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CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM LÚDICA Jaqueline Pereira Chaves 1 Valmir José Effting 2 Resumo A contação de histórias é um dos meios mais antigos de interação humana, usada desde os primórdios da humanidade para, por meio da linguagem, transmitir conhecimentos, estimular a imaginação e a fantasia, empregada também para transmitir valores morais, além de disciplinar e desenvolver o interesse pela leitura. Por meio das histórias, as pessoas tem a oportunidade de se tornar leitores assíduos e competentes linguisticamente, além de poder caminhar por uma estrada infinita de descobertas e compreensão do mundo. Diante disso, o presente artigo pretende analisar as contribuições do ato de contar histórias no espaço da educação infantil para a formação do futuro leitor, procurando mostrar como o pedagogo pode inserir a narração de histórias na sala de aula, a fim de desenvolver em seus alunos o interesse pela leitura, a apropriação da linguagem formal e a construção de conhecimentos. Diante dessas considerações, conclui-se que a contação de histórias é de grande importância, devendo ser valorizada e desenvolvida no meio escolar para potencializar a imaginação, a linguagem, a atenção, a memória, o gosto pela leitura e outras habilidades humanas. Palavras-chave: Lúdico. Histórias. Desenvolvimento. 1 INTRODUÇÃO O presente artigo relata a importância do ato de contar histórias no espaço da educação infantil para a formação do futuro leitor. Acredita-se que esta seja uma atividade necessária e imprescindível no processo de desenvolvimento da criança, pois a contação de histórias auxilia na formação humana e, por isso, deve ser valorizada e desenvolvida no meio escolar a fim de potencializar a imaginação, a linguagem, a atenção, a memória, o gosto pela leitura e outras habilidades humanas, além de contribuir no processo de aprendizagem e socialização da criança. Deste modo, este artigo comenta como o ato de contar histórias na educação infantil favorece a aprendizagem e contribui para potencializar a imaginação, a linguagem, a atenção, e a memória. 1 Graduação em Pedagogia. Fadesc/Uniasselvi. jaque_pereirachaves@hotmail.com 2 Pós Graduação em Didática e Metodologia do Ensino . Faculdade Integrada Vale do Ribeira – Registro/SP. valmireffting@yahoo.com.br 2 A intenção é analisar como o professor pode inserir a narração de histórias na sala de aula, para que seus alunos desenvolvam o interesse pela leitura; tratar-se-á, também sobre a relevância da leitura no âmbito da Educação Infantil. Acredita-se que a contação de histórias é uma forma de humanizar as relações e formar laços, ações que percebe-se, por exemplo ao ver a presença das narrações em toda a história da humanidade, caracterizando a busca de conhecimento. A contação de histórias é um dos meios mais antigos de interação humana usada por meio da linguagem para transmitir conhecimentos, estimular a imaginação, a fantasia, empregada também para trazer valores morais, disciplinar e desenvolver o interesse pela leitura. 1 A LITERATURA INFANTIL E A FORMAÇÃO HUMANA A fim de discorrer sobre a contribuição da literatura infantil na formação do futuro leitor, primeiramente, é necessário conhecer as origens da literatura, e como esta passou a ser criada para o público infantil, como eram as primeiras narrativas até chegar aos dias atuais, com os diversos livros e recursos utilizados na literatura para crianças. A contação de histórias é uma das atividades mais antigas de que se tem notícia. Essa arte remonta à época do surgimento do homem há milhões de anos. Contar histórias e declamar versos constituem práticas da cultura humana que antecedem o desenvolvimento da escrita. Na cultura primitiva, saber ler, escrever e interpretar sinais da natureza era de grande importância, porque mais tarde iam se tornar registros pictográficos, com os quais seriam relatadas coisas do cotidiano que poderia ser lido e compreendido pelos integrantes do grupo. As histórias são uma maneira mais significativa que a humanidade encontrou para expressar experiências que nas narrativas realistas não acontecem. Desde aqueles tempos remotos e ainda hoje, a necessidade de exprimir os sentidos da vida, buscar explicações para nossas inquietações, transmitir valores de avós para netos têm sido a força que impulsiona o ato de contar, ouvir e recontar histórias. A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real. (RODRIGUES, 2005, p. 4). 3 A contação de histórias é uma atividade fundamental que transmite conhecimentos e valores, sua atuação é decisiva na formação e no desenvolvimento do processo ensino- aprendizagem. Sendo a história uma ciência de grande influência em nossas vidas, visto que é por meio dela que conhecemos os fatos do passado, adquirimos experiência e criamos hábitos que se refletem na nossa vida cotidiana. A contação de histórias e a leitura são assim trazidas até nós pelas gerações ancestrais e transmitidas por nós aos nossos descendentes. A intenção de inserir a história no contexto escolar é de propiciar, cultura, Conhecimento, princípios, valores, educação, ética, além de construiu para Uma boa construção de relacionamentos afetivos saudáveis, com o: carinho E afeto bons tratos, cuidados pessoais, reeducação alimentar, autoestima, Onde as crianças têm prazer em ouvir e desta forma alcançando seus objetivos. (BUSTO, 2006, p.74) Desde o princípio, a literatura esteve ligada à função essencial de atuar sobre as mentes, nas quais se decidem as vontades e as ações, e sobre os espíritos, nos quais se expandem as emoções, paixões, desejos e vários sentimentos. É no encontro com a literatura (ou com a arte em geral) que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar e enriquecer sua própria experiência de vida, intensamente e incomparável a qualquer outra atividade. Coelho (2009, p.25) afirma que a literatura foi usada, desde a sua origem, como instrumento de transmissão de valores, tendo em vista as particularidades da mente popular e infantil e entende que a linguagem poética era usada desde o início para transmitir padrões de pensamento ou de conduta às diferentes comunidades, já que os mesmos dificilmente poderiam ser compreendidos ou assimilados, principalmente se transmitidos em uma linguagem lógica, racionalizante e abstrata. Assim, a linguagem literária assume seu papel desde os primórdios da civilização, que é a linguagem da representação, linguagem imaginária, como nenhuma outra tem a capacidade de concretizar o abstrato. A criança que é incentivada a ler histórias se acostuma com a leitura e aprende a ter prazer em ler. Tende a buscar sempre o novo, tornando-se uma criança mais independente e com criatividade para resolução de pequenos problemas do cotidiano. Muitas das histórias contadas servem como uma forma de ensinar às crianças como agir quando surgirem alguns problemas. Deste modo, acredita-se que literatura infantil contribui significativamente para a formação do sujeito e deve estar presente no cotidiano escolar. Trata-se de uma atitude 4 utilizada a milhares de anos e que ainda desperta interesse em adultos e crianças, estimula a imaginação, favorece a aprendizagem e contribui para potencializar a imaginação, a linguagem, a atenção, e a memória. Por isso, deve ser estimulado o quanto antes, pois, fazendoo uso desta na educação infantil, haverá uma relação prazerosa das crianças com os livros o que, certamente, vão se tornar futuros leitores. 3 A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Contar história é uma prática milenar. Porém como a nossa sociedade é dinâmica, está sempre em constante transformação, e essa prática também passa por constantes reconfigurações. Através dela, o professor pode, em sua ação docente, abordar vários conteúdos, além de desenvolver nas crianças o lúdico, o imaginário o fascínio por uma boa leitura. Para Busto (2008,p.45): “[….] contar história é uma atitude multidimensional. Ao contar história atingimos não apenas o plano prático, mas também o nível do pensamento, e, sobretudo, as dimensões do mítico simbólico e do mistério.” Sendo assim, contar história não significa apenas pegar um livro e ler o que ali está escrito, mas criar todo um envolvimento em relação aquela história ou fato, de tal for que o aluno ao ouvir um conto de fadas, uma fábula ou ate mesmo uma lenda, chegue ao nível do que lhe está sendo contado viajando no mondo da fantasia. Deste modo, pode trazer para sua realidade o que nele é expresso, buscando a resolução de seus problemas. Assim, a inserção da contação de história na escola é muito significativa para a criança da educação infantil. Considerando-se, sobretudo, que nessa faixa de idade a criança esta livre de qualquer preconceito e aberta à aprendizagem. Trabalhar com a literatura infantil usando a contação de história é metodologia essencial a educação infantil, pois as crianças nessa faixa etária são fascinadas por histórias, histórias que as levam a viverem outras histórias, em outros tempos, de formar diversas, a partir do mundo literário. Conforme Ferreira (2007, p.09) “Toda criança gosta de ouvir história. Ela associa a realidade à fantasia e geralmente se identifica com algum personagem.” Essas características inerentes a toda criança, deve ser estimulada pelo/a professor/a para que a criança desenvolva tanto o gosto pelo ouvir e contar a história, quanto o gosto pela literatura além da escrita da história, através do reconto, do desenho, identificação dos personagens entre outras formas de apresentação. A importância da contação de histórias vai além do desenvolvimento cognitivo das crianças, como supracitado. Abramovich (1987, p. 85) para a possibilidade da identificação 5 do desenvolvimento psicoafetivo do ouvinte porque a escuta muitas vezes provoca o reconhecimento de semelhanças entre ouvinte e personagens. Trata-se de um harmonioso momento de interação onde ficção e vida real se fundem e confundem-se. No entanto, essa interação só acontecerá se o contador demonstrar emoção e envolvimento no ato da interpretação, contagiando as crianças e trazendo-as para o universo literário apresentado, aí sim elas poderão sentir, pensar, alegrar-se, entristecer-se junto com as personagens. De acordo com Abramovich (1987, p. 87), o contador tem que saber como se faz, não se trata de uma pura e simples leitura oralizada de um texto qualquer, mas de um texto que tem, que ganha vida e por isso não é “lido”, mas “vivido”. Para que a criança desenvolva essa habilidade de envolver-se com a história o professor deverá elaborar um planejamento onde a criança possa participar ativamente de todo o enredo contado, possibilitando que a criança, ao ouvir a história, identifique-se e projete algo para sua vida. Há diferença entre o contar e ler a história, que acontece de acordo com a maneira que a turma reage em relação às duas formas, a diferença entre o ler e o contar histórias estaria no “jeito de ler” aprendido nas rodas de histórias fomentado por Brandão e Rosa (2010, p. 68) que possibilita o desenvolvimento de ouvintes ativos em leitores ativos que parte da escolha do material trabalhado e do modo como a professora vem mediando a sua prática de contação de histórias. Além disso, essa diferença se mostra quando se apropriam da história para contar, tendo a oportunidade de criar, de usar mais a voz e dos gestos, usar fantoches e os mais variados objetos trazendo uma dinâmica de criatividade para a história, permitindo uma participação ainda maior das crianças na história, podendo recontar e criar. Já quando se lê a história, elas ficam atentas, mas sua maior atenção é com o livro, em estarem em contato com o objeto livro, as imagens, as letras e, além disso, há preocupação da professora em se manter fiel a história quando ela lê, há um interesse maior das crianças, mesmo que haja uma menor participação, pois, seu interesse está nos livros e em conferirem se o que imaginaram está de acordo com o que tem no livro. O contar história para as crianças torna-se imprescindível tanto ao desenvolvimento de sua oralidade quanto no desenvolvimento de sua escrita. Sendo assim, a contação de história e a literatura infantil andam de mãos dadas à medida que uma surge em decorrência da outra, uma vez que a literatura infantil advém dos contos populares. Conforme Alves Apud Garcia (2010, p. 04) “O lugar da literatura não é a cabeça: é o coração”. Assim, a contação de história é um excelente artifício, que o professor pode e deve 6 utilizar para desenvolver, a partir da literatura infantil a leitura, e principalmente o gosto, e prazer de pegar um livro e ler com satisfação e alegria. Tornando-se, assim, acima de qualquer outra coisa, um alimento para alma. A literatura não deve ser vista apenas como uma obrigação, desenvolvida só no âmbito de sala de aula, mas ampliada para qualquer espaço, no ônibus, no seu quarto, no parquinho, ou em qualquer lugar onde se sentir a vontade. Na escola preponderantemente, deve ser iniciada e a partir daí quando feita de forma instigante, levada para a vida inteira de forma positiva. 4 CONTAR E ENCANTAR: A PERFORMANCE DOS CONTADORES Sabe-se que atualmente as fontes do contador são, na maioria das vezes, escritas, fazendo-se necessário por parte desse contador uma leitura solitária antes da transmissão oral. Uma das características principais de que o contador de história não pode abrir mão é a da qualidade literária dos textos que escolhe para narrar. Ele precisa conhecer e investigar o que é produzido na área de literatura e possui uma boa bagagem pessoal de leitura. Ao escolher a história o contador deve levar em consideração o seu público-alvo, para quem conta, onde conta e o que conta. A preparação da história começa com a escolha criteriosa e cuidadosa do texto, pela leitura do dito e não dito do texto. Uma leitura mais aprofundada do texto durante a preparação do contador permite-lhes uma visão mais detalhada das entrelinhas e um envolvimento maior com a escritura, podendo assim realizar de maneira mais produtiva sua narração. Sisto (2005, p. 24) indica que a leitura das entrelinhas é indispensável para que o leitor, no caso o contador, possa ultrapassar a superfície do texto e implicar-se na realização de uma leitura de profundidade. É preciso, então, que ele não esqueça que a leitura é o exercício de um diálogo. Além disso, o contador precisa apreciar a história, como alguém aprecia uma obra de arte, de modo a que essa apreciação o desperte para a sensibilidade e emoções. Segundo Zumthor (1997, p. 25) na performance, além de um saber dizer e um saber- fazer, o contador tem que saber-se no tempo e no espaço e isso só lhe é possível através da corporeidade. O contador deve estar inteiramente integrado ao texto que narra e por meio da sua performance fazer, dizer e ser a história para seus ouvintes. Nas palavras de Sisto (2005, p.22) “O contador de história não pode ser nunca um repetidor mecânico do texto que ele escolhe contar”. 7 Alguns aspectos essenciais precisam compor a performance do contador, como emoção, texto, adequação, corpo, voz, clima e memória. Além de o contador ter que pesquisar,estudar e treinar para a sua contação, ele precisa apresentá-la com naturalidade. A naturalidade implica em segurança e simplicidade no desempenho. As artificialidades durante as falas e a atuação implicam na instabilidade do contador perante seu público. Sisto (2005, p.22) garante que “quem conta tem que estar disposto a criar uma cumplicidade entre a história e o ouvinte, oferecendo espaço para o ouvinte se envolver e recriar”. A integração entre o texto narrado e a expressão corporal permite ao contador um resultado satisfatório em sua atuação. Cada gesto, cada palavra carrega em si e em seu conjunto a narrativa que o contador pretende transmitir, imprimindo, assim, ao ato de contar sentido e direção. Segundo Zumthor (1993, p. 28) a performance desempenhada pelo contador deve ser o resultado da sua leitura e estudo em profundidade da sua ação, possibilitando dessa forma que a história que conta seja a mais expressiva e plurissignificativa possível para seus ouvintes. Outro aspecto fundamental durante a performance do contador é o do seu olhar. É ele que pode convidar o ouvinte a adentrar na história. O contador deve ter um olhar triplicado, pois ao mesmo tempo em que olha para a história que está contando, tem que voltar seu olhar para si e para seus ouvintes. A sensibilidade do olhar do contador mediará o envolvimento de seus ouvintes com o texto que narra. Como demonstramos, a interação entre contador e público difere um pouco entre os contadores tradicionais e os contemporâneos. Enquanto as participações do público dos contadores tradicionais eram contingenciadas, muitas vezes, pela hierarquia social, o público dos contadores contemporâneos participa de um jogo relacional, no qual o contador mantém diálogo aberto independente da origem social do seu espectador. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo foi relevante, trazendo reflexões acerca da importância da contação de histórias na Educação Infantil em todos os aspectos, desde as histórias contadas para entreter até as histórias para desafiar o pensamento e promover aprendizagens. Contar e ler histórias implica também em desenvolver todo o potencial crítico da criança, pois através das histórias a criança é levada a pensar, questionar e duvidar, compreendendo que ela também está desenvolvendo a sua oralidade. 8 Os benefícios da contação de história são apontados com importante auxiliar na formação das crianças, na compreensão e na assimilação dos significados, assim como no desenvolvimento das práticas leitoras. Sem dúvida é importante aproveitar o gosto que a criança tem pelas histórias, para estimular o desenvolvimento das aprendizagens, e não somente utilizar o livro como um mero instrumento pedagógico. Cabe aos educadores, fomentar o imaginário infantil com histórias bem escolhidas, histórias com vocabulário rico e diversificado, utilizar recursos diversos para contar as histórias. Portanto, cabe ainda ressaltar, que o professor precisa superar a condição de repassador e de conhecimentos prontos e acabados e permitir ao aluno elaborar suas hipóteses na construção da leitura e da escrita com atividades prazerosas, que despertem o interesse da criança pelo mundo letrado, sem fazer disso uma atividade maçante e sem gosto. REFERÊNCIAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,1989. BRANDÃO, Ana Carolina Perussi. ROSA, Ester Calland de Sousa, Organização. Ler e escrever na Educação Infantil: Discutindo práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. BUSSATO, Cleo. Contar e Encantar. São Paulo: Vozes. 2008. COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria – análise – didática. São Paulo: Moderna, 2009. FERREIRA, Aurora. Contar histórias com arte e ensinar brincando: para a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Rio de Janeiro: Waked.,2007. GARCIA, Silvia Craveiro Gusmão. Leitura e contação de histórias: um exercício imaginário. São Paulo: UNIRP, 2010. Disponível em www.alb.com.br/cole3642.pdf Acesso em: 20/05/2020. RODRIGUES, Edvânia Braz Teixeira. Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005. http://www.alb.com.br/cole3642.pdf 9 SISTO, Celso. A arte de contar histórias e sua importância no desenvolvimento infantil. Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. p. 1-4 Disponível em www.artistasgauchos.com.br acessado em 20/05/2020 ZUMTHOR, P. A letra e a voz: a literatura medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. http://www.artistasgauchos.com.br/
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