Ortopedia - Coluna vertebral

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Resumo criado com base no meu entendimento sobre a aula de ortopedia – Coluna 
Vertebral – UNIEDUK 2021 - @vhelena_fisioterapia 
 
 
Curvaturas são consideradas 
normais em nosso corpo, o ruim são 
as curvas acentuadas, que devem ser 
observadas bem. 
 
 
→ Escoliose (quando a 
coluna se desvio para o 
lado) 
→ Hipercifose (quando há 
um aumento anormal da 
curvatura dorsal) 
→ Hiperlordose (quando há 
um aumento anormal da 
curvatura lombar). 
 
 
 
 
 
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Tratamento: Ver o que está encurtado 
(esternocleidomastóideo, escaleno), tem 
que alongar e fortalecer a parte anterior. 
 
 
 
Possibilidade de nenhuma curvatura. 
Comprometimento: Articular - diminui mobilidade/hipomobilidade 
pode ter uma rigidez articular | Muscular- comprometimento do 
esternocleidomastóideo, platisma, romboides, quadrado lombar, 
isquiotibiais, glúteo máximo. 
Começa a movimentar mais em bloco e te mais envolvimento mais 
articular quanto muscular 
 
 
 
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Características da coluna cervical: 
→ Vértebras cervicais típicas (de 
C3 A C7) 
→ Possuem o processo espinhoso 
bífido: A extremidade posterior 
do processo espinhoso é 
bifurcada 
C7 se destaca, paciente faz flexão + 
fácil de ser palpada. 
 
 
 
 
 
 
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Possui um processo espinhoso mais 
longo e mais saliente, ou seja, 
proeminente, em relação aos das outras 
vértebras. 
 
 
 
C1 – Não tem processo espinhoso; 
C2 – Processo espinhoso, não tão saliente; 
C3, C4, C5 – Ápice da curva; 
C6 – Move-se na flexão e extensão quando exacerbada (existem 
movimentos que as vezes exageramos – quando alongamos a 
cervical, não é movimento natural); 
C7 – Proeminente e fixo na flexão e extensão. 
 
 
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C0 – Base occipito | C1 – Atlas | C2 - Axis 
→ 50% do movimento de flexo / extensão ocorre no nível de C0 e 
C1, assim como também é responsável pela inclinação “pura”. 
→ 50% do movimento de rotação (+/- 45°) acontece em C1 e C2 
(dente do axis se encaixa no atlas) 
 
C3 à C7 
Essas vértebras realizam inclinação lateral junto com 
uma rotação. 
Quando solicitamos ao paciente para realizar esse 
movimento (foto A), teremos a inclinação da cervical 
alta (C0/C1) e desta forma a cervical irá fazer um 
pinçamento do disco intervertebral (foto B) 
*O maior problema da região cervical é a instabilidade e não 
encurtamento muscular* 
 
hiperatividade e movimento 
de fraqueza dos flexores, 
pois vão para frente. 
Quem está na contração 
densa? 
São os extensores, precisa 
fazer um alongamento e 
fortalecer. 
 
 
 
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Síndrome Facetaria ou doença facetaria cervical 
 
Definição: Síndrome facetária é uma 
condição comum na qual as facetas 
articulares responsáveis pela 
estabilidade e flexibilidade espinhais 
ficam inflamadas e inchadas. 
As facetas ligam cada vértebra 
àquela diretamente acima e abaixo 
dela, e permitem que os corpos 
vertebrais possam rodar um em 
relação ao outro; 
Causas: Inflamação | Infecções | 
Degeneração das vértebras | Trauma 
| Processo natural de envelhecimento; 
Sintomas: A síndrome da articulação facetária no pescoço causa 
dor no pescoço e no ombro, podendo restringir sua amplitude de 
movimento, dificultando rotação da cabeça confortavelmente. Esta 
condição também pode resultar em dores de cabeça 
Observação prof.: Aproximação da faceta, por trauma direto, 
doença, acontece muito na academia (exercício errado), elas 
encostam uma na outra (atrito ósseo), não dá para identificar de 
primeira (dor referida – envolve uma musculatura); 
 
Definição: Termo usado para 
descrever o escorregamento de 
uma vértebra em relação a outra. 
Causas: Idade | alteração genética 
| traumas (acidentes); 
Sintomas: Geralmente estão 
relacionados aos graus de 
escorregamento vertebral | dor | 
formigamento; 
Tratamento: depende do grau de 
deslizamento. 
 
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Grau de degeneração – parte lombar e sacral mais acometida. 
Inicialmente pode ser assintomática, quando for ver já está em um 
grau mais avançado 
 
 
Definição: A Cervicobraquialgia é uma 
condição clínica que ocorre através da 
compressão nervosa no plexo braquial 
(C5, C6, C7, C8 e T1) onde seus ramos 
são responsáveis pela inervação 
cutânea e motora de todo o membro 
superior. 
Causas: Lesões ligamentares, 
compressão de nervos, hérnia de disco, 
problemas articulares. 
Sintomas: Dores no pescoço que irradia até os membros 
superiores, perda da força muscular, parestesia de um ou mais 
dedos 
Exame: Ressonância, tomografia e em algumas situações pode ser 
indicada a eletroneuromiografia (avalia a condução nervosa). 
Tratamento: Aumento do espaço entre as vértebras, para dar um 
alívio. 
Observação prof.: Como o próprio nome diz: braquialgia – Está 
rompendo o plexo. Não é uma dor local, e sim “uma dor que anda”. 
Muitas vezes pode ser uma má postura, diminuindo o espaço, não 
deixa ninguém passar “mordidas na inervação” (formigamento). 
Toda vez que paciente relatar formigamento nos dedos: É 
superinteressante qual o local real que está ocorrendo o 
pinçamento, consegue saber qual raiz está pegando. 
 
 
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Definição: Quadro doloroso da 
coluna cervical | Contratura 
muscular, hérnia de disco, torcicolo 
ou até mesmo artrose 
Localização: Dor localizada na parte 
posterior e lateral do pescoço; 
Causas: Desordens em tecidos moles 
| inflamações | traumas/lacerações | 
sobrecarga | artrose 
Sinais e sintomas: Rigidez | dor à 
palpação | parestesia | posição e movimentação de “proteção” a 
região. 
Observação prof.: Posição de dormir, tensão do dia a dia. 
 
Definição: Mielopatia é um termo usado para 
descrever qualquer déficit urológico 
relacionado com a própria medula espinhal, 
O(s) déficit(s) pode(m) ser o resultado de 
qualquer lesão da medula espinhal ou da 
degeneração espinhal 
Causas: Uma causa comum de mielopatia é a 
estenose da coluna 
vertebral, um 
estreitamento progressivo do canal espinhal. 
A mielopatia pode ser também uma 
complicação associada a uma doença 
subjacente, tal como ocorre no diabetes, lúpus 
ou síndrome da imunodeficiência adquirida 
(SIDA). 
Sinais & Sintomas: Os sintomas associados 
com a mielopatia podem variar desde 
prejuízos sensações/movimentos e das fraqueza muscular até a 
paralisia e perda da função dos órgãos. 
Observação prof.: Estenose (estreitamento); pode ter presença de 
tumor, qualquer tipo de doença degenerativa que tem 
degeneração, tem como resposta muitas vezes um formigamento, 
perda de força como movimentos finos, pois em alguma região 
entre uma vertebra e outra está acontecendo um estreitamento. 
 
Resumo criado com base no meu entendimento sobre a aula de ortopedia – Coluna 
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Definição / causas: E o desgaste da cartilagem das articulações da 
coluna, associada a uma variedade de condições como sobrecarga 
mecânica, idade, alterações bioquímicas da cartilagem e 
membrana sinovial e fatores genético. 
Localização: As articulações mais frequentementeacometidas são 
joelhos, quadris, mãos (primeira Carpometacarpal, interfalangicas 
proximais e distais), coluna cervical e lombar, subtalar e primeira 
metacarpofalângica 
Sintomas: Dor na coluna que piora com o movimento | Instabilidade 
da articulação acometida | Dificuldade para movimentar a região 
devido à dor | Rigidez matinal de curta duração | Pode haver 
sensação de formigamento ou de dormência no pescoço ou nos 
braços, quando há artrose cervical | Pode haver sensação de 
formigamento ou de dormência nas pernas, quando há artrose 
lombar 
Sinais: Os achados de sinais ao exame físico variam de acordo com 
o local acometido e a gravidade da doença, mas em geral pode-se 
observar aumento do volume articular, presença de crepitações à 
mobilização, limitação à movimentação passiva/ativa e atrofia 
muscular. Menos frequentemente, pode haver sinais inflamatórios 
e, nas formas mais graves, deformidades. 
Observação prof.: As vezes tem, devido ao trauma, pode gerar 
movimento de chicote, não tem alteração da estrutura, pode ter 
aproximação das vértebras e sabemos que quanto mais se 
aproxima, pode gerar uma inflamação, geração de osteófitos e 
posteriormente uma degeneração. 
 
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Definição: Contração involuntária; 
Causa: Má postura; 
Sinais e sintomas: Dor na lateral do pescoço, 
limitação do movimento da cabeça, 
assimetria do ombro 
(ombro mais elevado), 
rigidez e inchaço nos 
músculos do pescoço; 
Observação prof.: Envolvimento maior vem 
da musculatura, o problema no torcicolo é o 
tempo que insiste. Diminuir processos 
inflamatório, realinhar as fibras e depois 
alongar. 
 
 
Definição: Doença degenerativa da coluna vertebral e o 
estreitamento é relacionado com o envelhecimento humano; 
Localização: Lombar L4, L5 | Cervical C5, C6, C7; 
Causas: Principalmente por degeneração discal e óssea, associada 
ao escorregamento para frente de um corpo vertebral na coluna). 
Outras causas são as lesões iatrogênicas, pós-traumáticas, 
metabólicas e tumorais; secundária ao desgaste das estruturas 
responsáveis pela sustentação e movimentação da coluna 
vertebral. 
 
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Sinais e sintomas: Os sintomas da estenose do conduto ou canal 
vertebral, espinhal ou medular aparecem gradualmente e pioram 
com o tempo, variando, segundo a localização da mesma e das 
raízes nervosas que estão sendo afetadas. 
Os(as) pacientes com estenose do conduto vertebral cervical 
podem apresentar adormecimento ou formigamento na mão, no 
braço, no pé ou na perna; falta de força em um dos membros; 
problemas para caminhar e para se equilibrar e dor cervical. Em 
casos graves, podem manifestar disfunções na bexiga, como 
urgência e incontinência urinária, ou também no intestino. 
Os sintomas da Estenose do canal espinhal lombar podem 
aparecer e desaparecer, especialmente quando ainda está na fase 
inicial. Frequentemente, os sintomas melhoram se a pessoa se 
senta, se ajoelha ou se deita em posição fetal (com os joelhos 
apoiados no peito). Quanto mais tempo a pessoa tiver uma 
Estenose do canal espinhal lombar, maior será a probabilidade de 
que ela apresente sintomas mais acentuados. 
 
 
A artrite reumatóide é uma doença auto – imune de etiologia 
desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica simétrica, 
que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão 
dos ossos e da cartilagem. 
Em geral acomete grandes e pequenas articulações em associação 
com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda 
de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a 
gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa 
de vida em cinco a dez anos. 
A orientação para diagnóstico é baseada nos critérios de 
classificação do Colégio Americano de Reumatologia: 
Rigidez matinal | rigidez articular durando pelo menos 1 hora | 
Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com 
edema de partes moles ou derrame articular, observado pelo 
médico | Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangianas 
 
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proximais e metacarpofalângeas) | Artrite simétrica | Nódulos 
reumatoides | Fator reumatoide sérico | Alterações radiográficas | 
erosões ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e 
punhos. 
 
Os critérios devem estar presentes por pelo menos seis semanas. 
Orientação por classificação: quatro dos sete critérios são 
necessários para classificar um paciente como tendo artrite 
reumatóide. 
OBS: Pacientes com dois ou três não são excluídos da possibilidade 
do futuro desenvolvimento da doença, não sendo considerados, 
contudo para inclusão neste protocolo. 
 
 
Definição: A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação que 
afeta os tecidos conjuntivos, caracterizando – se pela inflamação 
das articulações da coluna. 
Causas: Ocorre quando o sistema imunológico “ataca” os tecidos 
do próprio corpo, a etiologia da espondilite anquilosante é 
desconhecida, mas sabe-se que a doença tende a ser hereditária, o 
que indica que a genética desempenha um papel. A espondilite 
anquilosante é três vezes mais comum entre homens do que 
 
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mulheres, desenvolvendo-se mais comumente entre as idades de 20 
a 40 anos. 
Localização: Acomete progressivamente a coluna para o 
desenvolvimento da “postura de esquiador”, caracterizada pela 
retificação da lordose lombar, acentuação da cifose dorsal e 
retificação da lordose cervical. 
Sinais e sintomas: Dor lombar baixa (3 meses), com melhora ao 
movimento e piora ao repouso, apresentando rigidez matinal 
prolongada, entesite (inflamação no local onde são inseridos os 
tendões), dor, edema de outras articulações ) (ombro, quadril e 
joelho). 
Diagnóstico: análise dos sintomas, exames laboratoriais e exames 
de imagem (ressonância para diagnóstico mais precoce) 
 
 
Definição: É usada como termo coletivo para descrever um 
processo em que ocorre ruptura do anel fibroso, com subsequente 
deslocamento da massa central do disco nos espaços 
intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso – lateral do 
disco. 
Localização: Mais comum uma hernia lombar, geralmente no disco 
que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar (L4/L5) e no disco 
que fica entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1) 
Hernia de disco cervical: Afeta a região do pescoço (C5, C6, C7) 
Hernia de disco torácica: afeta região do meio das costas; 
Causas: Causada pelo envelhecimento, desgaste ou deslocamento 
do disco intervertebral, que é uma espécie de sistema que absorve 
o impacto da movimentação do corpo, localizado entre as 
vértebras. 
Tipos: protusa (mais comum), extrusa, sequestrada. 
 
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Sinais e sintomas: Algumas Herniações dos discos vertebrais 
cursam assintomáticas, porém a grande maioria comporta 
inúmeros sintomas característicos dos locais específicos de 
compressão ou irritação nervosa. 
Geralmente os pacientes surgem com queixas de dor intensa com 
irradiação para o membro cuja raiz nervosa é afetada, com 
fraqueza muscular seguida de parestesia e/ou paresia do membro 
acometido. 
Na região cervical, a dor inicia no pescoço e geralmente irradia 
para os membros superiores 
Na região lombo - sacra: início em região lombar, podendo se 
irradiar para nádega, coxa e joelhos 
 
Definição: Condição em que o nervo 
sofre compressão devido a uma pressão 
direta; 
Localização: Coluna cervical (onde a raiz 
nervosa sai) | Trajeto do nervo; 
Articulação;Causa: Contratura muscular | Estenose 
do canal vertebral | Osteófitos (bico de papagaio) | Hernia de disco 
| esporão ósseo 
Sinais e Sintomas: Dor local e irradiada | perda de força | 
dormência | sensação de formigamento ou queimação | perda da 
massa muscular | movimento de articulações afetadas ou de parte 
do corpo prejudicadas. 
 
 
Definição: Compressão 
neurovascular do plexo braquial na 
região do desfiladeiro torácico (que 
fica entre a clavícula e a primeira 
costela) 
Localização: Existem três locais 
classificações de compressão – 
Triangulo interescaleno (dentro 
desse triangulo passam a artéria 
 
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subclávia e o plexo braquial) | Espaço costoclavicular | espaço 
retrocoracopeitoral 
Fatores de riscos: Idade avançada | profissão | hábitos de vida | 
traumas diretos | alterações torácicas | deformidades ósseas | 
tensões musculares. 
Sinais e sintomas: Na SDT neurogênica ou verdadeira, o sintoma 
inicial é dor na região medial do braço e antebraço ou dor difusa 
em todo o membro superior, parestesias na região medial da mão e 
antebraço também são comuns. Esses sintomas são intermitentes e 
podem piorar com o esforço físico e à noite, Na evolução do 
quadro, os pacientes começam a apresentar fraqueza da 
musculatura oponente e abdutora curta do polegar com atrofia da 
região tênar. 
Quando a compressão é arterial, os sintomas ocorrem em 
decorrência da isquemia, gerando dor, palidez, cianose, fadiga e 
alterações tróficas como úlceras e gangrenas em casos mais 
avançados. Quanto a compressão é venosa, os sintomas são 
sensação de peso, dor e ingurgitamento da extremidade superior, 
especialmente no ombro e na região peitoral.