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CINESIOLOGIA E BIOMECANICA - RESUMO

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Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
INTRODUÇÃO A MECÂNICA E TERMIONOLOGIA 
BÁSICA 
 
• CONCEITOS 
Cinesiologia: estudo do 
movimento. 
Biomecânica: aplicação de princípios 
mecânicos no estudo do movimento. 
Mecânica: ação das forças sobre 
estruturas. 
Movimento: é o meio pelo qual 
interagirmos com o nosso ambiente. 
Envolve mudança de lugar, posição ou 
postura com relação a algum ponto no 
ambiente. 
 
• ANÁLISE DO MOVIMENTO 
Tipos de análise do movimento: 
1. Qualitativa: descrição não 
numérica de qualidade. 
2. Quantitativa: uso de 
números. 
3. Misto: qualitativa + 
quantitativa. 
 
• PROCESSO DE SOLUÇÃO DO PROBLEMA 
ENVOLVE: identificar, estudar, analisar 
e solucionar. 
 
• A ANÁLISE DO MOVIMENTO DEPENDE 
DE TRÊS FATORES: 
1. Avaliação das contribuições 
anatômicas: 
 
2. Descrição de suas 
características: 
 
 
3. Pela determinação de sua 
causa: 
 
 
MECÂNICA: Ramo da ciência física que 
estuda o movimento e o efeito das forças 
sobre um objeto. 
ESTÁTICA: 
▪ Estuda os sistemas que não estão se 
movendo ou que se movem em 
velocidades constantes a ponto de 
considera-los em equilíbrio (estado em 
que não há aceleração porque as forças 
opostas que agem sobre o sistema são 
iguais e se anulam mutuamente). 
▪ Permite realizar análise cinética. 
EXEMPLO: avaliar as forças envolvidas para 
manutenção de uma determinada postura estática 
(ex.: postura de pé: força muscular, força sobre o 
solo, etc.) 
DINÂMICA: 
▪ Estuda os sistemas em movimento 
acelerado. 
▪ Abordagem cinemática e cinética. 
 
• CINEMÁTICA: estuda as 
características do movimento. 
Descreve o movimento do corpo em 
relação ao tempo, deslocamento, 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
velocidade e aceleração (posição, 
velocidade e aceleração). 
Não se preocupa com as forças que 
causam o movimento. 
EXEMPLO: descrição do movimento para determinar 
sua velocidade, altura e distância que ele atinge. 
• CINÉTICA: estuda as forças que 
causam movimento. 
EXEMPLO: avaliar a força do músculo quadríceps 
para superar uma resistência externa durante a 
extensão do joelho. 
 
CINÉTICA X CINEMÁTICA 
 
• TIPOS DE MOVIMENTOS: 
 
• MOVIMENTO ANGULAR (ROTACIONAL) 
Movimento de um corpo que gira em 
torno de um eixo central que pode 
estar dentro ou fora do corpo em 
movimento. 
Movimento humano: o eixo localiza-se 
numa articulação ou próximo a ela. 
Eixo de rotação: linha imaginária 
perpendicular ao plano de rotação e 
que passa através do centro de 
rotação. 
Centro de massa: é o ponto pelo qual 
o peso de um corpo está igualmente 
equilibrado, independente da posição. 
 
• MOVIMENTO LINEAR (TRANSLACIONAL) 
Deslocamento de um corpo ao longo 
de uma linha, onde cada ponto do 
corpo rígido percorre trajetórias 
paralelas e retilíneas numa mesma 
direção. 
Retilíneo: trajetória é uma reta. 
Curvilínea: trajetória curva ou 
parabólica. 
 
• MOVIMENTO MISTO (GERAL) 
Translacional + rotacional 
Os movimentos lineares dependem da 
contribuição de movimentos 
angulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
INTRODUÇÃO A CINESIOLOGIA E 
TERMINOLOGIA BÁSICA 
 
• DESCRITORES DO MOVIMENTO HUMANO 
SEGMENTOS: 
 
Esqueleto axial: cabeça, pescoço e 
tronco. 
Esqueleto apendicular: 
• Membros superiores: 
Braço: úmero (ombro). 
Antebraço: rádio e ulna 
(cotovelo/radioulnar). 
Mão: carpo, metacarpo e 
falanges. 
• Membros inferiores: 
Coxa: fêmur (quadril). 
Perna: tíbia, fíbula e patela 
(joelho). 
Tornozelo/Pé: tarso, metatarso 
e falanges. 
 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
 
Corpo humano em posição ortostática, com os 
olhos dirigidos para frente, os pés paralelos e 
juntos, e os membros superiores pendentes ao 
lado do corpo e com as palmas das mãos 
voltadas para frente. 
TERMOS DIRECIONAIS 
• Medial # Lateral 
• Anterior (ventral) # Posterior (dorsal) 
• Proximal # Distal 
• Superior (cranial) # Inferior (caudal) 
• Superficial # Profundo 
• Ipsolateral # Contralateral 
 
MOVIMENTOS BÁSICOS 
• Flexão 
• Extensão 
• Abdução 
• Adução 
• Rotação 
MOVIMENTOS ESPECIALIZADOS 
 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
• Cabeça e tronco: 
Flexão lateral D/E 
 
• Escápula: 
Elevação e depressão 
Abdução (pronação) e adução 
(retração) 
Rotação p/ cima e rotação p/ baixo 
 
• Braço e coxa: 
Flexão horizontal 
Extensão horizontal 
 
• Antebraço: 
Pronação 
Supinação 
 
• Punho: 
Flexão radial ou desvio radial 
Flexão ulnar ou desvio ulnar 
 
• Tornozelo e Pé: 
Flexão plantar e dorsiflexão 
Inversão e eversão 
Pronação e supinação 
 
PLANOS E EIXOS 
 
 
Movimento Uniplanar: mais de um plano. 
Movimento Multiplanar ou Biplanar: mais de 
um plano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
ASPECTOS E CONCEITOS BIOMECÂNICOS 
Segurança 
• Sobrecargas mecânicas desnecessárias 
• Riscos de lesões 
• Riscos de acidentes 
Eficácia 
• Ganho de força 
• Hipertrofia 
• Ganho funcional 
 
Cinemática: 
➢ DISTÂNCIA E DESLOCAMENTO 
SIM: metro, km 
Inglês: pé (0,30), jarda (0,9) e milha (1,61km) 
V= COMPRIMENTO (DISTÂNCIA)/TEMPO 
• Distância (grandeza escalar) 
• Deslocamento (grandeza vetorial) 
Direção: posição final e inicial 
 
➢ ACELERAÇÃO (m/s²) 
a= mudança de velocidade/mudança de tempo 
 
Cinética: 
➢ INÉRCIA 
“Resistência a ação ou a mudança”, 
“Resistência a aceleração” 
É a tendência de um corpo a manter 
seu estado atual de movimento, seja 
parado ou movimentando-se com 
velocidade constante. 
A quantidade de inércia que um corpo 
possui é diretamente proporcional a 
sua massa. 
 
➢ MASSA 
É a quantidade de matéria que 
compõe um corpo. 
SIM: quilograma (kg) 
Inglês: Slug – 1 Slug > 1kg 
 
➢ FORÇA 
Impulso ou tração agindo sobre um 
corpo. 
Cada força é caracterizada pela sua 
magnitude, direção e ponto de 
aplicação. Peso corporal, atrito e 
resistência (ar ou água). 
F= m.a -> 1N= 1kg.1m/s² 
SIM: Newton (N) 
Inglês: libra (lb)= 1lb = 4,45N 
 1lb= 1 Slug.1pé/s² 
Qualquer interação de impulso ou 
tração agindo entre dois objetos 
fazendo com que um objeto acelere 
positivamente ou negativamente. 
Esforço para produzir um movimento 
ou para manter um objeto em 
repouso. 
 
Tipos de forças 
FORÇAS DE CONTATO 
• Força de reação ao solo: 
força proporcionada pela 
superfície onde o indivíduo está 
se movendo. 
• Força de reação articular: é 
necessário haver uma força 
igual e oposta agindo sobre 
cada articulação. 
• Força de atrito: força que 
age paralelamente à interface 
de 2 superfícies que estejam em 
contato durante o movimento. 
Interação entre moléculas > atrito 
• Resistência dos fluidos 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
Densidade: massa por unidade 
de volume. 
Quanto mais denso o fluido, 
maior a resistência. 
Viscosidade: medida de 
resistência do fluido ao fluxo. 
• Força de inércia: um 
segmento pode exercer uma 
força sobre outro, gerando 
movimento, sendo que este 
não foi devido à ação 
muscular, mas sim devido a 
força de inércia. Ex: fase de 
balanço da marcha. 
• Força muscular: somatório 
de todos músculos que agem 
naquela articulação (força 
total). 
• Força elástica: capacidade 
de deformação de um objeto. 
Os tecidos biológicos, músculos, 
tendões e ligamentos 
armazenam força elástica 
quando são alongados. Ex: 
treino pliométrico. 
 FORÇA DE NÃO CONTATO (CAMPO) 
• Força da gravidade 
 
✓ Grandeza vetorial: possui 
magnitude e direção. 
✓ Paralelas: mesmo plano e 
direção. 
✓ Concorrentes: agem em direções 
divergentes. 
✓ Resultante: resultado de forças 
divergentes. 
 
➢ TORQUE 
É o momento de força. É uma força 
rotatória. É o equivalente angular da 
força linear. 
T=F x d 
F= força aplicada em newtons. 
d= distância perpendicular (em metros) da 
linha de ação da forçaaté o pivô ou fulcro 
ou eixo. 
 
Quanto maior for a quantidade de 
torque que atua no eixo de rotação, 
maior será a tendência para a 
ocorrência da rotação. 
Capacidade da força de produzir 
rotação em um eixo. 
 
➢ Quantidade de torque 
I. Quantidade de torque 
exercida; 
II. Distância até o eixo. 
 
Braço de Momento ou Braço de Torque 
(Braço de Momento de Força) = Distância 
Perpendicular entre o Ponto de Aplicação da 
Força e o Fulcro. 
Quanto MAIOR o braço de momento, MAIOR 
o torque. É MAIOR quando o ângulo de 
tração é de 90 graus e DIMINUI à medida que 
o ângulo aumenta ou diminui. 
 
Â<90° -> Força de deslocamento 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
Â>90° -> Força estabilizante 
Â=90° -> Força angular 
➢ Fatores que alteram o torque: 
FATORES FISIOLÓGICOS: 
• Nº de fibras musculares 
• Nº unidades motoras 
• Tipo de fibra 
FATORES BIOMECÂNICOS 
• Ângulo das fibras musculares 
• Braço de força 
• Braço de resistência 
Sistema métrico: N.m 
Sistema inglês: lb.pé 
 
➢ PESO 
É a quantidade de força gravitacional 
exercida sobre um peso. 
p=m.ag (-9,81m/s²) 
SIM: Newton (N) 
Inglês: libra (lb) 1kg=2,2lb 
 
➢ IMPULSO 
É o produto da força pelo tempo de 
atuação da força. 
Impulso: F.t 
J=F.t 
SIM: N.seg 
 
➢ PRESSÃO 
É definida como força (F) por unidade 
de área (A). 
P=F/A 
SIM: N/cm² e Pascal 
Inglês: lb/pol² 
 
➢ VOLUME 
Volume de um corpo é a quantidade 
de espaço que lhe ocupa. 
Espaço em três dimensões: largura, 
altura e profundidade. 
SIM: cm³, m³ e litros 
Inglês: pol³ e pé³ 
 
➢ DENSIDADE 
Combina a massa de um corpo com 
seu volume. 
p= massa/volume 
Símbolo convencional: letra grega rô 
SIM: kg/m³ 
 
Instrumentos: quantidades 
cinéticas 
• Eletromiograma 
• Dinamometria 
Estresse mecânico 
CISALHAMENTO: força direcionada em 
paralelo a superfície. 
COMPRESSÃO: força de pressão ou 
esmagamento direcionada axialmente 
através de um corpo. 
TENSÃO: força de tração ou distensão 
direcionada axialmente através de um 
corpo. 
 
 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
 
➢ CARGA DE TORÇÃO: rotação de um 
corpo ao redor de seu eixo 
longitudinal. 
➢ CARGA DE COMBINADA: ação 
simultânea de mais de uma das 
formas puras de cargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
UNIDADE ARTICULAR E MOVIMENTO 
➢ FUNÇÕES DO ESQUELETO 
• Mecânica e estrutural: 
✓ Suporte; 
✓ Proteção para os 
órgãos internos; 
✓ Sistema de alavancas; 
✓ Locomoção; 
✓ Medula óssea: células 
sanguíneas. 
• Metabólica: 
✓ Reservatório de cálcio, 
fósforo e magnésio. 
 
➢ OSSO 
• O osso é um tecido dinâmico que 
cresce até a idade adulta. 
• Após a idade adulta, está sob 
constante remodelamento. 
Remodelação óssea: hormônios e forças 
externas como o exercício físico. 
COMPONENTES MATERIAIS: 
• 65 a 70% matriz inorgânica ou 
mineral 
• 30 a 35% matriz orgânica (colágeno 
tipo I, proteoglicanos, glicoproteínas e 
água) 
DUREZA E FLEXIBILIDADE: 
• Células: osteoblastos, osteoclastos, 
osteócitos (controlam a remodelação). 
OSTEOBLASTOS: Células ósseas 
especializadas que formam um novo tecido ósseo. 
OSTEOCLASTOS: Células ósseas 
especializadas que reabsorvem o tecido ósseo. 
 
MATRIZ INORGÂNICA OU MINARAL: 
• Carbonato de cálcio e fosfato de cálcio: 
cristais de hidroxiapatita (mg, k e Na). 
• Rigidez: resistência compressivas. 
MATRIZ ORGÂNICA OU OSTEÓIDE: 
• Colágeno: resistência tensiva. 
 
➢ ARQUITETURA DO OSSO 
OSSO CORTICAL: 
• Denso, compacto (porosidade menor 
que 15%); 
• Compõe cerca de 80 % do esqueleto; 
• Constitui a parte externa de todas as 
estruturas esqueléticas; 
• Pouco vascularizado= baixas funções 
metabólicas; 
• Principal função: fornecer força 
mecânica e proteção; 
• Organização especial das fibras de 
colágeno (paralelas à carga aplicada) 
= elevada resistência a forças de 
encurvamento e torção. 
 
OSSO TRABECULAR: 
• Alta porosidade (maior que 70%); 
• Porção interna de todos os ossos, 
exceto a diáfise dos ossos longos; 
• Estrutura trabecular=> porosidade => 
capacidade de absorção de energia => 
resistência a forças compressivas. 
• Maior vascularização=> mais ativo 
metabolicamente => fornece 
suprimento inicial nos estados de 
deficiência mineral. 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
 
➢ ADAPTAÇÕES DO TECIDO 
ÓSSEO 
CRESCIMENTO: 
• Em comprimento (~20 anos). 
• Em diâmentro fatores genéticos, 
biomecânicos, fisiológicos e ambientais. 
REMODELAÇÃO: 
• Atividade reabsortiva dos osteoclastos 
seguida por atividade formadora dos 
osteoblastos. 
• Manutenção da homeostasia mineral. 
• Reparação de microfraturas causadas 
pelas forças biomecânicas que atuam 
sobre o esqueleto. 
REPARO ÓSSEO: 
• Processo pelo qual o osso é reparado 
após uma lesão. 
• Remodelagem envolve a reabsorção 
do osso mais antigo, danificado pela 
fadiga, e a formação subsequente de 
um osso novo. 
 
➢ TIPOS DE OSSOS 
• Osso longo 
Comprimento: forças compressivas. 
Locais de inserções musculares: 
forças tensivas. 
• Osso curto 
• Osso irregular 
• Osso sesamoide 
• Osso plano ou chato 
 
 
➢ FATORES QUE INFLUENCIAM 
NA RESISTÊNCIA ÓSSEA 
• Tipo de osso; 
• Tipo de atividade física; 
• Geometria de aplicação das forças; 
• Sexo; 
• Idade. 
ARTROCINEMÁTICA: É o estudo dos 
movimentos (“micromovimentos”) que ocorrem 
entre as superfícies articulares das articulações 
sinoviais também conhecidos como movimentos 
acessórios, sendo eles, rotação, deslizamentos e 
rolamento. 
OSTEOCINEMÁTICA: É o estudo do 
movimento da extremidade distal do osso, 
movimento. 
➢ CLASSIFICAÇÃO DAS 
ARTICULAÇÕES 
SINARTROSES: 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
FIBROSAS: 
➢ pouco movimento 
➢ absorção de choques 
Tipos: 
• Suturas 
Ex: ossos do crânio 
• Sindesmoses 
Ex: art. Radioulnar média 
 
ANFIARTROSES: 
CARTILAGINOSAS: 
• Ligeiramente móveis 
• Atenuação de forças 
Tipos: 
• Sincondroses 
Ex: art. Esternocostais 
• Sínfises 
Ex: sínfise púbica 
 
DIARTROSES: 
SINOVIAIS: 
• Amplamente móveis 
• Cartilagem capsular articular 
• Membrana sinovial/líquido sinovial 
 
A. CARTILAGEM ARTICULAR 
• Deformável 
• Espessura dela 5mm 
• Avascular e de baixa taxa metabólica 
• Transferir forças entre as peças ósseas 
• Distribuir as forças nas articulações 
• Reduz o atrito 
• Diminui com a idade 
 
B. DISCO FIBROCARTELAGINOSO 
• Otimiza a função da cartilagem 
• Estabiliza a articulação 
• Absorve e distribui as cargas 
• Melhora o ajuste articular 
 
C. TENDÕES 
• Transmitir forças entre o músculo e 
osso 
• Armazena energia elástica 
• Minimiza o estresse (inserção) 
 
D. LIGAMENTOS 
• Limite elástico e plástico 
• Deformação 
 
E. LÍQUIDO SINOVIAL 
• Produzido pela membrana sinovial 
• Responsável pela nutrição da 
cartilagem 
• Relação intima com a atividade física 
e a integridade articular 
 
➢ CLASSIFICAÇÃO DAS 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS POR 
ANALOGIA MECÂNICA 
PLANAS: 
• Articulações não axiais, ou seja, os 
movimentos realizados por ela 
incluem o deslizamento (translação) 
ou desligamento e rotação 
combinados. 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
• Ex: articulação intercarpais e 
intertarsais. 
GÍNCLIMO OU DOBRADIÇA: 
• Uniaxiais. 
• Face côncava e convexa. 
• Ex: art. Do cotovelo e as art. 
Interfalângicas. 
TROCOIDE OU PIVÔ: 
• Uniaxiais. 
• Ex: art. Rádio-ulnar proximal e a art. 
Atlanto-axial. 
ELIPSÓIDE OU CONDILAR: 
• Biaxiais. 
• Ex: art. Incliuem a articulação do 
punho (art. Radiocarpical). 
BICONDILAR: 
• Biaxiais. 
• Ex: a segunda e a quinta articulações 
metacarpofalângicas, a art. Do 
complexo do joelho. 
ESFERÓIDE OU ENARTROSE: 
• Triaxiais. 
• Ex: as art. Do ombro e quadril. 
SELAR: 
• Triaxiais. 
• Ex: art. Capometacárpica do polegar. 
 
SISTEMA ARTICULAR 
➢ ESTABILIDADEARTICULAR 
• Formato das superfícies ósseas 
• Organização do músculo e ligamentos 
• Capsula articular 
 
➢ OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA 
A osteoporose começa como osteopenia, uma 
condição na qual a atividade dos osteoclastos 
predomina sobre a dos osteoblastos, resultando 
na redução da massa óssea sem ocorrência de 
fraturas. Se não for verificada, a osteopenia 
geralmente progride para a osteoporose, uma 
condição na qual a massa e a resistência mineral 
óssea estão muito comprometidas, de modo que 
as atividades do dia a dia podem causar dor e 
fratura óssea. 
OSTEOPOROSE: distúrbio que envolve massa e 
força ósseas diminuídas, com uma ou mais 
fraturas resultantes. 
OSTEOPENIA: condição de densidade mineral 
óssea reduzida que predispõe o indivíduo a 
fraturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
UNIDADE MUSCULAR E SISTEMAS DE ALAVANCA 
➢ MÚSCULO 
• Todo movimento humano é gerado 
pela ação de um músculo; 
• O músculo é o único tecido do corpo 
humano capaz de produzir força, i.e., 
biomecanicamente, o músculo é a 
única estrutura ativa do corpo. 
• Excitabilidade=> desenvolvimento de 
tensão. 
 
➢ FUNÇÕES MUSCULARES 
AGONISTA 
Papel desempenhado por um músculo que 
produz um movimento. 
• Principal músculo responsável pelo 
movimento; 
• Manifesta sua ação através de 
contração concêntrica; 
• Pode ser classificado em primário ou 
secundário. 
EX: FLEXÃO DO BRAÇO EM SUPINAÇÃO 
Primários: braquial + bíceps braquial 
Secundários: braquiorradial + extensor radial 
longo do carpo 
ANTAGONISTA 
Papel desempenhado por um músculo que 
produz um movimento. 
• Músculo que resiste a realização do 
movimento desejado através de 
contração excêntrica; 
• Auxilia na desaceleração dos 
movimentos. 
ESTABILIZADOR/FIXADOR 
Papel desempenhado por um músculo que 
produz um movimento. 
• Músculo que imobiliza uma 
articulação criando condições ótimas 
para a realização do movimento 
desejado. 
NEUTRALIZADOR 
Papel desempenhado por um músculo que 
produz um movimento. 
• Previne ação acessória desejada do 
agonista. 
EX: Pronador redondo neutralizador o bíceps 
braquial quando a ação desejada é apenas a flexão 
do antebraço sem supinação. 
FLEXÃO DO BRAÇO EM PRONAÇÃO 
Primários: braquial 
Secundários: bíceps 
 
➢ CADEIAS CINÉTICAS 
CADEIA CINÉTICA ABERTA 
Segmento distal livre para mover em 
diferentes direções e segmentos proximais 
mais estacionários. 
> aceleração, > participação de propriocepção 
< resistência. 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
 
 
• O segmento articular distal (mais 
longe do tronco) está livre no espaço; 
• As outras articulações não precisam 
mover-se também; 
• Diminui compressão articular; 
• Principal músculo do movimento é 
mais ativado; 
• Aumento das forças de aceleração; 
• Diminuição das forças de resistência; 
 
 
CADEIA CINÉTICA FECHADA 
Segmento distal fixo e segmentos proximais se 
movem. 
compressão articular, cisalhamento, > 
resistência externa e > estabilidade dinâmica. 
 
 
 
• O segmento articular distal (mais 
longe do tronco) está apoiado; 
• As outras articulações precisam 
mover-se também; 
• Aumenta compressão articular; 
• Músculos acessórios são ativados; 
• Essenciais para exercícios específicos de 
esportes e reabilitação; 
• Aumento das forças de resistência; 
• Estimula os proprioceptores; 
• Aumenta estabilidade articular; 
• Aumenta estabilidade dinâmica. 
 
 
➢ AÇÕES MUSCULARES 
TIPO DE AÇÃO MUSCULAR 
AÇÃO ISOMÉTRICA 
• Sem alterações macroscópicas no 
ângulo da articulação; 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
• Musculo gera tensão, mas não ocorre 
mudança do ângulo articular, F 
externa = F interna; 
• É chamada de ação estática ou de 
sustentação; 
• Funcionalmente: é o tipo de ação que 
estabiliza uma articulação. 
 
AÇÃO ISOCINÉTICA 
• Resistência varia ao longo do 
movimento; 
• Necessidade de força muscular similar 
em todos os graus da amplitude de 
movimento; 
• Só é possível em equipamentos 
especiais (isocinéticos). 
 
 
AÇÃO ISOTÔNICA 
Ação Concêntrica: 
• Músculo gera tensão e se encurta; 
• F externa < F interna; 
• Geralmente contra a força da 
gravidade. 
 
Ação Excêntrica: 
• Músculo se alonga e ao mesmo tempo 
gera tensão; 
• Carga maior que a força gerada (F 
externa > F interna); 
• Força da gravidade e/ou altas cargas: 
iniciadores; 
• Utilizada para reduzir a velocidade de 
movimento. 
 
1. Em qual tipo de ação conseguimos 
sustentar maior carga? Excêntrica. 
2. Em qual tipo de ação temos maior 
(magnitude) de ativação muscular? 
Concêntrica. 
3. Em qual tipo de ação temos maior gasto 
energético? Concêntrica. 
 
 
 
 
 
➢ INSUFICIÊNCIA ATIVA E 
PASSIVA 
INSUFICIÊNCIA ATIVA 
Incapacidade de produzir amplitude de 
movimento plena em todas as articulações 
atravessadas por um músculo biarticular. 
Condição que ocorre quando um músculo 
biarticular não é capaz de encurtar o 
suficiente para produzir uma amplitude de 
movimento completa simultaneamente em 
todas as articulações que cruza. 
INSUFICIÊNCIA PASSIVA 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
Incapacidade de se alongar o suficiente para 
permitir amplitude de movimento plena na 
direção oposta em todas as articulações 
atravessadas por um músculo biarticular. 
Condição que ocorre quando um músculo 
biarticular não é capaz de encurtar o 
suficiente para produzir uma amplitude de 
movimento completa simultaneamente em 
todas as articulações que cruza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALAVANCAS 
É uma barra rígida que pode girar sobre um 
ponto fixo (eixo/fulcro) quando uma força (F) 
é aplicada para superar a resistência (R). 
COMPONENTES DE UM SISTEMA DE ALAVANCA: 
• Força de esforço; 
• Força de resistência; 
• Estrutura semelhante a uma barra; 
• Eixo ou fulcro. 
COMPONENTES: 
• Braço de força: distância 
perpendicular a partir da linha de 
ação da força de esforço até o eixo. 
• Braço de resistência: distância 
perpendicular a partir da linha de 
ação da força de resistência até o eixo. 
• Forças de esforço e resistência agem à 
distância do eixo -> Torque. 
EXEMPLO ALAVANCA – CORPO 
HUMANO 
 
Barra rígida: osso longo do antebraço. 
Fulcro ou eixo articular: cotovelo. 
Força de resistência: peso do segmento e 
qualquer carga adicional levada pelo punho. 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
Força de esforço: tensão desenvolvida pelos 
músculos que agem sobre o cotovelo. 
F x BF = R x BR 
F x BF = Torque de Força 
R x BR = Torque de Resistência 
 
➢ CLASSES DE ALAVANCAS 
ALAVANCA DE 1º CLASSE – Alavanca 
Interfixa 
Fulcro (A) localizado entre a Força (F) e a 
Resistência (R). 
 
 
• Gangorra 
• Mov. Flexão/extensão da cabeça 
em torno de C1 
• Ação de agonistas e antagonistas 
sobre uma articulação 
 
 
ALAVANCA DE 2º CLASSE – Alavanca 
Inter-Resistente 
Fulcro (A) localizado em uma extremidade; a 
resistência (R) no meio; e a força (F) na outra 
extremidade. 
 
 
• Carrinho de mão 
• Mov. Flexão Plantar (ponta dos pés) 
Ganha força e perde em velocidade. 
 
ALAVANCA DE 3º CLASSE – Alavanca 
Interpotente 
Fulcro (A) localizado em uma extremidade, a 
Força (F) no meio e a Resistência (R) na outra 
extremidade. 
 
 
Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física 
 
• Porta com mecanismo tensor de mola 
• Mov. Flexão de cotovelo 
Ganha em velocidade e perde em força. 
 
 
1. Se o cotovelo, encontra-se junto ao 
corpo, está em flexão de 90 graus e a 
palma da mão exerce uma pressão de 
10lb contra a borda de uma mesa. A 
palma da mão se encontra a 12 
polegadas da articulação do cotovelo 
e o tríceps está inserido a 1 polegada 
ao eixo articular. Qual será a força de 
contração do tríceps? 
 
 
2. Se o bíceps flexiona o antebraço 
contra uma resistência com o 
cotovelo fletido a 90 graus, enquanto 
segura uma bolade 16lb. Caso o 
bíceps esteja inserido a 2 polegadas 
do cotovelo e a distância do eixo até o 
centro da bola seja de 14 polegadas. 
Qual será a força exercida pelo bíceps 
para sustentar a bola? 
 
➢ VANTAGEM MECÂNICA 
Relação entre o braço de força (BF) e o braço 
de resistência (BR). 
VM = BF/BR 
BF > BR = VM > 1 
BF < BR = VM < 1 
BF = BR = VM = 1 
• VM < 1, Grande esforço, porém maior 
velocidade de movimento (3º classe). 
A força de esforço age sobre uma distância 
pequena, porém a resistência é movida por 
uma distância maior na mesma quantidade 
de tempo. A velocidade de movimento é 
ampliada. 
• VM > 1, Pequeno esforço, porém 
menor velocidade de movimento (2º 
classe). 
A força de esforço age sobre uma distância 
grande (^BF), porém a resistência é movida 
por uma distância menor na mesma 
quantidade de tempo. A velocidade de 
movimento é reduzida.

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