tecido vivo, é uma forma rígida e 
altamente especializada de tecido conjuntivo que 
compõe a maior parte do esqueleto. 
 
Função dos ossos: 
 
- sustentação e conformação (forma) 
- proteção das estruturas vitais 
- armazenamento de sais minerais e gorduras 
(cálcio e fósforo) 
- base mecânica de movimentos do corpo 
(alavanca). 
- hematopoiese, suprimento contínuo de novas 
células sanguíneas (medula ossea) 
 
Um revestimento de tecido conjuntivo fibroso 
circunda cada elemento do esqueleto como uma 
bainha, exceto nos locais de cartilagem articular; 
aquele que circunda os ossos é o periósteo e o 
que circunda a cartilagem é o pericôndrio. O 
periósteo e o pericôndrio nutrem as faces externas 
do tecido esquelético. São capazes de depositar 
mais cartilagem ou osso (sobretudo durante a 
consolidação de fraturas) e formam a interface 
para fixação de tendões e ligamentos. 
 
 
SUBSTÂNCIAS ÓSSEAS 
 
Osso compacto – parte externa, mais rígida e 
mais densas, assim como marfim.	Todos os ossos 
têm uma camada fina superficial de osso compacto 
ao redor de uma massa central de osso esponjoso, 
exceto nas partes em que o osso esponjoso é 
substituído por uma cavidade medular 
 
 
O osso compacto proporciona resistência para 
sustentação de peso. Nos ossos longos, que são 
rígidos e locais de fixação dos músculos e 
ligamentos, a quantidade de osso compacto é 
maior próximo da parte média da diáfise, onde os 
ossos tendem a se curvar. Além disso, os ossos 
longos têm elevações (ex., túberes, cristas e 
tubérculos) que servem como contrafortes 
(suportes) onde se fixam os grandes músculos. Os 
ossos vivos têm alguma elasticidade (flexibilidade) 
e grande rigidez. 
 
 
Osso esponjoso ou trabeculada – parte mais 
interna do osso. Semelhante a favo dotado de 
grandes cavidades, uma trama barra de placas.	Na 
cavidade medular dos ossos de adultos e entre as 
espículas (trabéculas) do osso esponjoso há 
medula óssea amarela (gordurosa) ou vermelha 
(que produz células do sangue e plaquetas) ou 
ainda uma associação de ambas. 
 
 
O osso é um material inerte, é dinâmico e adaptável e 
executa muitas funções no corpo. 
 
 
Osteoporose: 
 
Durante o processo de envelhecimento, há 
diminuição dos componentes orgânicos e 
inorgânicos do osso, frequentemente resultando 
em osteoporose, uma redução da densidade 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@giovannavieiraa_ 
	
	 2	
óssea, ou atrofia do tecido ósseo. Assim, os ossos 
tornam-se frágeis, perdem a elasticidade e sofrem 
fraturas com facilidade. Os métodos de imagem 
são usados para avaliar a massa óssea normal e 
diminuída. 
 
 
Punção do esterno: 
 
O exame da medula óssea fornece informações 
úteis para avaliação de doenças hematológicas. 
Como está localizado logo abaixo da pele (i. e., é 
subcutâneo) e é facilmente acessível, o esterno é 
um local usado com frequência para coleta de 
medula óssea. Durante a punção do esterno, uma 
agulha de grande calibre é inserida através do fino 
osso cortical até chegar ao osso esponjoso. Uma 
amostra de medula óssea vermelha é aspirada 
com uma seringa para exame laboratorial. O 
transplante de medula óssea é usado às vezes no 
tratamento da leucemia. 
 
 
 
- O sistema esquelético adulto consiste em 
aproximadamente 206 ossos. . O número exato 
difere de uma pessoa para outra dependendo da 
idade e de fatores genéticos. Por ocasião do 
nascimento, o esqueleto apresenta em torno de 
270 ossos ( no neonato), com o desenvolvimento 
(ossificação), o número de ossos diminui, à medida 
que ossos separados gradualmente vão se 
fundindo. 
 
 
 
Esqueleto axial (80 ossos) 
Ossos que formam o eixo do corpo, sustentam e 
protegem os órgaos da cabeça. 
- cabeça = crânio + ossos da face 
- pescoço = hioide + vértebras cervicais 
- tronco = costelas + esterno + vértebras 
 
Esqueleto apendicular (126 ossos) 
- membros superiores 
- membros inferiores 
 
Cíngulo 
- conjunto de ossos que servem para conectar 
esqueleto apendicular ao axial. Cíngulo do 
membro superior e inferior. EX: cintura. 
 
 
 
Ossos longos – onde serão fixados músculos e 
ligamentos, são tubulares pois possuem canal 
medular (onde passa a medula óssea). Funcionam 
como alavancas. A maoiria dos ossos dos 
membros superior e inferior pertencem a esse tipo. 
EX: úmero, rádio, ulna, fêmur. 
 
Ossos alongados - mesma coisa do longo, 
porém não tem canal medular. 
 
 
Ossos curtos – formato cubóide (comprimento = 
largura = espessura), encontrados somente no 
tarso (tornozelo) e no carpo (pulso). Transferem 
forças de movimentos. 
 
 
 
DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO 
CLASSIFICAÇÃO ÓSSEA 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@giovannavieiraa_ 
	
	 3	
Ossos irregulares – sem forma geométrica fixa, 
várias superfícies para inserções musculares ou 
articulações. Ex vértebras, ossos da face. 
 
 
Ossos planos – quando a largura é maior que a 
espessura, possuem função protetora. Ex: cânio, 
pelve. 
 
 
Ossos pneumáticos - apresentam cavidades 
(sinus) preenchidas por ar e revestidas por 
mucosa, a fim de diminuir o peso do cânio, é 
exlusivo da face. 
 
Ossos sesamóides – são ossos desenvolvidos ao 
redor das articulações ou no interior dos tendões. 
 
 
Ossos acessórios – por exemplo na calvária e no 
pé, geralmente resultante da falha na fusão de 
centros de ossificação ou adjacentes. 
 
PERIÓSTEO = membrana inervada e 
vascularizada que reveste o osso para nutri-lo a 
fim de crescimento em espessura, além de reparar 
fraturas. 
 
ENDÓSTEO = canal interno para formação óssea, 
em casos de remodelação, há a degradação do 
antigo para formação de um novo condizente com 
as necessidades requeridas. 
 
 
São elementos discritivos que servem para 
articular o ossos entre si ou onde fixam músculos, 
ligamentos e cartilagem. Acidentes e formações 
ósseas. Os acidentes ósseos aparecem nos locais 
de fixação dos tendões, dos ligamentos e das 
fáscias. Outras formações estão relacionadas com 
as articulações, a passagem de tendões e ao 
provimento de maior alavanca. 
 
PROEMINÊNCIA 
- tocânter 
- processo 
- tuberosidade 
 
DEPRESSÕES 
- sulco 
- fossas 
- hiato 
 
ORIFÍCIOS 
- meato 
- forame 
- canal 
 
Termos utilizados: 
 
Corpo: a massa principal de um osso, nos ossos 
longos, a diáfise do osso, nas vértebras, as partes 
anteriores de sustentação de peso, entre os discos 
intervertebrais. 
Capítulo: cabeça articular pequena e redonda (ex: 
capítulo do úmero). 
Côndilo: área articular arredondada, que 
geralmente ocorre em pares (ex, côndilos lateral e 
medial do fêmur). 
Crista: crista do osso (ex, crista ilíaca). 
Epicôndilo: proeminência superior ou adjacente a 
um côndilo (ex, epicôndilo lateral do úmero). 
Fóvea: área plana lisa, geralmente coberta por 
cartilagem, onde um osso articula-se com outro 
(ex, fóvea costal superior no corpo de uma 
vértebra para articulação com uma costela). 
Forame: passagem através de um osso (ex, 
forame obturado). 
ACIDENTES ÓSSEOS 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@giovannavieiraa_ 
	
	 4	
Fossa: área oca ou deprimida (ex, fossa 
infraespinal da escápula).Sulco: depressão ou escavação alongada (ex, 
sulco do nervo radial do úmero). 
Cabeça: extremidade articular grande e redonda 
(ex, cabeça do úmero). 
Linha: elevação linear (ex, linha para o músculo 
sóleo da tíbia). 
Maléolo: processo arredondado (ex, maléolo 
lateral da fíbula). 
Colo: parte relativamente estreita, próxima à 
cabeça. 
Incisura: entalhe na margem de um osso (ex, 
incisura isquiática maior). 
Processo: uma extensão ou projeção que serve 
um propósito específico, tendo um formato 
característico, ou estendendo-se em uma 
determinada direção (ex, processo articular, 
processo espinhoso e processo transverso de uma 
vértebra). 
Protuberância: um abaulamento ou projeção do 
osso (ex, protuberância occipital externa). 
Eixo: a diáfise, ou corpo, de um osso longo. 
Espinha: processo semelhante a um espinho (ex, 
espinha da escápula). 
Trocanter: elevação arredondada grande (ex, 
trocanter maior do fêmur). 
Tróclea: processo articular semelhante a uma 
roda ou processo que atua como roldana (ex, 
tróclea do úmero). 
Tubérculo: proeminência pequena e elevada (ex, 
tubérculo maior do úmero). 
Tuberosidade ou túber: grande elevação 
arredondada (ex, túber isquiático, tuberosidade 
ilíaca). 
 
COMPOSIÇÃO ÓSSEA (MATRIZ) 
 
- Orgânicos (colágeno, glicoproteínas e 
proteoglicanos). 
- Inorgânicos (minerais, cálcio, fosfato) 
- Água 
 
TECIDO ÓSSEO 
 
Visão microscópica. 
- Contém abundante matriz extracelular e células 
amplamentes separadas. 
 
Formado por três tipos celulares: 
 
Osteoblastos: sintetizam e secretam fibras 
colágenas e materiais orgânicos para construção 
da matriz óssea. 
Osteoclastos: responsáveis pela “destruição” da 
matriz óssea, para crescimento, manutenção e 
reparo no osso. 
Osteócitos: células ósseas maduras, 
responsáveis pela manutenção do tecido. 
 
 
Todos os ossos derivam do mesênquima (tecido 
conjuntivo embrionário) por dois processos 
diferentes: ossificação intramembranosa e 
ossificação endocondral 
- Ocorre durante o desenvolvimento embrionário. 
- Processos elaborados essencialmente por 
esteoblastos. 
 
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL 
 
Formação de osso cartilaginoso, há formação de 
modelos cartilaginosos dos ossos a partir do 
mesênquima durante o período fetal, e depois a 
maior parte da cartilagem é substituída por osso. 
- O tecido ósseo se desenvolve sobre um molde 
cartilaginoso. 
- Inicialmente, são formados moldes de cartilagem 
no formato dos ossos e posteriormente, essas 
cartilagens são substituídas por ossos. 
- Formador da maioria dos ossos. 
 
 
Uma breve descrição da ossificação endocondral 
ajuda a explicar como crescem os ossos longos. 
As células mesenquimais se condensam e 
diferenciam em condroblastos, células que se 
multiplicam no tecido cartilaginoso em crescimento 
e formam um modelo cartilaginoso do osso. Na 
região intermediária do modelo, a cartilagem 
calcifica (é impregnada com sais de cálcio) e há 
crescimento de capilares periosteais (capilares da 
bainha fibrosa que circunda o modelo) para o 
interior da cartilagem calcificada do modelo ósseo, 
que irrigam seu interior. Esses vasos sanguíneos, 
junto com células osteogênicas (formadoras de 
osso) associadas, formam um broto periosteal. Os 
capilares iniciam o centro de ossificação 
primário, assim denominado porque o tecido 
ósseo formado substitui a maior parte da 
cartilagem no corpo principal do modelo ósseo. O 
corpo de um osso ossificado a partir do centro de 
ossificação primário é a diáfise, que cresce 
enquanto o osso se desenvolve. 
DESENVOLVIMENTO ÓSSEO 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@giovannavieiraa_ 
	
	 5	
 
 
A maioria dos centros de ossificação 
secundários surge em outras partes do osso em 
desenvolvimento após o nascimento; as partes de 
um osso ossificadas a partir desses centros são as 
epífises. Os condrócitos situados no meio da 
epífise sofrem hipertrofia, e a matriz óssea 
(substância extracelular) entre eles se calcifica. As 
artérias epifisiais crescem para o interior das 
cavidades em desenvolvimento com células 
osteogênicas associadas. A parte alargada da 
diáfise mais próxima da epífise é a metáfise. 
 Assim, durante o crescimento de um osso longo, 
lâminas epifisiais interpõem-se entre a diáfise e as 
epífises. Essas lâminas de crescimento acabam 
sendo substituídas por osso nos dois lados, 
diafisário e epifisário. Quando isso acontece, o 
crescimento ósseo cessa e a diáfise funde-se com 
as epífises. A bainha formada durante esse 
processo de fusão (sinostose) é bastante densa e 
pode ser reconhecida no osso seccionado ou em 
radiografias como uma linha epifisial. A fusão 
epifisial dos ossos ocorre progressivamente entre 
a puberdade e a maturidade. 
 
 
A figura mostra a formação de centros de ossificação 
primários e secundários. 
 
 
 
O crescimento em comprimento ocorre nos dois 
lados das lâminas epifisiais (setas de duas 
pontas). O osso formado a partir do centro primário 
na diáfise só se funde ao osso formado a partir dos 
centros secundários nas epífises quando o osso 
alcança o tamanho adulto. Quando o crescimento 
cessa, a lâmina epifisial é substituída por uma 
sinostose (fusão óssea), observada como uma 
linha epifisial nas radiografias e no osso 
seccionado. 
 
 
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA 
 
Formação de osso membranoso, há formação de 
modelos mesenquimais dos ossos durante o 
período embrionário, e a ossificação direta do 
mesênquima começa no período fetal. 
 
- Tecido ósseo surge em uma membrana 
conjuntiva- mesênquimal. 
- Sem molde de cartilagem. 
- Inicia no centro primário de ossificação 
- Osteoblastos circundam-se com a deposição 
óssea. 
- No seu interior, ocorre a diferenciação de 
osteoblastos, que secretam a matriz extracelular, 
com posterior deposição de minerais e ossificação. 
 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@giovannavieiraa_ 
	
	 6	
 
IMPORTANTE! 
 
Sem o conhecimento do crescimento ósseo e da 
aparência dos ossos em radiografias e outras 
imagens diagnósticas em várias idades, uma 
lâmina epifisial deslocada poderia ser confundida 
com uma fratura, e a separação de uma epífise 
poderia ser interpretada como um fragmento 
deslocado de um osso fraturado. O conhecimento 
da idade do paciente e da localização das epífises 
evita esses erros anatômicos. As margens da 
diáfise e epífise são suavemente curvas na região 
da lâmina epifisial. As fraturas ósseas sempre 
deixam uma margem afiada, frequentemente 
irregular, de osso. Uma lesão que causa fratura em 
um adulto geralmente causa o deslocamento da 
epífise na criança. 
 
Um indicador geral de crescimento durante a 
lactância, a infância e a adolescência é indicado 
pela idade óssea, determinada em radiografias, 
geralmente das mãos. É possível determinar a 
idade de uma pessoa jovem mediante estudo dos 
centros de ossificação nos ossos. Os principais 
critérios são: (1) o surgimento de material 
calcificado nos centros de ossificação, tais como 
na diáfise e/ou nas epífises de ossos longos e (2) 
o estreitamento e desaparecimento da linha 
radiotransparente (escura) que representa a 
lâmina epifisial (a ausência dessa linha indica que 
houve fusão das epífises; a fusão de cada epífise 
ocorre em épocas específicas). Nas meninas, a 
fusão das epífises com a diáfise ocorre 1 a 2 anos 
antes do que nos meninos. A determinação da 
idade óssea pode ser útil para prever a altura na 
vida adulta em adolescentes com amadurecimento 
precoce ou tardio. A avaliação da idade óssea 
também ajuda a determinar a idade aproximada de 
ossadas humanas pela medicina forense. 
Necrose avascular 
A perda do suprimento arterial de uma epífise ou 
de outras partes de um osso resulta na morte do 
tecido ósseo, necrose avascular. Após toda fratura 
há necrose de pequenas áreas do osso adjacente. 
Em algumas fraturas, ocorre necrose avascular de 
um grande fragmento de osso. Vários distúrbios 
clínicos das epífises em crianças são causados por 
necrose avascular de etiologia desconhecida. 
Esses distúrbios são chamados de 
osteocondroses.

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