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Estudo de Caso O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF) ouviu o depoimento do enfermeiro que aplicou a superdose de adrenalina na menina Rafaela, de 1 ano e 7 meses, que morreu na quarta-feira (23), no Hospital Regional de Santa Maria. Foi ele quem injetou asubstância na paciente, cumprindo determinação da médica que prescreveu a medicação. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que a médica responsável pela prescrição apresentou novo atestado médico, desta vez de 30 dias, nesta terça-feira (29). A profissional estava afastada desde a última semana, quando a menina morreu. O Coren-DF tem até julho para entregar o relatório final sobre a investigação. Se a apuração apontar responsabilidade do enfermeiro, pode ser aberto um processo de cassação do registro profissional dele no Conselho Federal de Enfermagem. “Ele se apresentou por livre e espontânea vontade e informou que questionou a médica duas vezes sobre a quantidade de adrenalina. Como a aplicação foi intramuscular, que tem absorção mais lenta, e não intravenosa, como é de costume, ele aplicou a medicação. Se fosse aplicada de forma intravenosa, ele não faria”, afirmou o presidente do Coren -DF, Wellington Antônio da Silva. De acordo com o código de ética de enfermagem, o profissional poderia ter se negado a aplicar a substância. No depoimento, o profissional afirmou que temeu que algo pudesse acontecer com a menina, caso não aplicasse a adrenalina. Para o presidente do Coren-DF, o momento é importante para se debater o papel dos profissionais que compõem as equipes que prestam atendimento nas unidades de saúde. “Enquanto alguns médicos não enxergarem a equipe multidisciplinar como importante para cuidar e tratar dos pacientes, casos como esse vão continuar a acontecer” afirma. O caso Rafaela foi levada ao Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB) natarde de domingo (20) com uma alergia. A médica que fez o atendimento prescreveu 3,5 miligramas de adrenalina. Segundo a mãe da criança, Jane Formiga, um enfermeiro estranhou a dosagem e a avisou. A mãe também relatou que a médica foi questionada, mas confirmoua aplicação.A menina começou a passar mal poucos minutos após a aplicação de adrenalina. Ela foi entubada ainda no HMIB e foi transferida na madrugada de segunda-feira (21) para oHospital de Santa Maria. Na tarde da quarta- feira, a menina teve cinco paradas cardíacas e morreu. Estudo de Caso Aluna: Fabiana Barbosa de Almeida Disciplina: Ética e Bioética De acordo com o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, a secretaria abriu sindicância para investigar o caso e encaminhou ao Conselho Regional de Medicina documentos para que a conduta da profissional responsável pela prescrição do medicamento também seja avaliada pelo órgão. “Houve uma prescrição, uma dose acima do preconizado, que provavelmente levou ao óbito dessa criança”, disse o secretário. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Alergia, Sérgio Camões, bebês de 1 ano e 7 meses não devem receber mais do que algumas gotas do medicamento. E elas servemapenas para amenizar os sintomas de uma urticária. Segundo ele, cada ampola da medicação tem um mililitro, o que já é muito até para um adulto de 80 quilos. “Um mililitro é muito forte para uma criança, não se dá nem mesmo para um adulto. Antes de dar a medicação, o histórico da criança tem que ser investigado. O alergista é uma espécie de investigador. Não se pode dar um medicamento assim”, disse Camões. Com base nos fatos comentem e Responda o solicitado: 1 – Comente a ocorrência. Nesse caso aconteceu um erro passivo entre os dois profissionais.Um por pescrever a medicação em dose alta para uma criança de 1 ano e 7 meses e não saber ouvir o colega que estranhou a dosagem e outro por saber dos riscos, administrar a medicação trazendo danos fatais ao paciente. 2 – Quanto à conduta da profissional denunciada, há indícios de infração a algum artigo do CEPE? Sim, vários artigos. 3– Em caso afirmativo, quais os artigos do CEPE foram violados na ocorrência? Art.10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. Art. 12- Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. Art. 21- Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde. Art. 30- Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos. Art.32- Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa. 4 – Aponte o princípio da bioética que foi violado nesta ocorrência, pelo profissional? Beneficência e a Não maleficêcia 5 – A conduta da profissional pode ser enquadra em qual desídia? Negligência- por saber a conduta e foi totalmente omisso. Imprudência- sabia os riscos que a medicação poderia ocasionar e não se recusou a fazer. Gratidão!!!
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