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Fundamentos da Ecologia

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Ecologia: a vida
em um nível 
mais amploU
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A Caatinga é um 
ecossistema com grande 
diversidade de seres 
vivos. Na foto, araras-
-azuis-de-lear (cerca de 
70 cm de altura) na 
Estação Biológica de 
Canudos (BA), 2013.
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Conceitos 
fundamentais em 
Ecologia5CA
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AFINAL, O QUE É ECOLOGIA?
A Ecologia costuma ser definida como o ramo da Biologia que estuda as relações dos 
seres vivos entre si e deles com os demais componentes do ambiente (abióticos). Muito 
frequentemente concordamos com essa definição, sem perceber a necessidade de discutir 
um outro termo aí presente: ambiente. E o que é ambiente? Uma definição possível, de acor-
do com alguns dicionários, é: “complexo formado por fatores físicos, químicos e bióticos (tais 
como o clima, o solo e os seres vivos) que atuam sobre um organismo ou sobre uma comu-
nidade ecológica e, em última análise, determinam sua forma e sua sobrevivência”.
Porém, tanto o termo “ecologia” como o termo “ambiente” foram se distanciando de suas 
acepções iniciais e acabaram ganhando novas dimensões que nem sempre são compatíveis 
com o que se pretendia. Veja, por exemplo, a definição de Ecologia proposta a seguir.
Ecologia é a preocupação com o relacionamento geral entre um ser e seu ambiente. 
O termo é usado também em referência à ecologia interna: o relacionamento global 
entre uma pessoa e seus pensamentos, estratégias, comportamentos, capacidades, valo-
res e crenças. O equilíbrio dinâmico dos elementos em qualquer sistema.
BERGER, Leoni. Estudo do emprego de técnicas da análise transacional e da programação neurolinguística na melhoria da 
comunicação pessoal e organizacional, 1999. Dissertação 
(Mestrado em Engenharia) UFSC. Florianópolis. 
Os seres humanos interagem com a natureza, por exemplo, 
retirando dela alguns alimentos que consomem. As relações 
dos seres vivos entre si e deles com seu ambiente são objeto 
de estudo da Ecologia. Na fotografia, coleta de açaí na aldeia 
indígena Ixima em Santa Isabel do Rio Negro (AM), 2011. 
1. Converse com os colegas sobre essas questões: Quais são as definições 
de Ecologia apresentadas no texto? No que elas diferem?
2. É comum, hoje, o uso da palavra ecologia como sinônimo de ambiente 
em frases como: “O derramamento de petróleo acabou com a ecologia 
do lugar” ou “O homem está destruindo a ecologia do planeta”. De 
acordo com o texto, tal uso seria correto? Discuta com os colegas.
EXPLORANDO AS IDEIAS DO TEXTO
As respostas das questões dissertativas estão nas Orientações Didáticas, ao final deste volume.
NÃO
ESCREVA
NO LIVRO
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ECOLOGIA E ECOSSISTEMAS
A ciência da Ecologia
A Ecologia estuda, fundamentalmente, os níveis de organização acima do nível de organis-
mo, preocupando-se com as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente que os cerca.
Ao pé da letra, a palavra ecologia significa “o estudo da casa” — do grego, oikos = casa 
e logos = estudo. A Ecologia, que envolve vários ramos do conhecimento científico, compre-
ende a fisiologia dos seres vivos, seu comportamento, sua genética e sua evolução biológi-
ca. Além disso, lida também com conceitos de Física e Química aplicados à luz, à água, ao 
ar e ao solo, enfim, aos fatores não vivos do ambiente. Muito mais do que isso, a Ecologia 
trata do estudo das inter-relações entre esses fatores.
Conceituações da Ecologia
Segundo o médico alemão Ernst Haeckel (1834-1919), “pela palavra ecologia queremos 
designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza — a investi-
gação de todas as relações entre o ser vivo e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo 
suas relações, favoráveis ou não, com plantas, animais e outros organismos que tenham com 
ele contato direto ou indireto. Enfim, Ecologia é o estudo das complexas inter-relações chama-
das por Darwin de ‘condições da luta pela vida’”.
Para o ecólogo inglês Charles Elton (1900-1991), a Ecologia é uma “história natural científica”. 
Frederic E. Clements (1874-1945), um ecólogo estadunidense, considera a Ecologia a “ciência da 
comunidade”, enquanto para o ecólogo estadunidense contemporâneo Eugene Odum (1913-
-2002), a Ecologia é o estudo da “estrutura e função da natureza”.
Os diferentes níveis de organização estudados pela Ecologia
Já vimos que populações são grupos de organismos da mesma espécie que vivem em uma 
determinada área no mesmo intervalo de tempo e que comunidade biótica é o conjunto de 
populações de determinada área no mesmo intervalo de tempo.
Quando consideramos a comunidade junto com os fatores não biológicos do meio 
(abióticos), temos o ecossistema. A biosfera, por sua vez, é o conjunto de todos os 
ecossistemas do planeta.
Tanto as populações como as comunidades e os ecossistemas estão 
sujeitos a mecanismos homeostáticos delicados, que controlam e 
mantêm vários tipos de equilíbrio na natureza.
(abióticos), temos o , por sua vez, é o conjunto de todos os 
ecossistemas do planeta.
(abióticos), temos o ecossistema. A biosfera, por sua vez, é o conjunto de todos os 
Tanto as populações como as comunidades e os ecossistemas estão 
sujeitos a mecanismos homeostáticos delicados, que controlam e 
mantêm vários tipos de equilíbrio na natureza.
Ecossistema
Esquema dos níveis de 
organização em Ecologia. 
(Elementos fora de 
proporção de tamanho entre 
si. Cores fantasia.)
Biosfera
População
Comunidade
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Conceitos fundamentais em Ecologia • CAPÍTULO 5 51
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ECOSSISTEMA: A UNIDADE ECOLÓGICA
Definição de ecossistema
A biosfera, parte do planeta que abriga a vida, é 
constituída de muitos ecossistemas. O ecossistema é, 
portanto, uma unidade de estudo da Ecologia; enten-
der o que ele é, como funciona e como se mantém em 
equilíbrio é a chave para a compreensão do funciona-
mento da natureza.
O ecossistema tem uma parte biótica, viva, repre-
sentada pela comunidade, e uma parte abiótica, não 
viva, que inclui todos os fatores físicos e químicos do 
ambiente.
Os ecossistemas podem ser pequenos, como uma 
lagoa, ou muito grandes, como a Floresta Amazônica. 
Independentemente de seu tamanho, em todos eles 
ocorre um intercâmbio de matéria e de energia. Além 
disso, cada ecossistema também troca matéria e 
energia com os ecossistemas vizinhos.
 ■ A lagoa: um exemplo de ecossistema
Em uma lagoa, há vegetais nas margens e no fundo. Flutuando na superfície, há o 
fitoplâncton, conjunto de algas microscópicas de várias espécies. Tanto os vegetais 
como as algas realizam fotossíntese. Os caramujos, que vivem na lama do fundo, 
alimentam-se de plantas. Peixes herbívoros também comem partes de vegetais, além 
de organismos do fitoplâncton. Há, ainda, os peixes carnívoros, que comem caramu-
jos e outros animais, e as aves da margem, que se alimentam de rãs e de peixes de 
diferentes tamanhos. Além do fitoplâncton, há também grande quantidade de orga-
nismos invisíveis a olho nu, como os microcrustáceos, que se alimentam do fitoplânc-
ton e servem de alimento a alguns peixes carnívoros. Eles compõem o zooplâncton. 
Por fim, existem bactérias e fungos que decompõem os restos de plantas, animais e 
outros organismos mortos. Veja na página 55 um esquema que representa algumas 
das relações alimentares entre os seres vivos que habitam a área da lagoa.
As florestas tropicais úmidas, como a Mata Atlântica, são ecossistemas 
com grande diversidade de espécies. Reserva Particular do Patrimônio 
Natural Parque do Zizo, em Japiraí (SP), 2015.
Em uma lagoa, diversos seres vivos interagem entre si e com os fatores físicos e químicos do ambiente. Na fotografia, lagoa na Reserva 
Extrativista Lago do Cuniã, em Porto Velho (RO), 2013.
UNIDADE 2 • ECOLOGIA:A VIDA EM UM NÍVEL MAIS AMPLO525252
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Todos os organismos desse ecossistema dependem uns dos outros de alguma 
maneira. Alguns fazem fotossíntese, outros se aproveitam do alimento que a fotossín-
tese produz. Há os que são presas e os que são predadores — animais que matam 
presas para delas se alimentar. Há, ainda, os parasitas. Outros, como bactérias e 
fungos decompositores, utilizam como alimento restos dos demais seres vivos. 
O conjunto das populações existentes de seres vivos – fitoplâncton, zooplâncton, 
peixes herbívoros e carnívoros, caramujos, rãs, vegetais, bactérias e fungos – repre-
senta a comunidade biótica da lagoa.
E os fatores abióticos desse ecossistema? Podemos citar a água, sua temperatura 
e seu pH, e também o gás oxigênio, o gás carbônico e os sais minerais nela dissolvidos, 
entre outros. Os materiais em suspensão, que tornam a água mais turva, e a intensida-
de luminosa, que é diretamente influenciada pela quantidade desses materiais, tam-
bém são fatores abióticos, assim como a lama e as rochas do fundo da lagoa.
Como exemplo da interação entre os fatores abióticos e os organismos podemos 
citar a lama do fundo do lago e as rochas que servem de abrigo para animais meno-
res. Outro exemplo são os organismos fotossintetizantes, que dependem da luz e 
produzem parte do oxigênio utilizado pelos peixes e demais organismos. Quando a 
temperatura da água aumenta, a solubilidade do gás oxigênio diminui. Assim, por 
não conseguirem respirar, muitos seres vivos morrem. A decomposição desses orga-
nismos pela ação das bactérias torna a água mais turva, reduzindo a intensidade da 
luz no interior da lagoa. Por isso, ocorre menos fotossíntese e a produção de gás 
oxigênio cai. A respiração dos organismos é ainda mais prejudicada, e os demais 
eventos são agravados.
Os níveis tróficos na comunidade
A estrutura de um ecossistema sempre é composta de três categorias básicas de 
organismos: os produtores, os consumidores e os decompositores. Cada uma 
dessas categorias ocupa um nível trófico (ou alimentar) diferente.
 ■ Os produtores
Os produtores ocupam o primeiro nível trófico em qualquer ecossistema. 
Correspondem aos organismos autótrofos, como aqueles que têm clorofila e fazem 
fotossíntese. Lembre-se de que a maioria dos autótrofos faz fotossíntese; uma par-
cela muito menor faz quimiossíntese1.
No caso da lagoa, os produtores são as algas do fitoplâncton e as plantas das 
margens e do fundo. Por meio da fotossíntese, elas produzem o gás oxigênio, funda-
mental para a respiração da maioria dos seres vivos.
 ■ Os consumidores
Os consumidores são organismos heterótrofos que se alimentam de outros orga-
nismos em um ecossistema. São exemplos de consumidores os protozoários e os 
animais.
Consumidores que se nutrem de vegetais são chamados de consumidores pri-
mários ou consumidores de primeira ordem. No caso da lagoa, os integrantes do 
zooplâncton, os caramujos e os peixes herbívoros são consumidores primários. 
Organismos que se alimentam de consumidores primários são denominados consu-
midores secundários ou de segunda ordem; na lagoa, são os peixes carnívoros. 
As aves da margem quando se alimentam desses peixes (consumidores de segunda 
ordem) são consumidores terciários.
Em um ecossistema, um organismo pode ser consumidor de várias ordens ao 
mesmo tempo. Quando comemos salada, somos consumidores de primeira ordem; 
quando comemos carne de vaca, somos consumidores de segunda ordem. Se ingeri-
mos um peixe carnívoro, somos consumidores de terceira ordem.
Aqui está uma boa oportunidade 
para ressaltar os aspectos 
interdisciplinares da Ecologia, 
mostrando fatores físicos e químicos 
que influem no funcionamento 
dos ecossistemas. Por exemplo: 
os materiais em suspensão, que 
determinam a transparência da água 
e a quantidade de luz disponível; 
e a temperatura da água, que se 
relaciona à solubilidade de gases, 
como o oxigênio.
1. Quimiossíntese: processo de produção de matéria orgânica que não se utiliza de energia luminosa.
Representantes do fitoplâncton; 
a maioria deles é composta por 
algas diatomáceas. (Fotografia ao 
microscópio óptico.)
Pequenos crustáceos do 
zooplâncton são consumidores 
primários. (Fotografia ao 
microscópio óptico.)
Aumento de
67 vezes.
Aumento de 40 vezes.
Conceitos fundamentais em Ecologia • CAPÍTULO 5 53
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 ■ Os decompositores
Os decompositores são representados por muitas espécies de fungos e de bacté-
rias, todos heterótrofos, que agem sobre restos de plantas, excretas e cadáveres de 
animais e outros organismos. Ao degradar esses elementos, devolvem ao ambiente 
sais minerais e nutrientes, que são novamente utilizados pelos produtores. Sem os 
decompositores, os átomos de carbono e de nitrogênio existentes nos restos de ani-
mais e plantas ficariam retidos, não sendo reaproveitados no ecossistema.
Cadeias alimentares
As cadeias alimentares representam a maneira mais simples, porém parcial, de 
descrever as relações alimentares nos ecossistemas. A ilustração a seguir representa 
uma cadeia alimentar na lagoa, que mostra apenas um dos possíveis caminhos do 
alimento no ecossistema. As setas sempre vão da espécie que serve de alimento para 
aquela que consome esse alimento. No caso da figura, as algas aquáticas servem de 
alimento para os caramujos, que, por sua vez, são ingeridos pelos peixes carnívoros, 
que são comidos pelas aves da margem.
Caramujo
Algas
Peixe 
carnívoro
Garça
Vegetação da 
margem
 ■ Alguns exemplos de cadeias alimentares
Em um ecossistema aquático (de água doce ou marinho), podemos reconhecer os 
seguintes representantes para cada nível trófico:
• Produtores: algas microscópicas que vivem na superfície (fitoplâncton); algas macros-
cópicas e plantas aquáticas (submersas, flutuantes ou da margem).
• Consumidores primários: várias espécies de microrganismos (adultos ou formas 
larvais) que vivem na superfície (zooplâncton), alguns microcrustáceos (como o 
krill, um pequeno animal marinho), moluscos, vermes, equinodermos, peixes herbí-
voros, larvas de anfíbios (girinos), entre outras.
• Consumidores secundários: animais que se alimentam dos organismos do nível 
anterior. Exemplos: insetos, moluscos e peixes carnívoros, anfíbios adultos, tartaru-
gas marinhas, cágados e alguns mamíferos (como lontras, focas e baleias).
• Consumidores terciários: animais que se alimentam de organismos do nível ante-
rior. Certas aves aquáticas, jacarés e tubarões são exemplos de consumidores ter-
ciários.
Uma cadeia alimentar típica para o ambiente aquático poderia ser assim repre-
sentada:
Algas microscópicas # Microcrustáceos # Peixes carnívoros # Aves aquáticas
Cogumelo, organismo 
decompositor. Cerca de 3 cm de 
altura.
Esquema representando uma cadeia 
alimentar simples. (Elementos fora 
de proporção de tamanho entre si. 
Cores fantasia.)
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Gavião-caramujeiro
Plantas da 
margem
Larvas de 
insetos
Irerê
Peixe carnívoro
Peixes 
herbívoros
Girinos
Zooplâncton
Caramujos
Fitoplâncton
Algas
Garça
Sapo
Besouro- 
-d’água
Microrganismos 
decompositores
Em um ambiente terrestre, as cadeias alimentares mais conhecidas são aquelas 
em que os consumidores primários são herbívoros (isto é, alimentam-se de plantas).
De modo geral, podemos citar os seguintes exemplos de participantes para cada 
nível trófico em uma cadeia terrestre:
• Produtores: plantas em geral (ervas rasteiras, como as gramíneas, arbustos e árvores).
• Consumidores primários:animais herbívoros, como alguns moluscos e ácaros, a 
maioria dos insetos e várias espécies de aves e mamíferos (por exemplo, roedores 
e ruminantes).
• Consumidores secundários: animais que se alimentam dos organismos do nível 
anterior. Exemplos: aranhas, escorpiões, sapos, lagartos, cobras, aves e mamíferos.
• Consumidores terciários: aves de rapina e certos mamíferos.
Poderíamos representar uma cadeia alimentar típica para um ambiente de campo 
aberto por meio do seguinte exemplo:
Plantas # Insetos # Sapos # Serpentes # Gaviões
Repare que, nesse caso, temos um exemplo de consumidor quaternário, repre-
sentado pelos gaviões. Esse nível é pouco comum nas cadeias alimentares.
As teias alimentares
Como foi dito anteriormente, as cadeias alimentares são representações apenas 
parciais das relações alimentares existentes. Uma maneira mais completa de descre-
ver a complexidade dessas relações é a teia alimentar, como a representada no 
esquema abaixo.
As mesmas algas que servem de alimento para os caramujos podem nutrir os 
peixes herbívoros. Os peixes carnívoros comem não apenas caramujos, mas tam-
bém girinos e peixes herbívoros, por exemplo. Os peixes, tanto os herbívoros como 
os carnívoros, servem de alimento para as aves da margem. Em suma, a teia alimen-
tar é um conjunto de cadeias alimentares entrelaçadas.
Atente para a seguinte informação: em uma teia alimentar, uma mesma espécie 
pode ocupar ao mesmo tempo níveis tróficos diferentes, em função do alimento que 
ela ingere. Por exemplo, quando a ave da margem come um peixe herbívoro (consu-
midor primário), ela está se comportando como consumidor secundário. Ao se ali-
mentar de um peixe carnívoro (consumidor secundário), ela ocupa o nível trófico dos 
consumidores terciários.
Esquema representando 
uma teia alimentar na 
lagoa. Que nível trófico a 
garça ocupa quando 
come peixes herbívoros? 
E quando se alimenta de 
peixes carnívoros? 
(Elementos fora de 
proporção de tamanho 
entre si. Cores fantasia.)
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Conceitos fundamentais em Ecologia • CAPÍTULO 5 55
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Onça-pintada
Sucuri-amarela
Jacaré
Veado
Folhas
Capivara
Frutos
Macaco-prego
Piraputanga
Piranha
Sementes
Gavião
CorujaBesouro
Gafanhoto
Preá
Calango
Sapo
Vegetais
Esquema 
representando um 
exemplo de teia 
alimentar do 
Pantanal. Os 
decompositores 
não foram 
representados. 
(Elementos fora de 
proporção de 
tamanho entre si.)
UM EXEMPLO DE TEIA ALIMENTAR
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Os métodos de conservação 
de alimentos aqui discutidos 
(refrigeração, salga, secagem ao sol 
e acondicionamento em ambientes 
sem oxigênio) certamente já foram 
vivenciados pelos estudantes, o que 
possibilita uma contextualização com 
seu cotidiano. Essa vivência prévia, 
somada à compreensão de como 
esses métodos funcionam, representa 
uma ótima oportunidade para que os 
estudantes ampliem o conhecimento 
sobre o tema.
Cogumelos orelha-de-pau 
(Pycnoporus sanguineus) 
crescendo sobre o tronco de uma 
árvore morta. Sob condições 
favoráveis, o processo de 
decomposição do tronco pelo fungo 
é acelerado.
2. Liofilização é um processo de desidratação em que a água, em baixas condições de temperatura e pressão, é retirada dos 
alimentos por sublimação, ou seja, sem passar pelo estado líquido. Esse processo também é muito usado na indústria farma-
cêutica.
Crescimento das espécies de paramécios em recipientes separados.
100
80
60
40
20
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Tempo (dias)
Número de
indivíduos
Paramecium caudatum
Paramecium aurelia
GRÁFICO 1 – PARAMÉCIOS EM RECIPIENTES DIFERENTES
 ■ O lugar dos decompositores
Você deve estar se perguntando: Onde é que os decompositores 
se encaixam nessa história? Não se costuma representar os organis-
mos decompositores em uma cadeia ou em uma teia alimentar, pois 
eles atuam sobre os restos de todos os níveis tróficos, liberando 
substâncias minerais, que depois serão reaproveitadas pelos produ-
tores, além de água e gás carbônico para o ambiente. As condições 
que favorecem esse processo são:
• Umidade: necessária para a multiplicação dos microrganismos; os 
esporos necessitam de água para germinar.
• Calor: microrganismos multiplicam-se mais rapidamente em tem-
peraturas mais elevadas.
• Oxigênio: muitos microrganismos necessitam de gás oxigênio 
para sua respiração celular. Na ausência desse gás, eles passam a 
realizar a fermentação, cujos produtos (ácidos ou álcool), ao se acumularem, pre-
judicam o metabolismo de suas células, diminuindo ou até interrompendo o pro-
cesso de decomposição.
Repare que, quando queremos preservar os alimentos da ação decompositora de 
bactérias e fungos, nós os submetemos a um ou mais dos seguintes tratamentos: 
retirada da água (por exemplo, nos alimentos liofilizados2 ou submetidos à salga), 
diminuição da temperatura (colocando-os na geladeira ou no freezer) ou colocação 
em ambientes anaeróbios (embalados a vácuo).
H‡bitat e nicho ecol—gico
O “lugar” em que um organismo vive, no ecossistema, é chamado de hábitat. 
Exemplificando, na lagoa, o hábitat de uma alga microscópica e de uma larva de 
inseto é a superfície da água; o de um determinado peixe são as águas próximas às 
margens, entre a vegetação; e o de uma bactéria decompositora é a lama do fundo.
Cada organismo que vive na lagoa desempenha um papel no ecossistema, ou seja, 
tem um nicho ecológico. Na ideia de nicho ecológico estão incluídas informações sobre 
fatores como: o que o organismo come; onde, como e em que momento do dia isso 
ocorre; quais são seus inimigos naturais; a forma e a época do ano em que se reproduz. 
Por meio dessas informações, é possível definir a “atividade” da espécie no ecossistema. 
O nicho ecológico representa, assim, todas as condições físicas, químicas e biológicas 
necessárias a uma espécie para sua sobrevivência, crescimento e reprodução.
Organismos de espécies diferentes podem ter o 
mesmo hábitat e ocupar nichos ecológicos completamen-
te diferentes. As algas microscópicas e os microcrustáce-
os vivem nas águas superficiais da lagoa; a alga, porém, 
atua como produtor, usando luz e sintetizando carboidra-
tos, enquanto o microcrustáceo age como consumidor.
Quando duas espécies ocupam o mesmo hábitat e 
exatamente o mesmo nicho ecológico, essas espécies 
competem, o que leva uma delas a desaparecer, ceden-
do lugar à outra. Essa ideia é chamada de princípio de 
Gause, em homenagem ao biólogo russo Georgii 
Frantsevich Gause (1910-1986), que a formulou.
Em uma de suas experiências, ele cultivou duas espé-
cies de protozoário: Paramecium aurelia e Paramecium 
caudatum. Veja o gráfico 1.
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Conceitos fundamentais em Ecologia • CAPÍTULO 5 57
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Quando criadas em recipientes diferentes, porém nas 
mesmas condições, a população do Paramecium 
 aurelia crescia mais depressa do que a população do 
Paramecium caudatum. Isso indicava maior eficiência 
na utilização do alimento. 
Observe, agora, o gráfico 2 ao lado. Quando as duas 
espécies eram cultivadas juntas, o Paramecium aurelia 
crescia muito mais depressa do que o Paramecium 
caudatum, que, assim, logo desaparecia.
■ Nicho: mais amplo ou mais restrito
De modo geral, pode-se dizer que existem duas 
estratégias diferentes quanto ao modo como se dá a exploração do ambiente por 
uma espécie, isto é, o seu nicho ecológico. Algumas espécies, ditas generalistas, 
apresentam nichos mais amplos, o que lhes confere maior chance de sobrevivência 
perante as mudanças que ocorrem no ambiente. Outras, as espécies especialistas, 
apresentam nichos mais estreitos, isto é, utilizam de forma estrita um determinado 
recurso. 
Há vantagens e desvantagens em cada uma dessas estratégias. A especialização 
implica menor competição com outras espécies; por outro lado, a generalização per-
mite maior flexibilidade quanto às possibilidades de alimentação, abrigo, entre 
outras.
Pelas mãos da espécie humana, voluntária ou involuntariamente, muitas espécies 
de animais e de plantas se dispersaram pelo globo, principalmente nos últimos qui-
nhentos anos (a partir das Grandes Navegações). Nesse caso, deram-se melhor as 
espécies generalistas, capazes de explorar novos territórios e descobrir novas fontes 
de alimento para onde quer que fossem levadas. É o caso dos ratos, dos pardais, dos 
pombos, de certas espécies de formigas e de alguns tipos de gramíneas. Muitas das 
espécies especialistas, por sua vez, tendem a desaparecer atualmente, pois não con-
seguem sobreviver às mudanças ambientais provocadas pelo ser humano.
Número de
indivíduos
100
80
60
40
20
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Tempo (dias)
Paramecium aurelia
Paramecium caudatum
GRÁFICO 2 – PARAMÉCIOS NO MESMO RECIPIENTE
Dicionário de termos ecológicos
A Ecologia, dentro das Ciências Biológicas, é um campo multidisciplinar, pois envolve conhecimentos da Física e 
da Química do ambiente, da Geografia, quando se discutem as características dos diversos biomas, da Matemática, 
quando se calcula a produtividade de um determinado ecossistema, entre outras áreas do conhecimento.
Trata-se de uma área relativamente nova; alguns dos termos usados podem ainda não estar totalmente consoli-
dados, ou são utilizados com um significado diferente por diversos ecólogos. Veja outros exemplos nas seções Mais 
aprofundamento das páginas 96 e 97.
A proposta, aqui, é fazer com que você forme um grupo com os seus colegas e colaborem na confecção de um dicio-
nário de termos ecológicos. Cada um dos grupos poderá se encarregar, por exemplo, de um dos capítulos da unidade, 
escolhendo os termos específicos da Ecologia que aparecem nele. A definição desses termos poderá ser feita com base 
no próprio texto do capítulo; será útil, no entanto, para cada termo escolhido, verificar seu significado também em outras 
fontes, por exemplo, em outros livros de Biologia, em dicionários ou até em fontes confiáveis na internet. As eventuais 
dúvidas poderão ser esclarecidas pelo professor e debatidas com a turma.
O resultado final poderá ser publicado como um dicionário clássico, em ordem alfabética, porém sob a forma de 
um blog. Pensem, ainda, na possibilidade de enriquecer o dicionário, ilustrando alguns dos verbetes com exemplos 
de imagens que podem ser obtidas do livro ou na internet.
O professor vai orientar a turma a respeito da divisão de grupos e de como proceder na realização do trabalho.
 LEITURA E LETRAMENTO
Comentários e sugestões para a atividade estão nas 
Orientações Didáticas, ao final deste volume.
NÃO
ESCREVA
NO LIVRO
Espécies de paramécios competem 
por recursos quando 
cultivadas juntas.
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UNIDADE 2 • ECOLOGIA: A VIDA EM UM NêVEL MAIS AMPLO585858
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História do conceito de ecossistema
O termo ecossistema é empregado hoje normalmente nos textos de ecologia ou de biogeografia, nos livros 
didáticos e nos artigos de divulgação, ao ponto de estar presente, desde o final dos anos 1960 e princípio dos 
anos 1970, nos dicionários e nas enciclopédias. [...]
A tal respeito, é interessante comparar duas edições do Petit Larousse [um dicionário da língua francesa]: em 
1977, se define ecossistema como o conjunto de “condições físicas, químicas ou biológicas das quais depende a 
vida de uma espécie animal ou vegetal, ou que depende de sua vida”, o que é, no mínimo, discutível, e reduz o 
termo ecossistema a não ser mais do que um inútil substituto das palavras meio e meio ambiente; em contra-
partida, em 1982, se define ecossistema como o “conjunto dos seres vivos de um mesmo meio e dos elementos 
não vivos com que estão vitalmente relacionados”. [...]
Longe de ser unicamente uma palavra trazida pela moda do ecologismo [em referência ao movimento social 
vinculado à defesa do meio ambiente], o ecossistema é, antes de mais nada, um conceito científico; e, enquanto 
tal, suscetível de receber uma definição mais precisa e “técnica” que as citadas anteriormente. Para o geógrafo, 
trata-se de “uma parte do espaço terrestre, emerso ou aquático, que apresenta um caráter homogêneo do ponto 
de vista topográfico, microclimático, botânico, zoológico, higrológico, geoquí-
mico”. Para o biólogo, é “o conjunto de todos os organismos de um meio defi-
nido e de suas relações e interações com o meio”. 
Em qualquer caso, trata-se de uma unidade ecológica que compreende os 
elementos físicos e os seres vivos e em cuja definição intervêm outras noções, 
como a de homogeneidade ou a de interação. Ainda que talvez não seja a 
noção central da ecologia científica, o conceito de ecossistema está, no míni-
mo, profundamente inserido na rede de conceitos, teorias e hipóteses dessa 
disciplina e de outras próximas a ela.
A descrição de sua genealogia remonta muito atrás na história da Biologia, 
da Geografia e da confluência de ambas, e, em consequência, a antes do apa-
recimento da palavra ecossistema. 
De fato, em 1935 o botânico inglês Arthur George Tansley, em um artigo da 
revista norte-americana Ecology, lançou o termo ecossistema. [...] Quanto ao 
termo ecologia, do grego oikos (casa), usa-se com relativa frequência nos meios 
científicos a partir dos anos 1890. 
O criador do termo ecologia foi o naturalista alemão Haeckel [...]. Segundo 
ele, a ecologia corresponde à “ciência da organização, dos costumes e das rela-
ções mútuas externas dos organismos”, mas não parece haver se dado conta 
da necessidade de uma metodologia própria para essa nova ciência [...]. A 
introdução desse termo assinala, simplesmente, a importância da aproxima-
ção darwiniana e da renovação que esta traz às ciências da natureza, uma vez 
que a “luta pela vida” permite explicar a adaptação dos organismos a seu meio 
ambiente.
• Departamento de Ecologia do Instituto de Biologia da USP
 Disponível em: <http://ecologia.ib.usp.br>. 
Acesso em: mar. 2016.
RECURSOS NA WEB
LEITURA
 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Ernst Haeckel (1834-1919) foi um 
zoólogo alemão que ajudou na 
divulgação das ideias de Darwin. Além 
disso, cunhou o termo ecologia.
Retrato em óleo sobre tela de Arthur George 
Tansley (1871-1955), botânico inglês que em 
1935 lançou o termo ecossistema.
Conceitos fundamentais em Ecologia • CAPÍTULO 5 59
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