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MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 13 CO₂ deve ser eliminado para não se transformar em ácido carbônico causando uma acidose, além disso é um inibidor do sistema nervoso central, e um aumento da acidez pode causar desnaturação de proteínas Lei de Henry – todo gás exerce uma pressão, devido às moléculas em movimento. A pressão parcial é a concentração do gás dissolvido dividido pelo coeficiente de solubilidade de cada gás (particular) O₂ – 0,03 (menos solúvel) CO₂ – 0,57 (mais solúvel) Lei de Dalton – em uma mistura de gases, a pressão total dessa mistura é a soma das pressões individuais de cada gás Quanto maior a altitude menor a pressão atmosférica e menor a pressão parcial do O₂ Difusão dos gases O gás se difunde de uma área onde sua pressão parcial é maior para uma área onde sua pressão parcial é menor (a favor do seu gradiente de pressão) ALVEOLOS artéria que sai do VD e chega nos pulmões Do terminal arterial do capilar pulmonar para o terminal venoso do capilar pulmonar ◦ Dentro dos alvéolos pO₂ - 104 mmHg pCO₂ - 40 mmHg ◦ No sangue que chega (do terminal arterial capilar): pO₂ - 40 mmHg pCO₂ - 45 mmHg A pressão de O₂ nos alvéolos é maior que nos capilares, então o O₂ passa para o sangue venoso do capilar pulmonar (o oxigênio vai passando até ocorrer um equilíbrio em torno de 95 mmHg) Já o CO₂ vai passar do sangue para dentro dos alvéolos (onde a pressão é menor), até ocorrer certo equilíbrio em torno de 40mmHg TECIDOS O sangue que saiu do pulmão pela veia pulmonar, entrou no átrio e foi para o VE para ser enviado para os tecidos através da aorta. Do terminal arterial do capilar para o terminal venoso Sangue: pO₂ - 95 mmHg pCO₂ - 40 mmHg Líquido intersticial: pO₂ - 40 mmHg pCO₂ - 45 mmHg Dentro das células: pO₂ - 23 mmHg pCO₂ - 46 mmHg O O₂ vai passar do sangue (maior pressão) para o líquido intersticial e em seguida para dentro da célula O CO₂ vai sair para o líquido intersticial e em seguida passa para o sangue MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 14 Membrana respiratória alveolar Espessura – em média 0,6 micrômeros Área – 70 m² FATORES QUE INFLUENCIAM NAS TROCAS O₂ que chega aos alvéolos: Composição do ar inspirado – depende da altitude Ventilação alveolar – depende da frequência e amplitude da respiração, da resistência das vias aéreas, e da complacência (capacidade de distensão) dos pulmões Difusão de gases entre alvéolos e sangue: Área de superfície Distância da difusão – depende da espessura da barreira e da quantidade de fluído Perfusão adequada dos alvéolos Depende irrigação sanguínea (quantidade de sangue que está passando) Velocidade de difusão (Lei de Fick) - a velocidade é diretamente proporcional ao coeficiente de difusão de um gás (depende da solubilidade), da área de superfície e da diferença de pressão do gás, e inversamente proporcional à espessura da membrana Patologias respiratórias Enfisema pulmonar – a destruição dos septos alveolares causa uma diminuição da área de trocas gasosas Doença fibrótica – é engrossamento da membrana alveolar que diminui as trocas gasosas, e também a perda da complacência do pulmão que pode diminuir a ventilação alveolar. Edema pulmonar – aumento de líquido intersticial entre o alvéolo e o endotélio, causando o aumento da distância da difusão Fluxo sanguíneo pulmonar Zona I – acontece em situações patológicas em que o fluxo de sangue não está presente (pressão alveolar é maior que a arterial que é maior que a venosa) Zona II – acontece no ápice do pulmão, depende do coração, durante a sístole a pressão é maior, na diástole pressão menor, gerando um fluxo intermitente Zona III – fluxo contínuo/constante (pressão arterial maior que a venosa que é maior que a alveolar) Efeito Shunt ou derivação fisiológica – passagem vai acontecer com o equilíbrio em pressões menores Efeito espaço morto – (ventilação desperdiçada e espaço anatômico morto) o ar que fica no alvéolo e não é usado para trocas Transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue OXIGENIO: Dissolvido no plasma – 2 a 3% Ligado a hemoglobina (oxi-hemoglobina) – 97 a 98% Hemoglobina – estrutura quaternária, com 4 cadeias de aminoácidos, cada uma ligada a um grupo prostético heme (formado pelo Fe mais 4 anéis porfirínicos) O oxigênio vai se ligar ao ferro da hemoglobina, 1 hemoglobina carrega 4 oxigênios Saturação de hemoglobina – quantidade de oxigênio ligado a hemoglobina Quando o sangue sai dos alvéolos a saturação sofre menos interferência das pressões Fatores que diminuem a afinidade da Hb pelo oxigênio Hb – nos alvéolos tem que ter bastante afinidade pelo oxigênio, nos tecidos essa afinidade não pode ser alta, caso seja não libera para célula, nos tecidos a afinidade tem que ser menor ◦ Diminuição do pH ◦ Aumento da pCO₂ ◦ Aumento da temperatura ◦ Aumento do 2,3 bisfosfoglicerato (2,3 BPG) ou difosfoglicerato – composto produzido na glicólise, quando ele se liga na hemoglobina o oxigênio se desprende, ele aumenta em situações de hipóxia, altitudes e respiração anaeróbica MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 15 Em altas altitudes o rim começa a produzir EPO (hormônio eritropoetina) aumenta a produção de hemácias Fatores que interferem no transporte de oxigênio Nos tecidos a baixa pressão parcial de O₂, o baixo pH e a alta pressão parcial de CO₂ fazem com que a afinidade do O₂ pela hemoglobina diminua, liberando esse gás para os tecidos 𝐻𝑏𝑂2 + 𝐻 + → 𝐻𝐻𝑏 + 𝑂2 Nos alvéolos a pressão parcial de oxigênio e o pH são altos e e pressão parcial de CO₂ é baixa, aumentando a afinidade do oxigênio pela hemoglobina, fazendo com que eles se liguem 𝐻𝐻𝑏 + 𝑂2 → 𝐻𝑏𝑂2 + 𝐻 + Efeito Bohr – a diminuição do pH e o aumento da pCO₂ diminuem a afinidade GAS CARBONICO Dissolvido no plasma 7% Ligado a hemoglobina (carbaminohemoglobina) 23% Na forma de 𝐻𝐶𝑂3 − 70% Capilar sistêmico Dentro das hemácias parte do CO₂ vai se juntar com a água e formar o ácido carbônico que se dissocia em 𝐻 + mais 𝐻𝐶𝑂3 − , o 𝐻 + vai se ligar à hemoglobina e o bicarbonato vai ser levado pelo plasma Transporte para os pulmões através da circulação venosa Capilar pulmonar O bicarbonato dissolvido no plasma entra nas hemácias e se junta com a hidroxila (que estava com a hemoglobina) formando ácido carbônico que se dissocia em água e CO₂ A carbamino-hemoglobina libera o CO₂ Enfim tanto o gás carbônico dissolvido no plasma, quanto o da hemoglobina e do bicarbonato vão passar para o alvéolo através da difusão 𝐶𝑂2 + 𝐻2𝑂 ↔ 𝐻2𝐶𝑂3 → 𝐻 + + 𝐻𝐶𝑂3 − Efeito Bohr – ocorre nos tecidos, devido a uma maior pCO₂ e menor pH, deslocando o O₂ para os tecidos Efeito Haldane – ocorre nos alvéolos, devido a ligação do O₂ com a Hb deslocando o CO₂ do sangue para os alvéolos MONOXIDO DE CARBONO O CO se liga no grupo HEME da hemoglobina O CO possui 250x mais afinidade pela Hb do que o O₂
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