Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GLOMERULOPATIAS 2. Glomerulopatias secundárias - É quando uma doença sistêmica ataca várias partes do corpo, incluindo os glomérulos • Lúpus. • Hepatite • HIV. • Obesidade mórbida. • Uso de heroína. • Sífilis. • Câncer • Faringites • Lesões de pele pela bactéria Estreptococos 1. Glomerulopatias primárias - É a própria doença. Se restringe ao rim • Glomeruloesclerose segmentar e focal • Lesão mínima • Nefropatia membranosa • Glomerulonefrite • Glomerulonefrote • Processo inflamatório • Causa lesão e reduz a capacidade dos glomérulos filtrarem o sangue GLOMERULONEFRITE - DEFINIÇÃO Glomerulonefrites mais conhecidas: • Glomerulonefrite pós-estreptocócica • Glomerulonefrite rapidamente progressiva • Doença de Berger • Síndrome Nefrótica Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/12/entendendo-o- que-e-filtracao-reabsorcao.html Origem infecciosa: qualquer microrganismo que forme o complexo antígeno-anticorpo e o precipite no rim; Ex: vírus, bactérias e fungos (malária, tifo, salmonela, toxoplasmose, herpes e outros). Origem não infecciosa: provocadas por doenças de vários órgãos ou por vacinas, drogas, medicamentos que liberam antígenos e desencadeiam o mecanismo imunológico que leva à nefrite; Ex: lítio, ouro, captopril. ETIOLOGIA DA DOENÇA Ataque dos anticorpos a membrana basal http://www.ibb.unesp.br/Home/Departa mentos/MicrobiologiaeImunologia/aula_ streptococcus.pdf Glomerulonefrite pós-estreptocócica Glomerulonefrite difusa aguda Sequela renal tardia devido a uma infecção pelo Estreptococo beta-hemolítico do grupo A Pode ser precedida por: Faringoamigdalite - 1 semana ou Piodermite – 2 a 3 semanas Obs: Nem todos que se infectam por essa bactéria vão desenvolver a glomerulonefrite. (15%) • Reconhecimento do antígeno • Ativação das células imunocompetentes: monócitos, macrófagos, linfócitos Fase indutora • Infiltração glomerular • Liberação de mediadores químicos: citocinas, moléculas de adesão, fatores de crescimento • Ativação do sistema complemento Fase efetora • Os anticorpos vão atacar não só o antígeno, mas o glomérulo, o que vai desencadear a inflamação • Acúmulo de complexos na membrana – espessamento – diminuição do fluxo – glomérulo fibroso (doente) Patogenicidade Estímulo antigênico Ativação de mecanismos imunes Infiltração glomerular Disponível em: http://www.spp.pt/UserFiles/file/Publicacoes_Cursos_SPP/CI_2012_Sindrome_Nefritico.pdf [último acesso: julho de 2018] Disponível em: http://atlasvirtualuneb.blogspot.com/2017/05/glomerulonefrite-as-glomerulopatias-que.html [último acesso: julho de 2018] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eVy8D6VDS8Q&t=2s [último acesso: julho de 2018] Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-medicine/5274/doencas_glomerulares_– _roman_gb_bonegio_david_j_salant.htm Acesso em 05 de julho 2018 Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-medicine/5274/doencas_glomerulares_– _roman_gb_bonegio_david_j_salant.htm Acesso em 05 de julho 2018 ASPECTOS CLÍNICOS Manifesta em aproximadamente 6 semanas após a infecção estreptocócica Aparecimento dos sintomas: Através da Orofaringe (7 à 21 dias) ou Via Cutânea (15 à 28 dias) Edema com Intensidade Variável Hipertensão Arterial Hematúria Congestão Circulatória DIAGNÓSTICO 2. Diagnóstico Laboratorial • Urina • Função Renal • Hemograma e Perfil de Coagulação • Aspectos Imunológicos 1. Diagnóstico Primário • Anamnese e Exames Físicos Ex: rash malar e artrite (Lúpus) • Perguntar sobre Piodermite ou Faringite anteriores Esporádica ou epidêmica Acomete, predominantemente, crianças em idade pré-escolar e escolar Pré-escolar (2-6 anos): GNPE mais comum após piodermites Escolar (6-15 anos): mais comum após faringoamigdalites O sexo masculino, geralmente, é 2 vezes mais acometido ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS ANÁLISE HISTOLÓGICA Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamuro2.html Acesso em 05 de julho 2018 ANÁLISE HISTOLÓGICA Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamuro2.html Acesso em 05 de julho 2018 Sintomático Restrição hídrica Dieta hipossódica Dietas com baixo teor proteico Controle da pressão arterial Prescrição de diuréticos, em alguns casos TRATAMENTO Indicação de diálise, na presença de hipercalemia severa Tratamento medicamentoso para a erradicação da estreptococcia, utilizando-se penicilina benzatina. Nos alérgicos à penicilina, usa-se eritromicina. Hospitalização do paciente, em alguns casos de complicações como: congestão cardiocirculatória, insuficiência renal aguda ou encefalopatia hipertensiva. TRATAMENTO Tratamento por antibioticoterapia sistêmica precoce das infecções orofaríngeas e cutâneas estreptocócicas Realização de exame de cultura pelos familiares de pacientes com glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda, com intuito de procurar estreptococos beta-hemolíticos do grupo A. PREVENÇÃO PREMKUMAR, P. BMJ Best Practice. Glomerolonefrite. 13 nov. 2017. Disponível em: https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/207/pdf/207.pdf. Acesso em: 01 Jul. 2018. BRUNA, M. H. V. Glomerolonefrite. 25 Abr. 2011. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/glomerulonefrites/. Acesso em: 01 Jul. 2018. JAIPAUL, N. Glomerulonefrite. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt- br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/dist%C3%BArbios-da- filtra%C3%A7%C3%A3o-dos-rins/glomerulonefrite. Acesso em: 01 Jul. 2018. GOMES, C. Síndrome Nefrítico Ira. Disponível em: http://www.spp.pt/UserFiles/file/Publicacoes_Cursos_SPP/CI_2012_Sindrome_Nefriti co.pdf. Acesso em: 03 Jul. 2018. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Especialista 24 – Glomerulonefrite: Tratamento, Sintomas, Causas, Classificação e Diagnóstico. [Em linha].Especialista 24 .[acesso:julho 2018] MAHON, Althea; et al. – Doença Renal Crónica: guia para a prática clínica. 1ª edição. Switzwerland: European Dialysis and Transplant Nurses Association/European Renal Care Association, 2007. MENCHE, Nicole; SCHAFFLER, Arne – Medicina Interna e cuidados de Enfermagem. Loures: Lusociência, 2004. ISBN 972-8383-78-9 PHIPPS, Wilma, et al – Enfermagem Médico-cirurgica: conceitos e prática clinica, volume III. Loures: Lusociência, 2003. ISBN 972-8383-65-7 PINHEIRO, Pedro – Saiba o que é glomerulonefrite.[Em linha].Rio de Janeiro: MD.Saúde.[acesso: julho 2018] REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://anatpat.unicamp.br/lamuro2.html.[acesso: julho 2018] Paiva, Márcia R. de S. A. Q. Glomerolonefrite. 25 Abr. 2011. Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3046/glomerulonefrite_difus a_aguda_ou_glomerulonefrite_pos_estreptococica.htm /. Acesso em: 01 Jul. 2018. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Compartilhar