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Bacteriologia: Estrutura e Fatores de Virulência

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Fernanda Feitosa - Bacteriologia 
 
Bacteriologia 
Célula bacterina 
➢ Procariótica 
• Possui um núcleo verdadeiro 
• É circundado por uma membrana 
nuclear 
• Célula mais simples 
Estrutura da célula 
bacteriana 
➢ Citoplasma 
➢ Membrana citoplasmática 
➢ Parede celular 
Citoplasma 
➢ Composto por 
➢ Apresenta uma fita de DNA 
➢ Plasmídeos ➜ resistência ao antibiótico 
➢ Função principal ➜ síntese proteicas 
➢ Formas de reservas energéticas 
Membrana citoplasmática 
➢ Bicamada fosfolipídica semipermeável 
➢ Constituídas por fosfolipídios e proteínas 
➢ Seletividade 
➢ Transporte ativo de moléculas para o 
interior da célula 
➢ Secreção de enzimas e toxinas 
Parede celular 
➢ Todas têm parede celular 
➢ Se localiza externamente à membrana 
citoplasmática 
➢ Formada por uma macromolécula ➜ 
peptídeoglicano 
• Aminoaçúcar 
• Aminoácido 
• Ácido acetilmurâmico 
➢ Peptídeoglicano ➜ rede complexa e 
entrelaçada que envolve toda a célula 
Tipos de parede 
celular 
Gram + Gram - 
Peptídeoglicano 
X 
15-50% 
X 
5-10% 
Fosfolípides 
Lipoproteínas e 
Lipopolissacarideos 
 X 
 
➢ Bactérias Gram + ➜ possuem uma parede 
de peptídeoglicano muito espessa 
➢ Bactérias Gram - ➜ possuem uma parede 
há mais que as Gram + 
• As lipopolissacarideos (LPS) 
➢ Bactéria roxa ou azul ➜ Gram + 
➢ Bactéria vermelha ou rosa ➜ Gram – 
➢ A diferença se da ➜ por meio da 
constituição da parede celular de 
cada bactéria 
Estruturas não 
obrigatórias 
➢ Cápsula 
➢ Flagelos 
➢ Esporos 
Cápsula 
➢ Não é essencial 
➢ Quando a bactéria apresenta ➜ ela é 
mais patogênica 
➢ Polissacarídeos 
Fernanda Feitosa - Bacteriologia 
 
➢ Na maioria das Gram+ 
➢ Possui em algumas Gram - 
➢ Impedir o mecanismo da fagocitose 
➢ Os receptores dos epítopos ficam na 
parede celular ➜ a cápsula recobre a 
parede celular 
• O receptor fica mascarado 
• O macrófago não é capaz de 
reconhecer a bactéria 
➢ Streptococcus pneumoniae 
Flagelos 
➢ Apêndice filamentoso longo 
➢ Proteína ➜ flagelina 
➢ Motilidade 
➢ Monotríquio ➜ um único flagelo em uma 
extremidade 
 
➢ Lofotríquio ➜ tufo de flagelos em uma 
única extremidade 
 
➢ Anfitríquio ➜ um flagelo em cada uma das 
2 extremidades 
 
➢ Peritríquio ➜ vários flagelos por toda a 
superfície 
• A quantidade de flagelo aumenta a 
mobilidade da bactéria 
 
Esporos 
➢ Resistências bacteriana 
➢ Exemplo ➜ Clostridium 
➢ Bactéria sofre uma calcificação para 
sobreviver no meio ambiente 
➢ Resistencia ao calor e a compostos 
químicos 
➢ Forma vegetativa para a forma de esporo 
➢ Bactéria não exibe qualquer atividade 
metabólica 
➢ Pode permanecer dormente por anos 
➢ Forma de esporo e volta para forma 
vegetativa 
Morfologia bacteriana 
➢ Forma esféricas 
 
➢ Ou bacilos 
 
 
Fernanda Feitosa - Bacteriologia 
 
➢ Ex ➜ Campylobacter 
 
 
➢ Diplococos ➜ dois cocos 
 
➢ Estafilococos ➜ arranjo em cacho de uva 
 
➢ Estreptococos ➜ colar ou cordão 
 
➢ Tétrade ➜ 4 cocos em esquema 
tridimensional 
 
➢ Sarcina ➜ 8 cocos em esquema 
tridimensional 
 
 
➢ Diplobastonetes 
 
➢ Estreptobastonetes 
 
Fatores de virulência 
bacterianos 
➢ São estruturas ou substâncias produzidas 
pelas bactérias que facilitam sua 
patogenicidade 
➢ Patogenicidade = capacidade de causar 
doença 
O que faz uma bactéria ser 
patogênica? 
➢ Equilíbrio com a microbiota 
➢ Ou os fatores de virulência que a 
bactéria pode apresentar 
Fatores de virulência 
➢ Cápsula 
➢ Pile/Fimbrias 
➢ Toxinas 
➢ Flagelo 
➢ Lipopolissacarídeo 
Pili/ Fimbrias 
➢ Apêndices filamentosos curtos 
➢ Recobre todo o corpo bacteriano 
➢ Formados de proteínas = pilina 
➢ Encontrado principalmente em bactérias 
Gram- 
➢ Facilitar a adesão 
Fatores tóxicos 
Fernanda Feitosa - Bacteriologia 
 
➢ Somente produzidas pelas Gram + 
➢ Somente produzidas pelas Gram – 
• O LPS que compõem a parede das 
Gram ➜ já tem a ação de endotoxina 
• Só são liberadas quando a bactérias 
sofrem lise (morre) 
Metabolismos bacteriano 
➢ Necessitam do oxigênio 
➢ Metabolismo fermentativo 
➢ No final gera um gás ou um ácido 
➢ Aeróbias ➜ necessita de oxigênio ➜ 
realiza respiração 
➢ Anaeróbias ➜ não tolera oxigênio ➜ 
realiza fermentação 
➢ Anaeróbias facultativas ➜ conseguem 
realizar os dois tipos de metabolismo 
➢ Microaerófilas ➜ realizam a respiração, 
mas consegue sobreviver em ambientes 
que possuem pouca quantidade de 
oxigênio 
Diagnóstico bacteriológico 
➢ Exame direto ➜ dados referente a cor, 
forma e arranjos 
➢ Cultivo e identificação ➜ dados 
referentes ao gênero (características 
colônias) 
➢ Provas bioquímicas ➜ espécie 
Bioquimismo bacteriano 
➢ Enzima produzida por bactérias 
anaeróbicas facultativas e aeróbias 
➢ Coloca-se Peroxido de Hidrogênio na 
amostra da bactéria 
➢ Quando a espécie produz catalase ➜ a 
amostra borbulha 
• Se borbulhou ➜ catalase positiva 
• Não borbulhou ➜ catalase negativa 
➢ Coagulase positiva ➜ espécie 
patogênicas 
➢ Coagulase negativa ➜ espécie não 
patogênica 
➢ Usa-se sangue de coelho 
➢ Avalia se a cepa é fermentadora ou não 
➢ Avalia se produz glicídio ou não 
➢ Mudou de cor ➜ consumiu os glicídios 
• Muda-se o pH 
Referências bibliográficas e 
de imagem 
➢ Slides da professora Thais Chucri 
➢ Livro: Microbiologia Veterinária e 
Doenças Infecciosas, P.J Quinn

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