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7.1. Os elementos do Estado: governo soberano, território, povo.
 
"Soberania é uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p.29.
Soberania é elemento constitutivo do Estado que representa o poder de internamente submeter a todos que nele se encontrem e externamente se relacionar igualmente com outros Estados.
 
"O território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de sua ordem jurídica." MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 25.
 
Povo é a base humana do Estado, seus nacionais. Ele caracteriza-se por se o elemento do Estado para o qual este dirige todas as suas finalidades.
 
7.2. O Contrato Social.
 
O contrato social é um acordo de vontades que significa que a sociedade humana é originada e construída de modo artificial ou não natural, ou melhor, como produto de um acordo realizado pelos os homens enquanto expressão e manifestação da sua racionalidade e da sua vontade. Sendo assim, a sociedade nasce conjuntamente com o próprio Estado, sendo este a condição para a sua própria existência e permanência. O Estado é então uma instituição necessária para que os humanos respeitem o próprio contrato e convivam uns com os outros realizando o Bem Comum.
 
7.3. O fenômeno do Constitucionalismo.
 
Movimento jusfilosófico surgido no século XVIII com as revoluções liberais burguesas baseado na crença  de que o poder político deve estar submetido à supremacia da lei, de uma Lei Maior, a Constituição escrita.
8.1. A Constituição Escrita.
 
A Constituição, segundo José Afonso da Silva, “consiste num sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regulam a forma do Estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição e exercício do Poder, o estabelecimento de seus órgãos e os limites de sua atuação”. SILVA, José Afonso da. Manual da Constituição de 1988. São Paulo: Malheiros, 2002, p.13.
Sendo assim, a Constituição é a norma jurídica suprema e basilar que estrutura juridicamente os limites de atuação e exercício de toda a nossa sociedade política.
 
8.2. A separação do poderes.
 
A Constituição Brasileira de 1988 adotou em seu artigo 2º, e como cláusula pétrea (art. 60 §4º da CRFB/88), a teoria do Barão de Montesquieu quanto a divisão das funções do poder estatal. Esta teoria o divide em três:
 
1)    Executivo (arts. 76 a 91 da CRFB/88) – O Poder Executivo consiste nas ações do Estado, como parte interessada de uma relação jurídica, de atos infralegais destinados a atuar nas atividades descritas na lei. Esse Poder no nível Federal é exercício pelo Presidente da República (art. 76 CRFB/88) e auxiliado pelos Ministros de Estados (art. 87 da CRFB/88), no nível Estadual e Distrital esse Poder é exercido pelos Governadores de Estado e seus Secretários (art. 27 da CRFB/88) e no nível Municipal, pelos Prefeitos e seus Secretários (art. 39 da CRFB/88).
              O Brasil adota, então, o sistema presidencialista de governo. Ele é caracterizado pela reunião na figura do Presidente da República das funções de Chefe de Estado (representação interna e externa do Estado) e de Chefe de Governo (orientação política interna e condução da máquina pública);
 
2)    Legislativo (arts. 44 a 75 da CRFB/88) – Poder responsável pela elaboração das leis em sentido formal, tais sejam, todos os tipos normativos que encontramos no art. 59 da CRFB/88, como também exercer a fiscalização política do Poder Executivo e a fiscalização orçamentária de todos que lidam com as verbas públicas, através do auxílio do Tribunal de Contas da União (arts. 71 a 75 da CRFB/88).
              No nível Federal o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados (constituída pelos representantes eleitos proporcionalmente pela população) e pelo Senado Federal (que constitui a representação dos Estados-Membros eleitos majoritariamente e igualitariamente no número de três por cada Estado e Distrito Federal).
              No nível Estadual (art. 28 da CRFB/88) o Poder Legislativo é exercido pela Assembléia legislativa e no nível Municipal (art. 29 da CRFB/88) e Distrital (art. 28 da CRFB/88) pela Câmara Municipal para o primeiro e pela Câmara Distrital para o segundo.
              Importante ressaltar ainda os aspectos relacionados às competências do Congresso Nacional, às imunidades dos parlamentares e o processo legislativo brasileiro.
 
              O Congresso Nacional possui cinco tipos de competência:
 
a)    legislativa – elaborar, discutir e votar projetos de leis sujeitos à sanção ou veto do Presidente da República;
 
b)    fiscalização e controle da administração pública direta e indireta;
 
c)    julgamentos dos crimes de responsabilidade (arts. 85 e 86 da CRFB/88) do Presidente da República e autoridades federais, conforme os arts. 51 e 52 da CRFB/88);
 
d)    Constituintes – exercício de poder constituinte derivado, ou seja, a aprovação de emendas constitucionais (art. 60 da CRFB/88);
 
e)    Deliberativas – competências exclusivas e privativas do Congresso Nacional não sujeitas a sanção ou veto do Presidente da República (arts. 49, 51 e 52 da CRFB/88)
 
            Segundo Celso Ribeiro Bastos as imunidades parlamentares (arts. 28, 29, VIII e 53 da CRFB/88) “representam elemento preponderante para a independência do Poder Legislativo. São prerrogativas, em face do direito comum, outorgadas pela Constituição aos membros do Congresso para que estes possam ter bom desempenho de suas funções”. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 21 ed. São Paulo: Saraiva, 2000.  As imunidades dividem-se em duas espécies: material, real ou substantiva, que protege os parlamentares da prática de crime e de responsabilidade civil por suas palavras, votos e opiniões no exercício de suas funções (caput, do art. 53 da CRFB/88) e a imunidade processual, formal ou adjetiva que traz garantias processuais penais aos parlamentares (§§ 1o ao 5o do art. 53 da CRFB/88).
 
1)    Judiciário (arts. 92 a 126 da CRFB/88) – O Poder Judiciário tem como função típica a aplicação da lei aos casos em concreto, o chamado papel jurisdicional do Estado, e estrutura a sua atividade sobre três importantes princípios: inércia (o poder só se manifesta mediante provocação), devido processo legal (o judiciário deve observar sempre as formalidades legais) e ampla defesa e contraditório (o judiciário deve fornecer todos os meios para defesa dos interesses e igualdade de oportunidade de manifestação às partes).
                 Os órgãos do Poder Judiciário no Brasil encontram-se no art. 92 da CRFB/88 e essa Justiça possui uma bifurcação de competências que faz coexistir uma Justiça Federal que se divide em Justiça Federal Comum, Justiça Militar Federal, Justiça Eleitoral e Justiça do Trabalho e,  Justiça Estadual.
 
Art. 92 da CRFB/88 – São órgãos do Poder Judiciário:
 
I.         Supremo Tribunal Federal (arts. 101/103 da CRFB/88);
I-A .    Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B da CRFB/88);
II .       o Superior Tribunal de Justiça ( arts. 104/105 da CRFB/88);
III .      os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais (arts. 106/110 da CRFB/88);
IV.          os Tribunais e Juízes do Trabalho (arts. 111/117 Da CRFB/88);
V.           os Tribunais e Juízes Eleitorais (arts. 118/121 da CRFB/88);
VI.          os Tribunais e Juízes Militares ( arts. 122/124 da CRFB/88);
VII.         os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios (arts. 125/126 da CRFB/88).
 
     Importante ressaltarmos ainda, as garantias do Poder Judiciário. Este Poder possui  duas espécies de garantias: as chamadas garantias institucionais e as garantias de órgãos ou funcionais. As garantias institucionais costumam ser divididas em autonomia administrativa (art. 96 da CRFB/88) e autonomia financeira (art. 99 § 1o e 168 da CRFB/88) e pretendem balizar a independência deste poder. Já as garantias de órgãos (art. 95 da CRFB/88) dividem-se em garantias de independência de função (quesão atribuídas aos membros, tais sejam, vitaliciedade, inamovibilidade e  irredutibilidade de subsídios) e as garantias de imparcialidade dos órgãos (que se dirigem às vedações do § único do art. 95 da CRFB/88).
 
 
8.3. A teoria dos Direitos Fundamentais.
 
“Os direitos fundamentais é expressão que designa em nível do direito constitucional positivo, àquelas prerrogativas e instituições que ele concretiza em garantias de uma convivência digna, livre e igual de todas as pessoas. No qualificativo fundamental acha-se a indicação de que se trata de situações jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza, não convive, e às vezes nem sobrevive; fundamentais do homem, no sentido de que a todos, por igual devem ser, não apenas formalmente reconhecidos, concreta e materialmente efetivados”. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 17ª ed. São Paulo: Malheiros, 1999, p. 161.

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