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AVALIAÇÃO INICIAL E PROPEDÊUTICA DA GESTAÇÃO

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ALDENCAR COÊLH0 – 21.2 
 
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ 
 SINAIS DE PRESUNÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SINAIS DE PROBABILIDADE: Sinal de Chadwick e Hegar 
 SINAIS DE CERTEZA 
 
PRÉ-NATAL 
 Objetivos: Detecção precoce de Indicadores de 
Alto Risco através da Anamnese, do exame 
clínico-obstétrico e dos exames 
complementares. 
 Os principais indicadores de risco que devem ser 
pesquisados na avaliação clínica são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1º TRIMESTRE: até 13semanas // 2º 
TRIMESTRE: 14-28 semanas // 3º TRIMESTRE: 
28 dias – parto 
 
ANAMNESE 
• Advoga-se pela Anamnese completa, incluindo 
antecedentes gineco-obstétricos. 
• Na primeira consulta de pré-natal, deve 
ser realizado anamnese criteriosa, 
buscando informações que possam 
subsidiar a predição de possíveis 
alterações na presente gravidez. 
• Considera-se cor, idade, profissão, 
passado mórbido familiar e pessoal. 
• Algumas doenças familiares como 
diabetes e hipertensão arterial 
apresentam inferências genéticas 
familiares e devem ser consideradas 
• Dentre as viroses da infância que são 
importantes, devem ser lembradas a 
rubéola, caxumba, sarampo e 
varicela. Das doenças da vida adulta, 
todas apresentam importância, devendo 
ser anotadas. 
• Os hábitos da paciente, entre eles o 
tabagismo, alcoolismo, drogas ilícitas 
são importantes. 
• Inquirir e anotar a data, da última 
menstruação é passo fundamental. 
Quando não houver segurança a respeito 
dessa data é importante confirmar a idade 
gestacional, através da ecografia o mais 
precocemente possível. 
• Os retornos de uma paciente em 
consulta de pré-natal considerado normal 
devem ser mensais até a 32ª semana, 
passando a quinzenais até a 36ª semana. 
A partir daí devem ser semanais, não 
devendo a gestação ultrapassar a 42ª 
semana de duração. O PHPN estabelece 
que o número mínimo de consultas de 
pré-natal deverá ser de 06 consultas, 
sendo 01 no primeiro trimestre, 2 no 
segundo e 3 no último trimestre. 
PROPEDÊUTICA Gestacional 
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• O uso de meias elásticas têm indicação na 
profilaxia das varizes. Utilização de 
roupas leves e confortáveis permitem 
aeração dos genitais, evitando infecções 
vaginais. 
VACINAÇÃO 
 
EXAME FÍSICO 
• A pesquisa de edema, varizes, icterícia, 
hidratação, coloração de mucosas, 
peso e altura são fundamentais e 
servirão de base para o seguimento 
futuro. 
• No exame obstétrico, é necessário aferir 
altura uterina e circunferência abdominal. 
• Na avaliação dos genitais externos, não 
há diferença da avaliação ginecológica. 
• No exame especular vaginal, observa-se 
se há lesões vaginaise cervicais, 
ectopia periorificial e características do 
conteúdo vaginal. 
• O exame das mamas e o toque vaginal 
completam a semiologia obstétrica 
• No retorno deve ser avaliado o aspecto 
nutricional da gestante, através do ganho 
ponderal e das características da dieta 
(informações da paciente). O ganho 
ponderal não deve exceder 500g em 1 
semana. Deve ser dito à paciente que 
quanto mais peso ela ganhar, mais difícil 
será perdê-lo no puerpério. 
• A pressão arterial deve ser aferida e 
anotada, assim como a coloração das 
mucosas e o estado da hidratação. 
 
EXAMES 
• A rotina laboratorial básica inclui a 
colheita de citologia vaginal e 
ectocervical, hemograma, tipo e Rh, 
urina tipo I , alfafetoproteína, 
parasitológico de fezes, glicemia de 
jejum, HBsAg e VDRL (trimestralmente). 
A solicitação de sorologia anti HIV-1 deve 
ser precedida de anuência de pacientes para 
o exame. Havendo condições, as reações 
para toxoplasmose e rubéola devem ser 
solicitadas. 
• Recomenda-se pelo menos dois exames 
ecográficos, durante a gestação. O 
primeiro, o mais precoce possível e o 
segundo, no final do 2º trimestre até a 30ª 
semana. 
• Outros exames laboratoriais mais específicos 
devem ser solicitados, apenas se necessário. 
Como exemplos, para hepatopatas: função 
hepática; nefropatas: função renal; 
cardiopatas: eletrocardiograma e 
ecocardiografia, etc. 
• USG Morfológico 1º trimestre: a partir de 
11 sem a 13 sem e 6 dias (preferência mais 
perto de 11 semanas). Este USG deve avaliar 
osso nasal, transnucência nucal e onda A do 
ducto venoso. 
• USG Morfológico com Doppler do 2º 
trimestre + cervicometria: 20 a 24 
semanas (de preferência próximo às 20 
semanas). Este USG deve avaliar todos os 
sistemas individualmente e tamanho do colo 
uterino. Se tamanho do colo ≤ 25 mm, risco 
de parto prematuro. 
1) PRIMEIra CONSULTA (colorido: repete no 3 
trimestre!!) 
 Tipagem sanguínea 
 Hemograma 
 TSH, T4l 
 Glicemia de Jejum 
 Sorologias (ISTs e TORCHS) HIV, HTLV, VDRL. 
Quando de grupo de risco: AgHBs, AntiHBs, 
AntiHCV 
 IgG e IgM de toxo, IgG e IgM CMV, IgG e IgM 
rubéola 
 Parasitológico de fezes 
 SU, Urocultura + antibiograma 
 Colpocitologia oncótica 
 Eletroforese de hemoglobina. 
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OBS. 
 O beta qualitativo (+ ou -) não informa 
características da gravidez, como a 
ectopia. O beta quantitativo ajuda com 
algumas caracterizações, pois beta > 
2000 tem que ter a gravidez arrumada no 
útero. O beta dobrando a cada 48h é 
sinal de gravidez viável. 
 Vale ressaltar que o beta vai dizer se 
a mulher está grávida, mas não fala de 
ectopia, mola, etc. Por isso, é importante 
complementar com o USG. 
 
SUPLEMENTAÇÃO 
• Complementação com ácido fólico teria 
utilidade fundamental no período pós-
concepcional imediato, visando reduzir o 
número de más-formações do sistema 
nervoso central fetal. Mas pode-se 
manter até a 12ª semana de gestação. 
Durante a gravidez, a suplementação 
com sulfato ferroso é fundamental para 
nossa população. 
 
CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DE 
PARTO 
• Regra de Nagele: DUM + 7 + 9 
Ex.: DUM 10/11/2019  DPP: 
17/08/2020. 
 
CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL 
• Aplicativo ou calendário (lembrar de 
ano bissexto e aos meses de 30 e 31 
dias) 
• Pela DUM (considerada como primeiro 
dia da menstruação) ou USG (idealmente 
deve ser realizada entre a 6semanas até 
13 semanas e 6 dias). 
• Prefere-se pela primeira ultrassom, já 
que pela DUM a paciente pode confundir 
com o sangramento da nidação. 
• Comparar a USG com a DUM, se da 
diferença for < 7 dias, considerar a 
datação pela DUM, caso seja uma 
diferença de semanas, considerar a 
USG inicial. 
• A IG da USG pelas medidas até 13 
semanas e 6 dias (1º trimestre) pode 
corresponder a um erro de 2 a 7 dias. 
Sendo as USG entre a 10 – 13 semana 
de gestação o método mais preciso pra 
estimar IG. 
 
• Quando passa de 13 semanas e 6 
dias, ou seja, vai para o 2º trimestre, 
já começa a ter uma diferença de 7 a 
14 dias, e quando passa pro 3º 
trimestre, a diferença é de 2 a 3 
semanas 
• Se for gravidez in vitru, IG fornecida 
pela reprodução assistida (dia da 
transferência do embrião). 
• Outra forma de confirmar a IG é o 
Exame físico. O útero começa a ficar 
palpável a partir de 12 semanas. 
• Com 16 semanas o útero fica entre a 
sinfise púbica e o umbigo 
• Com 20 semanas o útero fica na altura da 
cicatriz umbilical, próximo ao rebordo costal 
 
BATIMENTOS CARDIOFETAIS 
• Na USG é possivel notar BCF a partir 
de 6 semanas 
• Com um bom sonar doppler, já 
consegue fazer boa ausculta a partir de 
12 semanas, em uma barriga bem plana, 
consegue ouvir BCF. A partir de 14 
semanas já consegue melhor com o sonar. 
• Com o pinard, os livros falam em a 
partir de 16 semanas, mas, se tiver 
gordura, é mais difícil. O normal é entre 
20-22 semanas. 
 
MARCOS NA USG 
• 4 a 5 semanas: Saco gestacional. 
• 5 semanas: Vesícula Vitelínica. 
• 6 semanas: eco embrionário e BCF. 
• 10 a 12 semanas: Espessamento do Saco 
gestacional. 
• 12 semanas: Plascenta 
• 16 semanas: Plascenta definida. 
• 18 a 20 semanas: Movimentos Fetais 
 
Obs. Até 9 semanas é embrião. Depois de 9 
semanas é feto! ATÉ 7 SEMANAS: USG transvaginal 
 A PARTIR DE 7 SEMANAS: USG 
Obstétrico. 
 
 
 
 
 
 
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EPÔNIMOS DOS SINAIS DE 
PROPABILIDADE DE GESTAÇÃO 
 
MANOBRAS DE LEOPOLD-ZWEIFEL 
 
 Fundo de útero é delimitado com as 
duas mãos, que é quando se fará a 
medida da altura uterina. Lembrar que 
a fita sai do púbis, que é o marco zero, 
e vai até o fundo de útero. Se mede 
tanto para saber se o útero é grande 
ou pequeno, quanto para saber se o 
maior eixo do bebe está paralelo ao 
eixo da mãe  é a situação. 1ª 
manobra.

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